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Salvador
2009
Introdução
Óptica é o ramo da física que estuda os fenômenos relacionados à luz. A óptica explica os fenômenos
da reflexão, refração, e difração.
Óptica geométrica: nessa parte são estudados os fenômenos ópticos relacionados às trajetórias
seguidas pela luz. Para isso é necessária a noção de raio de luz e as leis que regulamentam o
comportamento desses raios.
Óptica física: é a parte da óptica que estuda os fenômenos ópticos levando-se em conta a teoria
sobre a composição da luz.
Essa parte da física é muito presente no cotidiano, sua aplicação vai desde o uso dos óculos ao uso dos
mais eficientes e sofisticados equipamentos utilizados para pesquisas científicas como, por exemplo, os
aparelhos de telescópio e microscópio. São algumas das aplicações da óptica:
Fenômenos da luz.
A reflexão e a refração da luz
A reflexão da luz é um dos fenômenos mais comuns envolvendo a propagação da luz. A reflexão ocorre
quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A
reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio de onde vieram.
Quando a luz incide sobre uma superfície separando dois meios, podem ocorrer dois fenômenos
distintos: reflexão da luz e refração da luz. Parte da luz volta e se propaga no mesmo meio no qual a
luz incide (a reflexão da luz). A outra parte da luz passa de um meio para o outro propagando-se nesse
segundo. A esse último fenômeno (no qual a luz passa de um meio para o outro) damos o nome de
refração da luz.
Se a superfície de separação entre os dois meios for plana (por exemplo, superfície de um metal) e
polida (uma superfície regular) então a um feixe incidente de raios luminosos paralelos corresponderá
um feixe refletido de raios luminosos igualmente paralelos. A reflexão nesse caso será denominada de
regular.
Se a superfície de separação apresentar rugosidades a reflexão será difusa. A luz será espalhada em
todas as direções. Se considerarmos um feixe de raios luminosos incidentes paralelos, os raios
refletidos irão tomar as mais diversas direções. A grande maioria dos objetos reflete a luz de uma
maneira difusa. Isso nos permite vê-lo de qualquer posição que nos situarmos em relação a ele.
Parte da luz é absorvida pelo objeto. Diferentes materiais absorvem luz de forma diferente e por isso
vemos objetos das mais variadas cores.
As leis da reflexão
Para entendermos as leis que regem o fenômeno da reflexão precisamos introduzir as definições de
planos de incidência da reflexão e ângulos de incidência. Quando o raio de luz incidir sobre a superfície
de separação entre dois meios, ela o fará num ponto P sobre a superfície. Por um ponto qualquer de
uma superfície podemos fazer passar uma reta que fura o plano e que é perpendicular a ele. Só existe
uma tal reta (reta N, normal à superfície).
O ângulo formado pelo raio (i) incidente e a reta normal (N) é o ângulo de incidência (representado
por î ).
Para o raio refletido (r) se aplica uma definição análoga. O ângulo de reflexão (r) é o ângulo formado
pelo raio refletido e a reta normal N.
O plano formado pelo raio incidente (ou a reta que o contém) e a reta normal, é o plano de incidência.
Analogamente, o plano de reflexão é o plano que contém o raio refletido r e a reta normal N.
O fenômeno da reflexão é descrito por duas leis - as leis da reflexão. Tais leis tem uma base empírica.
Isto é, elas seguem de inúmeras observações do fenômeno.
Primeira lei
O plano de incidência coincide com o plano de reflexão.
Dito de outra forma essa lei estabelece que "O raio de incidência a reta normal e o raio refletido estão
emitidos no mesmo plano."
Segunda lei
O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
Na verdade essas duas leis, essencialmente empíricas, podem ser entendidas a partir da natureza
corpuscular da luz. De fato, podemos pensar na reflexão como resultado de colisão dos fótons com a
superfície de separação entre dois meios. É algo parecido com a colisão de uma bola de tênis (ou outra
bola) com uma parede. O fenômeno da colisão da bola com a parede obedece as mesmas leis da
reflexão da luz (e vice-versa).
Leis de refração
O fenômeno da refração é regido por duas leis. São leis análogas às leis da reflexão.
Estaremos tratando, ao enunciarmos essas leis para a refração, de um raio luminoso que incide sobre
uma superfície a qual estabelece a separação entre dois meios. Um meio material será designado por
meio (1), enquanto o outro meio será designado por meio (2). O índice de refração do meio (1)
designaremos por n1 enquanto o índice de refração do meio (2) designaremos por n2.
Os meios (1) e (2) podem ser pensados como o ar (meio (1)) e a água (meio (2)) ou com o ar (meio
(1)) e o vidro (meio (2)).
A luz incide no meio (1) de tal forma que o raio de luz incidente forma um ângulo com a normal (N) à
superfície (S) no ponto de incidência. Este raio é refratado formando um ângulo com a normal (N) à
superfície no ponto de incidência.
A primeira lei de refração estabelece que o raio incidente, o raio refratado e a normal pertencem a um
mesmo plano. Dito de outra forma:
A segunda lei estabelece uma relação entre os ângulos de incidência, de refração e os índices de
refração dos meios. Tal relação é conhecida como Lei de Snell-Descartes e seu enunciado é:
Numa refração, o produto do índice de refração do meio no qual ele se propaga pelo seno
do ângulo que o raio luminoso faz com a normal é constante.
Se a incidência for normal (ângulo de incidência zero), o ângulo refratado será nulo. Nesse caso a luz
não sofre qualquer desvio. A única conseqüência da refração no caso da incidência normal é a
alteração da velocidade da luz ao passar de um meio para o outro.
Se a incidência for oblíqua então o raio luminoso se aproximaria mais da normal naquele meio que for
mais refringente (isto é, aquele meio que tiver o maior índice de refração). O meio com menor índice
de refração é, por outro lado, aquele no qual a luz se propaga mais rápido.
Índice de refração
Ao mudar de meio a luz altera sua velocidade de propagação. Isto é de certa forma esperado,
pois ao aumentar a densidade de um meio, maior será a dificuldade de propagação nele. Os fótons
devem efetuar sucessivas colisões com as partículas do meio provocando um atraso, isto é, reduzindo
sua velocidade.
A velocidade da luz no vácuo é a maior que qualquer objeto pode atingir. Denominamos por c a
velocidade da luz no vácuo. Num meio natural qualquer a velocidade da luz nesse meio (v) é menor do
que c. Portanto, podemos sempre escrever que
ou, equivalentemente .
O coeficiente n é o índice de refração do meio. É uma das grandezas físicas que caracterizam o meio (a
densidade, por exemplo, é uma outra grandeza física que caracteriza um meio).
Em geral é complicado elaborar teorias voltadas para fazer previsões sobre o índice de refração de um
meio (e isso é possível). Nesse livro adotaremos a idéia de que o índice de refração é uma
característica do meio e que o valor desse índice para várias matérias pode ser obtido através de
dados experimentais emitidos em tabelas.
O índice de refração do ar é muito próximo de 1. O índice de refração da água será adotado como
sendo 1,33.
Os índices de refração de uma substância são muito sensíveis ao estado físico no qual ele se encontra
(sólido, líquido ou vapor). Pode depender ainda da pressão, temperatura e outras grandezas físicas.
Lentes
Dentre os componentes de sistemas ópticos mais úteis, devemos citar as lentes. Se você tiver
oportunidade de olhar detalhadamente a estrutura de uma máquina fotográfica moderna ou uma lente
zoom ou ainda um telescópio, você entenderá rapidamente a relevância das lentes esféricas. Estes
instrumentos úteis são construídos utilizando lentes esféricas. Os óculos são constituídos de duas
lentes esféricas.
Na figura abaixo temos um esquema de uma lente zoom de uma máquina fotográfica moderna. Nesse
caso ela é composta de três lentes.
A utilidade de uma lente é que com elas podemos aumentar (ou reduzir) o tamanho de um objeto. E
esse aumento pode chegar a milhares de vezes. Esse é o caso dos microscópios e telescópios.
As lentes de uso mais amplo são aquelas constituídas de vidro ou de acrílico (óculos, por exemplo)
refração do meio no qual a lente está imerso (em geral o ar) e de o índice de
refração do meio do qual a lente é constituída.
Cada fase é constituída de uma superfície esférica de raio R. Temos, portanto, numa lente esférica, em
curvatura e .
O eixo passando por e é o eixo principal. Ele cruza a primeira face no ponto (um vértice da
lente) e a segunda face no ponto (o segundo vértice da lente). A distância entre e será
adotada como a espessura (e) da lente.
Os nomes das lentes são, usualmente, associados às faces. Existem duas faces a nomear. Se a
primeira fase for plana, o nome plano vem em primeiro lugar (plano-côncavo e plano-convexo). Se as
faces tiverem nomes iguais fazemos uso do prefixo bi (bicôncava, biconvexa). Nos demais casos
citamos a face que tiver o maior raio de curvatura em primeiro lugar e em seguida a de menor
curvatura. Temos assim, de acordo com essa convenção os nomes das diversas lentes esféricas na
figura acima.
Denominamos de lente delgada a uma lente tal que sua espessura seja muito menor do que os raios
da curvatura de qualquer uma das faces (espessura desprezível).
MATERIAIS UTILIZADOS
Materiais: Quantidade:
Cavaleiro metálico 01
Espelho côncavo 01
Espelho convexo 01
Equipamento: Quantidade:
2 – Foi colocado em um lado do cavaleiro metálico o diafragma com uma fenda e do outro uma lente
convergente de distância focal 12 cm. Ajustou-se a posição do conjunto para que o filamento da
lâmpada fique no foco da lente.
3 - Foi ligada a fonte de luz e ajustado o raio luminoso bem no centro do transferidor.
4- Depois o espelho plano foi colocado no disco ótico e logo após girou-o de forma que o ângulo de
incidência variasse de 10° em 10°.
5 – Foi substituído o diafragma de uma fenda do experimento anterior pelo de 5 fendas e a fonte de
luz foi ligada. A lente convergente foi posicionada para a correção do feixe, isto é, para que ficassem
paralelos entre si.
Figura
9- Utilizando a mesma aparelhagem anterior, foi trocado o perfil de acrílico bicôncavo pelo semicírculo,
conforme a foto, e girou-se o disco ótico variando o ângulo de incidência de 5° em 5°.
2 – Foi colocado em um lado do cavaleiro metálico o diafragma com uma fenda e do outro uma lente
convergente de distância focal 12 cm. Ajustou-se a posição do conjunto para que o filamento da
lâmpada fique no foco da lente.
3 - Foi ligada a fonte de luz e ajustado o raio luminoso bem no centro do transferidor.
4- Depois o semicírculo foi colocado no disco ótico de tal modo que o ângulo de incidência coincidiu
com 0º.
3 - Foi Substituiu-se o diafragma de uma fenda pelo diafragma de 5 fendas e ligou-se a fonte de luz.
Posicionou-se a lente convergente para correção do feixe para ficarem paralelos.
A partir destes resultados pôde se constatar na prática a 2ª Lei da reflexão a qual diz que na reflexão o
ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
Foi possível também observar que o ângulo do raio luminoso refletido estava no mesmo plano que o
incidido, comprovando-se a 1ª Lei da reflexão a qual diz que os ângulos de incidência e de reflexão
estão no mesmo plano.
No 2° experimento, Foi possível observar neste a inversão do feixe luminoso após a passagem pela
lente biconvexa. Já no 3° experimento, ao se utilizar um lente bicôncava, o feixe de luz incidido ao
passar sobre a lente separou-se dos demais raios luminosos.
Assim pode-se observar que ao se incidir um raio luminoso sobre uma lente, esta irá apresentar
desvios diversificados, isto porque, cada uma delas terá propriedades diferentes dos demais tipos.
Quando incidida sobre uma lente biconvexa, o feixe de luz se inverterá como demonstra a figura
abaixo.
Figura
Já uma lente bicôncava, fará com que os raios incididos sobre ela se distanciem uns dos outros como
demonstra a figura abaixo.
Figura
No 4° Experimento, após o raio luminoso passar pela lente plano-convexa ocorreu o fenômeno da
refração em que a luz ao passar do ar para o acrílico sofreu desvio. Assim foi feita a anotação do
ângulo de incidência, que variou de 5° em 5° graus, e a do ângulo refratado, da seguinte forma:
Ângulo de Sen. i Ângulo de Sen. r Sen. i / sen. r
incidência (i) refração ( r)
Assim a partir dos resultados calculados a dos resultados obtidos no experimento foi possível se obter
o índice de refração do ar em relação ao acrílico que corresponde na tabela a 5ª coluna, que resultou
em todas as linhas, exceto no ângulo de incidência de 5° e 45°, no valor de aproximadamente 7,
sendo assim esta uma constante. No ângulo de 5° o resultado divergiu das demais provavelmente por
erro na realização do experimento. Já no ângulo de 45°, este não pode ser mesurado a sua refração
porque o seu ângulo de incidência ultrapassou o ângulo limite que era de 42°, sendo a partir deste
refletido.
No 5° experimento foi feita a determinação do índice de refração do acrílico em relação ao ar. Assim
a partir dos resultados obtidos, o índice de refração foi calculado fazendo a relação entre sen. i sobre
sen. r, da seguinte forma:
Figuras....
Conclusão
A partir dos experimentos realizados foi possível verificar na prática as leis da reflexão e as
propriedades das lentes. Sendo possível fazer a determinação da refração em relação ao ar e ao
acrílico e vice-versa. Sendo assim o experimento como um todo foi bem sucessivo visto que as práticas
alcançaram os seus respectivos objetivos sempre visando o aprendizado estudantil.
Referências Bibliográficas
http://www.diadematematica.com/conteudo/medio/diadetabelatrigonometrica.htm
acessado ás 23H22 min.; 19/11/2009.
ANEXO- Questionário
Com base nos valores da tabela acima, que relação existe entre o ângulo de incidência e o
ângulo de refração?
R: Em um espelho plano, nota-se que o ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de reflexão (r).
Como se chama o ponto de cruzamento do feixe luminoso emergente como o eixo principal da
lente?
R: Centro óptico.
Como se chama o ponto de cruzamento do feixe luminoso convergente com o eixo principal da
lente convergente?
R:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Por que não foi possível completar a tabela para o ângulo de 45º?
R: Porque o ângulo limite é inferior a 45º (42°).
Observar novamente o experimento e definir o ângulo limite. Qual o valor do ângulo limite para
o acrílico?
R: 42º
Quando o raio luminoso passar do ar para o acrílico ele se ___________ da reta normal.
R: Aproxima.
__________________________________________ (II)
Observando a equação I, conclui-se que, onde o ângulo for menor, o índice de refração será maior.
Como se chama o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal do espelho
côncavo?
R: Foco principal.
No espelho côncavo o foco é real ou virtual?
R: Real.
2. Todo raio de luz que, ao incidir no espelho côncavo, passa pelo foco principal reflete-se
paralelamente ao eixo principal.
3. Todo raio de luz que incide no espelho côncavo paralelamente ao eixo principal, ao refletir-se,
passa pelo foco principal.
4. Todo raio de luz que incide no vértice do espelho, ao refletir-se, forma com o eixo principal
ângulo de reflexão igual ao de incidência (raios simétricos em relação ao eixo principal).
5. Todo raio de luz que incide no espelho côncavo obliquamente ao eixo principal, ao refletir-se,
passa pelo respectivo foco secundário.
Como se chama o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal do espelho
convexo?
R:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________________________________________________
2. Todo raio de luz que, ao incidir no espelho esférico convexo, tem seu prolongamento passando
pelo foco principal reflete-se paralelamente ao eixo principal.
3. Todo raio de luz que incide no espelho convexo paralelamente ao eixo principal, ao refletir-se,
tem seu prolongamento passando pelo foco principal.
4. Todo raio de luz que incide no vértice do espelho, ao refletir-se, forma com o eixo principal
ângulo de reflexão igual ao de incidência (raios simétricos em relação ao eixo principal).
5. Todo raio de luz que incide no espelho convexo obliquamente ao eixo principal, ao refletir-se,
tem seu prolongamento passando pelo respectivo foco secundário.