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anos 60 do século XX. Constata-se neste período a crescente pressão das
populações de Angola que aspiram pela independência do seu país, como
pressuposto ao direito pelo ensino a todos os níveis, por um lado, e a crescente
população estudantil (colonial e de “assimilados”1) que reclamava soluções
alternativas em lugar da obrigação que tinha de licenciar-se em Portugal
continental, por outro lado.
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licenciatura. A população académica na UAN no ano lectivo 2001/2002 era
composta por 9.129 estudantes de licenciatura, 869 docentes e 1.129 funcionários
não docentes, entre técnicos e pessoal administrativo. A média de formados
(licenciados) por ano, neste período, não era superior a 100 graduados, tendo se
atingido o auge de 176 licenciados no ano lectivo 2001/2002.
Neste período são criadas e começam a funcionar as três primeiras
Instituições de ensino superior privado em Angola, nomeadamente e por ordem
de criação: Universidade católica de Angola (1999), a Universidade Lusíada de
Angola (1999) e a Universidade Jean Piaget de Angola. Segundo dados que nos
foram fornecidos, a população estudantil geral do subsistema do ensino superior
era composta, no ano lectivo 2001/2002, de 9.129 estudantes na UAN e cerca de
2.000 estudantes nas universidades privadas.
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carreira docente. Estão em curso 3 projectos de doutoramento. O crescimento do
ensino superior não foi apenas quantitativo. Cresceu o número de docentes
qualificados académica e pedagogicamente. A investigação científica é hoje um
facto, seja através das dissertações de mestrado como dos projectos de
doutoramento assim como de projectos específicos de investigação aplicada.
No período de 2002 a 2007 o número de docentes cresceu de 988 para
1.399, dos quais 206 são doutores, 427 mestres e 766 licenciados, enquanto que
em 2002 o número de doutores era de 165, de 151 mestres e de 672 licenciados.
Um pouco mais de 60% dos docentes estão em tempo integral. Foram criadas,
neste período, mais 2 (duas) instituições de ensino superior público e 10 (dez)
instituições de ensino superior privado. Assim, o subsistema de ensino superior
contou com 3 instituições de ensino superior público e 13 instituições de ensino
superior privado. Se tivermos em conta o desempenho de todas as instituições de
ensino superior de Angola (UAN, Outras Instituições Públicas e Instituições
Privadas de Ensino Superior), os números totais aproximados da procura pelo
ensino superior (candidatos), de vagas (Nr. clausus), de estudantes inscritos e de
finalistas (Bachareis, Licenciados e Mestres) no ensino superior em Angola, em
2008, foi de 80.000, 13.000, 85.000 e 3.300, respectivamente.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
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seguintes pressupostos: Recrutamento de docentes para as novas instituições a
altura dos desafios impostos ao ensino superior neste milénio; Recrutamento e
formação académica e pedagógica de docentes angolanos; Realização de
programas curriculares, tendo em conta a idiossincrasia dos angolanos, sem
perder de vista o conhecimento universalmente consagrado sobre esta matéria;
Construção e apetrechamento de novas infra-estruturas de ensino superior
adequada à qualidade universalmente exigida; Financiamento adequado aos
recursos humanos e matérias existentes.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
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