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FAI - FACULDADE DE IPORÁ

ELDES GONÇALVES BARBOSA


NÍVEA COLODETO OLIVEIRA
SARAH VIEIRA CHAGAS

TEORIAS DA PERSONALIDADE DE GORDON ALLPORT

Iporá
2018
FAI - FACULDADE DE IPORÁ

ELDES GONÇALVES BARBOSA


NÍVEA COLODETO OLIVEIRA
SARAH VIEIRA CHAGAS

TEORIAS DA PERSONALIDADE DE GORDON ALLPORT

Trabalho feito em razão da Disciplina: Psicologia da


Personalidade, exigido pela Prof.ª Roberta Brígida
Costa e Silva para obtenção de nota.

Iporá, 12 de junho de 2018


TEORIAS DA PERSONALIDADE DE GORDON ALLPORT

I - RESUMO BIOGRÁFICO
Gordon Willard Allport nasceu em 11 de novembro de 1897, em Montezuma, Indiana, o
quarto e mais moço filho de John E. Allport e Nellie Wise Allport.
Ele estudou na Universidade de Harvard na mesma época em que seu irmão mais velho,
Floyd, estudava psicologia nessa universidade. Depois de formar-se em economia e filosofia em
1919, Allport passou um ano no Robert College, em Istambul, ensinando sociologia e inglês. Ele
então voltou a Harvard e conseguiu seu Ph.D. em psicologia em 1922. Durante os dois anos seguintes,
ele estudou em Berlim, Hamburgo e Cambridge, na Inglaterra.
Os prêmios e honrarias foram muitos. Em 1939, ele foi eleito presidente da American
Psychological Association (APA). Em 1963, recebeu a Medalha de Ouro da APA; em 1964, foi
agraciado corno Distinguished Scientific Contribution Award da APA; e, em 1966, foi homenageado
como o primeiro professor Richard Clarke Cabot de Ética Social em Harvard. Em 9 de outubro de
1967, Allport, um fumante inveterado, morreu de câncer no pulmão.

II - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA DE ALLPORT:

1- Personalidade
Para Allport, as definições não eram questões a serem tratadas levianamente. Antes de
chegar à sua própria definição de personalidade, ele listou e discutiu meia centena de propostas de
várias autoridades do campo (1937). Ele as classificou conforme se referiam à (1) etimologia ou
história inicial do termo; (2) significados teológicos; (3) significados filosóficos; (4) significados
jurídicos; (5) significados sociológicos; (6) aparência externa; e (7) significados psicológicos. Depois
disso ele definiu personalidade como:
“A personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, daqueles sistemas
psicofísicos que determinam seus ajustamentos únicos ao ambiente”
O termo “organização dinâmica” enfatiza o fato de que a personalidade está
constantemente se desenvolvendo e mudando, embora, ao mesmo tempo, exista uma organização ou
sistema que une e relaciona os vários componentes da personalidade. O termo “psicofísico” lembra o
leitor de que a personalidade “não é nem exclusivamente mental nem exclusivamente neural. A
organização envolve a operação do corpo e da mente, inextricavelmente fundidos em uma unidade
pessoal”
A palavra “determinam” deixa claro que a personalidade é constituída por tendências
determinantes que desempenham um papel ativo no comportamento do indivíduo: “A personalidade
é alguma coisa e faz alguma coisa... Ela é o que está por trás de atos específicos e dentro do indivíduo”
Para Allport a personalidade não é apenas um constructo do observador ou algo que só
existe quando há uma outra pessoa para reagir a ela. Longe disso; a personalidade tem uma existência
real envolvendo concomitantes neurais ou fisiológicos.

2- Caráter
Allport demonstrou que tradicionalmente a palavra caráter tinha relação com um código
de comportamento em termos do qual os indivíduos ou seus atos são avaliados. Assim, ao descrever
o caráter de um indivíduo, muitas vezes se emprega a palavra “bom” ou “mau”. Allport sugeriu que
caráter é um conceito ético e afirmou: “nós preferimos definir o caráter como a personalidade
avaliada, e a personalidade como o caráter sem valorização”
3- Temperamento
Temperamento comumente se refere àquelas disposições estreitamente ligadas a
determinantes biológicos ou fisiológicos, que, portanto, mudam relativamente pouco com o
desenvolvimento. O papel da hereditariedade naturalmente é um pouco maior aqui do que no caso de
outros aspectos da personalidade.
O temperamento é a matéria-prima, juntamente com a inteligência e o físico, da qual é
criada a personalidade

III - A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA PERSONALIDADE

1- Traços
“O traço era para Allport, o que a necessidade era para Murray e o instinto era para Freud”
O Traço (traço comum) é definido como uma “estrutura neuropsíquica capaz de tornar
muitos estímulos funcionalmente equivalentes, e de iniciar e orientar formas equivalentes
(significativamente consistentes) de comportamento adaptativo e expressivo”.
O traço em uma considerável extensão, na verdade, representa o resultado da combinação
ou da integração de dois ou mais hábitos.
“Com o conceito de traços comuns, podemos fazer o que Allport chama de estudos
comparativos do mesmo traço, conforme ele se expressa em diferentes indivíduos ou grupos de
indivíduos”.
Disposição Pessoal ou Traço Morfogênico (antigo traço individual) é definido como uma
“estrutura neuropsíquica generalizada (peculiar ao indivíduo) capaz de tornar muitos estímulos
funcionalmente equivalentes, e de iniciar e orientar formas consistentes de comportamento adaptativo
e estilístico”. Com o conceito de disposições pessoais, o investigador pode estudar uma pessoa e
determinar o que Allport chama de “a individualidade padronizada única da pessoa”. A única
diferença real, é que os traços não são designados como peculiares ao indivíduo (um traço poder ser
compartilhado por vários indivíduos).
Embora os traços e as disposições existam realmente na pessoa, eles não podem ser
observados diretamente, precisando ser inferidos a partir do comportamento. Os traços ocupam a
posição constructo motivacional mais importante.
“Um ato específico é sempre o produto de muitos determinantes, não apenas de
tendências duradouras, mas também de pressões momentâneas na pessoa e na situação. É somente a
ocorrência repetida de atos com a mesma significação (equivalência de resposta), seguindo-se a uma
variedade definível de estímulos com a mesma significação pessoal (equivalência de estímulos), que
torna necessária a inferência de traços e de disposições pessoais. Essas tendências não estão sempre
ativas, mas são persistentes mesmo quando latentes e têm limiares de ativação relativamente baixos.”
Um estímulo externo ou algum tipo de estado interno sempre precede a operação do traço.
O simples fato de existirem traços múltiplos, sobrepostos e simultaneamente ativos sugere que
podemos esperar com certa frequência inconsistências aparentes no comportamento do organismo. A
maioria dos traços não é um reflexo de estímulos externos; o indivíduo busca ativamente estímulos
que tornem apropriada a operação do traço.

2- Disposições Cardeais, Centrais e Secundárias


As disposições pessoais representam predisposições generalizadas de comportamento.
Mas precisamos saber se todas as disposições possuem aproximadamente o mesmo grau de
generalidade e, senão, como distinguir os vários graus.
Disposições Cardeais: É tão geral que parece que podemos relacionar à sua influência
quase todos os atos de uma pessoa que a possui. (Observada em poucas pessoas).
Disposições Centrais: Representa tendências altamente características do indivíduo,
entram em ação com frequência e são muito fáceis de inferir. (Mais típicas)
Disposição Secundaria: Ocorrência mais limitada, menos crucial para a descrição da
personalidade e mais focalizada nas respostas que provoca, bem como nos estímulos aos quais é
apropriada.
Allport discutiu outras questões cruciais referentes aos traços e às disposições. Será que
eles servem apenas para orientar ou dirigir o comportamento, ou também têm um papel na iniciação
ou instigação do comportamento? Não há uma resposta simples para essa pergunta. Alguns traços são
claramente mais impelidores, têm um papel motivacional mais crucial do que outros.

3- Ego, Self e Proprium


Propôs que todas as funções do Self ou do Ego fossem chamadas de funções próprias,
verdadeiras e vitais da personalidade (senso corporal, de quem se é, pensamento racional,
autoimagem, anseios próprios, estilo cognitivo e função de conhecer). Juntas, essas funções
constituem o Proprium (onde se encontra a raiz da consistência que marca as atitudes, intenções e
avaliações; não é inato, mas se desenvolve ao longo do tempo).

3.1- Aspectos do Desenvolvimento do Proprium:


Durante os primeiros três anos, aparecem três desses aspectos: um senso de self corporal,
um senso de auto-identidade contínua, e autoestima ou orgulho. Entre os quatro e seis anos de idade,
aparecem dois outros aspectos: a extensão do self e a autoimagem. Em algum momento entre os seis
e 12 anos, a criança percebe que é capaz de lidar com os problemas por meio da razão e do
pensamento. Durante a adolescência, surgem as intenções, os propósitos a longo prazo e as metas
distantes. Esses são chamados de anseios próprios e constituem o proprium
Para ele, self e ego podem ser usados como adjetivos para indicar as funções próprias
dentro da esfera total da personalidade (muitas funções não são próprias, mas meramente
“oportunistas”), porém ele acreditava que nenhum dos termos precisa ser usado como substantivo.
Não existe um ego ou self que age como uma entidade distinta do restante da personalidade. O senso
de self está presente “sempre que os estados pessoais são vistos como ‘peculiarmente meus’”.
Allport atribui ao proprium um papel na organização da consciência genérica madura. A
consciência do “eu tenho de” da infância é vista em termos muito freudianos como a internalização
das regras parentais e culturais. Gradualmente, conforme emerge a autoimagem e os anseios próprios
se desenvolvem, tal consciência do dever evolui para uma consciência genérica do “eu deveria”,
governada não por proibições externas ou medo do castigo, mas pela estrutura positiva dos anseios
próprios

4- Autonomia Funcional
Uma dada atividade ou forma de comportamento pode-se tornar um fim ou uma meta em
si mesma, apesar de ter sido iniciada por alguma outra razão. Um comportamento pode ser continuado
por um motivo diferente daquele que originalmente o provocou.
4.1- Níveis de Autonomia Funcional
-Autonomia Funcional Perseverativa: atos repetitivos e rotinas. (Reforço parcial). Sua
perseveração é explicada em termos de extinção retardada, circuitos auto-mantenedores no sistema
nervoso, reforço parcial e coexistência de múltiplos determinantes.
-Autonomia Funcional Própria: interesses, valores, sentimentos, intenções, autoimagem,
estilo de vida adquirido e, etc. Forneceu três princípios para a explicar: organizar o nível de energia;
princípios de domínio e competência e, princípio da padronização própria.
“Um jovem pretende ser um médico, um homem do mundo, um político, ou um eremita.
Nenhuma dessas ambições é inata. Todas elas são interesses adquiridos. Nós afirmamos que elas não
existem agora devido a reforços remotos. Elas existem porque uma autoimagem, gradualmente
formada, exige esse foco motivacional específico.”

IV - DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

1- O Bebê

Allport considerava o recém-nascido uma criatura quase inteiramente constituída por


hereditariedade, pulsão primitiva e existência reflexa. Ele ainda não desenvolveu aqueles atributos
distintivos que aparecem mais tarde como resultado de transações com o ambiente.
Significativamente, Allport não considerava o neonato como possuindo uma personalidade.
No nascimento, o bebê está inatamente dotado de certas potencialidades físicas e
temperamentais, embora sua realização precise esperar o crescimento e a maturação. Além disso, ele
é capaz de responder com alguns reflexos altamente específicos, como sugar e engolir a estímulos
claramente delimitados. Finalmente, ele apresenta uma ação maciça ou respostas grosseiras
indiferenciadas, nas quais quase todo ou todo o aparelho muscular do indivíduo parece estar
envolvido.
Um modelo biológico do comportamento ou uma teoria baseada na importância da
recompensa, na lei do efeito ou o princípio do prazer é perfeitamente aceitável como orientação para
os primeiros anos de vida. Acreditava que já nos primeiros anos de vida possuía qualidades distintivas
que tendem a persistir e fundir-se em modos mais maduros de ajustamento.

1.1- A Transformação do Bebê


Discutiu mecanismos ou princípios apropriados para descrever as mudanças de bebê a
fase adulta. (Diferenciação, integração, maturação, imitação, aprendizagem, autonomia funcional e
extensão do Self). Ele aceitava inclusive o papel explanatório dos mecanismos psicanalíticos e do
trauma, embora tais processos não tenham um papel teórico central no que ele chamou de
personalidade normal.
Temos um organismo que no nascimento é uma criatura da biologia, transformado em
um indivíduo que opera em termos de um ego crescente, uma estrutura de traços cada vez mais ampla
e um cerne de futuras metas e aspirações. Nessa transformação, é crucial, evidentemente, o papel
desempenhado pela autonomia funcional. Tal princípio deixa claro que aquilo que é inicialmente
apenas um meio para uma meta biológica pode-se transformar em um motivo autônomo que dirige o
comportamento com toda a força de uma pulsão inatamente presente. Em grande parte devido a essa
descontinuidade entre a estrutura motivacional inicial e posterior do indivíduo, nós temos
essencialmente duas teorias da personalidade. A primeira, um modelo biológico ou da redução de
tensão, é adequada no nascimento e vai-se tornando cada vez menos adequada até que, com a
crescente consciência do self, o indivíduo desenvolve motivos que não têm nenhuma relação estreita
com aqueles que previamente motivavam o comportamento. Nesse ponto, é necessária uma
reorientação para podermos representar o indivíduo adequadamente.

2- O Adulto
Segundo Allport, “o que impulsiona o comportamento, impulsiona agora”, e não
precisamos saber a história da pulsão para compreender sua operação. Em uma extensão considerável,
o funcionamento desses traços é consciente e racional. Os indivíduos normais sabem, como regra, o
que estão fazendo e por quê. Seu comportamento se ajusta a um padrão congruente, e, no âmago desse
padrão, estão as funções que Allport chamou de próprias. Um entendimento completo do adulto não
é possível sem o conhecimento de suas metas e aspirações. Seus motivos mais importantes não são
ecos do passado e sim acenos do futuro. Na maioria dos casos, saberemos mais sobre aquilo que uma
pessoa vai fazer se conhecermos seus planos conscientes do que suas memórias reprimidas
Ao contrário da maioria dos teóricos da personalidade, cujo interesse se centra no lado
negativo do “livro-caixa” do ajustamento, Allport examinou detalhadamente as qualidades que
permitem um ajustamento mais do que “adequado” ou “normal”.
A personalidade madura precisa possuir antes de tudo uma extensão do self. Isto é, sua
vida não deve estar limitada a um conjunto de atividades estreitamente ligadas às suas necessidades
e a seus deveres imediatos. Para a maturidade, o indivíduo também precisa ser capaz de relacionar-
se calorosamente com outros em contatos tanto íntimos como não-íntimos, e possuir uma segurança
emocional fundamental e uma aceitação do self. Ele deve ser realisticamente orientado tanto em
relação a si mesmo (auto-objetivação) como em relação à realidade externa. Os dois componentes
principais da auto-objetivação são o humor e o insight. Está claro que o que queremos dizer com
insight é a capacidade do indivíduo de compreender-se, embora não esteja claro como podemos
assegurar um padrão adequado com o qual comparar as crenças do indivíduo. Um senso de humor
implica não só a capacidade de divertir-se e rir nos lugares costumeiros mas também a capacidade de
manter relações positivas consigo mesmo e com os objetos amados, sem deixar de ver as
incongruências e os absurdos a eles relacionados.
Finalmente, o indivíduo maduro possui uma filosofia de vida unificadora. Embora os
indivíduos possam ser objetivos e divertir-se com os eventos comuns da vida, também deve haver
uma grande seriedade subjacente que dá propósito e significado a tudo o que eles fazem. A religião
representa uma das fontes mais importantes de filosofia unificadora, embora certamente não seja a
única fonte de tais temas integradores

V - STATUS ATUAL E AVALIAÇÃO


Segundo Allport, a maior parte de seu trabalho profissional pode ser compreendida como
uma tentativa de responder a uma pergunta: “Como deve ser escrita a história da vida psicológica?”
Sua tentativa de responder a essa indagação foi orientada pela crença de que a “singularidade
padronizada” dos atributos de um indivíduo é a realidade psicológica central.
Em contraposição a muitos teóricos, Allport jamais desenvolveu uma escola de
seguidores, embora os traços de sua influência possam ser encontrados no trabalho de antigos alunos
como A. L. Baldwin, J. S. Bruner, H. Cantril, G. Lindzey, D. G. McGranahan, T. Pettigrew e M. B.
Smith. A maioria dos desenvolvimentos em sua teoria está ligada às contribuições do próprio Allport,
que foram contínuas por quase meio século.
Talvez nenhum outro psicólogo tenha tido um papel tão influente na restauração e na
purificação do conceito de ego como Allport. Ele não só colocou o conceito em um contexto histórico,
mas também tentou mostrar, persistentemente, a necessidade funcional de empregar algum conceito
desse tipo de uma maneira discriminante em qualquer tentativa de representar o complexo
comportamento humano normal. Um outro aspecto novo da posição de Allport foi sua ênfase na
importância dos determinantes conscientes do comportamento e, como um corolário disso, sua defesa
dos métodos diretos de avaliação da motivação humana. Além disso, Allport defendeu ardorosamente
o estudo detalhado do caso individual.
Finalmente, a posição de Allport é notável por sua ênfase no futuro e no presente, com a
relativa exclusão do passado. É fácil para um investigador ou terapeuta esquecer a importância dos
determinantes situacionais e presentes do comportamento, em favor da determinação histórica.
Consequentemente, tem sido muito bom ter os textos de Allport como um constante lembrete de que
o passado não é o todo do indivíduo em funcionamento.
Contudo, o trabalho de Allport tem seu lado negativo, visto que seu conceito de
autonomia funcional não pode ser demonstrado empiricamente e, muito menos, predizer eventos não-
observados. Talvez a crítica mais séria a esse princípio é que Allport não ofereceu nenhuma
explicação adequada do processo ou do mecanismo subjacente à autonomia funcional. Ele diz que o
fenômeno ocorre, mas não explica satisfatoriamente como ou por quê.
Um outro aspecto da teoria que sofreu um pesado tiroteio de críticas é a suposição de
Allport de uma descontinuidade parcial entre o normal e o anormal, entre o bebê e o adulto, e entre o
animal e o humano. Consistente com sua visão do comportamento humano, adulto, normal, como
distinto do comportamento animal inferior, infantil ou anormal, é a preferência de Allport por um
modelo de ser humano que enfatiza aspectos positivos ou normativamente valorizados do
comportamento.
Outra objeção à teoria, intimamente relacionada ao seu fracasso em generalizar
proposições empíricas, é a sua incapacidade de especificar um conjunto de dimensões para usar no
estudo da personalidade. Os traços individuais, por definição, não podem ser afirmados de uma forma
geral, e o investigador, se usa a abordagem idiográfica, precisa começar novamente a tarefa de
planejar variáveis para cada sujeito estudado.
Os psicólogos contemporâneos, impressionados com a contribuição dos determinantes
socioculturais ao comportamento, não conseguem representar adequadamente esses fatores na teoria
de Allport. Eles afirmam que a teoria dá total atenção à inter-relação de todos os comportamentos,
mas não reconhece a inter-relação entre o comportamento e a situação ambiental em que ele opera.
Allport atribuiu crédito excessivo ao que se passa dentro do organismo e crédito insuficiente ao
impacto sedutor e constrangedor das forças externas
VI - BIBLIOGRAFIA

FEIST, Jess; FEIST, Gregory J.; ROBERTS, Tomi-Ann; Teorias da personalidade -


tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa ; revisão técnica: Maria Cecilia de Vilhena Moraes, Odette
de Godoy Pinheiro. – 8 ed. - Porto Alegre: AMGH, 2015

HALL, Calvin S., GARDNER, Lindzey; CAMPBELL, John B. - Teorias da


personalidade. Tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. – Porto Alegre: Artmed, 2007.

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