Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
&
Geodésia
1ª módulo de topografia
N N
B) D)
Observação Importante:
Na rosa dos ventos as direções principais são: Norte (N), Sul (S), Leste (E) e
Oeste (W).
São direções secundárias: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sudoeste (SW) e
Noroeste (NW).
Por sua vez as direções terciárias são: Nor-Nordeste (NNE), Este-Nordeste
(ENE), Este-Sudeste (ESE), Sul-Sudeste (SSE), Sul-Sudoeste (SSW), Oeste-
Sudoeste (WSW), Oeste-Noroeste (WNW) e finalmente Nor-Noroeste (NNW).
2.2) Geodésia
A Geodésia é a ciência que trata do estudo da forma e dimensões da Terra, a
Geodésia utiliza instrumentos e métodos de alta precisão. As posições geodésicas são
calculadas utilizando fórmulas precisas e complexas da trigonometria esférica e
ajustamentos estatísticos. A geodésia é utilizada quando trabalha-se com um raio
superior à 40 km de atuação, onde a Terra é considerada como um elipsóide de
revolução para as latitudes e longitudes e como um modelo gravitacional complexo
para as altitudes.
Para efeitos, adotar-se-á em cálculos neste curso, o raio da Terra de 6367 km que é
a média entre os dois semi-eixos.
Eratóstenes (Séc. II A.C.) determinou pela primeira vez o raio da Terra através de
operações geométricas e devido a algumas coincidências achou resultado muito
próximo do verdadeiro. Naquela época a experiência adotada foi a seguinte:
No dia 21 de junho, solstício de verão no hemisfério norte, foi fixado um bastão em
prumo vertical em Roma e medidas as sombras projetadas. No ano seguinte, os mesmos
procedimentos foram feitos em Alexandria. Era então conhecida a distância entre as
duas cidades.
Uma vez conhecida as distâncias, a variação de latitude e longitude foi indicada
por operações trigonométricas já conhecidas à época e utilizando-se o comprimento da
sombra do bastão, foi possível o resultado.
2.2B) Geóide
Forma verdadeira da Terra subtraída das montanhas e depressões, considerando
que estes elementos são muito pequenos (máximo 9 km no Everest ou 11 km a
profundidade das fossas Marianas no Pacífico) em relação ao diâmetro da Terra (12.734
km). A superfície do geóide não tem definição geométrica ou nem matemática, ela é
definida pelo potencial da gravidade, sendo aproximadamente esférica com suaves
ondulações e achatada nos pólos. Seu diâmetro equatorial é cerca de 43 km maior que o
diâmetro polar. O Geóide pode ser definido como sendo a superfície do nível médio das
águas tranqüilas dos mares prolongada sob os continentes e é utilizada como o modelo
de referência padrão para as medidas de altitudes.
2.2C) Coordenadas Geodésicas ou Geográficas
O sistema de coordenadas geodésicas constitui um sistema eficiente para
localização inequívoca da posição dos objetos, fenômenos e acidentes geográficos na
superfície terrestre.
Neste sistema o modelo elipsóidico da Terra é dividido em círculos imaginários
paralelos ao Equador (0 grau) chamados PARALELOS e em elipses imaginárias, que
passam pelos pólos terrestres (perpendiculares aos paralelos) chamados
MERIDIANOS. O meridiano 0 é chamado de Greenwich, e corta entre outros países a
Inglaterra. É importante, ainda, lembrar que os paralelos são circulares, enquanto
os meridianos são elípticos.
São paralelos notáveis: Círculo polar Ártico, Círculo Polar Antártico, Tropico de
Câncer, Trópico de Capricórnio e Equador.
O Trópico de Capricórnio é o paralelo situado ao sul do equador terrestre, delimita a
zona tropical sul que corresponde um limite do solstício que é a declinação mais
meridional da elíptica do Sol sobre o equador celeste. É uma linha geográfica
imaginária que fica localizada abaixo do Equador e indica a latitude 23,439444° Sul
(23° 26′ 22″ de latitude sul). Cartograficamente é representado por uma linha pontilhada
que divide a área tropical do subtropical.
Imagem 7: Trópico de Capricórnio em SP.
Os trópicos notáveis têm sua posição derivada de outros movimentos terrestres que
definem a posição de declinação do sol nas datas de solstício e equinócios.
Nos solstícios de verão, 21 de junho no hemisfério norte e 21 de dezembro no
hemisfério sul o Sol fica a pino sobre o Trópico do hemisfério que está em Verão.
Nos equinócios 22 de março e 22 setembro o sol passa a pino sobre o equador
seguindo no movimento de declinação para o sul ou para o norte conforme as datas do
ano.
Os círculos polares são a delimitação das latitudes onde o sol nunca se põe no
solstício de verão; e onde nunca haverá sol no solstício de inverno.
Cada ponto na Terra terá um único conjunto de coordenadas geodésicas definidas
por:
Latitude Geográfica ou Geodésica (j): ângulo entre a normal ao elipsóide no ponto
e sua projeção equatorial. Vai de 0° a +90°para o hemisfério Norte e de 0° a -90°
para o hemisfério Sul.
Longitude Geográfica ou Geodésica (j): ângulo entre os planos do meridiano de
Greenwich e do meridiano do local. Varia de 0° (meridiano de Greenwich) a +180°
(linha internacional de Data) à Leste e de 0° (meridiano de Greenwich) a -180°
(Linha internacional de Data) Oeste.
Altitude Ortométrica (H): distância vertical que se estende desde o nível médio do
mar (datum vertical) até o ponto considerado. No Brasil, adota-se como datum
vertical os dados obtidos a partir do mareógrafo de Imbituba.
Observação Importante:
Cada grau é composto de 60 minutos e cada minuto, por sua vez é composto
por 60 segundos.
1º = 60’ (minutos)
1’= 60’’ (segundos)
6º
7º
8º
9º
10º
37º
38º 35º
36º
Imagem 9: Elipsóides diferentes e com amarração em diferentes locais produzem datums diferentes.
Datum geocêntrico obtido através de satélites.
3) Cartografia:
3.1) Sistemas de Projeção
Os mapas (impressos ou digitais) são essencialmente representações planas da
Terra; os mapas são amplamente utilizados por adequarem-se melhor às escalas
necessárias e em vista as dificuldades de construir, manipular e arquivar globos
terrestres.
As projeções cartográficas são assim uma necessidade imperiosa no mapeamento
da Terra devido à impossibilidade de transformar uma superfície esferoidal (caso da
Terra) em um plano (caso do mapa) sem provocar rupturas, estiramentos, dobras e
outras deformações imprevisíveis e indesejáveis.
Uma projeção cartográfica consiste em uma transformação matemática executada
sobre os pontos constituintes dos elementos da superfície curva da Terra, de forma a
representá-los sobre uma superfície plana de um mapa provocando um mínimo de
deformações e tendo essas deformações sob completo controle.
Conforme já visto, o modelo matemático teórico da Terra é um elipsóide de
revolução, pois aceita tratamento matemático, os elementos a serem mapeados são
representados pelas coordenadas geodésicas esféricas (latitude e longitude) na superfície
desse modelo.
As superfícies para projeção do modelo elipsóidico podem ser planos (mapas),
cilindros ou cones, que podem, por sua vez, ser secantes ou tangentes à superfície
elipsóidica, dependendo das propriedades que se deseja conservar ou realçar na
transformação dos elementos da terra para o sistema cartográfico.
A forma projetada (plana) de representação reúne uma série de vantagens práticas
sobre a forma elipsóidica original. Entretanto, qualquer projeção de uma superfície
curva sobre um plano provoca sempre algumas alterações nos comprimentos, nas
formas ou nas áreas dos elementos originais. Um sistema que conserve algum destes
atributos (por exemplo, distâncias), forçosamente deformará os demais (áreas e formas)
e vice-versa. Deste modo, não existe um sistema de projeção ideal que não introduza
qualquer tipo de deformações. Qualquer que seja o sistema escolhido constituirá apenas
a melhor forma de representação da superfície terrestre para um determinado objetivo.
É bom lembrar, que as deformações são produzidas por transformações
matemáticas e, portanto são previsíveis, controláveis, calculáveis e corrigíveis em
qualquer situação. Com as facilidades computacionais atuais é muito simples recuperar
os valores corretos dos elementos cartográficos deformados pela projeção.
Imagem 21: Escolha do modo de conversão: De Geodésico para UTM = F1 e de UTM para Geodésico =
F2.
Imagem 22: A coordenada de latitude é inserida negativa (por convenção do programa) para todo
hemisfério sul. A longitude é inserida sempre positiva. Para separar dos graus os minutos e segundos é
utilizado ponto. Para minutos de segundos não utiliza-se nenhuma separação.