Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Nos versículos 5 a 15 Jesus deu instruções aos discípulos para o ministério que eles desempenhariam. E
então, no versículo 18 a 23, ele lhes disse como o mundo reagiria e os sofrimentos que eles teriam. Apesar de Jesus
estar dando instruções e ensino aos seus doze, sabemos que tudo isso se estende além deles, chegando a todos os
que o servirão até a sua segunda vinda.
chamá-lo um centavo; daí, “dois por um centavo”. Pelo preço de dois centavos incluía-se um pardal extra; daí,
“cinco por dois centavos” (Lc 12.6).
Ainda quando em termos relativos esses pardais fossem tão baratos, tão insignificantes em comparação
com artigos de alto custo, Jesus assegura a seus discípulos: “Nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de
vosso Pai”. O Criador deles é “vosso Pai”. Jesus declara que não só a alma e o corpo (ver v. 28) dos discípulos são
assuntos de importância para seu Pai celestial, mas até mesmo os cabelos de sua cabeça estão todos enumerados;
e isso no sentido em que ele sabe quantos são e dá sua atenção a cada um e a todos eles. Cada fio desses cabelos é
de algum valor para ele, visto ser o cabelo de um de seus filhos.
Portanto, à parte de seu cuidado soberano e seu amoroso coração, nada pode acontecer mesmo a qualquer
um desses cabelos. Aqui a providência geral de Deus com respeito a todas as suas criaturas e sua providência
especial da qual os homens são objetos abre espaço àquela vigilância muito especial que ele exerce em favor
daqueles que, por virtude não só da criação, mas também da redenção, são sua propriedade peculiar. Não lhe são
eles muito mais preciosos que qualquer número de pardais? Há algo incomparável no amor do Pai por aqueles a
quem escolheu como sua propriedade peculiar, algo especialíssimo. Para apreciar-se a profundidade e ternura de
10.31, deve-se ler não só em seu próprio contexto, mas também à luz de outras palavras de alento, igualmente
belas, ou seja, as que se encontram em Sl 91.14-16; 116.15; Is 49.16; Os 11.8; Mt 11.25,26; Lc 12.32; Jo 13.1;
14.3; 17.24; Rm 8.28; I Jo 4.19; e Ap 3.21, para mencionar apenas umas poucas.
daí, “divisão" (Lc 12.51), resultando em perseguição. É assim que se evidenciará quem está e quem não está do
lado do Senhor. E é assim que “os pensamentos de muitos corações se revelarão" (Js 5.13,14; Mt 21.44; Lc 2.34,35;
20.18). A entrada de Cristo neste mundo o divide em dois: o parte, o corta em dois, e ao fazer assim “põe"
ou “volta" uma pessoa contra a outra.
A fé não só cria divisão entre uma raça e outra, um povo e outro, uma igreja e outra; ainda produz divisão
na família, que na realidade é às vezes a mais aguda das divisões. Quanto a isso, Lc 12.52,53 menciona “cinco"
membros da família que vivem todos sob o mesmo teto: pai, mãe, filha solteira, filho casado e sua esposa (a nora
dos pais). Em decorrência da relação que esses vários membros assumem para com Cristo, há intensa tensão entre
eles. Aqui em Mateus, a melhor interpretação poderia ser que a mãe, por causa de sua fé em Cristo, está recebendo
oposição da filha solteira e da nora; semelhantemente, o pai crente recebe de seu filho.
Entre as ilustrações bíblicas da fé que em certo sentido se torna divisor de famílias estão as seguintes: em
cada caso, o primeiro membro do par é o que se opõe à fé. É ele o real inimigo pessoal, e deve, portanto, levar a
responsabilidade da divisão: Caim versus seu irmão Abel (Gn4.8; cf. 1 Jo 3.12); Maaca se declarou contra seu filho
Asa (l Re 15.13); e Nabal se opôs a sua esposa Abigail (I Sm 25.2,3,10,11,23-31). Nos últimos dois exemplos, a
história enfatiza a reação da fé, em vez da ação do incrédulo.
Uma escolha tem de ser feita. E tem de ser uma escolha certa, mesmo que isso signifique um filho alienar-
se de seus pais, ou vice-versa. vv. 37
Pertencer a Cristo é um privilégio tão inestimável, que nenhuma outra relação pode substituí-lo. E um dever
tão imperativo, que nenhuma outra obrigação é mais obrigatória. Atos 5.29. Se a escolha é entre um pai ou Cristo,
a vontade do pai, não importa quão ardente seja, deve ser rejeitada; se é entre um filho ou Cristo, que a vontade do
filho, não importa quão veemente seja, deve ser sobrepujada. Isso deve ser feito devido à predominância do amor
por Cristo. Os que rejeitam essa suprema lealdade a Jesus “não são dignos” dele, ou seja, não merecem pertencer-
lhe e ser honrados por ele