Sei sulla pagina 1di 2

UNIVERSIDADE POTIGUAR Artigo de Revisão

A HEPATITE C E A ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE: ETILOGIA E A INTEGRAÇÃO ENTRE


TRATAMENTOS

Klyvia Sunally de Almeida Guimarães Silva; Haianne Luzia de Oliveira; Carla Vanessa Silva de Paula;
Palmira Shirley da Silva; Micaelly Suysila Coringa dos Santos

Orientadora: Keylane de Oliveira Cavalcante

RESUMO:

ABSTRACT:

PALAVRAS CHAVE: Hepatite C; tratamento;

1.INTRODUÇÃO

O vírus da hepatite C (VHC) pertence à família flaviviridae – gênero hepacivirus – possuindo tamanho
entre 30 e 40 nanômetros e envelope. Seu material genético é constituído por uma fita simples de
RNA. Uma característica importante do vírus C é a ampla variedade de genótipos (9) e subtipos (76)
já descritos com grande variabilidade de prevalência pelo mundo, além de um complexo mecanismo
de fuga imunológica, que dificulta a sua eliminação pelo sistema imunológico na maioria dos casos,
levando a cronificação da hepatite C (SILVA et. al., 2012).

A hepatite C consiste em uma inflamação do tecido hepático consequente da ação do VHC


(RAGAZZO, 2016) este apresenta um elevado índice de contaminação, o que gera um impacto
significativo na saúde global. A agressão hepatocelular provocada pelo vírus C leva a fibrose hepática,
cirrose e neoplasia hepática. Nas fases avançadas, pode levar ao óbito. Estima-se que a hepatite C
seja responsável por uma média de 350.000 mortes todos os anos (BRASIL, 2015).

Estima-se que em média 60% e 70% dos indivíduos infectados terão seu quadro clínico evoluído para
a fase crônica da doença e desenvolverão doença hepática crônica, necessitando de assistência à
saúde especializada e de alta complexidade (BRASIL, 2015). O tempo de aquisição viral e a
manifestação da doença avançada hepática é bastante variável, aparecendo os sintomas em volta
dos 20 a 30 anos depois do episódio da infecção (SILVA, 2012).

Além do aparecimento hepático, são importantes as manifestações extra-hepáticas da infecção pelo


HVC. A maioria dessas síndromes estão associadas aos processos imunes, provavelmente devido à
possibilidade do vírus se replicar nas células linfoides e à deposição de imunocomplexos nos diversos
tecidos. Uma diversidade de síndromes autoimunes pode fazer parte do quadro clínico do portador
de hepatite C crônica (SILVA, 2012).

A transmissão do VHC ocorre pelo contato com sangue contaminado em virtude de exposição
percutânea; transfusão de sangue e/ou hemoderivados e transplantes de doadores infectados.
Atualmente, destacam-se como potenciais fatores de contaminação: o uso de drogas com seringas
compartilhadas; terapias injetáveis com equipamento infectado; hemodiálise; exposição ocupacional
ao sangue; transmissão perinatal e transmissão sexual (BRASIL, 2013; MARTINS; NARCISO-
SCHIAVON; SCHIAVON, 2011; SILVA et. al., 2012).
REFERÊNCIAS

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Hepatite C e


Coinfecções. Versão para divulgação. Brasília. 2015.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Hepatite C e


Coinfecções. Brasília. 2013.

MARTINS, Tatiana; NARCISO-SCHIAVON, Janaína Luz; SCHIAVON, Leonardo de


Lucca. Epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite C. Rev Assoc Med Bras,
São Paulo, v. 57, n. 1, p.107-112, 2011.

SILVA, Alessandro Lisboa da et al. Hepatites virais: B, C e D: atualização. Rev Bras Clin
Med, São Paulo, v. 10, n. 3, p.206-218, maio 2012. Trimestral.
RAGAZZO, Taisa Grotta. Comparação entre a acurária de métodos não invasivos de
fibrose e a biópsia hepática em pacientes com hepatite C crônica. 2016. 75 f.
Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2016. Cap. 2.

Potrebbero piacerti anche