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EMOCIONAL
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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: RAZÃO E EMOÇÃO
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O CÉREBRO CEBOLA
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O CÉREBRO CEBOLA
Pense no nosso cérebro como uma cebola – tem várias camadas, umas sobre as outras que se
foram transformando ao longo da nossa evolução:
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O CÉREBRO CEBOLA
A arquitetura fundamental do
cérebro está baseada na
oposição simples: Alguns
neurónios iniciam a acção e Encéfalo Médio ou
Amígdala
outros inibem a mesma acção. Neocórtex
Assim, se a orquestração
estiver afinada surge uma
execução suave das nossas
acções e emoções. Respostas apropriadas Resposta de Emergência
O CÉREBRO CEBOLA – O SEQUESTRO EMOCIONAL
A Amígdala e o Sistema Límbico:
Faz parte da estrutura límbica responsável por grande
parte da aprendizagem, da memória e do controle das
actividades emocionais e comportamentais.
Se for retirada do cérebro, o resultado é uma
impressionante incapacidade de avaliar o significado
emocional dos factos; esse mal é às vezes chamado de
“cegueira afetiva”.
As emoções são processos desencadeados por um acontecimento, pessoa, situação que é objecto de uma
avaliação cognitiva que nem sempre é voluntária.
A emoção é um fenómeno subjectivo que pode pressupor reacções biológicas e físicas.
A expressão das emoções pode suscitar determinadas acções (fugir, gritar, saltar) ou desencadear novas
emoções em pessoas que nos acompanhem.
As emoções concretizam-se no presente, como um estado intenso, público e momentâneo, extremamente
voltado para o exterior.
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EMOÇÕES, SENTIMENTOS E AFECTOS
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EMOÇÕES, SENTIMENTOS E AFECTOS
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DUAS MENTES
Na verdade, temos duas mentes, modos fundamentalmente diferentes de conhecimento que
interagem na construção da nossa vida mental:
:
A Mente Racional, é o modo de
A primeira é fruto da mente emocional, A Mente Emocional, baseia-se na
compreensão de que, em geral, temos
ponderação de todos os sentimentos e
consciência: é mais destacado na
memórias relativos a situações semelhantes
consciência, mais atenta e capaz de
e entrega-nos a resposta em formato de
ponderar, refletir e avaliar os prós e
palpite, de intuição. É muito poderosa, pode
contras das possíveis respostas a uma
ser impulsiva e até ilógica.
determinada situação.
Esta medida foi, e é ainda nos dias de hoje, muito utilizada para medir a capacidade da
mente de cada individuo e escalonar as suas aptidões no que toca a aceder a determinada
escola ou aceder a determinada função.
O problema, é que, desde cedo se percebeu, os teste de QI não são infalíveis. Ou seja,
resultados elevados nos testes de QI não eram, necessariamente, preditivos de um bom
desempenho no trabalho, pelo contrário. Por outro lado, pessoas com QI moderado, saiam-
se, muitas vezes, extremamente bem.
Mais ainda, sabe-se que quanto mais complexas são as funções a nível cognitivo e em termos
de responsabilidade, menos o QI se correlaciona com o sucesso.
QUOCIENTE INTELECTUAL &
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O que explica o sucesso, então?
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Inteligência Emocional
As 25 competências que se referem à Inteligência
Emocional têm como características serem:
• Independentes – Cada uma delas tem
contribuições únicas para o desempenho do
trabalho;
• Interdependentes – Cada uma se baseia, até certo
ponto, nas outras, com muitas interacções fortes;
• Hierárquicas – Estas competências assentam umas
nas outras. Por exemplo: A autoconsciência é
crucial para o autodomínio e para a empatia;
• Necessárias mas não suficientes – Factores como
o clima da organização ou os interesses de uma
pessoa no seu trabalho também determinam se as
competências se manifestam;
• Genéricas – Trabalhos diferentes exigem
competências diferentes.
Autoconsciência
Inteligência Emocional
Emocional
Competências Autorregulação
Sociais
Empatia Motivação
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Autoconsciência Emocional
Autoconsciência Emocional
A autoconsciência é a capacidade de olhar
interiormente, pensar profundamente acerca
do nosso comportamento e perceber se se
alinha com os nossos valores e standards
morais. Baseia-se no conhecimento de como as
nossas emoções afetam o nosso desempenho no
trabalho e a capacidade de usarmos os nossos
valores para guiar as nossas tomadas de
decisão. É também a noção clara de quais são
os nossos pontos fortes e os nossos pontos a
melhorar.
Abrande:
• Quando experienciar emoções fortes, abrande – conte até 10 por exemplo - e tente perceber o
que o fez sentir-se assim. Seja qual for a situação, devemos sempre conseguir controlar as nossas
reacções até podermos analisar friamente a situação em causa.
• Alternativamente, selecione um momento no dia em que vai apenas relaxar e passar em revista o
que foi ou será o seu dia – este momento deve ter, pelo menos, 10 minutos.
Peça feedback:
• Afinal de contas, esta é a única maneira de perceber coisas de que pode não estar consciente.
Será que aquilo que acha que é se reflecte na forma como os outros o vêem?
Autoconsciência Emocional – Como melhorar?
As competências emocionais da
Autorregulação são:
• Autodomínio;
• Inpirar Confiança;
• Ser consciencioso;
• Adaptabilidade;
• Inovação
Autorregulação – Como melhorar?
Responsabilize-se
Se costuma culpar tudo e todos quando alguma coisa corre mal, pare! Comprometa-se com as suas
decisões e responsabilize-se por eventuais erros e as suas consequências. Ganhará não só o
respeito dos outros como o seu próprio também.
Preocupação/Estado de ansiedade
a. Tente afastar-se de potenciais fontes de
Frustração/Irritação ansiedade e não dê trela à sua imaginação;
a. Pare e avalie a situação. Tente perceber b. Tente alguns exercicios de relaxamento como
porque se sente frustrado. Se possível, respirar profundamente em ciclos de 5 vezes e
tire algum tempo para escrever sobre o tente focar-se apenas nisso;
assunto. c. Pense em como pode melhorar a situação
b. Tente pensar numa coisa que seja positiva d. Escreva aquilo que o aflige num diário de
acerca da situação presente. preocupações com um tempo específico para
as resolver. Desta forma, não terá que se
preocupar com o assunto até essa data.
Desapontamento e Infelicidade
a) Tenha em atenção as suas expectativas e mindset. As
coisas nem sempre correm a nosso favor e é normal que
assim seja, só temos que tentar ver outra perspectiva e
agir conforme a situação solicita.
b) Ajuste o caminho consoante o as condições que se lhe
apresentam.
c) Force-se a sorrir! Vai ver que o ajuda a mudar a sua
disposição e colocar os problemas em perspectiva.
Autorregulação – Como melhorar?
Inteligência
Emocional
Controlo
Emocional
Força de
Hábito
Vontade
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Motivação
As pessoas com motivação têm competências
emocionais que orientam ou facilitam o
cumprimento de objectivos.
Têm vontade de lutar por se aperfeiçoar ou
atingir um padrão de excelência e estão
alinhados com os objectivos do grupo ou
organização.
Além disto, estão preparados para aproveitar as
oportunidades e demonstram persistência na
prossecução dos objectivos apesar dos
obstáculos e reveses.
Motivação
c) Auto propor um objectivo, é como d) À partida, o contexto não deve ter o poder
fazer uma promessa a si próprio. Parte da de intervir no nosso nível de motivação,
força que um objectivo tem, deve-se ao mas podemos tê-lo em consideração como
facto de estabelecer uma direcção clara apoio extra.
que pretende seguir. Para garantir que os - Repare nas oportunidades que trabalhar em
objectivos que se coloca são justos, equipa traz;
garanta que são: - Peça ao seu chefe que defina objectivos e
- Claros – ou seja, mensuráveis; metas para o ajudar a medir o nível de
específicos e baseados no que é o seu cumprimento e de sucesso;
perfil e não no valor que pode trazer - Peça tarefas e projectos que sejam
para si; desafiantes e interessantes;
- Desafiantes; - Defina objectivos pequenos e fáceis de
- Que sejam atingíveis para que possa atingir. As pequenas vitórias ajudam a
manter o compromisso; maximizar a nossa autoconfiança;
- Que tenha o nível certo de - Rodeie-se de pessoas que sejam positivas e
complexidade. solidárias consigo.
Empatia
Empatia:
Como Freud observou: “Os mortais não conseguem
guardar segredos. Se os seus lábios permanecem em
silêncio, tagarelam com as pontas dos dedos; a
traição força o caminho por todos os poros.”
Ter a perceção daquilo que os outros sentem sem
que o digam capta a essência da empatia.
Os outros raramente nos dizem por palavras o que
sentem; porém, dizem-no no tom de voz, pela
expressão facial etc. A empatia é o nosso radar
social. Ser emocionalmente surdo leva à
inconveniência social, à grosseria ou à indiferença
mecânica que destrói relações.
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Empatia
A Empatia implica:
• No mínimo dos mínimos a empatia exige que se
seja capaz de ler as emoções dos outros;
• A um nível mais elevado, implica a perceção e
resposta às preocupações e sentimentos não
expressos por outrem;
• Em última instância, implica compreender as
questões e as preocupações que estão por trás dos
sentimentos dos outros;
• Estar sintonizado com os sentimentos dos outros
para fazermos o mais acertado nomeadamente
acalmar receios ou medos, partilhar boa
disposição etc.
• Escutar e compreender a posição e os sentimentos
do outro obtendo capacidade para se ligar aos
seus canais emocionais gerando ressonância.
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Comunicação Não Verbal
Expressão facial
Por exemplo, o sorriso. É sempre mais
agradável comunicar com alguém que sorri.
Um piscar de olhos pode, por exemplo,
expressar cumplicidade.
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Comunicação Não Verbal
Apresentação
No que toca a este ponto, o melhor conselho no
mundo do trabalho é que se vista para a inclusão.
Olhe para a hierarquia acima de si e tente guiar-se
pelos seus padrões.
No mundo industrializado, para os homens, a
escolha perene são fatos azuis e cinzentos (em
tons mais claros no calor e tons mais escuros no
frio). Fatos castanhos, tendem a expressar menos
autoridade.
Nas mulheres, convém evitar os extremos (roupas
mais sedutoras ou coquetes) e apostar em cores
sólidas em vez de padrões .
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Comunicação Não Verbal
Postura Aberta:
- Mãos aberta e palmas viradas para
cima;
- Camisa ou casaco por abotoar;
Postura Fechada/Defensiva:
- Braços cruzados; pernas
cruzadas;
- Casaco fechado. 46
Comunicação Não Verbal
Atenção:
- Inclinação do corpo para a frente,
- Cabeça inclinada;
- Dilatação pupilar.
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Comunicação Não Verbal
Desconfiança:
- Coçar atrás da orelha;
- Olhar de lado;
- Inclinar a cabeça;
- Esfregar o bigode com o indicador.
Desacordo/Desconforto:
- Inclinar-se para trás;
- Prestar atenção a alguma coisa na
roupa (retirar um pelo etc.)
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Comunicação Não Verbal
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Empatia
Melhorar a Empatia
Ponha-se no lugar do outro – É fácil argumentar o nosso próprio caso. É nosso! Mas tente tirar alguma
tempo para olhar para a situação do ponto de vista do outro – Percetual Positions.
Preste atenção à Linguagem Corporal – A nossa linguagem corporal transmite 93% da mensagem que
estamos a querer passar. Tente dominar a sua linguagem corporal por forma a que o que diz, corresponda
ao que o seu corpo transmite. Por outro lado, quando estiver em contacto com outros, perceba se a
mensagem corporal que eles estão a passar é a mesma que está a ouvir e tente acertar a comunicação.
Responda aos sentimentos – Pede ao seu assistente para trabalhar até tarde, outra vez. E vê o
desapontamento na cara dele. Não o deixe ir embora sem lhe dizer que aprecia o esforço que ele está a
fazer e que percebe a sua frustração. Se possível, arranje uma forma de o compensar com a manhã de
segunda-feira livre, por exemplo.
O ouvido bem afinado está no cerne da empatia. Saber escutar activamente é essencial para o sucesso no
trabalho e nas nossas relações. O primeiro passo passa por transmitir o sentimento de que estamos
dispostos a ouvir e depois, ir além do que está a ser dito, fazendo perguntas e aferindo, primeiro, que
estamos a compreender o que está a ser dito, segundo percebendo o que está por trás das palavras.
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Empatia
A nível laboral, a empatia representa a aptidão fundamental de todas as competências sociais
importantes. Incluem:
• Compreender o outro: Ter perceção dos sentimentos e perspetivas dos outros e interessar-se
activamente pelas suas preocupações;
• Consciência politica: Fazer uma leitura correcta das correntes sociais e políticas numa
organização.
Competências Sociais
Competências Sociais
Normalmente é fácil falar e gostar de pessoas com boas
competências sociais. Geralmente, caracterizam-se por serem
bons jogadores de equipa, em vez de se focarem apenas no seu
sucesso, tentam ajudar os outros a desenvolverem-se e a
brilharem. Têm também a noção que podem tanto mais, quanto
mais as pessoas que o rodeiam podem também. São ótimos a
resolver conflitos, excelentes comunicadores e mestres a
construir e manter relações sociais.
“O que é importante raramente é urgente e o que é urgente raramente é importante.” Dwight Eisenhower
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Meditação
A meditação é uma forma de
treino de resistência do
monoideísmo.
A meditação simples – concentrar-
se na sua respiração, de seguida,
de forma consciente e sem
qualquer juízo critico sobre si
próprio, concentrar-se na
respiração de novo, quando e se a
atenção se desvia – é uma óptima
forma de praticar
conscientemente utilizadas para
manter a sua atenção em face de
distrações.
Bastam 10 minutos de meditação
simples todos os dias para
melhorar radicalmente a sua
capacidade de concentração.
Empenhe-se no Empenho
Líderes otimistas – Mentores afirmam que a sua confiança nas capacidades das pessoas as faz ter
desempenhos muito melhores – Efeito Pigmaleão.
Desafios reais – Uma missão ambiciosa, mostra respeito pelo potencial da pessoa e mostrar que ela não
é vista de forma subapreciada. Por outro lado, ter o cuidado de definir objectivos que não sejam
irrealistas e que possam conduzir à frustração.
Enfase na aprendizagem – A aprendizagem constante, ajuda de várias formas: tem impacto na forma
como o individuo se vê , ou seja, como uma estrutura plástica e sempre em evolução aumentado a sua
autoestima; e ajuda a aproximar cada individuo das suas próprias ambições, realizando o seu
potencial.
• Indiferença – As pessoas neste estádio não estão preparadas para mudar, começam por negar que
precisam de o fazer. Resistem à informação que lhes damos e pura e simplesmente não percebem
porque hão de fazê-lo.
• Contemplação – Neste estádio, as pessoas começam a perceber que podem melhorar e passam a
pensar nisso com frequência. Disponibilizam-se para falar nisso mas ainda não estão empenhadas na
mudança. A maioria das pessoas nesta estádio está à espera do “momento mágico” em que vai estar
preparada para a acção de mudança.
• Preparação – Nesta fase, as pessoas estão preparadas para desenhar um plano de acção. Esta fase
pode chegar de forma natural ou ser acelerada por um evento dramático na vida do sujeito.
• Acção – Começam as mudanças visíveis. As pessoas abraçam o plano, começam, lentamente a pôr em
prática os passos que definiram e mudam, de facto, a sua forma de agir. Esta fase é aquela em que,
claramente se identifica que se está a mudar mas a verdade é que a mudança já começou nas fases
anteriores.
Conclusões