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UNIVERSIDADE TIRADENTES

FARMÁCIA

DANIELA DO ESPÍRITO SANTO SOUZA

Medida de Eficiência

Aracaju,

maio, 2018
PKU (Fenilcetonúria)

De acordo com Maria Varella , a Fenilcetonuria é uma doença que ocorre em virtude
de um erro no metabolismo da fenilalanina. É uma doença que acontece por herança
autossômica recessiva, ou seja, deve receber o gene tanto do pai, como da mãe para adquiri-la
.

Causas

A Fenilcetonúria é causada por uma mutação genética. É uma doença genética onde o
pai e a mãe devem passar o gene defeituoso para que o bebê apresente a doença.

Os bebês com fenilcetonúria não têm uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase,
fundamental para separar fenilalanina, um aminoácido importante, pois constitui parte de
todas as proteínas do nosso corpo.

Sem essa enzima, os níveis de fenilalanina e de duas substâncias associadas a ela


automaticamente crescem no organismo. Níveis elevados de fenilalanina são tóxicos ao
sistema nervoso central e podem causar dano cerebral.

Sintomas

Os sintomas de podem ser leves ou graves e podem incluir:

Deficiência intelectual

Problemas comportamentais ou sociais

Convulsões, tremores ou movimentos espasmódicos nos braços e pernas

Hiperatividade

Alteração no crescimento

Dermatite atópica

Tamanho da cabeça pequena (microcefalia)


Um odor desagradável na respiração da criança, pele ou urina, causado pelo excesso
de fenilalanina no organismo

Pele clara e olhos claros se comparados com outros membros da família, isso ocorre
porque fenilalanina não pode se transformar em melanina - o pigmento responsável pela cor
dos cabelos e tom de pele.

A forma mais grave é conhecida como fenilcetonúria clássica. Crianças com esse tipo
da doença, se não receberem tratamento, podem desenvolver deficiência intelectual
permanente.

Formas menos graves da doença podem apresentar alterações neurológicas e


comportamentais em níveis variáveis, mas a maioria das crianças com estas formas da doença
ainda necessitam de uma dieta especial para evitar o atraso intelectual, entre outras
complicações.

Tratamento

Não há nenhuma cura específica para a fenilcetonúria. A condição resulta de


sobrecarga de fenilalanina que o corpo é incapaz de metabolizar devido à falta da enzima
fenilalanina hidroxilase.

TIROSINEMIA.

Consoante Stefano Gonçalves: “A tirosinemia é uma doença aonde o organismo não


consegue metabolizar o aminoácido tirosina, que é encontrado na maioria das proteínas
animais e vegetais. A tirosina é metabolizada ("quebrada") através de um processo de 5
passos, durante os quais é transformada em substâncias inofensivas (e eliminadas pelos rins)
ou utilizadas em processos de produção de energia”.

Causa

Stefano afirma que ela é “uma doença rara e causada por uma mutação em um dos
genes que codificam as enzimas responsáveis pela metabolização da tirosina, fazendo com que
a enzima não seja produzida em quantidade suficiente ou que a sua função seja prejudicada.”

Tratamento

Por fim, Stefano assevera que o tratamento da tirosinemia é baseado em dieta com
restrição de proteínas animais e vegetais (fontes da tirosina) e medicamentoso, com
medicação específica (NTBC), além de medidas de suporte (para insuficiência de órgãos) além
da possibilidade de transplante hepático. Uma boa perspectiva futura é o tratamento através
de terapia gênica.

Sintomas

Os sintomas costumam surgir logo nos primeiros meses de vida e incluem déficit de
crescimento (em altura e peso), diarréia, vômitos, sangramentos espontâneos (a deficiência de
fatores de coagulação costuma preceder a elevação das transaminases),
hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço), odor característico
(semelhante a repolho cozido) e icterícia (amarelão), evoluindo para insuficiência hepática,
renal (por lesão tubular) e osteomalácia (falta de calcificação dos ossos).

LEUCINOSE

A leucinose ou doença da urina de xarope de bordo (DXB), também conhecida em


inglês por Maple Syrup Urine Disease (MSUD), é uma patologia rara, de caráter autossômico
recessivo e que, quando não tratada, implica em graves sequelas neurológicas. Trata-se de
uma doença metabólica hereditária (DMH), causada pelo déficit na atividade do complexo
desidrogenase dos cetoácidos de cadeia ramificada (AACR), levando ao acúmulo dos a-
cetoácidos (A-a-CCR), isto é, dos ácidos a-cetoisocaproico, a-cetoisovalérico, a-ceto-b-
metilvalérico, bem como de seus aminoácidos precursores, leucina, valina e isoleucina(1-4).

Devido à grande variedade dos genes responsáveis pela codificação da DXB estarem
localizados em diferentes cromossomos, a doença também se manifesta sob diferentes
formas, denominadas: forma clássica, forma intermediária, forma intermitente, forma tiamina-
responsível e forma di-hidrolipoli desidrogenase (E3)-deficiente. Dessas, a forma clássica é a
mais prevalente e que mais oferece riscos ao paciente, justamente por ser aquela com maior
déficit na atividade do complexo desidrogenase dos a-cetoácidos de cadeia ramificada. O
acúmulo de leucina decorrente dessa deficiência no complexo causa sérias neuropatias(5).

A leucinose de forma clássica apresenta sinais e sintomas mais acentuados que as


demais, incluindo letargia, recusa alimentar ou sucção débil, perda de peso, grave cetoacidose,
cheiro característico de açúcar queimado na urina e sinais neurológicos de intoxicação,
podendo evoluir para o coma e óbito. Nesta forma de leucinose a criança nasce sem sinais da
doença e passa a manifestá-los cerca de quatro a sete dias após o nascimento(6).

A forma intermediária tem início mais tardio; o diagnóstico é feito geralmente entre
cinco meses e sete anos, a partir de sinais neurológicos como convulsão, além do atraso no
desenvolvimento e cetoacidose. A forma intermitente é diagnosticada normalmente entre
cinco meses e dois anos, a partir de infecções, como otites médias ou situações estressoras,
que podem desencadear descompensações metabólicas. A forma tiamina-responsível e di-
hidrolipoli desidrogenase (E3)-deficiente são semelhantes à forma intermediária, sendo que a
segunda é a mais rara e acompanhada de acidose lática grave(1).

O diagnóstico é fundamentalmente laboratorial e se baseia na concentração


plasmática dos AACR. Salienta-se que o diagnóstico rápido e o tratamento rigoroso dessa
patologia levam a uma evolução mais favorável. O tratamento é feito inicialmente por meio de
depuração exógena, dieta hipoproteica, hipercalórica e restrita em AACR. A dieta prescrita
corretamente e mantida durante toda a vida do paciente tem por objetivo melhorar a situação
das crianças com leucinose, a fim de proporcionar-lhes uma boa qualidade de vida

A hiperglicemia näo-cetótica

é uma doença genética, de herança autossômica recessiva, que causa distúrbios graves
em recém-nascidos, podem levar à morte. Níveis aumentados de glicina no cérebro produzem
lesäo neurológica irreversível. O diagnóstico clínico é confirmado por cromatografia líquida
(HPLC), comparando-se os níveis de glicina em plasma e líquido cefalorraquidiano - uma
relaçäo LCR/plasma maior do que 0,09 fecha o diagnóstico.

As crises de hiperglicemia não-cetótica são conhecidas como Estado Hiperosmolar


Não-Cetótico. Em geral, acomete pacientes portadores de diabete meliitus do tipo 2 e, não
raro, está associado a outras complicações clínicas como infecção, infarto agudo do miocárdio,
AVC, etc Estes pacientes devem ser tratados sob regime hospitalar e a base do tratamento
inclui terapia com insulina e hidratação venosa abundante,além do tratamento da doença de
base, quando presente.
Hipermetioninemia

é uma condição que ocorre quando há um excesso de metionina (aminoácido) na


corrente sanguínea.

Esta condição pode ser resultante de uma metabolização inadequada deste


aminoácido no organismo, em decorrência de uma deficiência de metionina adeniltransferase
(MAT), enzima hepática responsável por degradar a molécula de metionina.

Esta patologia hereditária autossômica recessiva surge quando há uma mutação nos
genes AHCY, GNMT e MAT1A, genes envolvidos na síntese da MAT.

Além disso, a hipermetioninemia também pode ocorrer devido à presença de outras


desordens metabólicas, como homocistinúria, tirosinemia e galactosemia. Outras causas são
doença hepática ou exacerbada ingestão de metionina a partir do consumo excessivo de
proteína.

Tipicamente, os portadores desta afecção são assintomáticos. Contudo, há relatos de


pacientes com hipermetioninemia que apresentam mau hálito, urina ou suor que exalam mau
odor, problemas hepáticos, retardo no desenvolvimento neurológico, atraso no
desenvolvimento das habilidades motoras, fraqueza muscular e características faciais
peculiares.

O diagnóstico desta desordem pode ser feito durante a triagem neonatal. Após o
nascimento é necessário que o diagnóstico seja confirmado, feito através da verificação da
quantidade de metionina na corrente sanguínea do bebê.

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