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- SSR -
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1 – Introdução
Devemos considerar que em qualquer rede metroviária deve haver um crescimento contínuo, e
assim, também um crescimento das necessidades energéticas. Aliando-se essa condição e ao
alto grau de confiabilidade que requer tal instalação o Sistema de Energia do Metrô-Rio foi
concebido de forma a apresentar como principais características:
Alta capacidade de transporte – requer um grau de confiabilidade tal que, falhas ao nível
do sistema global, não venham a afetar a continuidade de serviço;
Horário de funcionamento – como o tempo disponível para manutenção é curto, torna-se
necessário prever instalações que possibilitem reparos sem interferir no serviço de
passageiros.
Por esses motivos e por ser o sistema de 138kV mais confiável, o Metrô-Rio é suprido neste nível
de tensão em três pontos distintos. Esses pontos de interligação do Sistema de Energia do
Metrô-Rio com a concessionária LIGHT são denominados de Subestação Primária.
Nas Subestações Primárias a tensão de 138kV é abaixada para o nível de 22kV que será
distribuída para os subsistemas de energia que compõem o Sistema de Energia do Metrô-Rio.
Essas subestações estão dimensionadas de modo a assegurar à potência necessária a
alimentação do sistema de tração, dos sistemas de circuitos auxiliares, oficinas e postos de
comandos. A energia fornecida pela Subestação Primária é distribuída às cargas do Sistema
Metroviário através das Subestações Principais.
Esta distribuição foi destinada ao sistema de tração de modo a garantir que havendo a falta de
uma subestação retificadora, num grupo de três, não haja repercussão de circulação de trens,
uma vez que todas as subestações retificadoras têm seu sistema de distribuição ligados em
paralelo, como veremos no estudo do sistema de tração. Assim, para que a falta de uma fonte
de energia não perturbe a alimentação de tração, é necessário que as alimentações de cada
grupo de três retificadoras consecutivas sejam de fontes diferentes. Como cada SSP é alimentada
por duas fontes diferentes, tem-se uma flexibilidade de alimentação através de quatro fontes
distintas.
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3 - Sistema de Tração
O sistema é caracterizado por uma alimentação constante em corrente contínua numa tensão de
750Vcc, cujas polaridades encontram-se isoladas da terra. Tal energia é fornecida pelas
subestações retificadoras.
O sistema de tração é um dos consumidores de 22kV das SSPs, que recebe esta tensão numa
subestação denominada Subestação Retificadora (SSR). Esta alimentação é transmitida por um
cabo trifásico tipo HTA 25kV / 3x250 MCM da FICAP que sai de um disjuntor denominado
Disjuntor de Força de Tração (DFT) o qual capta a energia da Ponte de Tração (PT) da SSP. Esse
sistema é constituído por vinte e três subestações retificadoras, sendo treze subestações na linha
1, nove na linha 2 e uma no centro de manutenção.
3.1 - Componentes do Sistema de Tração
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Fonte de alimentação (SSP22 – Ponte de tração);
Linha de transmissão (Cabo trifásico de 22KV);
Equipamentos de manobra e proteção (interruptores, disjuntores, contatores e
seccionadoras).
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SSR tipo I (T) - SSR que possui capacidade de manobra para apenas dois “Disjuntores de Via”
ou “DV’s” e um “Contator de Via” ou “CPS”, devido a essa característica este tipo de SSR só
permite a ligação tipo “T” ao sistema de transmissão de energia de tração;
DFT
22KV IIT ITA
TRAFO
DT AUXILIAR
22KV/440Vca
GRUPO RETIFICADOR
TRANSFORMADOR
22KV/600Vca PAINEL PAINEL
440V 125Vcc
RETIFICADOR
DE TRAÇÃO
BARRAMENTO NEGATIVO
PAINEL PAINEL
220V 220V
91 92
ALIMENTAÇÃO
SOCORRO
SIA M DA SSA
DCC1
DV1 DV2
CPS1-2
SN
SV1 SV2
3º TRILHO
TRILHO DE ROLAMENTO
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SSR tipo II () - SSR que possui capacidade de manobra para quatro “Disjuntores de Via” ou
“DV’s” e dois “Contatores de Via” ou “CPS”, devido a essas características este tipo de SSR
permite a ligação tipo “” (PI) ao sistema de transmissão de energia de tração;
DFT
22KV IIT ITA
TRAFO
DT AUXILIAR
22KV/440Vca
GRUPO RETIFICADOR
TRANSFORMADOR
22KV/600Vca PAINEL PAINEL
440V 125Vcc
RETIFICADOR
DE TRAÇÃO
BARRAMENTO NEGATIVO
PAINEL PAINEL
220V 220V
91 92 ALIMENTAÇÃO
SOCORRO
SIA M DA SSA
DCC1 DCC2
BARRAMENTO POSITIVO 750Vcc
CPS1-2 CPS3-4
CCP1
CCP2
3º TRILHO
TRILHO DE ROLAMENTO
CUPON
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SSR tipo II (A) - SSR que possui capacidade de manobra para seis “Disjuntores de Via” ou
“DV’s” e três “Contatores de Via” ou “CPS”. Este tipo de SSR permite a ligação tipo “Y” ao
sistema de transmissão de energia de tração, ou seja, ele alimenta três zonas de tração
simultaneamente;
TRAFO
DFT21 > IIT ITA
AUXILIAR
DT
TRAFO ST.DT
RET
SIA
Sh.Dcc 5 Sh.Dcc 6
Sh .Dcc 1 Sh .Dcc 2
DV5 DV6
CPS 5 - 6
DV1 DV2 DV3 DV4
SV5 SV6
CPS 3 - 4
Ccp 1
Ccp 2
CPS 1 -2
Via 1
Ccp 1 Ccp 2
Via 2
Via 1 Via 1
Via 2 Via 2
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SSR tipo III (A) - SSR que possui capacidade de manobra para sete “Disjuntores de Via” ou
“DV’s”, sendo um destinado à alimentação de vias secundárias do Centro de Manutenção, e três
“Contatores de Via” ou “CPS”. Este tipo de SSR permite a ligação tipo “Y” ao sistema de
transmissão de energia de tração, ou seja, ele alimenta três zonas de tração simultaneamente.
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SSR tipo IV - embora denominada de SSR, esse tipo subestação não possui retificação. Esta
subestação possui apenas um “CPS” que é utilizado para realizar o paralelismo das vias a fim de
garantir a equalização do positivo entre vias diferentes (via 1 e via 2);
CPS
SV1 SV2
3º TRILHO
TRILHO DE ROLAMENTO
SSR tipo V - este tipo de subestação apresenta-se de forma única, pois possui apenas um DV
para alimentar as vias do centro de manutenção.
DTF
22KV
DT
GRUPO RETIFICADOR
TRANSFORMADOR
22KV/600Vca
RETIFICADOR
DE TRAÇÃO
SIA M
DCCO
DVO1
SN SVO1
ALIMENTAÇÃO
PRIMÁRIA
OFICINAS
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SSPF
DSA DFT13
(DESATIVADO) ESA
TRAFO TRAFO
AUXILIAR AUXILIAR
SIA-O M SIA-P M
DCC-O DCC-P
SIM-O
DVO1 SIM-P
DAR
OFICINAS
SAR DE
ENSAIOS
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Esquema de Alimentação de Energia nas
Zonas de Tração
DFT DFT DFT
22KV 22KV 22KV
DT DT DT
750Vcc 750Vcc
750Vcc
DV3 DV4 DV1 DV2 DV3 DV4 DV1 DV2 DV3 DV4
CPS3-4 CPS1-2 CPS3-4 CPS1-2 CPS3-4
SN SV3 SV4 SN SV1 SV2 SV3 SV4 SN SV1 SV2 SV3 SV4
CCP1 CCP1
CCP2 CCP2
CUPON CUPON
O trilho de rolamento é montado de forma que, eletricamente não possua interrupção elétrica e
que o mesmo fique isolado da terra, garantindo assim o retorno de corrente ao sistema.
O terceiro trilho por transmitir a polaridade positiva, é montado de forma que permita manobras
de seccionamento operacional. Dessa forma, contrariamente ao fato de ser um componente de
linha de transmissão, ele está divido em trechos denominados “Seções de Tração”. A seção de
tração é o menor trecho de via que ao ser desenergizada interrompe a circulação de trens
naquela área.
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O trecho que compreende o espaço entre duas SSR, sendo ela de ligação “ ” (pi) ou “T”, é
chamado de “Zona de Tração”, de forma que dentro das zonas de tração existam subdivisões, ou
seja, as seções de tração.
Por ser um sistema de característica única, o sistema de tração possui equipamentos que
permitem uma grande flexibilidade e confiabilidade para a operação desse sistema. Os
equipamentos que compõem esse sistema devem ser visto de forma individual, pois empenham
papéis distintos, uma vez que em um mesmo sistema trabalha-se com formas de tensões
distintas, ou seja, com tensões alternadas em 22kV na parte recepção e transformação, e
contínua em 750Vcc na parte de transmissão e distribuição. Para um melhor entendimento
desses equipamentos, esse estudo será dividido em duas partes:
Esta seccionadora é equipada com uma chave de aterramento colocada na parte anterior à etapa
de ligação, logo após as ligações do cabo alimentador. A chave de aterramento é utilizada como
elemento de segurança durante a manutenção ou por impedimento de atuação da SSR. Quando
fechada, curto circuita e aterra as três fases na entrada do cabo de 22kV ao cubículo. Com isso
dá garantia de segurança a quem executar algum serviço no painel de 22kV.
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fusíveis. A queima de um fusível atua sobre o dispositivo de abertura da seccionadora. O ITA
atua como interruptor de alimentação do transformador auxiliar de 22kV/440V.
O ITA é equipado com uma chave de aterramento após os fusíveis, que serve para curto circuitar
e aterrar as três fases do transformador. Seu acionamento está sujeito a um intertravamento
mecânico que só permite seu fechamento quando o ITA estiver aberto.
O cubículo do DT está equipado com uma chave de aterramento que curto circuita e aterra as
três fases que alimentam o transformador do grupo retificador. Essa chave é intertravada
mecanicamente com a extração do DT. Ela só pode ser acionada mecanicamente se o disjuntor
estiver fora do cubículo.
O disjuntor utilizado como DT possui proteção tipo secundária, através de um relé de proteção
digital tipo sobrecorrente fase-fase e sobrecorrente fase-neutro. Essa proteção será abordada
com mais detalhe no estudo do painel de proteção. (Não existe mais SSR com proteção estática.)
A SSR possui um transformador para serviços auxiliares, com uma relação de transformação de
22kV para 440 V e com uma potência de 75kVA.
A tensão que sai do transformador chega ao painel de distribuição por um disjuntor principal tipo
caixa moldada 3VS da SIEMENS de 225A dotado de proteção primária de curto circuito e
sobrecarga, o qual protege todo o painel e é denominado de circuito 91.
A tensão de 440V é distribuída em um painel constituído por gavetas extraíveis fabricado pela
SIEMENS. As gavetas servem como circuito de distribuição e são equipadas com disjuntores tipo
caixa moldada com proteção primária de curto circuito e sobrecarga.
Os circuitos de saída do painel de 440V são usados para a ventilação forçada do grupo
retificador, a alimentação do painel de 125Vcc (QF-16), o painel de 220V (QF-04) e o exaustor
da sala.
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3.2.3 - Painel de 220V (QF-04)
O painel de 220V é do tipo gavetas extraíveis fabricado pela SIEMENS. Sua função é distribuir a
tensão aos circuitos de controle e comando dos equipamentos montados na subestação e
circuitos auxiliares (motor da SIA, iluminação, etc.).
O painel de 220V é constituído por duas partes isoladas eletricamente no circuito de força. Ele
dispõe de duas entradas, denominadas circuito 91 e circuito 92, através das quais se faz o
recebimento de 440V e a transformação para 220V.
O painel é fabricado pela SIEMENS e é composto por uma unidade de conversão elétrica de
440Vca para 125Vcc e circuitos com disjuntores para a distribuição dessa tensão.
Este painel tem como função supervisionar as anormalidades e defeitos relativos à alimentação
de 22kV do grupo retificador e estabelecer o comando à distância do DT. Esses painéis são
constituídos pelos relés digitais de sobrecorrente 7SJ600 que possui ambas as proteções (F051 e
F051N), fabricado pela SIEMENS.
Porém em 2003 foi realizado em um “retrofit” nas subestações retificadoras que possuíam os
relés digitais e substituídos os mesmos por relés digitais SEPAM 1000+ modelo S20 fabricados
pela Merli Gerin.
Em ambos os tipos de relé são empregados um TC de 22kV com uma relação 300/5 modelo KIG-
25 de fabricação da BALTEAU que manda a informação de corrente para a análise do relé. Esse
TC é disposto dentro do cubículo do DT na sua parte inferior.
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O painel de proteção é composto ainda por relés auxiliares de proteção e anomalias (alimentados
em 125Vcc) e os relés de comando a distância (24Vcc). Este painel é responsável pela supervisão
e sinalização de:
São empregados dois tipos de transformadores de potência nas SSR, porém ambos respeitando
as seguintes características técnicas:
- Relação de transformação: 22kV / 600V;
- Potência: 4.525 – 6.780 kVA (a potência de 6.780kVA é obtida com ventilação forçada do
trafo);
- Ligações: Y /
Nos transformadores resfriados a óleo são empregados três tipos de proteção: o de nível do óleo
isolante (F026), o de temperatura (F049) do transformador e de pressão através de um relé de
gás (F063). Nessas três proteções são estabelecidos dois níveis de atuação o primeiro de alarme
e o segundo nível de desligamento do DT. Já nos transformadores a seco é empregado apenas o
de temperatura, respeitando a mesma filosofia de funcionamento do empregado no
transformador a óleo.
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3.2.6.2 - Retificador de Potência
Existem dois tipos de painéis de comando empregados nas SSRs: os que realizam todas as
operações de comando e proteção através de lógica de relés eletromecânicos; e os que
empregam a lógica de comando digital através de PLCs.
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Os painéis com lógica a través de relés possuem em sua face externa um gráfico de distribuição
dos equipamentos a serem comandados em forma de um diagrama unifilar, chamado de
mosaico. Cada equipamento possui, no gráfico, um dispositivo de comando luminoso tipo
botoeira. Quando houver discordância de posição entre o equipamento e a chave, essa ficará
luminosa. As chaves podem ser de dois tipos:
- VPL – para comandar e indicar a posição dos equipamentos (DT, SIA, DV e CPS);
- VL – indica a posição dos equipamentos (SV).
Abaixo do gráfico de comando estão três chaves seletoras usadas para selecionar o telecomando
dos equipamentos para “local” ou “distância”. Essas chaves são denominadas por chave-308
acompanhadas da sigla do equipamento correspondente.
Na SSR existe uma chave-308 para cada zona de tração a ser energizada designadas por: 308
DV1-2 ou 308 DV3-4 e uma para o DT (308DT). Acima do gráfico existe um indicador luminoso
que sinaliza os seguintes defeitos:
- Alarme SSR;
- Desligamento;
- Bloqueio DV1-DV2;
- Bloqueio DV3-DV4;
- Funcionamento proteções do DT;
Existem ainda dois botões, um de cor preto para o teste de lâmpadas e outro de cor amarela
para cancelar defeitos.
Nos painéis com a lógica digital, em sua face externa existe uma IHM com uma animação gráfica
do mesmo diagrama unifilar existente nos painéis a relé, a IHM realiza todas as sinalizações e
comandos dos equipamentos da mesma forma que nos painéis a relé. Os painéis a relé foram
fabricados pela francesa ALSTON e são composto por relés auxiliares e temporizados
eletromecânicos. Os painéis que utilizam lógica digital são fabricados pela SIEMENS e neles são
empregados os PLC’s da linha SIMATIC modelo S7-400 com uma IHM modelo OP-37. Embora
faça o uso da lógica digital esses painéis também fazem o uso de relés para o comando dos
equipamentos.
Situado junto ao painel de comando e controle, o painel de interface faz a interligação entre o
painel de controle com os equipamentos da subestação e ainda estabelece a comunicação dos
comandos à distância bem como as informações que são enviadas e recebidas do centro de
controle.
Nesse painel as informações são recebidas em forma de tensão e que passam por fusíveis de
proteção, para depois entrar na cadeia de comando e controle da subestação.
No caso das novas SSR digitalizadas (com PLC) os centelhadores e fusíveis foram substituídos
por micro relés e dispositivos de contra surtos de tensão.
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3.3 - Equipamentos de Tração
Tem como função proteger as vias de anomalias elétricas, seja por sobrecarga ou curto-circuito.
O DV é um equipamento que possui comando local (mecânico e elétrico) ou à distância, possui
proteções de ordem primária e secundária e está provido de um sistema de extinção de arco
elétrico. Esses disjuntores são regulados para uma corrente nominal até 19.000A.
O DV funciona com duas bobinas. Uma executa o fechamento e a outra supervisiona a presença
da tensão de comando e proteção que é incorporada ao circuito de proteção secundária. Essa
bobina é conhecida como bobina “Mantial” (MT).
São seccionadoras de acionamento manual que servem para isolar uma subestação quando
estiver em manutenção. Em condições normais as SVs permanecem sempre fechadas. As SVs
estão providas de contatos auxiliares do tipo micro, através dos quais são obtidas as informações
sobre sua posição (aberta ou fechada), e também permitir a lógica de comando dos disjuntores.
Numa SSR existe uma seccionadora para cada DV e uma para a barra do negativo do retificador,
chamada de seccionadora negativa (SN).
O acionamento de uma SV não deve ser realizado quando ela estiver sob tensão porque são
desprovidas de qualquer tipo de proteção contra manobras indevidas ou contra os efeitos
provocados pelos arcos elétricos quando abertas em regime de carga.
Um CPS coloca em paralelo as duas vias principais para estabelecer uma compensação de tensão
entre elas em se tratando de uma SSR tipo IV. Já nas SSRs tipo I, II ou III, o CPS funciona como
um equipamento de emergência quando ocorrer à falta de um DV. Ao ser fechado ele
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restabelece a alimentação perdida pela falta do disjuntor e também coloca as vias em paralelo
estabelecendo a compensação.
3.3.4 - Contator do Cupon de Proteção (CCP)
É um contator de acionamento automático integrante de uma SSR que alimenta a via com
ligação tipo “”. Ele alimenta com energia o cupon de proteção responsável por isolar as zonas
de tração em caso de alguma falha.
A atuação do CCP está sujeita à atuação dos DVs que alimentam as seções de tração adjacentes
tanto no fechamento quanto na abertura, ou seja, para a condição de fechamento do CCP se faz
necessário que os DVs alimentadores das seções a montante e a jusante estejam fechados, ou
que um dos DVs juntamente com o CPS referente estejam fechados. Tal condição garante que
caso haja uma falha na zona de tração a mesma não seja realimentada.
O intertravamento elétrico e mecânico estão projetados para não permitir manobras quando a
seccionadora estiver em regime de carga. A seccionadora não tem condições de efetuar esse tipo
de manobra, pois sua atuação é lenta e não possui elementos de extinção do arco elétrico.
É uma seccionadora motorizada que possui um comando elétrico à distância utilizado para o
isolamento de seções tração adjacente. Estas seccionadoras são dispostas ao longo das vias, elas
são montadas em série com seccionadoras de acionamento manual numa razão de uma por cada
seção elementar e permanecem fechadas a não ser no caso de ser necessário isolar o SIT do
resto da via.
O SIT possui uma faca de ligação principal que faz a ligação entre seções e uma faca auxiliar que
alimenta o cupom de proteção no seccionamento. Só é permitido o comando para a abertura do
SIT quando as seções adjacentes estiverem sem tensão. O seu fechamento pode ser efetuado
em qualquer estado de alimentação das seções adjacentes. O SIT é normalmente comandado à
distância, mas pode ser comandado no local quando for acionada a chave comutadora “Local-
Distância” em seu painel de comando, ou em casos emergenciais por seu acionamento manual.
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3.3.7 - Celas de Tração
São empregados dois tipos de proteção no sistema de distribuição de energia de tração, um relé
para a supervisão de fuga de corrente à terra e um detector de curto-circuito, ambos atuando no
disparo dos disjuntores da SSR (DT e DVs). No caso do detector de curto-circuito, a atuação do
disparo do DT só ocorre quando há uma falha no equipamento, do contrário o mesmo só atuará
no disparo dos DV’s.
São empregados dois relés de terra de mesmo tipo em uma SSR, porém um para a supervisão
das correntes de fuga do grupo retificador chamado de Relé de Terra do Grupo (RTG), e um para
a supervisão dos equipamentos de distribuição de 750Vcc chamado de Relé de Terra de Via
(RTV). Esses relés possuem um bloqueio mecânico que impossibilita o seu rearme automático,
dessa forma há a necessidade da presença de uma equipe de manutenção para realizar uma
inspeção nos equipamentos e desbloqueio de relé.
O número de detector de curto-circuito é determinado pelo tipo de SSR, no caso das SSR tipo I e
V é empregado apenas um, pois a mesma só alimenta uma zona de tração. No tipo II são
utilizados dois detectores, um para cada zona de tração, e na SSR tipo III além dos dois
empregados para cada zona existem um terceiro, responsável por supervisionar a via auxiliar
alimentada pela SSR.
Esses equipamentos possuem as seguintes características:
A atuação desse relé acontece quando a ruptura do isolamento significa uma fuga de corrente
para a terra acima de 90A. Na atuação desse relé, o mesmo provoca a abertura do DT, DVs e da
SIA, isolando assim o grupo retificador, e após esse ciclo os DV’s voltam a fechar para garantir a
continuidade da alimentação da via.
- Relé de Terra de Via (RTV): idêntico ao RTG, o RTV supervisiona as perdas de isolamsento
dos equipamentos envolvidos na distribuição da energia de tração, ou seja, nele são ligados os
cabos de aterramento dos DVs, CPSs, SVs (parte), CCPs, celas dos DVs e os isoladores da parte
inferior da SIA.
A atuação desse relé acontece quando a ruptura do isolamento significa uma fuga de corrente
para a terra acima de 90A. Na atuação desse relé, o mesmo provoca a abertura do DT e abertura
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e bloqueio dos DV’s da SSR onde aconteceu à fuga e também a abertura e bloqueio do DV’s das
SSRs a montante e jusante da mesma.
O DCC é composto por duas partes fundamentais, o sensor de impulso e a parte operacional.
A tomada de impulsos para parte sensora é feita por um “shunt”, ligado em série com o
barramento, que alimenta uma zona de tração. No shunt são indicadas as polaridades para que
seja mantida a direcionalidade do relé. Para cada nível de corrente que passa pelo shunt,
corresponde um nível de tensão na ordem de milivolts (8000A/100mV).
A parte operacional do relé é alimentada por uma tensão de 220V, tomada do circuito de
comando dos DVs.
Por ser um equipamento de proteção, o DCC só tem função quando a SSR está alimentando a
via, ou seja, quando DT e os DVs da SSR encontram-se fechados, para outras configurações o
DCC não tem função. Devido a isso o DCC de uma SSR fica inibido quando os DVs estão
fechados e o DT aberto.
A inibição do DCC é feita por um “loop” de contato auxiliar fechado quando houver tensão na via
não alimentada pela SSR. O loop é feito pela combinação do circuito inibidor do próprio DCC com
o relé de tensão, chamado de 180 DCC. O terminal positivo do relé 180 DCC está ligado ao
barramento de saída da SIA e o terminal negativo aos trilhos de rolamento.
O objetivo da inibição é evitar uma atuação do DCC quando for ligado o DT, quando essa
operação for feita com a via em regime de carga.
A parte operacional do DCC atua sobre três relés internos (KA, KB e KC). Quando o DCC detectar
um curto-circuito, os relés KA e KB atuam. Essa atuação se processa através de dois canais com
contatos associados em paralelo. A atuação dos relés KA e KB são do tipo pulso. A cada atuação
do DCC corresponde um pulso.
Ao se alimentar a parte operacional do DCC, uma supervisão do funcionamento das duas cadeias
(KA e KB) atua automaticamente e permite o fechamento do DT e a manutenção dessa posição,
por intermédio do relé KC. Se tudo estiver correto, o fechamento dos DV’s é autorizado e o DT
permanece fechado.
O não funcionamento de uma das cadeias de um dos detectores provoca a abertura do DT e,
após certo tempo, o corte da alimentação do DCC com defeito.
A abertura dos DV’s por uma atuação do DCC é denominada de DI (Disjunção por Intensidade),
que é todo incremento de corrente elétrica que ultrapassa os limites estabelecidos em função do
tempo. Esses incrementos podem ser caracterizados como correntes de sobrecarga e ou
correntes de curto-circuito.
Quando um DV desliga por atuação de DI, esse desligamento é processado por um sistema de
relés em temporizarão que autoriza um religamento automático do disjuntor. Ao ser religado o
disjuntor, se o defeito persistir, ele volta a se desligar e seu comando é bloqueado. Antes de se
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dar um novo comando ao DV deve-se desbloquear o mesmo. Em toda a atuação de uma DI,
desligam-se todos os DV’s da zona de tração.
O circuito processador de DI não faz distinção se o disjuntor desliga-se por falha mecânica ou DI.
A informação é sempre dada como uma DI, pois o circuito está baseado no desligamento não
telecomandado do DV, e a informação desse desligamento obtida através dos contatos auxiliares
do DV.
Bloqueio de posição: os dispositivos deste bloqueio são montados nos equipamentos e são
de comando manual para o isolamento ou para continuidade, e o bloqueio é realizado
mecanicamente através de travas. O bloqueio mantém esses aparelhos na posição aberta ou
fechada e impedirá qualquer manobra com os mesmos.
- Elétrico: realizado pelos contatos de posição e pelos contatos de relés para as manobras
automáticas.
- Mecânico: realizados pelas travas, para as manobras de segurança.
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OPERAÇÃO DA SSR
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1 – DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA PARA A SSR
Cada SSR do sistema de tração é alimentada radialmente por uma tensão de 22KV através das pontes de
tração das Subestações Principais de 22KV, protegido por um disjuntor de força de tração (DFT).
TENSÃO AUXILIAR
A tensão de 22KV do DFT chega pelo interruptor de isolamento de tração (IIT) e segue para o interruptor
de trafo auxiliar (ITA) que alimenta o trafo 22 KV/440V que por sua vez, alimenta o painel 91/440V. O
disjuntor principal alimenta e protege os disjuntores secundários onde destacamos a alimentação do
painel 91/220V, 92/220V e do painel 125Vcc.
PAINEL 91/220V
A alimentação de 440V chega ao painel 91/220V onde a tensão é transformada de 440/220V. O disjuntor
principal alimenta e protege os secundários, onde destacamos a alimentação do motor da seccionadora
de isolamento automático (SIA).
PAINEL 92/220V
A alimentação de 440V chega ao painel 92/220V onde a tensão é transformada de 440/220V. O disjuntor
principal alimenta e protege os secundários, onde destacamos a alimentação das bobinas de comando dos
DV’s, CPS’s, CCP’s, painel alstom (mosaico) ou o PLC.
Na falta de alimentação para este painel, automaticamente entrará a alimentação de socorro proveniente
da SSA da estação correspondente, para o fechamento dos DV’s e, consequentemente fechamento dos
CCP's para alimentação do cupom de proteção. No momento da chegada desta tensão de socorro,
observa-se o acendimento do indicador ótico vermelho no painel.
A alimentação de 440V chega ao painel 125Vcc onde a tensão é transformada para 220V e retificada para
125Vcc. O disjuntor principal alimenta e protege os secundários, onde destacamos a alimentação do
motor e da bobina de mínima do DT, indicadores óticos dos painéis auxiliares, e a proteção dos cubículos
de 22KV.
TENSÃO DE TRAÇÃO
A tensão de 22KV chega ao disjuntor de tração (DT) através do IIT, que alimenta e protege o grupo
trafo-retificador que transforma e retifica 22KV em 750Vcc. Esta tensão passa pela seccionadora de
isolamento automático (SIA) alimentando os disjuntores de via (DV’s), que alimentam e protegem o
circuito até o terceiro trilho, fornecendo energia de tração para o material rodante. Destacamos ainda
as contatoras paralelas de socorro (CPS’s) que, em caso de avaria em um dos DV’s poderá ser fechado
para a alimentação deste circuito.
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SUBESTAÇÃO RETIFICADORA
DFT
22KV IIT ITA
TRAFO
DT AUXILIAR
22KV/440Vca
GRUPO RETIFICADOR
TRANSFORMADOR
22KV/600Vca PAINEL PAINEL
440V 125Vcc
RETIFICADOR
DE TRAÇÃO
BARRAMENTO NEGATIVO
PAINEL PAINEL
220V 220V
91 92 ALIMENTAÇÃO
SOCORRO
SIA M DA SSA
DCC1 DCC2
BARRAMENTO POSITIVO 750Vcc
CPS1-2 CPS3-4
CCP1
CCP2
3º TRILHO
TRILHO DE ROLAMENTO
CUPON
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Esquema de Alimentação de Energia nas
Zonas de Tração
DFT DFT DFT
22KV 22KV 22KV
DT DT DT
750Vcc 750Vcc
750Vcc
DV3 DV4 DV1 DV2 DV3 DV4 DV1 DV2 DV3 DV4
CPS3-4 CPS1-2 CPS3-4 CPS1-2 CPS3-4
SN SV3 SV4 SN SV1 SV2 SV3 SV4 SN SV1 SV2 SV3 SV4
CCP1 CCP1
CCP2 CCP2
CUPON CUPON
29
2. COMANDO E CONTROLE
Este é o painel de comando e controle das SSR’s da linha 1, com exceção de CAV e SCP e da linha 2 com
exceção de CLG, AFB e PVN. Possui dois tipos de botões:
1) Volante de Pressão Luminoso (VPL): Este botão é utilizado tanto para controle quanto para
comando dos disjuntores de tração, SIA, disjuntores de via e CPS’s. No caso de controle, quando acende
informa que a posição do VPL está em discordância com a condição do equipamento (aberto ou fechado).
Exemplo: Se no mosaico o VPL do Disjuntor encontrar-se na posição de fechado e o equipamento estiver
na condição aberto, o VPL referente ao mesmo estará aceso.
Na condição de comando, este botão só é efetivo aos DV’s, DT, CPS's e SIA, para os comandos de
fechamento, abertura e desbloqueio do equipamento.
Operação do VPL
Abertura: Observe o VPL na posição vertical e apagado (disjuntor fechado). Gire o VPL para a esquerda,
verifique o acendimento do mesmo, e pressione-o. Observe o som pertinente a abertura do disjuntor e o
VPL se apagará, indicando abertura do equipamento.
Fechamento: Observe o VPL na posição horizontal e apagado (disjuntor aberto) Gire o VPL para a direita
e verifique o acendimento do mesmo , pressione – o e Observe o som pertinente ao fechamento do
disjuntor e o VPL se apagará, confirmando o fechamento do equipamento.
Esgotamento do fechamento do DT: Observe o VPL na posição vertical e aceso (disjuntor aberto),
pressione – o e observe o som pertinente ao fechamento do disjuntor e o VPL se apagará, confirmando o
fechamento do equipamento. Se este não fechar, pressione o botão CANCELAMENTO DE DEFEITO e logo
em seguida, com o VPL ainda na posição vertical, pressione-o mais uma vez, se não houver sucesso na
operação, proceda com a CONFIRMAÇÃO DE ABERTURA, girando o VPL para a esquerda (posição
horizontal), observe o apagamento do seu indicador ótico e pressione-o. Neste momento, o VPL
continuará apagado. Volte a girá-lo para a posição vertical (direita), observe o reacendimento do VPL e
pressione-o logo em seguida, observando o som pertinente ao fechamento do disjuntor e o VPL apagado,
confirmando o fechamento do equipamento. Se este não fechar, solicitar ao agente de segurança que
proceda com a vistoria da SSR informando o resultado da operação.
Esgotamento do fechamento dos DV’s, CPS’s e SIA: Proceda primeiro com a CONFIRMAÇÃO DE
ABERTURA, girando o VPL para a esquerda (posição horizontal), observe o apagamento do VPL e
pressione-o. Neste momento o VPL continuará apagado. Volte a girá-lo para a posição vertical (direita),
observe o reacendimento do VPL e pressione-o logo em seguida, observando o som pertinente ao
fechamento do disjuntor e o VPL apagado, confirmando o fechamento do equipamento. Se este não
fechar, proceda pressionando o botão CANCELAMENTO DE DEFEITO e logo em seguida, com o VPL ainda
na posição vertical pressione-o mais uma vez, se não houver sucesso na operação, solicitar ao agente de
segurança que proceda com a vistoria da SSR informando o resultado da operação.
30
2) Volante Luminoso (VL)
Este tipo de botão indica somente controle (aceso ou apagado). Apenas as SV's possuem este botão, pois
são comandadas somente no local pela manutenção.
ANUNCIADOR DE ALARMES
BOTOEIRAS E COMUTADORAS
Comutadoras de Modo de Operação (308): Responsáveis pela colocação do modo de comando dos
equipamentos (comutadora 308). Modo de comando a distância, isto é, comandadas pelo CCT, ou local
(comando do operador local).
Botão de Teste de Lâmpadas: Permitem testar as lâmpadas dos VPL’s. VLS e o anunciador de alarmes.
31
3. COMPUTADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP OU PLC)
O CLP é um painel de comando e controle digital dos equipamentos da subestação presente nas SSR’s de
PVN, AFB, CLG, CAV e SCP.
O CLP possui dois tipos de tela: A de controle, que tem por finalidade, apresentar a condição de todos os
equipamentos da subestação e as telas de comando, que efetivamente promovem a condição de
comandar e também visualizar as condições do equipamento. Para o comando de qualquer equipamento,
é requisitado pelo PLC uma senha de acesso (SENHA: 100 + ENTER)
TECLA F2: Permite ao operador local, comandar a abertura e/ou confirmar a abertura do equipamento
selecionado.
TECLA MODO DE OPERAÇÃO: Estando em local, o Operador local terá condições de comandar todos os
equipamentos referentes àquela tela. Se estiver em remoto, pressione a tecla referente ao modo de
operação, verifique a abertura da tela (COMUTADORA), logo em seguida pressione a tecla F7 (LOCAL) e
retorne a tela anterior para continuar a operação.
TECLA ACK: Permite ao operador evidenciar o ultimo alarme da barra de informações do PLC.
TECLA ESC: Permite ao operador sair das telas do Buffer de Alarme ou Eventos.
TECLA UNIFILAR: Permite ao operador visualizar a condição de todos os aparelhos da subestação através
desta tela (UNIFILAR).
TECLA TELA INICIAL: Permite ao operador local acessar a tela com o logotipo do METRO RIO.
32
Operação dos Equipamentos:
Fechamento do DT: Pressione a tecla unifilar geral no PLC e observe a condição do equipamento que
deverá estar VERDE. Selecione o circuito média tensão (F3) e observe a abertura da tela de comando do
DT. Observe no canto superior esquerdo o MODO DE OPERAÇÃO do equipamento se está em LOCAL.
Estando em LOCAL, selecione o equipamento pressionando a tecla (F5) e observe o equipamento
selecionado (COR DELINEADO AZUL) e pressione a tecla (F1) observando o som pertinente ao
fechamento do disjuntor e a cor do equipamento no PLC estará vermelho, confirmando o fechamento do
DT. Se este não fechar, proceda pressionando a botão CANCELAMENTO DE DEFEITO e logo em seguida,
verifique se o equipamento continua selecionado e pressione mais uma vez a tecla fechamento (F1), se
não houver sucesso na operação, proceda com a CONFIRMAÇÃO DE ABERTURA do DT. Observe se o
equipamento ainda está selecionado, se não estiver, selecione a tecla (F3), verifique a seleção do
equipamento e pressione a tecla abertura (F2), observe se o equipamento ainda está selecionado e
pressione o botão fechamento (F1) observando o som pertinente ao fechamento do disjuntor e a cor do
equipamento no PLC estará vermelha, confirmando o fechamento do DT. Se este não fechar, solicitar que
o agente de segurança proceda com a vistoria da SSR informando o resultado da operação.
Abertura do DT: Pressione a tecla unifilar geral no PLC e selecione o circuito média tensão (F3) e
observe a abertura da tela de comando do DT. Observe a condição do equipamento que deverá estar
VERMELHO. Observe no canto superior esquerdo o MODO DE OPERAÇÃO do equipamento se está em
LOCAL. Selecione o equipamento, pressionando a tecla (F5) e observe o equipamento selecionado (COR
PREENCHIDO AZUL) e pressione a tecla (F2) (ABERTURA) observando o som pertinente a abertura do
disjuntor e a cor do equipamento no PLC estará verde.
Fechamento dos DV’s, CPS’s e SIA: Pressione a tecla unifilar geral no PLC e observe a condição do
equipamento que deverá estar VERDE. Selecione o circuito 1 - 2 (DV1, DV 2 OU CPS1-2) ou circuito 3 - 4
(DV3, DV4 ou CPS 3- 4) ou média tensão para SIA. Observe a abertura da tela de comando do circuito
selecionado, selecione o equipamento desejado que deverá ficar na cor DELINEADO AZUL e pressione a
tecla (F1) observando o som pertinente ao fechamento do disjuntor e a cor do equipamento no PLC
estará vermelho, confirmando o fechamento do disjuntor. Se este não fechar, proceda a CONFIRMAÇÃO
DE ABERTURA do disjuntor. Observe se o equipamento ainda está selecionado, se não estiver,
selecione-o novamente e pressione o botão fechamento (F1) observando o som pertinente ao
fechamento do disjuntor e a cor do equipamento no PLC estará vermelho. Se este não fechar, proceda
com o CANCELAMENTO DE DEFEITO, pressionando este botão e logo em seguida, selecione mais uma
vez o Disjuntor, verifique a seleção do equipamento e pressione mais uma vez a tecla fechamento (F1),
se não houver sucesso na operação, solicitar ao agente de segurança que proceda com a vistoria da SSR
informando o resultado da operação.
Abertura dos DV’s, CPS’s e SIA: Pressione a tecla unifilar geral no PLC e observe a condição do
equipamento que deverá estar VERMELHO. Selecione o circuito 1-2 (DV1, DV 2 OU CPS1-2) ou circuito 3
- 4 (DV3, DV4 ou CPS 3-4) ou média tensão para a SIA . Observe a abertura da tela de comando do
circuito selecionado, selecione o equipamento que deverá ficar na cor PREENCHIDO AZUL e pressione a
tecla F2 observando o som pertinente a ABERTURA do disjuntor e a cor do equipamento no PLC estará
VERDE, indicando a abertura do disjuntor.
ATENÇÃO: A SIA somente deverá ser operada sem carga, ou seja, quando os DV’s e o DT
estiverem abertos.
33
Indicador Homem Máquina (IHM) do PLC
34
TELAS DO PLC
35
36
37
38
39
ANORMALIDADES DA SSR
40
41
4. DISJUNÇÃO POR INTENSIDADE DE CORRENTE – (DI)
Elevação súbita da corrente por um determinado período. As DI’s ocorrem em dois estágios:
1ª DI: os 4 DV’s da zona em que ocorreu a DI abrem e religam automaticamente após um tempo.
2ª DI: se a DI persistir, os 4 DV’s retornam a abrir e o seu comando fica bloqueado.
SSR com Mosaico: Nas SSR’s da zona, com o mosaico tanto na condição de comando a distância ou
local, acenderá o alarme BLOQUEIO DV 1/2 ou 3/4, correspondente a cada uma.
SSR com PLC: Nas SSR’s da zona, com o PLC tanto na condição de comando a distância ou local,
indicará no buffer de alarmes “transferência de disparo DV 1/2 ou 3/4”, correspondente a cada uma e na
SSR em que o DCC atuou, indicará também “2ª atuação do DCC”.
42
Procedimento:
SSR Linha 1 e 2 (JPL a MGR): Confirmação de abertura dos respectivos DV’s da zona em questão
realizada pelo PCT e em seguida o fechamento dos mesmos.
SSR Linha 2 (INH a PVN): Solicitação do PCT para o desbloqueio e fechamento dos disjuntores
através do agente de segurança.
Procedimento para o agente de segurança:
43
5. ACIONAMENTO DE RUPTOR DE EMERGÊNCIA
Alarmes:
Nas SSR’s que tem caixa de tração acenderá uma lâmpada indicando ARE na respectiva zona.
Para todas as zonas de tração o PCT tem indicação de ARE no TCO.
Procedimento:
Este procedimento só poderá ser realizado após a confirmação do PCT da situação real na via e se a
neutralização dos ruptores realmente poderá ser realizada mediante a esta situação.
SSR Linha 1 e 2 (JPL a MGR): Ativação do comando de NRE na zona desenergizada e confirmação de
abertura dos respectivos DV’s da zona, realizada pelo PCT e em seguida o fechamento dos mesmos.
SSR Linha 2 (INH a PVN): Solicitação do PCT para realizar o By-pass e fechamento dos disjuntores
através do agente de segurança.
44
Procedimento para o agente de segurança:
Ativar o By-pass correspondente à zona, na caixa de tração da SSR (chaves no cofre da sala do SE);
Comandar o fechamento dos disjuntores;
Solicitar o Agente o resultado da operação;
Confirmar a necessidade de permanecer com o By-pass;
Solicitar ao Agente para informar a todos os colaboradores da estação;
Solicitar ao Agente para informar ao CEP, (para o CEP informar as estações envolvidas na zona);
OBS.: Se numa vistoria casual o Agente de Segurança encontrar o indicador ótico da caixa de tração
(quando houver) aceso ou a sinalização no mosaico, indicando acionamento do Ruptor de
Emergência, o operador deverá comunicar ao PCT e aguardar determinação.
Se numa interestação da zona (linha 2 de MGR a PVN) o Agente de Segurança for informado sobre o
acionamento do NRE, deverá confirmar através da sinalização na cabeceira da plataforma.
Se não condisser com a realidade, informar ao PCT.
45
CAIXA DE TRAÇÃO DE UMA ZONA – SSR VCV
CAIXA DE TRAÇÃO DE 1 ZONAS DE TRAÇÃO - VCV
A sinalização de
ruptor acionado na
zona VCV – INH, se
faz através do
Este indicador ótico
mosaico.
verde aceso indica
normalidade na zona
VCV - CLG
VCV
CAIXA DE TRAÇÃO DE DUAS ZONAS DE TRAÇÃO – SSR CLG
CAIXA DE TRAÇÃO DE 2 ZONAS DE TRAÇÃO - CLG
CLG
46
5CAIXA DE TRAÇÃO DE DUAS ZONAS – SSR AFB
47
6. ATUAÇÃO DO RTV
Relé que supervisiona as perdas de isolamento dos equipamentos envolvidos na distribuição de tração
(parte inferior da SIA, DV’s, CPS’s, celas de DV’s e parte inferior das SV’s).
Na SSR avariada:
Abre o DT e os 4 disjuntores de via
Se ocorrer em uma SSR em “T” de um terminal, somente uma zona será desenergizada
Nas adjacentes:
Em cada uma abrirão 2 disjuntores, adjacentes à SSR avariada
Alarmes:
Na SSR onde atuou o RTV, se possuir o Mosaico com o comando local, acenderá o alarme
“DESLIGAMENTO SSR”. Este alarme se apagará somente após ter sido normalizado o RTV.
48
PROCEDIMENTO
RTV RTG
Borne
s
Borne
Borne s
s
Trava
Trava de desatuação
Bórnes de contato
Trava de desatuação
49
OBS.: O Operador ao identificar o relé 64-V (RTV) deve normalizá-lo com as hastes isolantes e
imediatamente comunicar a operação ao PCT.
O Operador ao identificar o relé 64-G (RTG) atuado, deverá imediatamente comunicar ao PCT.
7. ATUAÇÃO DO RTG
Relé que supervisiona as perdas de isolamento dos equipamentos do grupo retificador (parte superior da
SIA, Retificador de Tração e Transformador).
REPERCUSSÕES
ALARMES
Na SSR onde atuou o RTG, com o Mosaico na condição de comando local, acenderá o alarme
“DESLIGAMENTO SSR”.
PROCEDIMENTO
50
8. FALTA DE 22KV
Possível abertura do DFT na SSP 22KV (tráfego comprometido na área do cupom de proteção).
REPERCUSSÕES
Abertura do DT por falta de tensão, só aceitará comando de fechamento após o retorno da tensão de
22Kv.
Os auxiliares da SSR ficarão sem alimentação, indicando zero volt nos painéis de 440 Vca; 91/ 220Vca e
125Vcc, exceto o circuito 92/ 220 Vca que recebe o socorro em 440 Vca da SSA mais próxima, para
permitir o fechamento dos disjuntores de via (DV)
Os disjuntores de via abrirão por falta, momentânea, da tensão de comando (220 Vca) no circuito
auxiliar 92/220.
Com esta tensão de socorro será possível fechar os disjuntores de via, assegurando a continuidade
elétrica entre as zonas adjacentes, inclusive voltando a fechar automaticamente o CCP (alimentando o
CUPOM de proteção).
Se o painel 92/220 permanecer com o voltímetro em Zero, indicará que não ocorreu o socorro pela SSA.
Após retornar a tensão de 22Kv, os disjuntores de via se abrirão novamente no instante de transição, em
que o socorro da SSA é substituído pela normalização da alimentação dos auxiliares da SSR, sendo
necessário novo comando de fechamento para os DV's;
Ao retornar a tensão de 22Kv, será possível fechar o DT, após pressionar o botão cancelamento de
defeito (nas SSR com painel Alstom ou PLC).
51
PROCEDIMENTO
SSR com comando a distancia: Comandar o fechamento dos DV’s e verificar no sistema CCK a falta de
energia no DFT correspondente.
SSR sem comando a distancia: Quando o PCT solicitar ao agente de segurança o fechamento dos DV’s o
mesmo deverá:
9. ATUAÇÃO DE BANDEIROLA
BANDEIROLA DE 1º NÍVEL
REPERCUSSÃO
A SSR continua em operação, no caso de atuação de uma das duas bandeirolas abaixo (1º nível).
Nas SSR’s com painel de comando, ocorre a sinalização “ALARME SSR” e nas SSR’s com PLC ocorre a
sinalização do alarme especifico no BUFFER DE ALARMES da IHM.
PROCEDIMENTO
BANDEIROLA DE 2º NÍVEL
REPERCUSSÃO
Abre o DT e bloqueia.
52
BANDEIROLA N.º SIGNIFICADO REPERCUSSÃO
26 - SDDO Temperatura perigosa Desligamento da SSR
26 - SDTR Defeito temperatura trafo Desligamento da SSR
31 - SDTH Falta ventilação Trafo/Ret. Desligamento da SSR
51 - SD Sobre intensidade no grupo Desligamento da SSR
53 - SD Retorno de corrente Desligamento da SSR
57 - SD Fusão fusível CA Desligamento da SSR
63 - STRX Pressão súbita no trafo Desligamento da SSR
73 - SD Avaria fusão fusível diodo 2 Desligamento da SSR
Nas SSR’s com o Mosaico, ocorrerá a sinalização “DESLIGAMENTO” e nas SSR’s com PLC ocorre a
sinalização do defeito especifico no BUFFER DE ALARMES da IHM.
PROCEDIMENTO
53
10. FALTA DE 125VCC
Possível abertura do disjuntor do painel 91/440V ou dos disjuntores do painel de 125vcc por proteção
(tráfego normal).
REPERCUSSÃO
Abertura do DT por falta de tensão na bobina de mínima, que só aceitará comando de fechamento
após o retorno da tensão de 125vcc.
PROCEDIMENTO
Inspecionará a SSR, confirmando a falta de 125 VCC no painel de tensão de comando 125vcc através
do voltímetro;
Informará ao PCT o resultado da vistoria que solicitará uma P.I. para o equipamento.
54
11. FALTA DE 220V NO CIRCUITO 91/220
Possível abertura do disjuntor do painel auxiliar de 440V por proteção, ficando assim o painel 91/220vca
sem alimentação.
REPERCUSSÃO
Abertura do DT devido a falta de tensão de 220vca nos relés de proteção do trafo retificador.
A ‘SIA’ fica sem comando, porém a mesma permanece fechada.
PROCEDIMENTO
O PCT solicitará ao agente de segurança que realize a vistoria, constatará a falta de tensão no painel de
220V, informando ao PCT o resultado da operação que solicitará abertura de PI.
55
12. FALTA DE 220V NO CIRCUITO 92/220
Possível abertura do disjuntor do painel auxiliar de 440vca por proteção, ficando assim o painel 92/220V
sem alimentação.
REPERCUSSÃO
Abertura dos DV’s devido a falta de tensão de 220vca nas bobinas de comando.
As CPS’s ficam sem comando.
Mosaico ou PLC sem alimentação não funciona.
PROCEDIMENTO
O PCT solicitará ao agente de segurança que realize a vistoria que constatará a falta de tensão no painel
de 220V e a inoperância do mosaico ou PLC, o operador informa o resultado da operação ao PCT,
solicitando abertura de SS.
56
13. RESUMO DAS OCORRÊNCIAS
ABRE DT e bloqueia;
Painel auxiliar 440Vca e 220Vca
sem alimentação, exceto, o circuito 92 Fechar os disjuntores de via;
FALTA DE 22KV do painel auxiliar 220 Vca que recebe o Informar ao PCT
socorro em 440 Vca da SSA mais
próxima, para permitir o fechamento
DV.
ATUAÇÃO DE
Confirmar a bandeirola
BANDEIROLA
Alarme “SSR” (nas SSR com painel). atuada;
1º nível (51SA,
Informar ao PCT.
73SA)
ATUAÇÃO DE
ABRE DT e bloqueia; Confirmar a bandeirola
BANDEIROLA
Alarme “DESLIGAMENTO” (nas SSR atuada;
2º nível (todas as
com painel). Informar ao PCT
outras)
ABRE DT;
FALTA DE TENSÃO
Não aceita comando de Informar ao PCT;
PAINEL
fechamento, até que se normalize a Abre SS.
125Vcc
tensão;
57
O DT abre por falta de tensão nas
Confirmar a falta
bobinas dos relés de proteção do
Falta de 220vca de tensão no painel e
retificador.
no circ. abertura do DT;
A SIA fica sem tensão de comando
91/220vca Solicitar abertura
porém não abre.
de SS.
Os DV’s se abrem por falta de
Confirmar a falta
tensão de comando;
de tensão no painel e
Falta de 220vca As CPS’s não podem ser
inoperância do mosaico ou
no circ. comandadas
PLC;
92/220vca Mosaico ou PLC não funciona por
Solicitar abertura
falta de alimentação.
SS.
Normalizar o
Abrem os DV’s da Zona; ruptor ou circuito do CEAT ou
ARE Alarme bloqueio de DV 1 / 2 ou 3 / By pass dos ruptores;
4 (nas SSR com painel). Voltar a fechar os
DV’s
Abrem os DV’s da Zona; Pesquisar e eliminar a
DI Alarme bloqueio de DV 1 / 2 ou 3 / 4 causa;
(nas SSR com painel). Voltar a fechar os DV’s
58
14. SSR de Siqueira Campos
14.1. Unifilar: A SSR é do tipo II “”, sendo assim, possui quatro disjuntores de via que alimentam a
zona de tração compreendida entre a SSR de SCP até a zona de manobra de CTG que é o terminal da
linha 1 (sentido sul).
14.2. Painéis auxiliares: Os painéis auxiliares são alimentados diretamente por um trafo auxiliar
(22Kv/220Vca), com 220Vca e são compostos de três circuitos propriamente ditos, que são:
Circuito 90: Tem por finalidade alimentar as cargas auxiliares não prioritárias da SSR;
Circuito 91: Este circuito tem por finalidade alimentar as cargas prioritárias da SSR;
Circuito 92: Este circuito é um circuito de socorro, que tem por finalidade alimentar as cargas
prioritárias com tensão proveniente da SSA mais próxima que também se dará em 220Vca;
14.2.1. Circuito de distribuição de 125Vcc: Este circuito tem por finalidade alimentar com tensão de
comando e controle todos os aparelhos da SSR, assim como, DT; SIA; DV’s(inclusive) e os relés de
proteção.
14.3. Comando e controle: O comando e controle operacional da SSR são feitos através do PLC, cuja
diferença básica esta no esgotamento da tentativa de desbloqueio e fechamento dos DV’s que é feito
através do cancelamento de defeito e em seguida a confirmação de abertura.
59
15. SSR de São Cristovão
Circuito 1.2 (DV1 e DV2) – Alimenta a zona de tração entre SCR e TRG, linha 2;
Circuito 3.4 (DV3 e DV4) – Alimenta a zona de tração entre SCR e JPL, linha 2;
Circuito 5.6 (DV5 e DV6) – Alimenta a zona de tração entre SCR e CTR, nova linha 2.
DT
TRAFO ST.DT
RET
SIA
Sh.Dcc 5 Sh.Dcc 6
Sh .Dcc 1 Sh .Dcc 2
DV5 DV6
CPS 5 - 6
DV1 DV2 DV3 DV4
SV5 SV6
Ccp 1
Ccp 2
CPS 1 -2 CPS 3 - 4
Via 1
Ccp 1 Ccp 2
Via 2
Via 1 Via 1
Via 2 Via 2
60
16.2. Nova IHM (SSR SCR)
O novo modelo de IHM é operado na sua totalidade com toques na própria tela (Touch Screem).
A senha de acesso é a mesma – 100 – que será digitada na própria tela.
Através da tela de navegação, podemos ter o acesso a todas as telas principais do sistema.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
Controle de
Unifilar Tela Inicial
Mensagem
Painel de Lista de
Eventos Alarmes
Controle Senhas
61
16.4. Teclas de Comando:
Comando de fechamento;
Comando de abertura;
62
16.6. Tela Unifilar
Esta tela dá uma visão geral da situação da subestação no momento, sendo possível consultar
rapidamente o status dos disjuntores e seccionadoras, porém sem realizar o comando dos mesmos.
A partir desta tela, podem-se acessar as telas especificas de cada parte do circuito, obtendo assim
informações mais detalhadas dos dispositivos.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~ Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
DT
TRAFO ST.DT
RET
SIA
Sh.Dcc 5 Sh.Dcc 6
Sh.Dcc 1 Sh.Dcc 2
DV5 DV6
CPS5-6
DV1 DV2 DV3 DV4
SV5 SV6
CPS1-2 CPS3-4
Ccp 1
Ccp 2
Via 1
Ccp 1 Ccp 2
Via 2
Via 1 Via 1
Via 2 Via 2
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
DT
TRAFO ST.DT
RET
SIA
Sh.Dcc 5 Sh.Dcc 6
Sh.Dcc 1 Sh.Dcc 2
DV5 DV6
CPS5-6
DV1 DV2 DV3 DV4
SV5 SV6
CPS1-2 CPS3-4
Ccp 1
Ccp 2
Via 1
Ccp 1 Ccp 2
Via 2
Via 1 Via 1
Via 2 Via 2
63
16.6.1. Média Tensão
Esta tela detalha o sistema de entrada de Média Tensão da subestação e saída do retificador, sendo
possível o comando dos dispositivos de proteção e manobra, desde que o operador possua o devido
código de acesso.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL
CIRCUITO DE MÉDIA TENSÃO
DT
ST.DT
TRAFO
RET
SIA
Modo de
Operação
São apresentados os componentes pertencentes ao circuito 1.2 do alimentador dos trilhos, sendo
possíveis os comandos dos dispositivos de proteção e manobra, desde que o operador possua o devido
código de acesso.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL CIRCUITO 1 - 2
Sh.Dcc 1
< Distribuição CC
DV1 DV2
CPS1-2
SV1 SV2
Ccp 1 Ccp 2
Via 1
Via 2
Modo de
Operação
64
16.6.3. Circuito 3.4
São apresentados os componentes pertencentes ao circuito 3.4 do alimentador dos trilhos, sendo
possíveis os comandos dos dispositivos de proteção e manobra, desde que o operador possua o devido
código de acesso.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL CIRCUITO 3 - 4
Sh.Dcc 2
Distribuição CC
>
DV3 DV4
CPS3-4
SV3 SV4
Via 1
Via 2
Modo de
Operação
São apresentados os componentes pertencentes ao circuito 5.6 do alimentador dos trilhos, sendo
possíveis os comandos dos dispositivos de proteção e manobra, desde que o operador possua o devido
código de acesso.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL CIRCUITO 5 - 6
Distribuição CC
>
Sh.Dcc 5 Sh.Dcc 6
DV5 DV6
CPS5-6
SV5 SV6
Ccp 2
Ccp 1
Via 1
Via 2
Via 1
Modo de
Via 2 Operação
65
16.6.5. Modo de Operação
Possibilita a seleção do modo de operação local ou remota (CCO) para cada elemento automatizado do
circuito da SSR através dos botões de toque.
Cada circuito possui a sua tela de seleção do modo de operação, onde podemos selecionar entre o
controle local e remoto.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL REMOTO
66
16. SSR de Uruguaiana / Largo do Machado
Circuito 1.2 (DV1 e DV2) – Alimenta em reforço a zona de tração entre CRC e CTR, linha 1.
Circuito 1.2 (DV1 e DV2) – Alimenta em reforço a zona de tração entre FLA e CTT, linha 1.
DT
ST.DT
TRAFO
RET
SIA
DV2
DV1
CPS1-2
SV2
SV1
Via
1
Via
2
67
16.2. IHM - Tela Unifilar
Esta tela dá uma visão geral da situação da subestação no momento, sendo possível consultar
rapidamente o status dos disjuntores e seccionadoras, porém sem realizar o comando dos mesmos.
A partir desta tela, podem-se acessar as telas especificas de cada parte do circuito, obtendo assim
informações mais detalhadas dos dispositivos.
47
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
SN ABERTA
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
TRAFO
DFT > IIT ITA
AUXILIAR
DT
TRAFO ST.DT
RET
SIA
DV1 DV2
CPS1-2
SV1 SV2
Via 1
Via 2
Esta tela detalha o sistema de entrada de Média Tensão da subestação e saída do retificador, sendo
possível o comando dos dispositivos de proteção e manobra, desde que o operador possua o devido
código de acesso.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL
CIRCUITO DE MÉDIA TENSÃO
DT
ST.DT
TRAFO
RET
SIA
Modo de
Operação
68
16.2.2. Circuito 1.2
São apresentados os componentes pertencentes ao circuito 1.2 do alimentador dos trilhos, sendo
possíveis os comandos dos dispositivos de proteção e manobra, desde que o operador possua o devido
código de acesso.
Estes alimentadores são tipo (PI) e apenas reforçam a zona de tração que são alimentadas pela SSR de
CRC e CTR.
DATA: 15/10/2009
HORA: 10:00:00
x !
~
Teste
Global
Nível de acesso: 0
!
0
LOCAL CIRCUITO 1 - 2
Sh.Dcc 1
< Distribuição CC
DV1 DV2
CPS1-2
SV1 SV2
Ccp 1 Ccp 2
Via 1
Via 2
Modo de
Operação
Os painéis auxiliares da estação URG são alimentados pelo transformador de 22kvca / 220vca.
69
Esta alimentação chega ao disjuntor 90 que por sua vez vai alimentar o barramento dos circuitos não
prioritários. Alimenta também o disjuntor 91 que por sua vez vai alimentar o barramento prioritário.
O barramento possui um alimentador de socorro que se dá através do disjuntor 92, ou seja, se por
qualquer motivo o barramento prioritário deixar de ser alimentado em condição normal, uma contatora é
acionada buscando assim a alimentação da SSA mais próxima, fazendo com que os circuitos prioritários
nunca deixe de ser alimentados, pois é deste painel que é retirada a alimentação para o painel de 125Vcc.
Este painel fornece alimentação de comando e controle para todos os equipamentos de manobra e
proteção da SSR.
Este relé atuará sempre que houver fuga para terra nos circuitos de 22Kvca ou 750Vcc a sua
normalização se dá a través de um botão vermelho localizado no próprio relé e só pode ser feita com
autorização do PCT.
Botão de normalização
do Relé.
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16.6. Comando dos equipamentos de Manobra e proteção
Obs.: Para o operador realizar uma manobra no equipamento, o mesmo deverá possuir a senha com nível
de acesso 1 (100) para operação.
Os aparelhos a serem manobrados devem estar em modo local.
Os equipamentos não podem estar indicando o status de comando, bloqueado (blq) ou tripp (trp).
blq
trp
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17. SSR de Central
Circuito 1.2 (DV1 e DV2) – Alimenta a zona de tração entre CTR e ESA, linha 2;
Circuito 3.4 (DV3 e DV4) – Alimenta a zona de tração entre CTR e CRC, linha 2;
Circuito 5.6 (DV5 e DV6) – Alimenta a zona de tração entre CTR e SCR, nova linha 2.
Circuito 7 (DVO2) – Alimenta o Y (via secundária do CM) e a SCT localizada na cabine A do
PMO.
DFT
22KV IIT ITA
TRAFO
DT AUXILIAR
22KV/440Vca
GRUPO RETIFICADOR
TRANSFORMADOR
22KV/600Vca PAINEL PAINEL
440V 125Vcc
BARRAMENTO NEGATIVO
RETIFICADOR
DE TRA Ç
ÇÃO
BARRAMENTO POSITIVO
DCC5 DCC6
PAINEL PAINEL
750Vcc 220V 220V
91 92 ALIMENTAÇ
Ç ÃO
DV5 DV6 SOCORRO
SIA M DA SSA
CPS1- 2
DCC1 DCC2
CCP 1
CCP 2
750Vcc
DCCO
SV1 SV2
DVO2
DV1 DV2 DV3 DV4
CPS1-2 CPS3-4
SN
SV2 SV3 SV4 SVO2
SV1
CCP1
CCP2
3º TRILHO
TRILHO DE ROLAMENTO
CUPON
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18. SSR de Ipanema General Osório
18.1. Unifilar: A SSR é do tipo I (T), sendo assim, possui dois disjuntores de via que alimentam a zona
de tração compreendida entre a SSR de SCP até a zona de manobra de CTG que é o terminal da linha 1
(sentido sul).
18.2. Painéis auxiliares: Os painéis auxiliares são alimentados diretamente por um trafo auxiliar
(22Kv/220Vca), com 220Vca e são compostos de três circuitos propriamente ditos, que são:
Circuito 91: Este circuito tem por finalidade alimentar as cargas prioritárias da SSR;
Circuito 92: Este circuito é um circuito de socorro, que tem por finalidade alimentar as cargas
prioritárias com tensão proveniente da SSA mais próxima que também se dará em 220Vca;
18.3. Circuito de distribuição de 125Vcc: Este circuito tem por finalidade alimentar com tensão de
comando e controle todos os aparelhos da SSR, assim como, DT; SIA; DV’s(inclusive) e os relés de
proteção.
18.4. Comando e controle: O comando e controle operacional da SSR são feitos através do PLC, cuja
diferença básica esta no esgotamento da tentativa de desbloqueio e fechamento dos DV’s que é feito
através do cancelamento de defeito e em seguida a confirmação de abertura.
QF-08
Socorro
SSA
22kvca (220v)
220vca QF-04 (Painéis auxiliares de 220vca)
SSP/ESA
DFT24
IIT ITA
DT v v
M
91 92
Contatora
22kvca de socorro
750vcc Contatora
principal
(Cargas prioritárias)
v
SIA
M
Circ.01 Circ.02 Circ.03 Circ.04 Circ.05 Circ.06 Cisc.07 Circ.08
BPI 9/10 VE-5 Aquec. Aquec. Aquec. Circuito Reserva 3 Alimentação
22KV Painel Painel Comando principal
PC 07 750Vcc PC 07 QAC 125Vcc
v v
(Distribuição de 125vcc)
DV1 M
DV2 M v
91
M
v v
125Vcc
alim.circ.
Circ.09
Circ.10
Circ.16
comando 22kv
Circ.05 PD-01
disjuntor
01 motor
Circ.03 PD-
reserva
Circ.07
PC 07
alimentação
Circ.17
24Vcc
alim. Circ.
Circ.08
reserva 10A
Circ.18
reserva
Circ.06
sinalização
circuito
Circ.01 QF04
reserva
Circ.02
proteção 22kv
Circ.04 PD-01
reserva
SV1 SV2
VIA 1
VIA 2
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19. Anexo I
ESA
VIA 2
VIA 1
ZONA A
MGR
V.D
V.B
V.A
V.C
ZONA 6
VIA 1
VIA 2
PVN
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