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Mas para haver diagnóstico é preciso sua ‘condição de possibilidade’. Daí decorre a
necessidade de se pensar uma ‘diagnóstica’, ou seja, ‘uma expansão dos atos, raciocínios e
estratégias de inserção política, clínica e social do diagnóstico, e sua consequente ‘força de
lei’, capaz de gerar coações, interdições, tratamentos e que tais’ (pg.20). Logo, para além de
pensar o diagnóstico, é preciso recuperar à vista o sistema de possibilidades predefinidas nas
quais as formas de sofrimento são agrupadas em unidades regulares. Assim, a racionalidade
diagnóstica opera reconhecendo, nomeando e organizando o mal-estar em modos de
sofrimento e, secundariamente, estipulando, no interior destes, as formas de sintoma em
unidades regulares (doenças, síndromes, distúrbios ou quadros diagnósticos). Assim, conclui,
se a identificação de sintomas em articulação com um quadro clínico é tarefa do diagnóstico,
a diagnóstica define as formas de relação entre mal-estar, sofrimento e sintomas, com suas Commented [1]: Logo, a diagnóstica indica e articula
uma forma de subjetivação (ao reconhecer uma forma
consequências: educacionais, econômicas, jurídicas, epidemiológicas e psicológicas. de vida e de sofrimento)