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FARMÁCIA
Medida de Eficiência
Aracaju,
maio, 2018
PKU (Fenilcetonúria)
De acordo com Maria Varella , a Fenilcetonuria é uma doença que ocorre em virtude
de um erro no metabolismo da fenilalanina. É uma doença que acontece por herança
autossômica recessiva, ou seja, deve receber o gene tanto do pai, como da mãe para adquiri-la
.
Causas
A Fenilcetonúria é causada por uma mutação genética. É uma doença genética onde o
pai e a mãe devem passar o gene defeituoso para que o bebê apresente a doença.
Os bebês com fenilcetonúria não têm uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase,
fundamental para separar fenilalanina, um aminoácido importante, pois constitui parte de
todas as proteínas do nosso corpo.
Sintomas
Deficiência intelectual
Hiperatividade
Alteração no crescimento
Dermatite atópica
Pele clara e olhos claros se comparados com outros membros da família, isso ocorre
porque fenilalanina não pode se transformar em melanina - o pigmento responsável pela cor
dos cabelos e tom de pele.
A forma mais grave é conhecida como fenilcetonúria clássica. Crianças com esse tipo
da doença, se não receberem tratamento, podem desenvolver deficiência intelectual
permanente.
Tratamento
TIROSINEMIA.
Causa
Stefano afirma que ela é “uma doença rara e causada por uma mutação em um dos
genes que codificam as enzimas responsáveis pela metabolização da tirosina, fazendo com que
a enzima não seja produzida em quantidade suficiente ou que a sua função seja prejudicada.”
Tratamento
Por fim, Stefano assevera que o tratamento da tirosinemia é baseado em dieta com
restrição de proteínas animais e vegetais (fontes da tirosina) e medicamentoso, com
medicação específica (NTBC), além de medidas de suporte (para insuficiência de órgãos) além
da possibilidade de transplante hepático. Uma boa perspectiva futura é o tratamento através
de terapia gênica.
Sintomas
Os sintomas costumam surgir logo nos primeiros meses de vida e incluem déficit de
crescimento (em altura e peso), diarréia, vômitos, sangramentos espontâneos (a deficiência de
fatores de coagulação costuma preceder a elevação das transaminases),
hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço), odor característico
(semelhante a repolho cozido) e icterícia (amarelão), evoluindo para insuficiência hepática,
renal (por lesão tubular) e osteomalácia (falta de calcificação dos ossos).
LEUCINOSE
Devido à grande variedade dos genes responsáveis pela codificação da DXB estarem
localizados em diferentes cromossomos, a doença também se manifesta sob diferentes
formas, denominadas: forma clássica, forma intermediária, forma intermitente, forma tiamina-
responsível e forma di-hidrolipoli desidrogenase (E3)-deficiente. Dessas, a forma clássica é a
mais prevalente e que mais oferece riscos ao paciente, justamente por ser aquela com maior
déficit na atividade do complexo desidrogenase dos a-cetoácidos de cadeia ramificada. O
acúmulo de leucina decorrente dessa deficiência no complexo causa sérias neuropatias(5).
A forma intermediária tem início mais tardio; o diagnóstico é feito geralmente entre
cinco meses e sete anos, a partir de sinais neurológicos como convulsão, além do atraso no
desenvolvimento e cetoacidose. A forma intermitente é diagnosticada normalmente entre
cinco meses e dois anos, a partir de infecções, como otites médias ou situações estressoras,
que podem desencadear descompensações metabólicas. A forma tiamina-responsível e di-
hidrolipoli desidrogenase (E3)-deficiente são semelhantes à forma intermediária, sendo que a
segunda é a mais rara e acompanhada de acidose lática grave(1).
A hiperglicemia näo-cetótica
é uma doença genética, de herança autossômica recessiva, que causa distúrbios graves
em recém-nascidos, podem levar à morte. Níveis aumentados de glicina no cérebro produzem
lesäo neurológica irreversível. O diagnóstico clínico é confirmado por cromatografia líquida
(HPLC), comparando-se os níveis de glicina em plasma e líquido cefalorraquidiano - uma
relaçäo LCR/plasma maior do que 0,09 fecha o diagnóstico.
Esta patologia hereditária autossômica recessiva surge quando há uma mutação nos
genes AHCY, GNMT e MAT1A, genes envolvidos na síntese da MAT.
O diagnóstico desta desordem pode ser feito durante a triagem neonatal. Após o
nascimento é necessário que o diagnóstico seja confirmado, feito através da verificação da
quantidade de metionina na corrente sanguínea do bebê.