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20/06/2018 EXTERNALIDADES AMBIENTAIS POSITIVAS E NEGATIVAS IDENTIFICADAS NOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS EM UMA INDÚ…

EXTERNALIDADES AMBIENTAIS POSITIVAS E NEGATIVAS IDENTIFICADAS


NOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS EM UMA INDÚSTRIA DO SETOR
FRIGORIFICO

Andréia Rezende da C. Nascimento


Mestranda em Ambiente e Sistema de Produção Agrícola- PPGASP - Campus de Tangará da
Serra MT
Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT
E-mail: Rezende.andreia@hotmail.com

Cleci Grzebieluckas, Dra.


Profa. Adjunta do Curso de Ciências Contábeis – Campus de Tangará da Serra MT
Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT
E-mail: cleci@unemat.br

Luciênio R. e Silva Júnior Msc.


Professor do Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Estado de Estado de Mato Grosso-
Campus de Tangará da Serra- MT.
E-mail: lucienciojunior@unemat.br

Fabiana P. L. Lancelotti de Oliveira, Dra.


Professora do Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Estado de Mato Grosso
Campus de Tangará da Serra-MT
E-mail: fabiana.lancelotti@unemat.br

Resumo
O objetivo do estudo foi identificar nos relatórios contábeis de uma indústria do setor frigorifico se
existem informações relacionadas às externalidades ambientais positivas e negativas e também
verificar se a empresa utiliza o Balanço Social como instrumento de responsabilidade
socioambiental. A pesquisa se caracteriza como descritiva, documental com abordagem
qualitativa. Os instrumentos de coleta de dados foram documentos da empresa, entrevistas,
questionário, roteiro estruturado e observação direta. Os resultados demonstraram que as
informações referentes às externalidades ambientais ficaram restritas aos projetos e programas
ambientais, não havendo detalhamento de dados quantitativos (o quanto se investe nesses
projetos e programas) e qualitativos (qual a melhoria obtida após a implantação dos programas e
projetos). Identificou-se ainda que algumas ações começaram a ser desenvolvidas para um
melhor detalhamento da evidenciação das externalidades ambientais, contudo, existem lacunas
no tocante a tais informações e também a inexistência do balanço socioambiental.
Palavras-chave: Externalidades ambientais; contabilidade ambiental; balanço social

1. INTRODUÇÃO
Durante muito tempo as empresas deram ênfase para os custos e para as vendas como fator
imprescindível para os negócios. Preocupavam-se com a redução de custos minimizando a
importância da correta manipulação dos resíduos, e estes muitas vezes eram expelidos para o
meio ambiente sem a oportunidade de renovação ou trato adequado. Porém, a grande demanda
por recursos naturais obriga as empresas que pretendem prosperar e manter-se no mercado,
estejam atentas a todo tipo de problema ambiental que pode surgir, já que parte das agressões
ao meio ambiente decorre das atividades de produção e consumo resultando nas chamadas
externalidades ambientais (BRAGA; PAULANI, 2007).

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Parte dessas agressões tende a ser atenuadas quando as empresas que se preocupam
em associar o desempenho dos seus negócios ao meio ambiente buscam incluir a vertente
ambiental em suas estratégias empresarias, ordenando que nenhum produto seja arquitetado,
produzido ou comercializado sem levar em conta os possíveis danos ao meio ambiente.
(SANTOS, 2010).
Mato Grosso lidera o ranking de abate de bovinos por Unidade da Federação. Em 2014
foram abatidas cerca de 1.400.000 cabeças, que juntamente com o Mato Grosso do Sul e Goiás
representam 38,9% do abate de bovinos nacional (IBGE, 2015). Nesta estatística, encontra-se o
município de Tangará da Serra- MT, com a presença de vários frigoríficos, cada vez mais
expressivos na multiplicação de renda e emprego em toda a economia. Estes multiplicadores
estão relacionados ao setor de combustível, peças, transporte, produção de insumos e a
expansão da modernização nos setores de comercialização e transformação. No entanto, cabe
ressaltar que não basta apenas às empresas serem economicamente viáveis, pois elas precisam
estar em consonância com os princípios ambientais.
A falta de preocupação com os descartes de resíduos principalmente na produção de
bovinos, pode gerar problemas ambientais que se tornam complexos e demandam um
planejamento de medidas concretas de proteção ambiental (WINTER, 2011). Neste contexto, o
objetivo deste estudo é identificar nos relatórios contábeis de uma empresa do setor frigorifico de
Tangará da Serra- MT, se existem informações relacionadas às externalidades ambientais
positivas e negativas e também verificar se a empresa utiliza o Balanço Social como instrumento
de Responsabilidade Socioambiental.
Justifica-se o estudo tendo em vista que as informações relativas aos custos ambientais
internos e externos (externalidades) nos relatórios administrativos tendem a gerar dúvidas por
parte dos investidores, acionistas, fornecedores, credores e sociedade em geral, já que as
práticas ambientais eventualmente podem originar consequências financeiras para as entidades.
As práticas de medidas preventivas e corretivas podem, além de evitar multas e problemas
judiciais, amenizar perdas de imagem e patrimônio, assim como evitar crises de credibilidade e
subsidiar a administração no gerenciamento dos problemas ambientais (PAIVA, 2003).
2. SUPORTE TEÓRICO
2.1 Externalidades Ambientais
Externalidades ambientais são os efeitos transversais de bens ou serviços sobre outras
pessoas que não estão diretamente evolvidas com a atividade. Referem-se ao impacto de uma
decisão sobre aqueles que não participam dessa decisão (MANKIW, 2007), podendo gerar efeitos
positivos ou negativos para a sociedade (MOURA,2003).
Na categoria externalidades negativas estão incluídos os danos causados aos rios em
decorrência de descargas de águas residuais contaminadas, aos ecossistemas devido à
eliminação de resíduos sólidos, à poluição do ar por causa das atividades produtivas. Essas são
chamadas de custos de externos porque na maioria das vezes não são compensados pelas
empresas e recaem sobre a sociedade na forma de aumento no custo da água, problemas de
saúde em decorrência da poluição e perda de serviços ambientais gerados pela degradação
(EPA, 1995).
Ely (1990) relata que, quando uma indústria emite fumaça na atmosfera ou joga resíduos
diretamente no solo e nos rios, essa indústria prejudica outras empresas ou pessoas que
dependem desses recursos, que, por sua vez, não são ressarcidas pelo agente poluidor. Outro
exemplo de externalidade é quando uma empresa de fundição de cobre, ao provocar chuvas
ácidas, prejudica a colheita dos agricultores da vizinhança. Esse tipo de poluição representa um
custo para a agricultura, que sofre os danos causados pelas chuvas ácidas, e não para a
indústria poluidora, por isso os custos de produção dessa indústria, nesse caso, são inferiores
aos custos impostos à coletividade e, por consequência, o nível de produção dessa indústria é
maior do que aquele que seria socialmente desejável (SOUSA, 2008).
Sousa (2008) reporta que as externalidades levam os agentes não diretamente envolvidos
na atividade geradora a usarem recursos para corrigir os efeitos por elas gerados. O modo mais
comum de uso desses recursos são as internações hospitalares, decorrentes de doenças
relacionadas à poluição. Embora representem, efetivamente, gastos (recursos públicos) para os
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doentes, esses não são contabilizados nos custos da empresa. Desse modo, o custo da poluição
ou degradação não incide sobre os que geram esses custos, mas recai sobre a sociedade e
sobre as gerações futuras.
Por outro lado, assim como as empresas geram externalidades negativas, também
podem criar externalidades positivas. Ely (1990) descreve que uma externalidade positiva ocorre
quando um proprietário de uma residência ou fábrica mantém seu jardim agradável e o prédio
conservado, o que melhora os padrões de vida da vizinhança e gera a valorização real dos
imóveis. Os beneficiários, por sua vez, também nada pagam pelos benefícios recebidos. Moura
(2003) destaca como externalidade positiva a criação de abelhas, que proporcionam a
polinização das plantas da vizinhança, melhorando a sua produtividade.
Uma externalidade positiva pode surgir quando uma empresa solta girinos e alevinos nos
rios e nos lagos a fim de se reproduzirem, beneficiando toda a comunidade, uma vez que essa
obterá alimentos a custos menores, sem pagar nada mais por isso. Uma empresa que
desenvolve tecnologias e mecanismos que auxiliem na preservação ambiental e na manutenção
das espécies, gerando empregos sem degradar o meio ambiente, também gera uma
externalidade positiva.
Sousa (2008) acredita que a educação também promove externalidades positivas porque
os membros de uma sociedade, e não somente os estudantes, auferem os diversos benefícios
gerados pela existência de uma população mais educada, os quais não são contabilizados pelo
mercado. A autora destaca que a educação contribui para melhorar os níveis de saúde de
determinada população, como, por exemplo, os níveis mais elevados de escolaridade materna
reduzem as taxas de mortalidade infantil. Os benefícios indiretos da educação, por não serem
precificados, não são computados nos benefícios privados, uma vez que incluem apenas as
vantagens pessoais da educação, como, por exemplo, os salários obtidos em função do nível de
escolaridade.
Jasch e Lavicka (2006) descrevem que uma empresa pode gerar múltiplos efeitos externos
positivos em uma região, dentre os quais se pode citar o aumento do valor dessa região. E, se
essa escolhe os seus fornecedores próximos, pode aumentar a estabilidade e o crescimento,
gerando emprego e renda e proporcionando maior segurança para a população local.
Serôa da Motta (1997) destaca que as externalidades positivas, benefícios externos,
deveriam ter preços positivos por representarem benefícios não apropriadamente pagos. Por
exemplo, uma empresa desenvolve um método de produção ou administração de baixo custo que
é absorvido gratuitamente por outra empresa; ou quando um fazendeiro preserva uma área
florestal que favorece gratuitamente a proteção do solo de outros fazendeiros. Já as
externalidades negativas, custos externos, deveriam ter preços negativos por significarem perda
de utilidade principalmente àqueles de cunho ambiental. Por exemplo, a degradação ou exaustão
de recursos ambientais decorrentes das atividades de produção e consumo de certos bens que
prejudicam a saúde humana e a produção de outros bens que também destroem a fauna e flora.

2.2. CUSTOS AMBIENTAIS


Custos ambientais compreendem todos os gastos relacionados direta ou indiretamente
com a proteção do meio ambiente e que são ativados em função de sua vida útil (RIBEIRO,
2006). Ribeiro (2006) classifica como custos ambientais todas as formas de amortização dos
valores relativos aos ativos de natureza ambiental que pertencem a companhia; aquisição de
insumos para controle, redução ou eliminação de poluentes, tratamento de resíduos de produtos,
disposição dos resíduos poluentes, tratamento de recuperação e restauração de áreas
contaminadas, mão-de-obra utilizada nas atividades de controle, preservação e recuperação do
meio ambiente.
Moura (2003) classifica os custos ambientais em duas categorias: de controle e de falta de
controle.

Custos Ambientais de controle a) custos de prevenção – são as atividades que visam


evitar problemas ambientais no processo industrial que envolve todo o ciclo de vida do produto; b)
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custos de avaliação - são os custos dispendidos para manter os níveis de qualidade ambiental da
empresa, por meio de trabalhos de laboratórios e avaliações formais dos sistemas de gestão
ambiental ou sistemas gerenciais que garantem o bom desempenho ambiental da empresa,
englobando os custos de inspeções, testes, auditorias da qualidade ambiental e despesas
similares

Custos ambientais da falta de controle a) custos de falhas internas - são os gerados


por falta de controles internos que exigem correções de problemas ambientais tais como
recuperação de áreas degradadas, desperdícios de material, retrabalhos em processos de não
conformidades ambientais entre outros; b) custos de falhas externas - compreendem os custos da
qualidade ambiental insatisfatória e não conformidades fora dos limites da empresa, resultante de
uma gestão ambiental inadequada, englobando os custos decorrentes de queixas ambientais de
consumidores, levando à existência de despesas com correção e recuperação de áreas externas
degradadas ou contaminadas pela atividade da empresa. Estes custos envolvem pagamento de
multas aplicadas por órgãos ambientais de controle, indenizações decorrentes de ações legais
resultantes de disposições inadequadas de resíduos, acidentes no transporte de produtos tóxicos,
inflamáveis e corrosivos dentre outros; c) custos intangíveis- são aqueles com alto grau de
dificuldade para serem quantificados, embora se perceba claramente a sua existência.
Normalmente, não podem ser diretamente associados a um produto ou processo. Por exemplo,
perda de valor da empresa (ou das ações) como resultado de desempenho ambiental
insatisfatório; baixa produtividade dos empregados como resultado de um ambiente poluído,
contaminado ou inseguro, e dificuldade e aumento de tempo e custos na obtenção do
licenciamento ambiental como resultado de multas e problemas anteriores (MOURA, 2003).
Callado (2011) ressalta que a identificação dos custos com bom nível de detalhes pode
gerar ações programadas e um acompanhamento contábil efetivo, de modo que os benefícios,
compensações e reduções de custos em médio e longo prazo, podem contribuir para evitar
eventuais dispêndios sem o retorno esperado pela empresa. Desta forma, é necessário que a
empresa conheça bem seus custos ambientais para que possa redirecionar suas estratégias de
negócios e investimentos.
2.3 BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL E SEUS OBJETIVOS
O Balanço Social foi instituído na França em 1977 com a visão direcionada apenas para os
recursos humanos. Com o tempo, ganhou uma abordagem mais ampla, contemplando além dos
dados relativos a esses recursos a questão ambiental, a cidadania e o valor agregado à
economia do país, incumbindo à empresa a função social a qual se materializa por meio da
promoção de seus trabalhadores e da sociedade local (RIBEIRO, 2006). Sendo assim torna-se
instrumento de gestão e informação que visa evidenciar da forma mais transparente possível
informações econômicas e sociais, evidenciando o desempenho das entidades aos mais
diferenciados stakeholders.
O Balanço Social e ambiental tem como objetivo demonstrar o resultado da interação da
empresa com o meio em que esta inserida e, consequentemente os aspectos sociais, ambientais
e a contribuição que isso gera para o meio econômico e social. Enfatiza o grau contributivo para a
cidadania e desde que bem estruturado, pode evidenciar os princípios e valores da Organização
Empresarial e caracterizar através dos dados quantitativos o cumprimento de sua
responsabilidade diante da comunidade, seja ela interna, com seus funcionários, ou externa, com
acionistas (PAZ; LIMA, 2011).
Em nível interno, as informações devem refletir as iniciativas que mais contribuem para a
qualidade de vida da organização e para a promoção humana de seus empregados, tais como:
educação profissional e formal, saúde, segurança no trabalho, alimentação e esporte. Sendo
possível extrair uma vasta gama de indicadores de ordem econômica e social, tanto de ordem
quantitativa como de ordem qualitativa, do Balanço Social (KROETZ, 2000; TINOCO, 2006).
É também capaz de identificar situações nas quais é necessário ter em conta a série de
efeitos que sintetizam a expressão responsabilidade social da entidade (TINOCO, 2006;
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KROETZ, 2000). O Balanço Social busca demonstrar o grau de responsabilidade social assumido
pela empresa, desta forma, presta contas à sociedade do uso do patrimônio público, constituído
dos recursos naturais, humanos e o direito de conviver e usufruir dos benefícios da sociedade em
que atua (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE et al, 2000).
No Brasil o Instituto Brasileiro de Contadores( IBRACON) criou em 1996 a Norma de
Procedimentos de Auditoria conhecida por NPA 11- Balanço e Ecologia. Esse documento
recomenda que as demonstrações contábeis e os relatórios da administração apresentem as
diretrizes ecológicas adotadas pelas empresas. Nele há um roteiro a ser observado pelos
contadores nos casos de implicações com o meio ambiente. Os componentes definidos na NPA
11 para a elaboração do Balanço e Ecologia são: ativos e passivos ambientais
Ativos ambientais - inclui o imobilizado referente aos equipamentos adquiridos visando a
eliminação ou redução dos agentes poluidores, os gastos com pesquisa e desenvolvimento de
tecnologias limpas a médio e longo prazo, os estoques relacionados com o processo de
eliminação dos níveis de poluição e a destinação de áreas verdes.
Passivo ambiental - inclui toda agressão contra o meio ambiente. Na contabilidade da empresa,
os passivos ambientais podem ser evidenciados através de valor dos investimentos para reabilitá-
los, das multas e indenizações, dos gastos com projeto e licenças ambientais e das restrições a
empréstimos.
Em Agosto de 2004 o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou a Norma
Brasileira de Contabilidade (NBCT 15), que estabelece procedimentos para evidenciação de
informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a
participação e a responsabilidade social da entidade. Tais informações devem abranger a
geração e a distribuição de riqueza, os recursos humanos e a interação com o meio ambiente.

A NBCT 15 faz menção aos ativos e passivos ambientais bem como aos investimentos e
gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente;
educação ambiental para os empregados, terceirizados, autônomos, administradores da entidade
e comunidade e outros projetos ambientais. As empresas deverão evidenciar os gastos para
preservação e/ ou recuperação de ambientes degradados. Devem ainda apresentar informações
sobre a quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a
entidade.
A Constituição de 1988 deu um passo importante no quesito meio ambiente e sua
preservação, o Art.225 diz que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Partindo o texto da Carta Magna, esse pode ser considerado um incentivo e alerta para que as
empresas públicas e privadas reduzam o impacto ambiental uma vez que esse é constitucional.
3 Procedimentos metodológicos

A pesquisa é de natureza descritiva, documental com abordagem qualitativa. O objeto de


estudo foi uma empresa do setor frigorifico localizada na MT 358 Km 5 em Tangará da Serra,
cidade situada a 240 Km da capital Cuiabá/MT- Brasil. Utilizou-se de informações contábeis,
disponibilizadas no site institucional, entrevistas, roteiros estruturados, observação direta e
documentos contábeis da empresa. Com base no roteiro estruturado foram levantadas as
informações contábeis e ambientais. Tais informações foram levantadas em duas visitas in loco.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Breve histórico da empresa
A empresa foi fundada em 1986 no Estado de São Paulo, se estabelecendo como
importadora e distribuidora de cortes bovinos, suínos, aves e pescado, além de vegetais
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congelados. Atualmente, a base operacional diversificada e flexível inclui 78 unidades produtivas,


comerciais e de distribuição. Seus produtos são vendidos para grandes cadeias de restaurantes
e supermercados e consumidores em mais de 110 países, presente em 4 continentes.
Considerada uma das companhias mais internacionalizadas e diversificadas do setor brasileiro de
alimentos baseada em proteína animal.
Em Tangará da Serra a empresa iniciou suas atividades no ano de 2003. Atualmente conta
com 1.050 colaboradores, destacando-se pela importância no cenário econômico e social de
Tangará da Serra, que segundo o IBGE, a população em 2014 era de 92.298 mil habitantes,
sendo assim a empresa contribui com aproximadamente 3.41% da renda das famílias, levando
em conta que cada funcionário faz parte de uma família composta por três membros. Dessa
forma é relevante a representatividade no meio econômico e social, pois a empresa pode
influenciar na transformação cultural e nos hábitos da sociedade, uma vez que os colaboradores
passam grande parte do dia inserido nas dependências da instituição.

4.1 EXTERNALIDADES
4.1.1 Externalidades positivas ambientais
A empresa não evidencia os custos ambientais internos e externos em suas
demonstrações contábeis, apenas divulga seus programas e projetos sociais e ambientais no
relatório contábil disponível no seu site. Em termos qualitativos foi possível identificar que existem
programas e projetos sociais e ambientais (Quadro 1), porém, quantitativamente não foi possível
identificar os valores, figurando portanto, nas contas como despesas gerais (overhead) (EPA,
1995; GALE; STOKOE, 2001), dificultando a identificação e o percentual de influência de cada
um deles no desempenho econômico da empresa.

Quadro 1 - Projetos e programas ambientais da empresa


Ø Projeto de redução de emissão de gases de efeito estufa
Ø Sistemas de tratamento de efluentes aprimorados
Ø Programa de Utilização de energia renovável
Ø Programa de bem estar animal
Ø Programa de reciclagem
Ø Programa de reflorestamento
Ø Gestão de consumo de água
Fonte: Dados da pesquisa
O projeto de redução de emissão de gases de efeito estufa - foi inaugurado em março
de 2010 na unidade em Diamantino (MT). Possui um sistema de biodigestores para tratamento de
dejetos suínos e é o maior e mais moderno do Brasil, capaz de reduzir o equivalente a 73 mil
toneladas de CO2 ano para a atmosfera, o que corresponde ao plantio e preservação de 15
milhões de árvores nativas ou 6.820 hectares de reflorestamento. Desenvolvido conforme os
requerimentos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto (ONU), o
projeto é capaz de gerar energia suficiente para abastecer o complexo agroindustrial e energia
excedente para suprir uma cidade com 8.500 habitantes.
Sistema de tratamento de efluentes aprimorados - todas as unidades industriais do
Grupo possuem sistemas de tratamento de efluentes que asseguram o reuso ou a devolução da
água em condições adequadas para o meio ambiente. A totalidade dos resíduos industriais é
tratada e submetida à depuração por vias físico-químicas e biológicas, com o emprego de
processos de flotação, seguido de oxidação biológica em lagoas anaeróbicas, aeradas/aeróbicas
ou lodos ativados. Em média, é alcançado índice não inferior a 90% na eficiência de remoção de
poluentes e na maioria dos casos, o habitat passa a sustentar uma grande variedade de vida
selvagem, incluindo peixes, aves e plantas.
Programa de utilização de energia renovável - a empresa também desenvolve
programas de Geração de Energia limpa através da utilização de biomassa de bagaço de cana-
de-açúcar, além de programas de Substituição de Combustível Fóssil por sebo em operações
industriais. No Reino Unido, a Empresa possui um programa de reciclagem de óleo usado para
fritura em combustível biodiesel para caminhões e geradores de energia especialmente
adaptados para biocombustível.
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Programa de bem estar animal - desenvolve e implementa técnicas inovadoras de bem-


estar animal, como equipamentos de transporte com tecnologia de controle de temperatura,
capazes de aumentar o número de aves vivas durante situações climáticas extremas.
Programa de reciclagem - embalagens, baterias, pilhas, vidros, plásticos e papéis entre
muitos outros materiais decorrentes do consumo industrial são adequadamente coletados dentro
das instalações da empresa e redirecionados à indústria de reciclagem, de acordo com a
disponibilidade e as características de cada país e operação. Em regiões onde não há
disponibilidade de empresas de reciclagem, as unidades desenvolvem alternativas como o
armazenamento próprio, que otimiza o trabalho dos prestadores deste tipo de serviço.
Programa de reflorestamento - a empresa fomenta e incentiva a produção florestal
através de parcerias com produtores rurais, visando à produção de lenha, geração de renda para
o produtor e garantia de fornecimento para as unidades industriais. Também mantém florestas em
áreas próprias e arrendadas e toda a lenha consumida nas suas operações industriais é oriunda
de árvores produzidas ou manejadas de forma legal e dentro dos padrões de produção
sustentável.
Gestão de consumo de água - a água é um recurso natural estratégico para todas as
operações do Grupo. Além de utilizá-la de forma racional e otimizar ao máximo o seu uso em
todas as suas operações industriais, os sistemas de tratamento da Empresa devolvem ao meio
ambiente a água residual dos processos industriais em condições melhores ou iguais às captadas
na natureza. Nos últimos anos, a Empresa conduziu estudos destinados ao estabelecimento de
Planos Diretores de Recursos Hídricos, orientados ao inventário do uso da água nas etapas de
produção, identificação de oportunidades de redução de consumo e construção de cenários para
ampliações nas capacidades produtivas.
4.1.2 Externalidades positivas sociais
Quanto aos projetos e programas sociais foram identificados cinco (Quadro 2).
Quadro 2: Projetos e programas sociais da empresa
Ø Projeto minha casa
Ø Projeto portas abertas
Ø Politicas de segurança e saúde dos colaboradores
Ø Apoio a organizações filantrópicas
Ø Educação e inserção no mercado de trabalho
Fonte: Dados da pesquisa
Projeto minha casa - o Projeto Minha Casa foi criado para possibilitar aos funcionários
no Brasil o acesso à casa própria. Desde o início do projeto, 139 famílias de Santa Catarina e do
Mato Grosso foram beneficiadas com a entrega definitiva das chaves. A Empresa realiza este
projeto em parceria com a Caixa Econômica Federal e Prefeituras Municipais, além de outros
órgãos estaduais e federais.
Projeto portas abertas - são programas que trazem às comunidades locais e as crianças
para conhecer os processos internos das indústrias. A Empresa traz para os seus colaboradores
e para o município onde está inserida informações sobre o processo de produção, segurança
alimentar, gestão de pessoas, benefícios aos colaboradores, vagas para empregos, ações
socioambientais, atividades comunitárias, entre outras.
Politicas de proteção e saúde dos colaboradores – a segurança é um dos principais
valores do Grupo. Em todas as unidades da Empresa, os sistemas de normas e procedimentos
que orientem a segurança e a saúde das pessoas são considerados um valor estratégico que
preserva a integridade física e mental dos colaboradores, o patrimônio da Empresa, a
continuidade dos processos produtivos e o atendimento integral das legislações vigentes, em
todos os países onde atua.
A Empresa estabelece parcerias com órgãos governamentais visando apoiar iniciativas
para a promoção da saúde pública e da qualidade de vida junto aos seus colaboradores, como
campanhas de vacinação, de doação de sangue, de prevenção de doenças, epidemias e
palestras educativas em geral. Em conjunto com o SESI, a está realizando um inventário das
condições de saúde dos seus funcionários, buscando desenvolver um programa corporativo de

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soluções curativas, preventivas e de promoção da saúde adequadas a cada tipo de atividade


laboral.
Apoio a Organizações filantrópicas - apenas no Brasil o Grupo fez doações financeiras
de natureza filantrópica de R$1,3 milhão em 2009, além de doações em torno de 500 toneladas
de alimentos, beneficiando diretamente milhares de famílias carentes. Entre outros, a empresa
participa dos programas "Construindo um Mundo Melhor", "Parceiros para a Vida", da Casa Hope
e o “HC Vida”, com a doação de aproximadamente 15 toneladas de carne bovina por ano, que
correspondem a 6.000 refeições para o Hospital do Câncer de Barretos.
Educação e inserção no mercado de trabalho - em diversos países, colaboradores e
familiares contam com o apoio financeiro e estrutural do Grupo para atualização e conclusão de
seus estudos desde os níveis mais básicos aos mais graduados. A empresa investe de forma
contínua na atualização técnica dos seus profissionais, promovendo cursos de MBAs in company
em conjunto com organizações de ensino, como a Fundação Getúlio Vargas, no Brasil e em
conjunto com as Secretarias Municipais de Educação e com o SESI a empresa desenvolve
cursos de Educação para Jovens e Adultos, direcionados a funcionários, familiares e
comunidades locais.
Embora a empresa afirme em questionário aplicado que possui Política Ambiental
documentada, elabora e publica Balanço Social, contudo, no mesmo questionário foi confirmado
através de resposta do pesquisado que a Politica Ambiental não esta disponibilizada para o
público. Quanto a existência de projetos em andamento para amenizar o impacto ambiental, a
pergunta foi confirmada, em consonância com os documentos estudados, pois os projetos
existentes e em andamento são visíveis e disponibilizados à sociedade através de visitas nas
intermediações da empresa, ou acessando o site da instituição.
Perguntas direcionadas sobre as medidas ambientais tomadas pela empresa tais como: a
promoção da qualidade ambiental na empresa, a prática de coleta seletiva em todas as unidades
de negócio, a presença de responsável pelo monitoramento dos Custos Ambientais, se a
empresa possui projetos em andamento para mitigar o impacto ambiental, se a empresa inclui em
suas demonstrações as ações ambientais. Todas foram confirmadas demostrando o passo
importante em direção ao cumprimento das exigências ambientais.
A questão a qual perguntava se a empresa sofreu multa, sansão ou foi envolvida em
processos por alguma agressão ou acidente ambiental, não foi respondida. As demais respostas
referente aos aspectos ambientais, foram examinadas e nenhuma dessas apresentou qualquer
espécie de informação sobre possíveis danos causados ao meio ambiente decorrentes das
atividades operacionais da organização.
Talvez, fatores como, cobranças por parte dos stakeholders (partes interessadas) e a
ampla discussão a respeito da responsabilidade social e ambiental, tenham pressionado a
empresa a desenvolver um relatório (o qual descreve somente programas e projetos ambientais),
não evidenciando as externalidades negativas, pois as positivas podem ser classificadas através
dos programas sociais e ambientais que a empresa possui. Porém, percebe-se através de
observação direta que a empresa está propensa à disseminar as chamadas externalidade
ambientais que podem ser positivas e negativas.

4.1.3 Externalidades positivas e negativas identificadas pelo estudo

O quadro 3 apresenta as principais externalidades identificadas pela pesquisa e que


influenciam positiva e negativamente na sociedade.
Quadro 3 -. Principais externalidades identificadas na empresa
Externalidades positivas Externalidades negativas
- Aumento de emprego e renda - Emissão de fumaça, expelido pelas caldeiras
- Programas sociais e ambientais - Poluição do ar, através da queima da carcaça
- Fortalecimento da economia local - Poluição do lençol freático

Fonte: Dados da pesquisa

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Aumento de Emprego e Renda - conforme já citado anteriormente, a empresa frigorífica


emprega parte significativa da população de Tangará da Serra, contribuindo positivamente com o
emprego e renda na cidade.
Programas sociais e ambientais - são os programas e projetos descritos nos quadros 1
e 2 deste estudo.
Fortalecimento da economia local - com a vinda da empresa à cidade, outros
segmentos do comércio tangaraense também foram favorecidos alguns exemplos desses
comércios são: transportes, peças, postos de combustíveis entre outros.
Emissão de Fumaça - a atividade frigorifica exige a presença de caldeiras na fabricação
de seus produtos, e desta forma, a fumaça emitida é inevitável, afetando a qualidade de vida da
população do entorno.
Poluição do Ar- o fato de queimar a carcaça contribui com a poluição do ar e mau odor,
causando incômodos a população.
Poluição do Lençol Freático - embora ainda não tenha acontecido a poluição do lençol
freático em Tangará da Serra- MT causado pela atividade desta empresa frigorifica, o fato é que
pode vir a ocorrer, prejudicando o meio ambiente e à todos que utilizam daquele solo.
Apesar da clareza dos programas e projetos apresentados pela empresa, entende-se que
houve falta de informação nos relatórios contábeis quais aos valores despendidos com projetos e
programas ambientais e sociais, uma vez que os investimentos feitos nestes projetos teriam
maior relevância se fossem alocados para contas especificas e discriminados individualmente no
Balanço Social. Nesse sentido, acredita-se que esta falta de evidenciação dessas informações
podem comprometer o bom gerenciamento já que na maioria das vezes estes estão ocultos nos
custos e despesas gerais, que na concepção de Kroetz (2000), a escassez de informações
conduz para a incompreensão das ações da empresa e com isso não atende aos anseios dos
diferentes stakeholders.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No que se refere às externalidades, verificou-se que os relatórios contábeis não
evidenciam de forma discriminada os valores tanto das externalidades positivas quanto as
negativas o que dificulta o bom gerenciamento de tais custos. Percebe-se que, embora a
empresa possua em seu site o relatório de sustentabilidade, alguns dados poderiam ser
acrescidos, como por exemplo, informações sobre a existência de acompanhamento dos
programas ambientais e sociais, implantados pela empresa, desta forma, seria possível aos
usuários da informação, verificar quais programas apresentam êxito e quais precisam ser
melhorados ou banidos. Esse processo de acompanhamento poderia contribuir também para o
gerenciamento dos custos dispendidos nos programas, pois apresentaria maior poder de decisão
e ação.

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