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SEGUNDA – 27/nov

- É um erro crasso acreditar que as gerações mais novas vão “amadurecer” e


começar a pensar como nós, gerações mais velhas. Eles não vão

- é uma besteira a ideia de que as novas gerações não querem construir nada,
só querem consumir. Sim, de fato, o consumismo é gigante e muitos deles não
querem nada com nada (como todas as gerações), mas muitos outros querem sim
construir algo. Só é algo diferente do que as gerações passadas queriam construir
(estruturas, grandes carreiras, grandes legados), e talvez a nova geração tenha
dificuldade de entender como construir tais coisas: excesso de possibilidades,
ausência de referências. Elas querem criar impacto no mundo e querem mudar as
coisas, mas de uma forma muito diferente do que estamos acostumados a pensar em
termos de “engajamento”
- eles querem sim se engajar e se comprometer, mas precisam entender
a causa, acreditar nela de todo o coração e sentir-se apoiado, encorajado e
capacitado para fazerem o que têm de fazer. Não adianta simplesmente manda-los.
Não adianta esperar que todos tomem a dianteira. É preciso ensiná-los

- se as novas gerações são experimentais (precisam primeiro sentir e


experimentar PARA ENTÃO entender) e não racionalistas (primeiro entendem, depois
decidem participar), de que maneiras os novos membros e novas pessoas que entram
na igreja podem primeiro “provar” para depois “ver”? Como podemos criar
ambientes/situações onde essas pessoas não são abordadas logo no início da sua
caminhada com uma postura racionalista/doutrinária/teórica da fé?

- como fugir do relativismo das verdades e do excesso de subjetivismo pós-


moderno? Apresentando UMA PESSOA, não um conceito. Quando mostramos a
Verdade como o Cristo-pessoa, não caímos nas subjetividades e nos relativismos,
porque conceitos podem ser discutidos, mas uma pessoa, não
TERÇA – 28/nov

- o Espírito está EM NÓS sim, para nosso bem (como selo da salvação, ênfase
dos reformados), mas ele também está SOBRE NÓS, para o bem dos outros (como
vida de Cristo em nós, ênfase dos missionais). Afinal, o Reino de Deus chegou, e é
esperado que os sinais e frutos do Reino apareçam aqui
- às vezes, nos apegamos à ideia do “ainda não” para justificar a ausência
de sinais do Reino que “já chegou”. Mas isso é um erro, pois o Reino não veio em
parte ou apenas em amostra. Ele veio totalmente. O “ainda não” não se refere à
presença parcial do Reino, mas à presença do mal no mundo que ainda resiste à
presença do Reino. Logo, deveríamos esperar o poder e a manifestação visíveis do
Reino de Deus no aqui-e-agora. Isso muda tudo, e nos faz desejar sermos vasos úteis
e limpos nas mãos do Senhor – UOW! EXCELENTE IDEIA SOBRE O REINO DE
DEUS, QUE DÁ AUTORIDADE E CONVICÇÃO
O selo do Espírito (interior) prova pra nós que estamos no Reino. Mas os dons
espirituais são a manifestação do Espírito também para os de fora, para mostrar ao
mundo que há um Reino sobrenatural nesse mundo natural. Os dons são alguns dos
sinais que revelam e comprovam a pregação do Evangelho

- a maior causa de ficarmos tão na defensiva em relação ao que tá acontecendo


na nossa igreja (nossos membros em pecado e falha, com medo do mundo, sentindo-
nos impotentes diante da missão e etc) tem a ver com o fato de não entendermos a
realidade do Reino. Falamos do Evangelho como uma salvação da alma (realidade
futura, focada no perdão, abstrata, individualista, protecionista de si, e pouco
transformacional) ao invés de o pregarmos como a chegada do Reino no aqui-e-agora
(realidade presente, focada na nova vida, concreta, comunitário, voltado à missão e
absolutamente transformacional). Achamos que meramente enfatizar a salvação pela
fé é suficiente, mas não é: precisamos trocar a chave/visão pela qual pregamos o
Evangelho, senão ficaremos para sempre preocupados em conservar, proteger, cuidar
e resolver problemas – É PRECISO MUDAR A CHAVE PELA QUAL ENXERGAMOS
O EVANGELHO. PRECISAMOS SER MAIS “AGRESSIVOS”, NO SENTIDO DE
FOCARMOS A MISSÃO, POIS É PELO ESPÍRITO QUE SOMOS CAPACITADOS A
LUTAR E VENCER

- hoje caímos no mesmo erro de Israel no AT, ao achar que Deus pertence a
Israel (hoje, que ele pertence à igreja evangélica). Sim, estamos nEle através de
Cristo (e dele somente), mas porque somente nós temos Cristo? Texto em que os
Doze impedem outras pessoas de expulsar demônios, mas JEsus diz que não é
porque não andavam com eles (Doze) que aquele outro grupo não andava com ele
(Jesus)
- ser santo não é ser separado DO PECADO, mas PARA DEUS (para Seu uso).
Ele, claro, nos tira do pecado, mas o foco não é nos separar do mal, e sim nos levar
na direção das pessoas em serviço e amor
- a santidade é uma REALIDADE PRESENTE do estar em Cristo, e não um
estado A SER ALCANÇADO PELO ESFORÇO. A ideia é: “deixe a santidade se
manifestar em vocês” como “filhos da obediência” (_______qual texto bíblico?). Base
da AULA 1 DO CURSO DE LÍDERES DE PG

COMO LIDAR COM A PÓS-MODERNIDADE?


Como lidar com as três tendências pós-modernas (Os Guiness: secularização,
privatização e pluralização) e com os três anseios das pessoas (Stott: transcendência,
significado e comunhão)?
1. sendo uma comunidade de estilo de vida atracional. Não um culto
atracional, mas uma VIDA que atrai. Não devemos nos afastar de nossos amigos da
faculdade e do trabalho, mas estar com eles para amá-los
2. encarnar a cultura, a vida e a realidade das pessoas
3. sensibilidade ao Espírito Santo (Atos 8 e 10). Nossa relação com o
Espírito Santo deve ser de absoluta dependência (João 15). O Espírito não deve ser
algo secundário na vida cristã, mas o poder da vida cristã diária, como Ele era o
poder da vida diária de Cristo. É por essa relação íntima com o Espírito que
percebemos o que Deus está fazendo no mundo, e logo, o que Ele está nos chamando
pra fazer. Nosso foco como igreja é apenas perceber o que Deus está fazendo na
cidade e nos colocarmos à disposição para fazermos também
4. reuniões que promovam encontros com Deus (1 Co 14.22-26). O foco
do culto não é ter uma boa pregação, um bom ambiente ou etc, mas, acima de tudo,
criar um ambiente propício e estimulador de uma experiência com a Presença de
Deus (não só na música, mas em todo o culto). Não basta a música e a pregação
serem boas; sim, elas têm de ser boa, mas elas têm de levar as pessoas a
EXPERIMENTAREM Deus de alguma forma, para que as pessoas saiam de lá dizendo:
“de fato, Deus está entre vocês”. Afinal de contas, o que é o culto, senão a reunião da
igreja para adorar coletivamente o Pai? Alguns princípios que preciso levar e PREGAR
para a galera que organiza o culto:
a. encontro das pessoas com Deus, de maneira que as pessoas
possam amá-Lo ainda mais. Precisamos criar essa expectativa nas pessoas a cada
culto. Precisamos FALAR disso claramente, falar pra elas orarem por isso em suas
casas, virem de lá com essa expectativa
- alcance dos que não O conhecem, para que O conheçam
- edificação da igreja em comunhão, ministração e capacitação
(não acredito que há ordem hierárquica para esses dois
fatores acima, mas ambos são o objetivo, pois são missão)

b. organização de maneira que o culto flua da forma mais


espontânea e fluída possível. Inúmeras coisas estão implícitas aqui: (a) não haver
distrações, como pessoas falando no microfone durante as músicas pra fazer
comentários sobre parte técnica ou outras coisas, (b) rolar silêncio e foco, (c) não
haver silêncios e longas pausas entre as parte do culto, mas um fluir muito natural,
(d) não haver quebras, rupturas ou etc entre as partes do culto (ex: “quem vai dar os
recados?”, “Quem vai ministrar a oferta?”, chamar pessoal do som no microfone e
etc, (e) começar atrasado, (f) pensar outras aplicações

5. fazermos festa no céu


6. liderar para a próxima geração. Liderar focando o futuro, não o
passado. Assim alcançaremos as gerações que vêm, ao invés de nos frustrarmos com
as gerações que estão pra trás

DICAS PRÁTICAS PARA UMA IGREJA


1. Construa uma comunidade relacional. Precisamos de relacionamentos
significativos, tanto entre cristãos quanto para com os de fora

2. Trabalhe para o desenvolvimento de discípulos e não apenas de convertidos


a. Considere as estruturas úteis
b. Considere que o discipulado é relacional e pode ser executado por
qualquer crente fiel (todos são sacerdotes)
c. Considere a contextualização (capacidade de ensinar a partir das
referências anteriores da pessoa)
d. Considere que o objetivo do discipulado é formar discípulos que fazem
outros discípulos, que servem, amam e se entregam. Servir
sacrificialmente é o ápice do discipulado

3. Desenvolver atividades que visem equipar o povo


a. Não seja um promotor de eventos. Não seja ativista. O foco de qualquer
atividade deve ser equipar o povo de Deus (Ef 4.11)
b. Deve haver ensino formal (aulas) e informal (relacionamentos de
discipulado)
c. Progressão das estruturas
d. Resposta à busca por significado que as pessoas têm
e. Resposta à necessidade de treinamento ministerial. O treinamento deve
se tornar uma CULTURA da igreja. Cada ministério deve ter,
necessariamente, pelo menos uma estrutura de treinamento

4. Desenvolver um ministério pastoral libertador


a. Devemos libertar as pessoas de intermediários e dependências, inclusive
a dependência dos pastores e líderes. O único que importa é Deus
b. O ápice da tarefa pastoral é conduzir cada pessoa a um relacionamento
íntimo, pessoal e de amor com Deus
c. O pastor deve focar a formação espiritual de cada pessoa:
- ensinando-as a orar. “Mas Deus não está em todo lugar?”. “Sim, mas
se você não aprender a enxergar Deus em um lugar (no local de oração),
você não O enxergará em nenhum lugar”
- ensinando-as a ser, antes de fazer
- considerando-as em sua subjetividade e integralidade, e não apenas
em certas áreas da vida

5. Desenvolver um estilo de vida evangelístico (estilo de vida, não programação)


a. Aprender a criar contextos “pré-evangelísticos” (espaços de
relacionamento/salas de estar) – TALVEZ O PG POSSA SER ESSE
AMBIENTE, DE PRÉ-EVANGELISMO. O PG NÃO PODE
SIMPLESMENTE COMEÇAR A PREGAR SÓ PRO CARA. ELE TEM QUE
SER CONVIDADO PRA JANTAR/COMER, E AÍ ESTABELECERÁ
CONEXÕES COM OUTROS MEMBROS DO GRUPO. DEPOIS DE UMA
OU DUAS ATIVIDADES TOTALMENTE VOLTADAS À FORMAÇÃO DE
AMIZADES, PODEMOS CONVIDAR O CARA PARA UMA ATIVIDADE
ESPECIAL NA IGREJA, ONDE ELE OUVIRÁ O EVANGELHO PELA
PRIMEIRA VEZ (LIVRO “EVANGELISMO”, “CRISTÃO
CONTAGIANTE” E “IGREJA CONTAGIANTE”, TODOS DA WILLOW)
b. Promover reuniões que promovam encontros com Deus, e não encontros
para falar sobre Deus (busca por transcendência)
c. Incentivar crentes a manter e desenvolver amizades com não-cristãos
d. Incentivar crentes a compartilhar suas histórias com Jesus entre seus
amigos

6. Entender e promover a liderança a partir do paradigma do serviço


a. Jesus é o Rei e o Cabeça da Igreja, não os líderes. Os líderes são servos
do Rei ao conduzir, guiar, alimentar, corrigir, treinar, confirmar e ajudar o
povo do Senhor
7. Levar a igreja a ter uma visão centrífuga da missão, não apenas centrípeta
a. Equipar as pessoas com vistas a influência social (esferas da sociedade),
e não apenas meramente local ou denominacional
b. Abrir a visão de ministério para incluir em seu espaço outros serviços e
atividades, a fim de sermos centros de convivência social
c. Desenvolver o conceito de cobeligerância para a missão. Esse conceito de
Schaeffer significa que a igreja apoia e ajuda qualquer
atividade/empreendimento (não-cristão) que, sem saber, está cumprindo
o mandato cultural

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