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FICHAMENTO1
Allana Sousa Silva2
A segunda seção aborda sobre como o paradigma indiciário está presente desde
milênios mais antigos em que o homem foi caçador, em que tinha que interpretar as
pegadas, pêlos, odores, etc, as pistas. Também fala sobre o patrimônio cognoscitivo,
que na falta de documentação passavam o saber através das narrativas de fábulas. Então
tem-se o saber venatório do universo da caça: a partir dos dados aparentemente
negligenciáveis, conseguiam remontar a realidade. O caçador teria sido o primeiro a narrar
uma história, porque era o único capaz de ler as pistas, esse processo leva a invenção da
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Fichamento apresentado à disciplina de História e Historiografia, no dia 09 de abril de 2018, ministrada pelo
Prof. Dr. Samuel Luis Velazquez Castellanos do PPGE UFMA .
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Mestranda em Educação do PPGE UFMA, 18ª turma, São Luís, 2018. E-mail: allana.sousa12@gmail.com
escrita e está ligada aos mitos, hipóteses e adivinhações, caracterizando o paradigma
divinatório mesopotâmico.
Ginzburg encerra essa seção questionando se o paradigma indiciário pode ser rigoroso,
ele coloca que o rigor é flexível:“ninguém aprende o ofício de conhecedor ou diagnosticador
limitando-se a pôr em prática regras preexistentes”. (p. 179). Nesse tipo de conhecimento o
elemento essencial é a intuição.