Sei sulla pagina 1di 5

SOLUBILIDADE

FERNANDA OLIVEIRA
JULIA XIMENES
SAMARA PIRES

MACAÉ, 2018
1. RESUMO
O grupo realizou a pesagem do Cloreto de Sódio três vezes e depositou as massas em
três tubos de ensaios. Posteriormente, foi adicionado um certo volume de água em
temperaturas diferentes em cada um dos tubos, e logo em seguida, os tubos ficaram
imergidos em beckeres com a mesma temperatura dos tubos. Ao final, foi observado
que em diferentes temperaturas houve diferenças na solubilidade do NaCl nos tubos.

2.INTRODUÇÃO

A ​solubilidade​ de um soluto em um dado solvente é definida como a concentração da


solução saturada. [RUSSEL, 1981]

Saturação e solubilidade - solutos dissociáveis

Quando a uréia é dissolvida em água, as partículas do soluto que estão dispersas na


solução resultante são moléculas de uréia. Por outro lado, quando alguns solutos se
dissolvem, eles sofrem dissociação, isto é, tornam-se íons, os quais estão dispersos. Por
exemplo, quando um cristal de cloreto de sódio se dissolve em água, os íons Na​+​ e
Cl​-​ deixam o retículo cristalino e vão para a solução, como é descrito pela equação

NaCl(s) Na​+​(aq)​ + Cl​-

que mostra a dissociação do cloreto de sódio em seus íons. A solubilidade molar de uma
substância é a concentração molar de sua solução saturada, contudo, a solubilidade de
um soluto pode não ser a mesma que as concentrações de íons que se formam durante o
processo de dissolução. [RUSSEL, 1981]

Solubilidade e temperatura

A maior parte das substâncias dissolve mais depressa em temperaturas mais elevadas do
que em temperaturas mais baixas. Porém, isso não significa necessariamente que elas
são mais solúveis, isto é, que atingem uma concentração mais alta de soluto, em
temperaturas mais altas. Em alguns casos, a solubilidade é mais baixa em temperaturas
mais elevadas. [ATKINS, 2008]

Se o processo de dissolução é endotérmico, um equilíbrio de solubilidade pode ser


descrito como, [RUSSEL, 1981]:

Calor + soluto + solvente solução (Δ​H​ > 0)

ou se for exotérmico,

Soluto + solvente solução + calor (Δ​H​ < 0)


De acordo com o princípio de Le Châtelier, podemos alterar este equilíbrio pela
mudança de temperatura. No caso endotérmico, um aumento de temperatura muda o
equilíbrio para a direita, favorecendo a solução e assim aumentar a solubilidade. No
caso exotérmico, um aumento de temperatura altera o equilíbrio para a esquerda,
favorecendo o soluto não dissolvido e, assim, diminuindo a solubilidade. A maioria dos
sólidos exibe solubilidades em água que aumentam com a temperatura. [RUSSEL,
1981].

Como a constante de equilíbrio varia com a temperatura, a solubilidade também varia


com ela. Se considerarmos (Δ​H​sol< 0) e a temperatura aumentar, o equilíbrio desloca
para a esquerda (←) e a solubilidade diminui. Se, a temperatura diminui, o equilíbrio
desloca para direita (→) e a solubilidade aumenta. Agora, se considerarmos (Δ​H​sol > 0)
e diminuir a temperatura, o equilíbrio desloca para a direita (→) e a solubilidade
aumenta. Se a temperatura diminui, o equilíbrio desloca para a esquerda (←) e a
solubilidade diminui. [CARVALHO, 1997].

3. OBJETIVOS:

●Conhecer a técnica de preparo de uma solução


●Observar o limite de solubilidade de diferentes substâncias
●Comparar a solubilidade de uma substância em diferentes condições

4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1. MATERIAIS E VIDRARIAS:
●Becker;
●Espátula;
●Cloreto De Sódio (NaCl);
●Balança
●Tubo De Ensaio
●Suporte Para Tubo De Ensaio
●Água Destilada Gelada E Quente
●Pissete De Água
●Gelo
●Termômetro
●Pipetas
●Pipetador

5. PROCEDIMENTO:
1º​ O grupo diferenciou os tubos de ensaio com a caneta marcadora como 0°, 0², 25°,
25², 40°, 40².
2º​ O grupo pesou nos tubos 0°, 25° e 40° cerca de 0,5g de cloreto de sódio e nos tubos
0², 25² e 40² cerca de 2g e adicionou-se aos tubos correspondentes.
3º ​Foi adicionado 5ml de água em cada um dos tubos, de acordo com as temperaturas
indicadas e agitado bem os tubos.
Relação dos tudos e temperatura:
Nos tubos 0: ​foi adicionado água gelada e em seguida colocado em banho de gelo.
Nos tubos 25: ​foi adicionado água à temperatura ambiente, deixado-os sobre a bancada.
Nos tubos 40: ​foi adicionado água a 40 graus e colocado em banho-maria a esta
temperatura.
O grupo aguardou 10 minutos para realizar as comparações.

Resultado Temperatura (°C) Resultados obtidos Taras (g)


pretendido (g)

0,5g de 0 0,5022 0,1202

Cloreto de Sódio 25 0,5004 0,1143

40 0,5018 0,1133
Tabela 1: Resultado pretendido e resultados obtidos do Cloreto de Sódio. ​Fonte​: dados da
prática.

Resultado Temperatura (°C) Resultados obtidos Taras (g)


pretendido (g)

2g de 0 2,010 0,112

Cloreto de Sódio 25 2,008 0,114

40 2,002 0,113

Tabela 2: Resultado pretendido e resultados obtidos do Cloreto de Sódio. ​Fonte​: dados da


prática.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Na experiência com 0,5g de Cloreto de Sódio solubilizado em água, nas temperaturas
0°C, 25°C e 40°C verificou-se que em todas as temperaturas ocorreu a diluição
completa do soluto. O grupo deduziu que isso aconteceu, pois a quantidade de soluto era
inferior ao seu coeficiente de solubilidade, formando assim uma solução insaturada. Já
na experiência com 2g de Cloreto de Sódio identificou-se que na solução ​à temperatura
de 25ºC, no momento em que o Cloreto de Sódio entra em contato com a água em
temperatura ambiente, ele solubiliza-se melhor, pois as condições de temperatura é um
fator influenciador. Entretanto, à temperatura de 0°C ​houve uma leve precipitação em
relação ao da temperatura ambiente, pois as condições de temperatura está menos
favorável para o soluto. Observou-se também que ao realizar a solubilização do Cloreto
de Sódio à temperatura um pouco mais elevada 40ºC, o soluto dissolveu-se melhor
comparado ao ocorrido na temperatura mais baixa, porém à temperatura de 25°C foi a
que obteve uma solubilização melhor.

7. CONCLUSÃO:
Assim constatou-se que as variações de temperatura influenciam diretamente na
solubilidade do soluto. Notou-se que a maior parte das substâncias dissolvem-se mais
depressa em temperaturas mais elevadas do que em temperaturas mais baixas, mas
apesar disso não significa, necessariamente, que elas são mais solúveis.

8. REFERÊNCIAS:
ATKINS, P.W.; DE PAULA, J. Físico-Química, v. 1 e 2. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2008.
CARVALHO, G. C. ​“Química Moderna”​. 1. ed. São Paulo: Scipione, 1997;
RUSSEL, J. B. ​Química Geral​. ​São Paulo, McGrawn-Hill, 1981;
VOGEL, A. I. ​Análise química quantitativa​.​ ​5. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1992.;

9. ​ANEXOS:
1) Houve formação de resíduo no fundo dos tubos de ensaio? Quais?
Resposta:​ Não houve formação de resíduos (corpo de fundo) nos tubos de ensaio,
apenas de pequenas bolhas.
2) O que ocorre com a solubilidade das substâncias à medida que a temperatura
vai aumentando?
Resposta:​ O tempo de solubilidade é menor de acordo com que a temperatura aumenta.

Potrebbero piacerti anche