Contas Nacionais de Angola 2018

Angola ECONOMIA E FINANÇAS Edição 2013
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Contas Nacionais de Angola — 2002-2010
ÍNDICE
Sinais Convencionais e Siglas 7
Principais Conceitos 9
1. Introdução 17
2. Métodos de Cálculo e de Estimação Utilizados 19
3. Apuramento do Ano Base 21
4. Apuramento dos Anos Correntes 23

Apuramento dos Elementos dos Recursos 23
Apuramento dos Elementos das Utilizações 25
Apuramento dos Componentes do Valor Agregado 27
5. Actividades Piloto e Agropecuária 31

Petróleos 31
Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros minerais não metálicos 33
Governo 35
Instituições Financeiras 36
Produção e Distribuição de Electricidade e Água 38
Correios e Telecomunicações 40
Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Pesca 40
6. Síntese dos Resultados 43

Panorama da Economia Mundial 43
Panorama da Economia Angolana 43
Evolução da Economia 44
3
7. Quadros 47
Quadro 1.1 - PIB, PIB per capita, População Residente e Deflator Implícito,
Série 2002-2010 49
Quadro 1.2 - Composição do PIB nas Ópticas da Produção, da Despesa
e do Rendimento, Série 2002 – 2010 50
Quadro 1.3.1 - Componentes do PIB na Óptica da Produção, Série 2002-2010 51
Quadro 1.3.2 - Componentes do PIB na Óptica da Despesa, Série 2002-2010 51
Quadro 2.1 - Economia Nacional - Conta de Bens e Serviços, 2002 – 2010 52
Quadro 2.2 - Economia Nacional - Contas de Produção, Rendimento e de Capital,
2002 – 2010 56
Quadro 2.3 - Economia Nacional - Conta das Transacções do Resto do Mundo
com a Economia Nacional, Série 2002 -2010 67
Quadro 3.1 - Contribuição das Classes e Actividades no Valor Acrescentado
a Preços Básicos, Série 2002 - 2010 73
Quadro 3.2 - Variação Anual do Valor Acrescentado em Volume a Preços Básicos,
por Classes e Actividades, Série 2002 – 2010 74
Quadro 3.3 - Deflator Implícito do Valor Acrescentado a Preços Básicos,
por Classes e Actividades Variação Anual, Série 2002 – 2010 75
Quadro 4.1 - Quadro de Recursos a Preços Correntes - Ano 2002 77
Quadro 4.2 - Quadro de Recursos a Preços Correntes Valor de Produção das
Actividades - Ano 2002 78
Quadro 4.3 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes - Ano 2002 80
Quadro 4.4 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes Valor Acrescentado Bruto
- Ano 2002 81
Quadro 4.6 - Quadro de Recursos a Preços Correntes Valor de Produção
das Actividades - Ano 2003 84
- Ano 2003 87
4

- Ano 2004 93
- Ano 2005 99
- Ano 2006 105
- Ano 2006 111
- Ano 2008 117
- Ano 2009 123
5

- Ano 2010 129
Quadro 5.1 - Componentes da Formação Bruta de Capital a Preços Correntes,
Série 2002 – 2010 130
Quadro 5.2 - Contribuição dos Componentes da Formação Bruta de Capital,
Série 2002 - 2010 130
Quadro 5.3 - Produto Interno Bruto e Formação Bruta de Capital Fixo,
Série 2002 - 2010 131
Quadro 6.1 - Variação do Valor Acrescentado em Volume a Preços Básicos,
do Sector Petrolífero e Outras Actividades 131
Quadro 6.2 - Participação do Sector Petrolífero e Outras Actividades no Valor
Acrescentado a Preços Básicos - 2002 - 2010 132
Quadro 6.3 - Principais Indicadores das Contas Nacionais, Série - 2002 - 2010 132
Anexo 133
6
SINAIS CONVENCIONAIS E SIGLAS
... — Dado confidencial

- — Resultado nulo
X — Dado não disponível
0 — Dado inferior a metade da unidade utilizada
SIGLAS
BNA — Banco Nacional de Angola

CAE Rev.1 — Classificação das Actividades Económicas de Angola, Revisão 1
CIF — Cost, Insurance & Freight (Custo, Seguros e Frete)
DNA — Direcção Nacional das Alfândegas
ENDIAMA — Empresa Nacional de Diamantes de Angola
FBCF — Formação Bruta de Capital Fixo
FOB — Free On Board (Preço sem Custo, com Seguro e Frete)
FUE — Ficheiro de Unidades Empresariais
GEPE — Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
IAHE — Inquérito Anual Harmonizado às Empresas
IDR — Inquérito sobre Despesas e Receitas – 2000/2001
IPC — Índice de Preços no Consumidor
IPI — Inquérito à Produção Industrial
IVA — Imposto sobre o Valor Acrescentado
MINADER — Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
NPA — Nomenclatura de Produtos e Actividades Económicas
NPS — Número de Pessoal ao Serviço
OGE — Orçamento Geral do Estado
PIB — Produto Interno Bruto
PO — Pessoal Ocupado
QRU — Quadro de Recursos e Utilizações
QUIBB — Inquérito de Indicadores Básicos de Bem-estar – 2005
REMPE — Recenseamento de Empresas e Estabelecimentos – 2002
SCN — Sistema de Contas Nacionais
SIFIM — Serviços de Intermediação Financeira Indirectamente Medidos
VP — Valor da Produção
VAB — Valor Acrescentado Bruto
7
PRINCIPAIS CONCEITOS
Actividade Económica – resultado da combinação dos factores produtivos (mão-de-obra, maté-

rias-primas, equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos
factores produtivos que integram o bem ou o serviço produzido, toda a actividade pressupõe, em
termos genéricos, uma entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de
valor acrescentado e uma saída de produtos (bens ou serviços).
Bens de Capital Fixo – conjunto de bens (terrenos, edifícios, arranjos nos terrenos e outros tra-
balhos de construção, material de transporte, máquinas e outros materiais) com possibilidade de
permanecerem na unidade estatística por prazos mais ou menos longos, servindo quer como meios
de produção, como garantia de rendimento ou condições de trabalho.
Capacidade ou Necessidade de Financiamento do Total da Economia – montante líquido dos recursos

que o total da economia coloca à disposição do resto do mundo (se for positivo) ou que recebe do res-
to do mundo (se for negativo). A capacidade ou a necessidade de financiamento do total da economia
é igual, mas de sinal contrário, à necessidade ou à capacidade de financiamento do resto do mundo.
Consumo de Capital Fixo – representa a depreciação verificada pelo capital fixo no decurso do
período considerado, em resultado da utilização normal e obsolescência previsível, incluindo uma
provisão para perdas de bens de capital fixo na sequência de prejuízos acidentais seguráveis.
Consumo Final Efectivo – consiste nos bens e serviços adquiridos por unidades institucionais re-
sidentes para satisfação directa de necessidades humanas, quer individuais, quer colectivas.
Consumo Intermédio – consiste no valor dos bens e serviços consumidos como elementos de um
processo de produção, excluindo os activos fixos, e cujo consumo é registado como consumo de
capital fixo. Os bens e serviços podem ser transformados ou utilizados no processo produtivo.
Despesa de Consumo Final – consiste na despesa efectuada pelas unidades institucionais resi-
dentes com os bens ou serviços utilizados para a satisfação directa de necessidades ou carências
individuais, ou necessidades colectivas de membros da colectividade. A despesa de consumo final
pode ser efectuada no território nacional ou no estrangeiro.
Excedente Operacional Bruto – diferença entre o valor acrescentado bruto ao custo de factores
e os custos com o pessoal.
9
Existências – activos produzidos que consistem em bens ou serviços concretizados durante o exer-
cício corrente ou um exercício anterior, destinados à venda, ao emprego na produção ou a outro
emprego em data posterior. Consistem em matérias-primas e subsidiárias, produtos e trabalhos
em curso, produtos acabados e produtos para revenda. Incluem-se todas as existências detidas
pela administração central, incluindo, ainda que não exclusivamente, as existências de materiais
estratégicos, cereais e outras mercadorias de especial importância para a Nação.
Exportações de Bens e Serviços – consiste nas transacções de bens e serviços (vendas, trocas
directas, ofertas ou doações) de residentes para não residentes.
Formação Bruta de Capital Fixo – engloba as aquisições líquidas de cessões, efectuadas por pro-
dutores residentes, de activos fixos durante um determinado período e de determinadas mais-
-valias dos activos não produzidos obtidos através da actividade produtiva de unidades produtivas
ou institucionais. Os activos fixos são activos corpóreos ou incorpóreos, resultantes de processos
de produção que são, por sua vez, utilizados de forma repetida ou continuada em processos de
produção, por um período superior a um ano.
Importações de Bens e Serviços – consiste nas transacções de bens e serviços (aquisições, trocas
directas, ofertas ou doações) de não residentes para residentes.
Impostos Correntes Sobre o Rendimento, Património, etc. – abrange todos os pagamentos obri-
gatórios sem contrapartida, em dinheiro ou em espécie, cobrados periodicamente pela adminis-
tração pública e pelo resto do mundo sobre o rendimento e o património das unidades institucio-
nais e alguns impostos periódicos não baseados nem no rendimento nem no património.
Impostos e Direitos Sobre a Importação – inclui os pagamentos obrigatórios cobrados pela admi-
nistração pública sobre os bens importados.
Impostos Sobre a Produção e a Importação – são pagamentos obrigatórios sem contrapartida e

referem-se à produção e à importação de bens e serviços, ao emprego de mão-de-obra, à pro-
priedade ou utilização de terrenos, edifícios ou outros activos utilizados na produção.
Impostos Sobre os Produtos – são impostos devidos por cada unidade de um bem ou serviço produzi-
do ou transaccionado. O imposto pode ser um determinado montante em dinheiro por unidade de um
bem ou serviço ou pode ser calculado ad valorem sob a forma de uma determinada percentagem sobre
o preço por unidade ou sobre o valor dos bens ou serviços produzidos ou transaccionados. Em regra, os
impostos que de facto oneram um produto, independentemente da unidade institucional que paga o
imposto, devem ser incluídos na presente categoria, salvo se especificamente incluídos noutra rubrica.
10
Impostos Sobre os Produtos e Impostos Sobre a Importação – são impostos sobre bens ou ser-
viços devidos em resultado da produção, exportação, venda, transferência, locação ou entrega
desses bens ou serviços, ou em resultado do seu emprego para consumo próprio ou formação
de capital próprio.
Juros – termos do instrumento financeiro acordado entre um mutuante e um mutuário. Os juros

são o montante a pagar pelo segundo ao primeiro, ao longo de um determinado período de tempo,
sem reduzir o montante do capital em dívida.
Lucros de Investimento Estrangeiro Directo Reinvestidos – excedente de exploração da empre-

sa de investimento estrangeiro directo mais os rendimentos de propriedade ou as transferências
correntes a receber, menos os rendimentos de propriedade ou as transferências correntes a pagar,
incluindo as remessas efectivas para investidores estrangeiros directos e os impostos correntes
sobre o rendimento, património, etc., a pagar pela empresa de investimento estrangeiro directo.
Margem Comercial – diferença entre o preço efectivo ou imputado obtido com um bem adquirido
para revenda e o preço que teria de ser pago pelo distribuidor para substituir o bem no momento
em que este é objecto de venda ou de outra forma de disposição.
Outros Impostos Sobre a Produção (Categoria de Impostos Sobre a Produção) – todos os im-
postos em que as empresas incorrem pelo facto de se dedicarem à produção, independen-
temente da quantidade ou do valor dos bens ou serviços produzidos ou vendidos. Podem ser
devidos por terrenos, activos fixos ou mão-de-obra empregada no processo de produção ou em
certas actividades ou operações.
Outros Subsídios à Produção (Categoria de Subsídios à Produção) – subsídios recebidos por uni-
dades produtivas residentes, em consequência da sua actividade produtiva. São subsídios não liga-
dos à quantidade ou ao valor dos bens e serviços produzidos ou vendidos.
População Total – conjunto das pessoas, nacionais ou estrangeiras, estabelecidas de forma per-
manente no território económico do país, mesmo que se encontrem temporariamente ausentes.
Para determinado efeito, uma média anual de recenseamento poderá fornecer uma base apro-
priada para determinar por estimativa as variáveis das CN ou para utilizar como denominador
em comparações. Por pessoa estabelecida de forma permanente entende-se toda a pessoa que
permanece, ou tem intenção de permanecer, no território económico do país por um período
igual ou superior a 1 ano. Por pessoa temporariamente ausente entende-se toda a pessoa esta-
belecida no território económico do país mas que se encontra, ou tem intenção de permanecer,
fora do país por um período inferior a 1 ano.
11
Poupança – parte do rendimento nacional disponível que não é afectada à despesa de consumo
final. A poupança nacional bruta (ou líquida) é igual à soma das poupanças brutas (ou líquidas) dos
diversos sectores institucionais.
Custo, Seguros e Frete (CIF) – preço de um bem entregue na fronteira do país importador, ou
o preço de um serviço prestado a um residente, antes do pagamento de quaisquer direitos de
importação ou de outros impostos sobre a importação ou de margens comerciais e de transpor-
te dentro do país.
Produção
1) Produtos criados durante o período contabilístico. São abrangidos os seguintes casos especiais:
a) os bens ou serviços fornecidos por uma unidade de actividade económica (UAE) local a
diversas UAE locais pertencentes à mesma unidade institucional;
b) os bens produzidos por uma UAE local que continuem integrados nas existências após
o final do período em que são produzidos, independentemente da sua utilização ulterior.
2) Actividade que tem como resultado um produto. Abrange todas as actividades económicas.
A noção de produção pode ser dada por outros termos (ex. fabricação, processamento, etc.)
Produção Destinada a Auto-Emprego Final - bens e serviços reservados para consumo final pela
mesma unidade institucional ou para formação bruta de capital fixo pela mesma UAE local.
Produção Mercantil – é aquela que é vendida no mercado ou que se destina a ser vendida no mer-
cado. A produção mercantil compreende:
a) os produtos vendidos a preços economicamente significativos;

b) os produtos que são objecto de troca directa;
c) os produtos utilizados para pagamentos em espécie (incluindo a compensação em espécie);
d) os produtos fornecidos por uma UAE local a outra, dentro da mesma unidade institucional,
para serem utilizados no consumo intermédio ou final;
e) os produtos acrescentados às existências de bens acabados e de trabalhos em curso des-
tinados a um ou outro dos empregos acima referidos (incluindo o crescimento natural de
produtos animais e vegetais e as estruturas inacabadas cujo comprador não é conhecido).
Produto Interno Bruto a Preços de Mercado (PIBpm) - representa o resultado final da actividade
de produção das unidades produtivas residentes. Pode ser definido de três formas:
12
1) O PIBpm é igual à soma dos valores acrescentados brutos dos diferentes sectores institucio-
nais ou ramos de actividade mais os impostos, menos os subsídios aos produtos. É também o
saldo da conta de produção total da economia;
2) O PIBpm é igual à soma dos empregos finais internos de bens e serviços (consumo final efec-
tivo, formação bruta de capital) mais as exportações, menos as importações de bens e serviços;
3) O PIB é igual à soma dos empregos da conta de exploração do total da economia (remu-
nerações dos trabalhadores, impostos sobre a produção e importações, menos os subsídios,
excedente bruto de exploração e rendimento misto do total da economia).
Produtos – todos os bens e serviços criados no âmbito da actividade produtiva.
Ramo de Actividade – agrupa as unidades de actividade económica a nível local que exercem uma
actividade económica idêntica ou similar. Mais especificamente, um ramo de actividade compre-
ende o conjunto das UAE locais inseridas numa mesma classe (4 dígitos) da NACE Rev.1 que
exercem, por conseguinte, a mesma actividade, tal como definida na NACE Rev.1.
Remunerações dos Empregados1 – é o total das remunerações, em dinheiro ou em espécie, a

pagar pelos empregadores aos empregados como retribuição pelo trabalho prestado por estes
últimos no período de referência.
Rendimento Misto do Total da Economia (bruto ou líquido) – é idêntico ao rendimento misto

(bruto ou líquido) do sector das famílias.
Rendimento Nacional a Preços de Mercado - representa o conjunto dos rendimentos primários

recebidos pelas unidades institucionais residentes, remunerações de trabalhadores, impostos so-
bre a produção e importações menos subsídios, rendimentos da propriedade (a receber menos a
pagar), excedentes de exploração (brutos ou líquidos) e rendimento misto (bruto ou líquido). O
rendimento nacional bruto a preços de mercado é igual ao PIBpm menos os rendimentos primá-
rios pagos pelas unidades residentes às unidades não residentes mais os rendimentos primários
recebidos do resto do mundo pelas unidades residentes.
Rendimento Nacional Disponível (bruto ou líquido) – é igual à soma dos rendimentos disponíveis
(brutos ou líquidos) dos sectores institucionais. O rendimento nacional disponível (bruto ou líqui-
do) é igual ao rendimento nacional a preços de mercado (bruto ou líquido) menos as transferências
1 — Os produtos reservados para autoconsumo final só podem ser produzidos pelas famílias. Constituem exemplos típicos: a) os produ-
tos agrícolas não vendidos pelos agricultores; b) o alojamento em habitação própria; c) os serviços domésticos por pessoal remunerado.
2. Os produtos utilizados para formação bruta de capital fixo para a própria empresa podem ser produzidos por qualquer sector. Exem-
plos a) as ferramentas mecânicas especiais produzidas por empresas de engenharia; b) as habitações, ou as ampliações de habitações,
construídas pelas famílias; c) a construção por conta própria, incluindo construções municipais empreendidas por grupos de famílias.
13
correntes (impostos correntes sobre o rendimento, património, etc., contribuições sociais e outras
transferências correntes) pagas a unidades não residentes, mais as transferências correntes rece-
bidas do resto do mundo pelas unidades residentes.
Rendimentos de Propriedade – rendimentos a receber pelo proprietário de um activo financeiro

ou de um activo não produzido corpóreo para remunerar o facto de pôr fundos ou o activo não
produzido corpóreo à disposição de outra unidade institucional.
Saldo Corrente com o Exterior – saldo da conta externa de rendimentos primários e transfe-
rências correntes. Representa o excedente (se for negativo) ou o défice (se for positivo) do total
da economia nas suas transacções correntes (trocas de bens ou serviços, rendimentos primários,
transferências correntes) com o resto do mundo.
Serviços Colectivos – são serviços fornecidos simultaneamente a todos os membros da colectivi-

dade ou a todos os membros de um sector particular da colectividade, como as famílias que vivem
numa certa região.
Subsídios – transferências correntes sem contrapartida que as administrações públicas ou as ins-

tituições da União Europeia fazem no quadro da respectiva política económica ou social a pro-
dutores mercantis residentes e a outros produtores residentes pela sua produção mercantil com
o objectivo de influenciar os seus níveis de produção e os seus preços e/ou tornar possível uma
remuneração adequada dos factores de produção.
Subsídios à Importação – subsídios relativos a bens ou serviços devidos, quando esses bens atra-
vessam a fronteira para utilização no território económico do país ou quando esses serviços são
fornecidos a unidades institucionais residentes. Podem incluir as perdas em que, no quadro da po-
lítica governamental, tenham incorrido deliberadamente os organismos de comércio públicos cuja
função seja comprar produtos a não residentes para os vender a residentes a preços mais baixos.
Subsídios aos Produtos – subsídios pagos por cada unidade de um bem ou serviço produzido ou
importado. O subsídio pode consistir num determinado montante em dinheiro por unidade de um
bem ou serviço ou pode ser calculado ad valorem sob a forma de uma determinada percentagem
sobre o seu preço unitário. Um subsídio pode ainda ser calculado como a diferença entre um de-
terminado preço-alvo e o preço de mercado efectivamente pago pelo comprador. Em geral, os
subsídios aos produtos são devidos quando o bem é produzido, vendido ou importado.
Trabalhadores por Conta Própria – proprietários únicos ou proprietários conjuntos das empresas
não constituídas em sociedade em que trabalham, com excepção das empresas não constituídas
14
em sociedade que estejam classificadas como quase-sociedades. Os trabalhadores por conta pró-
pria são classificados nesta categoria se não tiverem simultaneamente em emprego remunerado
que constitua a sua actividade principal.
Transferências – operações efectuadas em dinheiro ou em espécie entre duas unidades sem con-
trapartida de bens ou serviços.
Transferências Correntes – operações efectuadas em dinheiro ou em espécie entre duas unidades

sem contrapartida de bens ou serviços, destinadas a gastos correntes.
Transferências de Capital – transferências de propriedade ou aquelas condicionadas pela cessão

ou aquisição de activos.
Valor Acrescentado Bruto - valor que a actividade agrega aos bens ou serviços consumidos no
seu processo produtivo. É a contribuição ao Produto Interno Bruto (PIB) pelas diversas activi-
dades económicas.
Valor Bruto da Produção - vendas mais as prestações de serviços mais a variação da produção mais
os trabalhos para a própria empresa.
Valor Franco a Bordo (Fob) – valor pelo qual as importações e exportações de bens devem
ser avaliadas na fronteira do país de exportação. Este valor consiste no valor dos bens a preços
de produção, acrescido dos respectivos serviços de transporte e distribuição até esse ponto
da fronteira, incluindo o custo da transferência do carregamento para o meio de transporte
subsequente (sendo esse o caso) mais quaisquer impostos, deduzidos dos subsídios, aplicados
aos bens exportados. Para as entregas no interior da UE, estarão aqui incluídos o IVA e outros
impostos que oneram os bens no país de exportação.
15
1. INTRODUÇÃO
A presente publicação é a segunda do género elaborada em Angola. A primeira, referente às

Contas Nacionais de 1985 a 1990, foi elaborada de acordo com a metodologia do Sistema de
Contas Nacionais de 1968 (SCN 68), enquanto que esta, referente ao período de 2002 a
2010, resulta da conclusão da etapa inicial do processo de implementação do Sistema de Con-
tas Nacionais de 1993 (SCN 93), recomendado pelas Nações Unidas1. Este processo, com as-
sistência técnica internacional financiada pelo Banco Mundial, teve início em 2004 e terminou
no terceiro trimestre de 2008.
O Sistema de Contas Nacionais é uma representação quantitativa da vida económica do país

num determinado período de tempo. Para elaborar as Contas Nacionais, a maioria dos países
adopta como quadro de referência o SCN 93. O modelo contabilístico das Contas Nacionais
permite medir as variáveis económicas que servirão para análises da dimensão e comportamento
da economia, e organiza as informações quantitativas em quadros simplificados, interligados e
concisos, para atender às diversas análises macroeconómicas. É o retrato numérico da realidade
económica do país, apresentando uma visão ampla dos fluxos e stocks económicos e a inter-
acção existente entre os agentes económicos.
Diversos agregados macroeconómicos são construídos dentro do SCN. O mais conhecido de todos
é o Produto Interno Bruto (PIB), que é uma medida da produção realizada no país, no período em
análise. O PIB é um indicador-síntese que apresenta o resultado final das actividades produtivas.
A escassez de informação estatística e de outras naturezas sobre a actividade socioeconómica

nacional para a implementação do SCN 93, bem como os limitados recursos materiais e humanos
disponibilizados para a concretização dos objectivos preconizados no projecto, foram atenuados
através da utilização de métodos de cálculo e de estimação adequados e do empenho e dedicação
de todos os técnicos do INE envolvidos.
Neste contexto, com os esforços empreendidos e os progressos alcançados pelo INE, através de
assistência técnica externa, foi possível o ajustamento ao ano base 2002, assim como a elaboração
dos apuramentos para os anos correntes de 2003 a 2010.
Os dados agora disponíveis contribuirão, certamente, para o melhor conhecimento da realidade
económica angolana, possibilitando a realização de estudos socioeconómicos e a fundamen-
tação de decisões.
1 — “System of National Accounts 1993”, NY, 1993, produzido e publicado por United Nations, World Bank, International Monetary
Fund, Commission of the European Communities, Organization for Economic Cooperation and Development.
17
Esta publicação é constituída por duas partes, uma onde se apresentam as explicações metodológi-
cas auxiliares à compreensão das estimativas produzidas, e outra com a informação estatística e as
estimativas dos principais indicadores das Contas Nacionais para a série 2002–2010.
18
2. MÉTODOS DE CÁLCULO
E DE APURAMENTO UTILIZADOS
A metodologia utilizada nos cálculos dos agregados da presente publicação está de acordo com
o –SCN 93 das Nações Unidas.
O passo inicial para se construirem as contas do país é a elaboração do ano base, assim denomi-
nado, para definir todos os parâmetros que servem de referência à série temporal. A construção
do ano base é mais complexa e exige maior disponibilidade de estatísticas do que a elaboração dos
anos subsequentes, denominados anos correntes.
A elaboração dos apuramentos das Contas Nacionais de Angola tem o seguinte suporte:
• A construção dos equilíbrios Recursos/Utilizações por produtos que permite o cálculo do

Valor Acrescentado Bruto (VAB) por ramos de actividade económica;
• A articulação dos resultados obtidos através da realização dos equilíbrios e do cálculo do
referido VAB.
Em síntese, os métodos utilizados exploram amplamente a lógica decorrente da articulação coeren-

te que se verifica entre conceitos, operações e agregados do Sistema de Contas Nacionais e que se
materializa em identidades do tipo recursos = utilizações, definida em vários níveis de observação e
análise, utilizando simultaneamente as três ópticas tradicionais, embora privilegiando, por razões que
se prendem à disponibilidade da informação que lhe serve de base, as ópticas da despesa e da produção.
19
3. APURAMENTO DO ANO BASE
A escolha do ano base para as Contas Nacionais recaiu sobre o ano de 2002 por ter sido um ano
em que houve uma ampla gama de informações, como o Inquérito aos Agregados Familiares sobre
Despesas e Receitas 1999-2000 (IDR) e o primeiro Recenseamento de Empresas e Estabeleci-
mentos (REMPE), ambos com cobertura nacional.
A metodologia de construção do ano base levou em consideração a disponibilidade e a fiabilidade

dos dados de forma a convertê-los num sistema coerente. Este processo deu-se em cinco etapas:
a) Elaboração das classificações ou nomenclaturas, descritas nos seguintes quadros informativos:
• Classificação de Sectores Institucionais;
• Classificação de Operações;
• Nomenclatura das Actividades Económicas (NAE) das Contas Nacionais, construída com
base na Classificação das Actividades Económicas de Angola (CAE Rev.1) que, por sua vez,
foi elaborada a partir da Classificação Internacional de Todas as Actividades (CITA Rev.3)
das Nações Unidas;
• Nomenclatura de Produtos e Actividades (NPA) das Contas Nacionais, elaborada a partir

da Classificação Nacional de Bens e Serviços, baseada na Classificação Central de Produtos
(CPC Rev.1) das Nações Unidas.
b) Desenho do marco central do SCN (contas e quadros), apresentado da seguinte forma:
• Quadro de Recursos e Utilizações (QRU), com informações sobre os produtos e actividades

económicas dos estabelecimentos;
• Contas Económicas Integradas (CEI), com informação das unidades institucionais como
sociedades, governo, etc.;
• Classificação Cruzada de Indústrias e Sectores Institucionais (CCISI).
21
c) Identificação das fontes de informação, com descrição exaustiva de todas as fontes dos dados
utilizados na compilação das Contas Nacionais.
d) Adequação, agregação e conversão dos dados básicos ao formato das Contas Nacionais, corres-
pondendo ao processo de tratamento dos dados de base para os conformar à estrutura do Sistema.
e) Síntese dos dados, apresentando a derivação dos indicadores macroeconómicos.
22
4. APURAMENTO DOS ANOS CORRENTES
A metodologia adoptada para as contas dos anos correntes compreende o cálculo do valor da
produção, do consumo intermédio e dos componentes do valor agregado para 33 actividades eco-
nómicas e elaboração do Quadro de Recursos e Utilizações (QRU) para 77 produtos, a nível do
trabalho (ver anexos).
As variações ao longo do tempo nos valores dos bens e serviços podem ser repartidas entre volume
e preço. A elaboração da série de Contas Nacionais pressupõe as estimativas dos elementos da
oferta e utilização em valores do ano corrente e valores a preços do ano anterior.
Podem-se construir as contas do ano N para cada produto através de uma das seguintes alternativas:
a) Conhecidos o valor corrente do ano N e o índice de preços, estima-se o índice de volume

por deflação;
b) Conhecidos o valor corrente do ano N e o índice de volume, estima-se o índice de preços,
de forma indirecta;
c) Conhecidos o índices de volume e de preços, estima-se o valor corrente do ano N por ex-
trapolação.
O modelo de estimativa adopta uma série de hipóteses que servirão, preliminarmente, para obter
os índices e valores para cada componente da planilha de equilíbrio por produto. O trabalho ini-
cial consiste em encontrar o equilíbrio entre o recurso (oferta) e a utilização (destino), para cada
produto, em valores constantes (a preços do ano anterior) e valores correntes. Após a análise do
equilíbrio entre os recursos e as utilizações do produto, há a possibilidade de se poderem alterar as
estimativas iniciais, desde que devidamente justificado.
Apuramento dos Elementos dos Recursos
Valor da Produção - de modo geral, são conhecidos os índices de preços e os índices de volume e
obtêm-se os valores correntes por extrapolação.
Para os onze produtos da Tabela 1, correspondentes às sete actividades da Tabela 2, os dados em

valores são estimados fora do modelo de apuramento dos anos correntes.
23
Tabela 1 – Descrição dos Produtos das sete actividades fixadas
Código Produto (Npa)
03.01 Petróleo bruto

03.02 Serviços petrolíferos
04.01 Diamantes
04.02 Minerais metálicos e outros minerais não metálicos
19.01 Electricidade e água
25.01 Correios e telecomunicações
26.01 Serviços de intermediação financeira, excepto seguros, resseguros e fundos de pensões
26.02 Serviços de seguros, resseguros e fundos de pensões
29.01 Serviços administrativos do governo e de segurança social obrigatória
29.02 Educação pública
29.03 Saúde pública
1. Importações - o valor total das importações dos bens ou serviços é registado em moeda estran-
geira (dólares). Os dados de importação foram convertidos pela taxa de compra, média dos quatro
trimestres. Os índices de volume são, geralmente, calculados utilizando a fórmula de Laspeyres e os
índices de preços são obtidos de forma indirecta. No caso desta série, os índices das importações
de 2003 a 2005 foram calculados, inicialmente, de maneira simplificada, por total ausência de
dados em quantidade e pela fragilidade das informações.
A partir de 2006 foram utilizados dados mensais das importações de mercadorias, segundo o có-
digo pautal, em valores CIF (dólares) e em quantidade (peso em quilogramas). Antes de se aplicar
a fórmula de Laspeyres, procuraram-se identificar os produtos que sofreram uma expressiva mu-
dança por razões tecnológicas e/ou de heterogeneidade, para a exclusão dos outliers, utilizando um
teste robusto de intervalo de quartis. A adopção de quartis é recomendada quando houver poucos
e díspares dados numa determinada agregação. Os índices obtidos servem como ponto de partida,
pois compete ao analista definir o índice final no equilíbrio do produto.
2. Impostos sobre as importações - para repartição entre os produtos utilizou-se a estrutura das
importações e as taxas teóricas dos impostos.
3. Impostos sobre produtos, excepto impostos sobre a importação e a exportação - são obtidos
calculando a média ponderada, pela participação no total da oferta, dos índices de volume dos
elementos da utilização, exceptuando as variações de existências. Os dados em valores são co-
24
nhecidos e para calcular os índices de preços deflacionam-se os valores correntes pelos valores a
preços do ano anterior.
4. Impostos sobre as exportações - para a compilação desta variável foi adoptado um método
semelhante ao dos impostos sobre as importações, que define a variação do volume dos impostos
como sendo da mesma magnitude da variação de volume do respectivo bem ou serviço exportado.
Os valores correntes das exportações são conhecidos do mesmo modo.
5. Subsídios aos produtos - foram considerados os bens e serviços, excluindo-se a variação de

existências dos bens. Os dados em valores são conhecidos obtendo-se os índices de preços de
forma indirecta.
6. Margens comerciais - o valor corrente do total da actividade comércio é resultante das margens
atribuídas a cada produto. Para o cálculo dos índices de volume, define-se a margem como função
da procura, exceptuando a variação de existências e a exportação. Para obter o valor corrente de
cada produto comercializado calcula-se, a partir da estrutura da margem de comércio do ano N-1,
uma nova estrutura corrigida pelos índices de volume de cada produto. Determinado o valor da
margem do produto, obtém-se o índice de preço.
7. Margens de transporte - o procedimento é o mesmo das margens comerciais.
Apuramento dos Elementos das Utilizações
Consumo intermédio - é a hipótese central do modelo e considera o processo produtivo com co-
eficientes técnicos fixos. Para se encontrar o índice de volume de um produto é necessário ter-se
a matriz de consumo intermédio que apresenta, por actividade económica, o consumo de cada
produto. Neste caso, o procedimento é realizado em três etapas:
a) Conhecido(s) o(s) índice(s) de volume dos produtos principais da actividade, encontra-se a

média ponderada do índice para o total da produção da actividade económica.
b) Este(s)índice(s) aplica-se (ou aplicam-se) a todos os produtos consumidos pela actividade

(hipótese: coeficiente técnico constante). Constrói-se, então, a matriz a preços constan-
tes (preços do ano anterior) do consumo intermédio por produto e por actividade. A figura
seguinte explica as etapas:
25
Sendo aij o valor a preços constantes do produto i, consumido pela actividade j, e bi o total do
produto i, em valor do ano anterior.
c) Dividindo bij pelo valor do produto utilizado como consumo intermédio do ano anterior, obtém-
-se o vector (c) dos índices de volume para cada produto.
c1, c2,...ci....cn
Sendo cada elemento do vector (ci) definido para o destino de consumo intermédio do produto i, na
planilha de equilíbrio. Este valor projectado pelo modelo serve de base para o equilíbrio dos produtos.
2. Exportações - os valores das exportações são conhecidos e os índices de volume para o petró-
leo, derivados e diamantes são determinados a partir das informações do Ministério dos Petróleos
e do Ministério da Geologia e Minas. O índice de preço é obtido implicitamente.
3. Despesa de Consumo Final das Famílias - O índice de preços é o Índice de Preços no Con-
sumidor, calculado pelo INE. O índice de volume é obtido a partir da projecção da população das
províncias, ponderado pelo consumo de cada produto. A fonte é o Inquérito sobre Despesas e
Receitas (IDR), realizado em oito províncias entre 2000 e 2001 e estimado para as demais pro-
víncias. Calculam-se os valores correntes da despesa de consumo das famílias por extrapolação.
4. Despesa de Consumo Final das Administrações Públicas - por convenção, o total dos serviços
não mercantis consumidos pelo Governo é igual à produção dos serviços não mercantis. Os índi-
ces de volume e preço são os mesmos da produção dos serviços não mercantis.
5. Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - os índices para esse destino seguem basicamente
a oferta dos produtos classificados como FBCF. Os índices finais são estimados no equilíbrio
dos produtos.
6. Variação de existências - é obtida por resíduo.
26
Apuramento dos Componentes do Valor Agregado
Para a estimativa dos componentes do valor agregado, remunerações dos empregados, outros
impostos líquidos e subsídios à produção, bem como do pessoal ocupado, correspondentes às 33
actividades (ver capítulo IV), foram utilizadas as seguintes fontes de informação:
— Banco Nacional de Angola (BNA);

— Direcção Nacional dos Impostos (DNI) - Modelo A do Imposto Industrial;
— Empresa de Distribuição de Electricidade de Luanda (EDEL);
— Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA);
— Empresa Nacional de Electricidade (ENE);
— Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL);
— Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE);
— Inquérito à Produção Industrial (IPI);
— Inquérito Anual Harmonizado às Empresas (IAHE);
— Inquérito de Indicadores Básicos de Bem-Estar (QUIBB 2005/2006);
— Ministério da Geologia e Minas e Ministério da Indústria;
— Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação;
— Ministério dos Petróleos;
— Recenseamento de Empresas e Estabelecimentos (REMPE 2002);
— Relatórios de execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) do Ministério das Finanças;
— Relatórios de execução do Orçamento do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias
de Informação;
— Relatórios e Contas (instituições financeiras, seguros e fundos de pensões).
• Vector de Ordenados e Salários
A estimativa do vector de ordenados e salários foi realizada em duas etapas, com excepção das
sete actividades fixadas:
27
Tabela 2 – Descrição das Sete Actividades Fixadas
Código Actividade Económica (Npa)
3 Extracção de petróleo bruto

4 Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros minerais não metálicos
13 Refinação de petróleo bruto
19 Produção e distribuição de electricidade e água
25 Correios e telecomunicações
26 Serviços de intermediação financeira, excepto seguros, resseguros e fundos de pensões
29 Administração pública, defesa e segurança social obrigatória
Primeiro, calculou-se a variação do pessoal ocupado (PO) com os dados do Ficheiro de Unida-
des Empresariais (FUE) e multiplicou-se pelo número do PO do ano anterior. Obtido o total de
pessoal assalariado da actividade, seguiu-se a estimativa dos valores gastos com o pessoal. A partir
das informações constantes da amostra do Inquérito Anual Harmonizado às Empresas (IAHE),
chegou-se à remuneração média anual, resultante da divisão entre custo com pessoal e número de
pessoas ao serviço (NPS). A esta remuneração multiplicou-se o valor dos empregados estimados.
Para os casos em que a variação resultante das remunerações não foi considerada aceitável, fez-se
a separação entre os assalariados das sociedades e das famílias usando os números de PO estima-
dos, tendo em conta a estrutura do ano 2002. Com a remuneração média bruta calculada a partir
do IAHE, estimou-se a remuneração total paga pelas sociedades. A remuneração média bruta das
famílias foi obtida mantendo a mesma relação entre as remunerações médias das sociedades e das
famílias do ano anterior que, multiplicada pelo PO das famílias, nos dá a remuneração total das
empresas classificadas em famílias. O somatório das remunerações das sociedades e das famílias
resultou na remuneração total para cada actividade económica.
• Vector Outros Impostos Líquidos de Subsídios sobre a Produção
Incluem-se na operação “outros impostos sobre a produção”, localizados na execução do Orça-

mento Geral do Estado (OGE) publicada pelo Ministério das Finanças, os registos que englobam
o imposto predial urbano, o imposto de selo, outras receitas tributárias e a taxa de circulação de
veículos automóveis. No entanto, não fica claro a que actividades se referem tais impostos, com
excepção dos impostos de farolagem e de tonelagem incluídos nas actividades de transportes e
armazenagem. Para as outras actividades, exceptuando as actividades agro-pecuárias, serviços
28
domésticos e administrações públicas, foi utilizada a estrutura do valor da produção, admitindo-se

que os mesmos impostos tenham sido proporcionais ao nível de produção de cada actividade.
Os subsídios operacionais, ou seja, os subsídios sobre a produção do OGE executado, são obtidos
do Ministério das Finanças, detalhadas de acordo com as respectivas empresas beneficiárias
• Vector Pessoal por Conta Própria
Para este vector recorreu-se ao trabalho de retropolação e extrapolação do número de trabalha-

dores por conta própria, por actividade económica, do Inquérito de Indicadores Básicos de Bem
Estar (QUIBB). O coeficiente resultante da relação entre os dados do QUIBB para o ano em
análise e o ano anterior foi multiplicado pelo número de pessoal por conta própria do ano anterior.
De modo geral, os dados desse segmento são os mesmos obtidos nas estimativas do QUIBB, por
ser um inquérito abrangente sobre o emprego.
Após as estimativas, procedeu-se à análise, observando a evolução e composição percentual des-

sas operações no valor acrescentado e confrontando com os resultados obtidos da conta de pro-
dução das actividades em volume, preço e valor. Após essa etapa, foi necessário rever algumas
informações ou fazer novas hipóteses de comportamento.
A conta dos componentes do valor agregado e do pessoal ocupado assume um papel fundamental
no sistema. Do ponto de vista metodológico, auxilia na obtenção da coerência dos fluxos da conta
de produção, ao conciliar dados de fontes estatísticas distintas. Os resultados servem também
para análises de produtividade e do sector informal da economia. No caso da série 2003 a 2010,
os utilizadores devem considerar as limitações analíticas devido à inconsistência ou ausência dos
dados básicos para as actividades não controladas. Mesmo assim, esses resultados representam
um avanço substancial em relação ao actual quadro de informações estatísticas do país.
29
5. ACTIVIDADES PILOTO E AGRO-PECUÁRIA
Por apresentarem informação regularmente e disponível para todos os anos, foram fixadas 7 ac-
tividades e 11 produtos, já referenciados nos pontos anteriores, cuja metodologia usada para o
cálculo na série foi a mesma do ano base. As principais fontes de dados utilizadas para a elaboração
das contas dessas actividades são:
— Banco Nacional de Angola (BNA)

— Direcção Nacional dos Impostos (DNI);
— Estatísticas do Comércio Externo;
— Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE);
— Inquérito à Produção Industrial (IPI);
— Inquérito sobre Despesas e Receitas aos Agregados Familiares (IDR 1999-2000);
— Inquérito de Indicadores Básicos de Bem Estar (QUIBB 2005-2006);
— Inquérito Anual Harmonizado às Empresas (IAHE);
— Instituto de Supervisão de Seguros (ISS);
— Instituto Nacional de Segurança Social (INSS);
— Ministério da Geologia e Minas e Ministério da Indústria;
— Ministério dos Petróleos;
— Recenseamento de Empresas e Estabelecimentos (REMPE 2002);
— Publicações do Jornal de Angola;
— Relatórios de execução do Orçamento do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias
de Informação;
— Relatórios de execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) do Ministério das Finanças;
— Relatórios e contas das empresas (instituições financeiras, seguros e fundos de pensões,
EDEL, EPAL, ENE, Angola Telecom, Movicel, Unitel);
— Relatórios provenientes do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Petróleos
Os métodos de compilação deste sector têm uma particularidade que difere de outros sectores de
actividade, tendo em conta que além da produção estão incluídas as importações, as exportações,
a refinação dos seus derivados e estes, por sua vez, são agrupados por tipos de produtos, de acordo
com a nomenclatura de produtos das Contas Nacionais.
31
No cálculo dos anos correntes foram definidos cinco produtos de refinados ao invés de dez, con-
forme o ano base, devido ao valor inexpressivo no caso de alguns produtos e noutros, por vezes,
devido à inexistência de dados para o cálculo dos equilíbrios ou dos índices. Estão incluídas também
as empresas relacionadas com as actividades de extracção, prospecção, sondagens e logística. Não
estão contempladas nesta actividade as empresas SonAir e a MS Telcom (Mercury), embora sejam
empresas adstritas, quase exclusivamente, ao serviço do sector petrolífero, mas as suas actividades
enquadram-se nos serviços de transporte de passageiros por via aérea e aluguer de aeronaves com
tripulação e serviços de telecomunicações, respectivamente.
A seguir apresentam-se as actividades do sector dos petróleos e seus derivados, classificadas de

acordo com a CAE Rev.1 de Angola, e a sua adaptação à NPA para as Contas Nacionais:
Tabela 3 – Actividades do Sector dos Petróleos e Seus Derivados
Actividade (CAE Rev.1) Actividade (NPA) Produto (NPA)
11100 Extracção de petróleo bruto e gás natural 03.01 Petróleo bruto e gás natural
Extracção de petróleo
Actividades relacionadas com serviços 03
11200 bruto e gás natural 03.02 Serviços petrolíferos
de extracção de petróleo e gás
13.01 Fuelóleo
13.02 Gasolina de aviação
23200 Fabricação de produtos petrolíferos
Refinação de petróleo 13.03 Nafta e óleos lubrificantes
13
bruto 13.04 Gasolina
23300 Tratamento de combustível nuclear Gasóleo e outros derivados
13.05
60300 Transporte por condutas (pipelines) de petróleo
O valor da produção das empresas de extracção e prospecção é calculado com base nas informa-
ções provenientes do Ministério dos Petróleos e do Banco Nacional de Angola sobre produção
em barris, preço médio, exportações em dólares e taxa média anual de câmbio. Para as empre-
sas de serviços petrolíferos, a produção resulta do total dos proveitos da actividade, excepto das
utilizações de provisões e os proveitos extraordinários e do exercício do ano anterior. No caso de
ausência de informação para um determinado ano, estima-se de forma indirecta usando como
parâmetro uma outra empresa com dimensão semelhante.
Relativamente aos refinados, a estimativa da produção é efectuada em duas etapas. Na primei-
32
ra realiza-se o equilíbrio entre recursos e utilizações, em quantidades físicas para cada produto.
Na segunda estimam-se os valores a preços básicos da produção de cada produto, partindo das
vendas ao mercado interno e dos dados de importações e exportações. Para estimar os elemen-
tos transversais (margem de comércio e distribuição dos subsídios e impostos) construiu-se uma
planilha com a participação desses elementos na composição do preço final do produto, com base
em informações do Ministério dos Petróleos e do Ministério das Finanças.
Por se tratar de uma única empresa, o tratamento da informação é elaborado de forma separada,
mas o resultado é adicionado aos dados de todas as empresas de petróleo, resultando assim na
actividade do sector. Este procedimento é verificado em todos os indicadores.
Para o cálculo do consumo intermédio (CI), observa-se a soma de todas as aquisições efectuadas,
de acordo com o conceito definido no SCN 93. As informações para as estimativas são os dados
contabilísticos das empresas. No caso da ausência ou inconsistência de algum dado, a estimativa
do CI pressupõe o comportamento médio das empresas com informações, no segmento de pros-
pecção, e estimativas em valores absolutos com base em empresas de porte semelhante, para as
empresas de serviços.
É esperada a ausência de informação para o cálculo do CI em algumas empresas de prospecção,

tendo em conta que os custos inerentes à produção estão incorporados noutras empresas
associadas aos blocos de exploração de petróleo bruto e gás natural.
Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros minerais não metálicos
A Tabela 4 reporta as actividades do sector de extracção de diamantes, de minerais metálicos e de

outros minerais não metálicos, também classificadas de acordo com a CAE Rev.1 de Angola, e a
sua equivalência com a NPA:
33
Tabela 4 – Actividades de extracção de diamantes, de minerais metálicos

e de outros minerais não metálicos
14231 Extracção de diamantes 04.01 Extracção de diamantes

14232 Extracção de outros minerais não metálicos
14110 Extracção de pedra para construção
14120 Extracção de pedra, calcário, gesso e cré
14130 Extracção de saibro, areia e pedra britada Extracção de diamantes,
de minerais metálicos e
14140 Extracção de argila e caulino 04 Minerais metálicos e outros
de outros minerais não 04.02
metálicos minerais não metálicos
Extracção de minerais para a indústria química
14210
e fabricação de adubos
14221 Extracção de sal marinho
14222 Extracção de sal-gema
14223 Refinação do sal
Para esta actividade, os valores correspondentes às necessidades dos recursos e utilizações obe-
deceram, nos anos correntes, à exaustão da compilação do ano base.
Enquanto que no ano base se trabalhou com sete produtos, para as estimativas a partir de 2003
optou-se por agregá-los em apenas dois produtos: diamantes e outros minerais não metálicos.
Isso deveu-se ao valor inexpressivo no caso de alguns produtos e, noutros casos, à inexistência de
informação na altura do cálculo dos equilíbrios para o Quadro de Recursos e Utilizações.
Cada segmento da actividade com o código 04 – “extracção de diamantes, de minerais metálicos

e de outros minerais não metálicos, é tratado e compilado de forma independente. A soma dos
dois grupos resulta no total da actividade do sector.
O valor da produção de parte da actividade com o código 04, referente às empresas de extrac-
ção de diamantes, é calculado com base nos dados da produção trimestral dos mercados formal e
informal, provenientes do Ministério da Geologia e Minas e do Ministério da Indústria, convertida
pela taxa de câmbio média trimestral do BNA. O cálculo para as restantes empresas da actividade
(empresas de extracção de minerais metálicos e de outros minerais não metálicos) é feito através
dos dados contabilísticos das empresas, e o complemento dessa actividade, empresas familiares, é
estimado com base no FUE e no QUIBB.
34
Em caso de ausência desses dados, sempre que exista informação relacionada com uma empresa do
mesmo sector com dimensão semelhante em relação ao número de pessoas ao serviço, e desde que
ela exista no ano base, é possível estimar-se a sua produção pelo método de estimação indirecta.
Para o cálculo do consumo intermédio, observa-se a soma de todas as aquisições efectuadas, de

acordo com o conceito definido no SCN 93.
Governo
No sentido de organização - sistema de órgãos, serviços e agentes do Estado, bem como das de-
mais pessoas colectivas públicas que asseguram, em nome da colectividade, a satisfação regular e
contínua das necessidades colectivas de segurança, justiça, cultura e bem-estar.
No sentido de actividade económica - actividade típica dos serviços e agentes administrativos desen-
volvida no interesse geral da colectividade, com vista à satisfação regular e contínua das necessidades
colectivas, obtendo para o efeito os recursos mais adequados e utilizando as formas mais convenientes.
A Tabela 5 reflecte o sector do Governo classificado de acordo com a CAE Rev.1 e a respectiva
equivalência com a NPA:
Tabela 5 – Actividade da administração pública, defesa e segurança social obrigatória
Serviços administrativos do
29.01 Governo e de segurança social
Administração pública, defesa Administração pública, defesa obrigatória
75000 29
e segurança social obrigatória e segurança social obrigatória

Os dados básicos da Administração Central e do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS)

foram codificados para os converter nos termos das operações das Contas Nacionais. Elaborou-se
a sequência das contas, desde a conta da produção até à conta de capital e foram também constru-
ídas as contas das actividades económicas.
35
A produção obteve-se pelos custos (ou seja, de baixo para cima) e desagregou-se em produção
mercantil (P.11), outra produção não mercantil para uso final próprio (P.12) e outra produção não
mercantil vendida (P.13). A produção é considerada não mercantil quando oferecida gratuitamente
ou a preços económicos não significativos, ou seja, o preço tem pouca ou nenhuma influência sobre
a quantidade que o produtor está preparado para oferecer e tem uma influência marginal sobre as
quantidades demandadas. A produção não mercantil é estimada, por convenção, pelos custos.
Assim:
• Produção = Valor Acrescentado Bruto (VAB) + Consumo Intermédio (CI);
• VAB = Remunerações + Consumo de Capital Fixo.
Na Administração Central desagregou-se a produção não mercantil ao serviço do Governo, os

serviços de ensino e o serviço de saúde humana. A desagregação destes serviços realizou-se atra-
vés de um coeficiente obtido a partir dos dados das despesas por funções constantes no relatório
de execução do OGE.
Instituições Financeiras
A Tabela 6 demonstra as actividades do sector financeiro, de acordo com a CAE Rev.1 e equiva-
lências com a NPA:
36
Tabela 6 – Actividades financeiras
65110 Banco Central

65121 Instituições bancárias
65122 Outra intermediação monetária, n.e. Serviços de intermediação
26.01 financeira, excepto seguros
65910 Locação financeira e fundos de pensões
65920 Outras actividades de crédito
65930 Outra intermediação financeira, n.e.
66010 Seguros de vida Serviços de intermediação
26 financeira, seguros e
66020 Fundos de pensões
fundos de pensões
66030 Seguros não vida
67110 Administração de mercados financeiros Serviços de seguros,
Mediação na negociação de títulos 26.02 resseguros e fundos de
67120 pensões
(corretagem)
Actividades auxiliares de intermediação
67130
financeira, n.e.
Actividades auxiliares de seguros e
67200
fundos de pensões
Estas actividades são compostas por cinco segmentos: os bancos comerciais, o BNA, as empresas
de seguros, as empresas de fundos de pensões e os auxiliares financeiros.
A função básica dos bancos comerciais é a intermediação financeira, ou seja, canalizam os fun-
dos entre os que querem emprestar e os que querem solicitar empréstimos, correndo os riscos
da operação. Para esse serviço de intermediação financeira não há uma cobrança explícita. A
forma dos intermediários financeiros serem remunerados por esse serviço é através do dife-
rencial das taxas de juros recebidas e pagas. Os intermediários financeiros pagam taxas de juro
inferiores às que deveriam pagar aos que lhes emprestam os fundos e cobram taxas de juros
superiores aos que pedem emprestados esses fundos. A solução para calcular o valor desse
serviço é a medição de forma indirecta, que se Calcula como sendo o valor dos rendimentos de
propriedade a receber pelos intermediários financeiros, menos os juros a pagar por eles, ou seja,
os juros a receber menos os juros pagos.
No SCN, a produção desse segmento é composta pelos serviços de intermediação indirectamen-

te medidos (SIFIM) e pelos serviços com cobrança explícita.
Essa produção medida indirectamente deveria ter como destino o consumo intermédio das acti-
37
vidades económicas, o consumo final das famílias e as exportações. No entanto, devido à comple-
xidade dessa distribuição, o SCN 93 aceita, como alternativa, a convenção do SCN 68 de se criar
uma actividade para consumo da produção.
A produção do BNA, por ser considerada não mercantil, é calculada da mesma forma que a do
Governo, ou seja, pela soma dos custos.
Tal como as empresas de intermediação financeira, as empresas de seguros não cobram

explicitamente pelos serviços. De acordo com o SCN 93, a sua produção é calculada de forma
indirecta entre o total dos valores a receber e o total de valores a pagar das empresas de seguros,
incluindo o rendimento acrescido do investimento das suas provisões. Para a conta de produção
das empresas de seguros, considera-se o montante dos prémios e indemnizações e a variação das
provisões técnicas, registados na demonstração de resultados.
Os prémios cedidos por resseguro com o exterior desagregam-se em custo de serviço importado
(consumo intermédio), que em princípio deveria corresponder às indemnizações recebidas do ex-
terior mas na prática estas indemnizações registadas são geralmente maiores, considerando-se o
excesso como transferências de capital recebidas do resto do mundo.
Os prémios de seguro directo transformam-se em custo de serviço (produção) que permite de-
sagregar o montante das indemnizações de seguro directo em indemnizações e transferências de
capital pagas pelas empresas de seguros a outros sectores.
Em suma, a produção principal dos seguros somada às comissões recebidas por actividades secun-
dárias é constituída pelo custo de serviço directo e o custo de serviço exportado (em Angola não
há exportação de seguros).
Produção e Distribuição de Electricidade e Água
As actividades relacionadas com a produção e distribuição de electricidade e água encontram-se

detalhadas na Tabela 7, reflectindo a equivalência entre a CAE Rev.1 e a NPA:
38
Tabela 7 - Actividades da Produção e Distribuição de Electricidade e Água
40101 Produção de electricidade

40102 Transporte e distribuição de electricidade
40200 Produção e distribuição de gás por conduta Produção e
19 distribuição de 19.01 Electricidade e água
40301 Produção e distribuição de vapor e de água quente electricidade e água
40302 Produção de gelo
41000 Captação, tratamento e distribuição de água
As informações contabilísticas recolhidas das fontes atrás referidas, depois de tratadas, foram co-
dificadas de acordo com as operações das Contas Nacionais a partir das quais se elaborou a conta
de produção. Cada segmento destas actividades, electricidade e água, é estimado em separado.
Para o segmento Electricidade, o valor da produção e do consumo intermédio das empresas ENE
e EDEL é calculado a partir dos dados contabilísticos constantes nos seus relatórios. A produção
é líquida, ou seja, toda a produção da ENE adquirida pela EDEL é classificada como produção
negativa da EDEL e não como consumo intermédio, e incorpora à produção o valor do subsídio
recebido pela EDEL.
O complemento da produção deste segmento é estimado com base nos dados do IAHE, do FUE
e do QUIBB. O consumo intermédio das empresas sem dados contabilísticos e das famílias é ob-
tido utilizando proporções da relação do consumo intermédio/valor da produção das empresas do
sector com dados contabilísticos.
O segmento Água é composto pelas empresas de água e saneamento de Luanda, Lobito, Benguela
e Huambo, pelas empresas produtoras de gelo e pelos trabalhadores por conta própria. Os dados
das empresas são obtidos pelos relatórios anuais do IAHE e do FUE. Na ausência de dados para as
empresas do Lobito e Benguela, o valor da produção dessas mesmas empresas foi estimado com
base nos subsídios recebidos. A estimativa para a produção das famílias utiliza as informações de
pessoal por conta própria do QUIBB.
O consumo intermédio do segmento Água é obtido do mesmo modo que o consumo intermédio
do segmento Electricidade.
39
Correios e Telecomunicações
As actividades desse sector encontram-se ilustradas na Tabela 8, por CAE Rev.1 e NAP:
Tabela 8 – Actividades dos Correios e Telecomunicações
64110 Actividades dos correios nacionais

Correios e Correios e
64120 Actividades postais independentes dos correios nacionais 25 25.01
telecomunicações telecomunicações
64200 Telecomunicações
Este sector contém dois grupos de actividade, nomeadamente as actividades dos Correios, que
compreendem os correios nacionais no âmbito da venda de selos postais, recolha, transporte, dis-
tribuição e entrega de correspondência e encomendas postais, aluguer de caixas postais, posta-
-restante e actividades similares, e as Telecomunicações, que compreendem as actividades que
permitem a transferência de informação de um remetente para um ou mais destinatários, nas mais
variadas formas (som, imagem, texto, dados, etc.) e meios de transmissão (cabo, rádio, satélite ou
a combinação de um ou mais sistemas, etc.). Inclui a exploração de suportes de ligação.
Os dados básicos das actividades dos Correios e Telecomunicações foram obtidos através das re-
ceitas operacionais das respectivas empresas. Na ausência de dados de uma empresa de telefonia
móvel com peso relevante referente a um determinado ano, estimou-se o valor da produção e
consumo intermédio com dados de outra empresa com características similares.
Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Pesca
As actividades deste sector, assim como as respectivas equivalências com a NPA, encontram-se
reflectidas na Tabela 9:
40
Tabela 9 – Actividades Agro-pecuárias e Silvicultura
01111 Cerealicultura 01.01 Milho, trigo e outros cereais

01116 Cultura de mandioca 01.02 Mandioca
01118 Culturas agrícolas, n.e. 01.04 Batata rena
Horticultura, especialidades hortícolas Outros legumes, raízes e
01120 01.05
e produtos de viveiro tubérculos
01132 Fruticultura 01.03 Feijão
Cultura de plantas destinadas à preparação
01134 01.06 Banana
de especiarias e de bebidas n.e.
01112 Cultura de algodão
Agro-pecuária
01113 Cultura de plantas oleaginosas 01
e Silvicultura
01114 Cultura de cana-de-açúcar
01.07 Outros produtos agrícolas
01115 Cultura de tabaco
01117 Cultura de sisal
01131 Cafeicultura
01133 Viticultura Gado bovino, outros gados e
01.08
01210 Bovinicultura animais vivos
01230 Suinicultura Leite, ovos e outros

01.10
01220 Criação de gado ovino, caprino, cavalar, asinino e muar produtos de origem animal
01240 Avicultura
01251 Apicultura
01252 Outra produção animal, n.e.
01300 Produções agrícola e animal associadas
Actividades dos serviços relacionados 01.09 Aves domésticas
01410
com a agricultura
Actividades dos serviços relacionados com a
01420
produção animal, excepto serviços de veterinária
Caça, repovoamento cinegético e actividades
01500 Agro-pecuária
dos serviços relacionados 01
e Silvicultura
02011 Silvicultura
01.12 Lenha
02012 Exploração florestal
Actividades dos serviços relacionados
02020 01.11 Carvão vegetal
com a silvicultura e a exploração florestal
05011 Pesca marítima
02.01 Peixe vivo, fresco e refrigerado
05012 Pesca em águas interiores
Apanha de algas e de outros produtos do mar
05013
e de águas interiores 02.02 Outros produtos da pesca
05020 Aquacultura e actividades dos serviços relacionados
41
As informações que serviram de suporte para a elaboração das contas deste sector tiveram como
fonte os relatórios provenientes do Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das
Pescas. A informação extraída dos relatórios é expressa apenas em quantidades. Na ausência de
dados sobre preços no produtor, o valor da produção do sector foi calculado a partir do Índice de
Preços Agregado (IPA) e da recolha de preços em alguns mercados informais seleccionados.
Passos para a determinação dos preços básicos dos produtos da agro-pecuária, silvicultura e pes-
cas, no ano-base:
1. Recolha dos preços, grossistas e retalhistas, dos produtos nos mercados paralelos;
2. Obtenção do preço médio de cada produto, por tipo de comércio (grossista e retalhista).
Cálculo das margens aproximadas do comércio retalhista, obtidas pela média dos preços
retalhista em relação à média dos preços grossista;
3. Determinação aproximada da margem do comércio grossista (com a ausência de informa-

ções, formulou-se a hipótese de que a margem do comércio grossista é, em média, metade
da margem do comércio retalhista, com base na prática do país);
4. Cálculo do valor da produção. Uma vez obtida a margem do comércio retalhista, obteve-se
o preço básico, que foi multiplicado pelas quantidades produzidas;
5. O consumo intermédio foi estimado, para cada segmento, com base na análise de várias
empresas, em anos distintos, para definir a relação CI/VP.
Para os anos correntes, os equilíbrios de produtos definem os valores para essas actividades.
42
6. SÍNTESE DOS RESULTADOS
Panorama da Economia Mundial
A economia mundial regista uma recuperação da crise financeira, iniciada em Setembro de 2008,
mais rápida do que o previsto graças ao crescimento das nações em desenvolvimento, de acordo
com o Relatório do Fundo Monetário de 2010.
Por outro lado, ainda de acordo com o Relatório do FMI de 2010, o crescimento das nações
desenvolvidas, cuja economia caiu, em média, 3,2% em 2009, corresponde a um terço do apre-
sentado pelos países em desenvolvimento. Nos últimos cinco anos, a economia chinesa subiu do
quarto lugar no ranking mundial em 2005 para o terceiro em 2009, correspondendo a 8,5% da
economia global. Nesse mesmo ano, apesar do impacto gerado pela crise financeira, a economia
chinesa concretizou uma recuperação antecipada.
Panorama da Economia Angolana
A assinatura dos acordos de paz em 2002 marcou uma viragem positiva para o crescimento e
desenvolvimento do país. As perspectivas de construção das principais infra-estruturas neces-
sárias estavam abertas e proporcionavam, cada vez mais, a circulação de pessoas e bens em todo
o território nacional, permitindo, por conseguinte, pensar-se na diversificação da economia. O
sector petrolífero, que é a principal fonte de receitas, sofreu um duplo impacto da crise financeira
mundial de 2008/2009, com consequências negativas, diminuição da procura do petróleo bruto
no mercado internacional e baixa do preço dessa matéria-prima em cerca de 50%.
Em Julho de 2008, o preço do petróleo atingiu um recorde de US$147,27, um valor superior aos pre-
ços médios de 2007 e 2006, que foram de US$72,36 e de US$61,37, respectivamente. De Setem-
bro a Dezembro do mesmo ano o preço do petróleo bruto caiu abaixo dos 100 dólares, chegando ao
nível dos 30 dólares por barril. Entretanto em 2009 o preço retomou a tendência de aumento, che-
gando a ser cotado em US$78 por barril, no 4.º trimestre. O impacto da queda da contribuição pe-
trolífera na receita tributária do país foi enorme, uma vez que mais de dois terços dessa receita provêm
da actividade petrolífera. Comparativamente com o período homólogo de 2010, os preços do brent
cotado no mercado internacional tiveram um impacto na economia internacional atingindo uma cifra
média mensal de US$79,468/por barril. De igual modo, os preços tiveram uma tendência evolutiva no
mercado internacional, atingindo o valor mais alto no 2.º semestre de 2010 de US$91,356 por barril.
43
Evolução da Economia
Em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) de Angola foi de Kz 7.662.130 milhões.
Gráfico 1 – Crescimento real do PIB 2002 - 2010
%
16,0 15,0
14,0
14,0
11,0 11,5 11,2
12,0
10,0
8,0
6,0
3,0 3,6
4,0 2,1
2,0
0,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Anos
De acordo com o Gráfico 1, no período em referência registou-se um crescimento real do PIB em

todos os anos, sendo que em 2005 atingiu-se o pico de 15,0%. Nota-se que de 2004 a 2008 o
crescimento foi de dois dígitos, registando-se uma redução para 2,1% em 2009, seguida de um
ligeiro crescimento para 3,6% em 2010, enquanto que a taxa média anual de crescimento real da
economia de Angola foi de 10,2%.
O crescimento do PIB per capita em 2005 foi de 11,7% em relação ao ano anterior, e a distribuição
para os anos seguintes (2006, 2007, 2008, 2009 e 2010) foi de 8,2%, 10,6%, 7,9%, -1,0% e
0,35%, respectivamente.
Em relação à participação das actividades económicas na composição do PIB em 2010, destaca-

-se a Extracção e Refinação de Petróleo Bruto e Gás Natural, que constituiu 43% do PIB, seguida
dos Serviços Mercantis com 27%, e os Serviços Não Mercantis com 11% (Gráfico 2).
44
Gráfico 2 – Participação das actividades económicas no VAB a preços básicos – 2010
SIFIM -2%
Serviços não mercantis 11%
Serviços mercantis 27%
Construção 9%
Electricidade e água 1%
Indústria Transformadora excepto a Refinação do Petróleo 4%
Outras Indústrias Extractivas 1%
Extracção e Refinação de Petróleo e Gás Natural 43%
Agricultura, Sivicultura e Pescas 6%
Os dados da série mostram que a construção vem ao longo dos anos ganhando participação. Em
2005, com o aumento expressivo de participação da Extracção e Refinação de Petróleo e Gás
Natural, as outras actividades económicas perderam participação no PIB, com excepção da Cons-
trução e dos Correios e Telecomunicações.
Quadro 1 – Indicadores Macroeconómicos
Em percentagem
Indicadores macroeconómicos
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Variação em volume do PIB - 2,99 10,95 15,03 11,55 14,01 11,17 2,14 3,56
Remuneração / PIB 22,46 22,97 21,50 18,18 18,50 19,26 20,30 27,59 23,75
Excedente operacional bruto, incl. Rend. misto / PIB 76,12 76,49 78,77 81,83 81,02 80,93 77,34 69,61 74,80
Poupança Bruta / PIB 27,42 26,02 33,54 41,16 43,43 39,74 37,70 29,97 37,66
Poupança Bruta / Renda Disponível Bruta 31,14 28,65 37,49 46,17 49,45 46,07 45,25 33,71 42,04
Taxa de autofinanciamento (Poupança / FBCF) 90,42 87,67 109,59 148,09 197,88 157,99 129,03 70,92 129,15
Taxa de investimento (FBCF / PIB) 30,33 29,67 30,61 27,79 21,95 25,16 29,22 42,26 29,16
Necessidade de financiamento / PIB (-) 3,49 (-) 4,43 4,51 14,07 20,17 14,02 6,91 (-) 12,0 8,66
45
O quadro de indicadores macroeconómicos permite concluir que na série as remunerações do

trabalho perderam participação no PIB em 2005 e 2006. Em 2005 a relação de 18,2% foi a
menor participação da série, recuperando a partir de então e alcançando maior percentagem em
2009 com 27,6%, tendo em 2010 alcançado os 23,7%. As remunerações da mão-de-obra do
sector dos serviços, sem considerar o Governo, mantiveram a tendência de oscilação na série en-
tre 31% e 32%, registando uma queda para 29% em 2008.
Na série, a actividade da construção apresentou ligeira tendência de crescimento da participa-

ção no total das remunerações pagas, aumentando de 7% para 13%. A Administração Pública
oscilou ao longo deste período mas, no início, as remunerações dos funcionários públicos repre-
sentaram 40% e no último ano 44% do total das remunerações, tendo registado o máximo de
47% em 2005 e 2006.
Apesar da oscilação da taxa de investimento, o indicador é bastante alto. Situa-se na casa dos 30%
nos três primeiros anos e, depois de uma queda em 2006, recupera e apresenta em 2009 o valor
máximo da série, 42%, mas em 2010 volta a decrescer para 29%.
Em 2002, 2003 e 2009, o país teve necessidade de financiamento, enquanto que nos outros
anos da série registou uma capacidade de financiamento crescente, tendo ocorrido uma desa-
celeração em 2007 e 2008, acabando no último ano com uma capacidade de financiamento
de 8,7% em relação ao PIB.
46
QUADROS
48
7. QUADROS
Quadro 1.1 - Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto Per Capita,
População Residente e Deflator Implícito, 2002-2010
Deflator
Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita
implícito
População
Valor em (1 000 000 Kz) residente Valor em Kwanzas
Ano
Variação real 1 000 hab. Variação real Variação
Preços do Preços do
Preços anual (%) (1) Preços anual (%) anual (%)
ano ano
correntes correntes
anterior anterior
2002 665 385 0 13 580 48 996
2003 1 328 940 685 279 3 14 084 94 360 48 658 (-) 1 94
2004 1 967 571 1 474 497 11 14 520 135 510 101 551 8 33
2005 3 222 352 2 263 276 15 14 948 215 568 151 408 12 42
2006 4 209 762 3 594 459 12 15 410 273 180 233 252 8 17
2007 5 006 335 4 799 555 14 15 889 315 090 302 076 11 4
2008 6 643 353 5 565 343 11 16 368 405 877 340 016 8 19
2009 5 803 484 6 785 617 2 16 889 343 628 401 781 (-) 1 (-) 14
2010 7 662 130 6 010 227 4 17 430 439 604 344 828 0 27
(1) População estimada, por província, baseada no último censo demográfico (1970) e reajustada tendo como ano base 2008
Fonte: INE - Departamento de Contas Nacionais e Coordenação Estatística
49
Quadro 1.2 - Composição do Produto Interno Bruto sob a Óptica da Produção,

da Despesa e do Rendimento, 2002-2010
Componentes do Produto Valor em (1 000 000 Kz)

Interno Bruto 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
A - Óptica da produção
Produto Interno Bruto 665 385 1 328 940 1 967 571 3 222 352 4 209 762 5 006 335 6 643 353 5 803 484 7 662 130
Produção 1 030 886 2 045 471 2 997 890 4 784 696 6 061 559 7 509 994 10 285 576 9 937 647 12 311 861
Impostos sobre produtos,

22 391 52 751 74 060 95 625 123 082 167 460 267 866 286 556 294 852
inclusive de importação
Subsídios aos produtos (-) 17 017 48 975 82 521 102 444 113 956 202 100 137 956 150 447 211 196
Consumo intermediário (-) 370 875 720 307 1 021 858 1 555 525 1 860 923 2 469 019 3 772 133 4 270 272 4 733 387
B - Óptica da despesa
Consumo final 403 479 861 252 1 100 375 1 546 144 1 868 657 2 328 843 3 030 073 3 419 501 3 979 257
Despesa de consumo das

276 187 570 822 818 775 1 029 632 1 222 807 1 551 012 1 913 019 2 303 263 2 646 397
famílias
Despesa de consumo da
127 292 290 430 281 600 516 512 645 850 777 831 1 117 054 1 116 238 1 332 860
administração pública
Formação bruta de capital 202 897 404 677 607 855 887 970 980 907 1 288 159 2 046 422 2 436 365 2 222 440
Formação bruta de capital

201 789 394 360 602 229 895 564 923 944 259 386 1 941 186 2 452 293 2 234 458
fixo
Variação de existência 1 108 10 317 5 626 - 7 594 56 963 28 773 105 236 - 15 928 - 12 018
Exportação de bens e
379 835 721 898 1 148 675 2 111 487 2 671 846 3 399 591 4 814 772 3 696 401 4 739 836
serviços
Importação de bens e
320 827 658 887 889 334 1 323 249 1 311 648 2 010 258 3 247 914 3 748 783 3 279 403
serviços (-)
C - Óptica do rendimento
Remuneração dos
149 413 305 291 422 958 585 789 778 700 964 251 1 348 711 1 601 141 1 819 917
empregados
Impostos, líquidos de subsídios
9 454 7 113 - 5 290 - 193 20 349 - 9 532 156 428 162 622 111 178
sobre a produção e importação
Excedente bruto de explo-
506 518 1 016 536 1 549 903 2 636 756 3 410 713 4 051 616 5 138 214 4 039 721 5 731 035
ração/rendimento misto
50
Quadro 1.3.1 - Componentes do Produto Interno Bruto na Óptica da Produção, 2002-2010
Variação real anual (%)

Componentes do Produto Interno Bruto
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Produto Interno Bruto 2,99 10,95 15,03 11,55 14,01 11,17 2,14 3,56
Valor da Produção 3,34 9,42 14,66 11,06 12,30 11,61 1,83 3,94
Impostos sobre produtos inclusive,
13,91 4,22 10,66 6,38 13,76 16,69 3,76 (-) 9,06
de importação
Subsídios aos produtos (-) 6,53 11,62 7,15 11,43 7,98 (-) 1,48 (-) 0,72 18,89
Consumo intermédio 5,05 6,06 14,28 9,75 8,80 13,92 1,52 3,05
Quadro 1.3.2 - Componentes do Produto Interno Bruto na Óptica da Despesa, 2002-2010
Variação real anual (%)

Componentes do Produto Interno Bruto
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Produto Interno Bruto 2,99 10,95 15,03 11,55 14,01 11,17 2,14 3,56
Consumo final 6,70 3,33 5,86 7,76 6,85 9,56 6,28 7,21
Despesa de consumo das famílias 8,22 3,96 5,03 6,41 5,98 8,17 6,13 5,91
Despesa de consumo da administração pública 3,99 2,10 8,27 9,82 8,50 12,34 6,53 9,87
Formação bruta de capital 13,97 17,14 12,20 4,24 12,13 26,44 14,19 -9,05
Exportação de bens e serviços -1,30 13,09 22,93 14,29 16,56 10,62 -7,49 -4,30
Importação de bens e serviços (-) 9,69 7,13 11,95 6,35 7,60 18,17 -0,68 -9,07
51
Quadro 2.1 - Economia Nacional - Conta de Bens e Serviços, 2002-2009

Unidade: Milhões de Kwanzas
Recursos Operações e saldos Utilizações
2002
1 030 886 Produção
320 827 Importação de bens e serviços
5 374 Impostos sobre produtos
9 702 Impostos e direitos sobre importação
12 611 Impostos sobre produtos (excepto impostos de importação e exportação)
78 Impostos sobre a exportação
17 017 (Menos) Subsídios aos produtos
Consumo intermédio 370 875
Despesa de consumo final 403 479
Formação bruta de capital fixo 201 789
Variação de existências 1 108
Exportação de bens e serviços 379 835
1 357 087 Total 1 357 087
2003
Consumo intermédio 720 307
Despesa de consumo final 861 252
Exportação de bens e serviços 721 898
2 708 134 Total 2 708 134
2004
- 8 461 Impostos sobre produtos
Continua >
52

Consumo intermédio 1 021 858
Despesa de consumo final 1 100 375
Exportação de bens e serviços 1 148 675
3 878 763 Total 3 878 763
2005
1 323 249 Importação de bens e serviços
Variação de existências - 7 594
6 101 126 Total 6 101 126
2006
7 382 333 Total 7 382 333
Continua >
53

2007
Formação bruta de capital fixo 1 259 386
9 485 612 Total 9 485 612
2008
Consumo intermediário 3 772 133
Variação de estoque 105 236
13 663 400 Total 13 663 400
2009
Continua >
54

Variação de estoque - 15 928
13 822 539 Total 13 822 539
2010
Variação de estoque - 12 018
15 674 920 Total 15 674 920
55
Quadro 2.2 - Economia Nacional - Contas de Produção, Rendimento e Capital - Ano de 2002
Utilizações Operações e saldos Recursos
2002
Conta 1 - Conta de produção
Produção 1 030 886
370 875 Consumo intermédio
Impostos sobre produtos 5 374
Impostos e direitos sobre importação 9 702
Impostos sobre produtos (excepto impostos de importação e exportação) 12 611
Impostos sobre a exportação 78
(Menos) Subsídios aos produtos 17 017
665 385 Produto Interno Bruto
Conta 2 - Conta do rendimento
2.1 - Conta de distribuição primária do rendimento
2.1.1 - Conta de geração do rendimento
Produto interno bruto 665 385
149 413 Remuneração dos empregados
144 068 Residentes
5 345 Não-residentes
9 454 Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação
506 518 Excedente bruto de exploração/rendimento misto
2.1.2 - Conta de afectação do rendimento
Excedente bruto de exploração/rendimento misto 506 518
Remuneração dos empregados 144 068
Residentes 144 068
Não-residentes
Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação 9 454
76 197 Rendimentos de propriedade enviados e recebidos do resto do mundo 777
584 621 Rendimento Nacional Bruto
2.2 - Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento Nacional Bruto 584 621
4 845 Outras transferências correntes enviadas e recebidas do resto do mundo 6 167
585 942 Rendimento Disponível Bruto
2.3 - Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível bruto 585 942
403 479 Despesa de consumo final
Continua >
56

182 463 Poupança Bruta
Conta 3 - Conta de acumulação
3.1 - Conta de capital
Poupança bruta 182 463
201 789 Formação bruta de capital fixo
1 108 Variação de existências
2 757 Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do mundo
- 23 192 Capacidade ( + ) ou Necessidade ( - ) líquida de financiamento
2003
720 307 Consumo intermédio
1 328 940 Produto Interno Bruto
Produto interno bruto 1 328 940
294 412 Residentes
1 016 790 Excedente bruto de exploração/rendimento misto
Excedente bruto de exploração/rendimento misto 1 016 790
Residentes 294 412
Não-residentes
119 538 Rendimentos de propriedade enviados e recebidos do resto do mundo 915
1 199 692 Rendimento Nacional Bruto
Continua >
57

Rendimento Nacional Bruto 1 199 692
1 207 001 Rendimento Disponível Bruto
Rendimento disponível bruto 1 207 001
861 252 Despesa de consumo final
Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do mundo
2004
1 021 858 Consumo intermédio
Impostos sobre produtos - 8 461
411 634 Residentes
- 5 291 Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação
Continua >
58

Residentes 411 634
Não-residentes
Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação - 5 291
195 529 Rendimentos de propriedade enviados e recebidos do resto do mundo 2 747

1 100 375 Despesa de consumo final
- 36 631 Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do mundo
88 759 Capacidade ( + ) ou Necessidade ( - ) líquida de financiamento
2005
Continua >
59

585 863 Residentes
- 193 Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação
Residentes 585 863
Não-residentes
Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação - 193
1 326 254 Poupança Bruta
Poupança bruta 1 326 254
- 7 594 Variação de existências
2006
Continua >
60

768 206 Residentes
Residentes 768 206
Não-residentes
2007
Continua >
61

935 637 Residentes
- 9 532 Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação
Residentes 935 637
Não-residentes
Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação - 9 532
1 259 386 Formação bruta de capital fixo
Continua >
62

- 23 Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do mundo 523
2008
1 348 711 Remuneração dos empregados
1 315 042 Residentes
Remuneração dos empregados 1 315 870
Residentes 1 315 042
Não-residentes 828
1 090 587 Rendimentos de propriedade enviados e recebidos do resto do mundo 30 822
Continua >
63

2009
Não-residentes 0
Continua >
64

2010
Continua >
65

Não-residentes
Rendimento Disponível Bruto 6 864 950
Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do mundo 86
66
Quadro 2.3 - Economia Nacional - Conta das Transações do Resto do Mundo

com a Economia Nacional, 2002 - 2010
2002
Conta 1 - Conta de bens e serviços do resto do mundo com a economia nacional
379 835 Exportação de bens e serviços
Importação de bens e serviços 320 827
- 59 008 Saldo externo de bens e serviços
Conta 2 - Conta de distribuição primária da renda e transferências correntes do resto do mundo com a economia nacional
Saldo externo de bens e serviços - 59 008
777 Rendimentos de propriedade 76 197
777 Juros 19 778
Rendimentos distribuídos das sociedades 56 419
Lucros de investimento directo estrangeiro reinvestidos
6 167 Outras transferências correntes 4 845
6 167 Cooperação internacional corrente 318
Transferências correntes diversas 4 527
20 435 Saldo externo corrente
Conta 3 - Conta de acumulação do resto do mundo com a economia nacional
Saldo externo corrente 20 435
Transferências de capital 2 757
Variações do património líquido resultantes de poupança e de transferências de capital 23 192
2003
721 898 Exportação de bens e serviços
915 Rendimentos de propriedade 119 538
915 Juros 25 662
Continua >
67
Lucros de investimento directo estrangeiro reinvestidos 50 876

13 844 Cooperação internacional corrente
Transferências de capital
2004
1 148 675 Exportação de bens e serviços
2 747 Rendimentos de propriedade 195 529
2 747 Juros 32 548
10 356 Cooperação internacional corrente
- 52 128 Saldo externo corrente
Saldo externo corrente - 52 128
Transferências de capital - 36 631
Variações do património líquido resultantes de poupança e de transferências de capital - 88 759
2005
Importação de bens e serviços 1 323 249
Continua >
68

684 Juros 48 493
1 555 Rendimentos distribuídos das sociedades 197 839
14 999 Cooperação internacional corrente 2 485
2006
- 1 360 198 Saldo externo de bens e serviços
Saldo externo de bens e serviços - 1 360 198
11 622 Juros 64 832
Continua >
69

2007
2 507 Juros 89 302
523 Transferências de capital - 23
2008
828 Remuneração dos empregados 33 669
30 822 Rendas de propriedade 1 090 587
30 822 Juros 97 526
Continua >
70

5 327 Transferências correntes diversas 16 755
2009
52 382 Saldo externo de bens e serviços
Saldo externo de bens e serviços 52 382
11 712 Rendas de propriedade 594 507
11 712 Juros 45 125
14 Transferências correntes diversas 35 585
2010
Continua >
71
12 348 Rendas de propriedade 740 838
12 348 Juros 44 171
1 656 Transferências correntes diversas 38 212
86 Transferências de capital
72
Quadro 3.1 Participação das Classes e Atividades no Valor Acrescentado

a Preços Básicos, 2002-2010
Valor acrescentado a preços básicos (%)

Classes e Actividades
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
01 Agro-pecuária 5,89 6,22 6,22 5,05 5,20 5,21 4,90 6,38 6,05
Agro-pecuária e silvicultura 4,07 4,38 4,58 3,71 3,61 3,67 3,39 4,64 4,64
Pesca 1,82 1,84 1,65 1,34 1,59 1,54 1,51 1,74 1,41
02 Indústria 56,53 53,27 54,40 60,27 58,24 61,46 61,46 52,73 58,08
Extracção e refinação de petróleo
44,45 40,58 41,30 48,21 45,31 48,24 49,70 39,05 43,48
bruto e gás natural
Extracção de diamantes, de minerais me-
2,55 2,63 2,44 2,26 1,62 1,34 0,98 0,66 0,94
tálicos e de outros minerais não metálicos
Transformadora, excepto refinação de
3,69 4,01 4,66 3,90 3,62 3,38 3,53 3,72 4,04
petróleo bruto
Produção e distribuição de electricidade
0,39 0,64 0,56 0,29 0,82 1,09 0,56 1,05 0,84
e água
Construção 5,45 5,40 5,44 5,61 6,87 7,40 6,69 8,25 8,79
03 Serviços 38,22 41,30 40,17 35,45 37,24 34,37 35,02 42,86 37,42
Comércio 10,68 12,14 12,22 10,99 9,39 9,39 8,97 9,89 8,72
Transportes e armazenagem 1,83 1,99 1,84 1,61 1,75 1,94 2,39 1,91 2,12
Correios e telecomunicações 1,01 1,06 0,81 1,34 1,42 1,42 1,61 2,91 2,07
Intermediação financeira e de seguros 1,84 1,78 1,74 1,45 1,39 1,63 1,74 2,37 1,80
Administração pública, defesa e

8,95 10,69 9,62 8,56 8,63 8,87 9,62 13,47 10,71
segurança social obrigatória
Serviços imobiliários e aluguer 5,89 4,97 6,25 4,37 4,23 4,32 3,77 5,02 4,32
Outros serviços 8,03 8,67 7,68 7,12 10,44 6,80 6,93 7,29 7,68
Sifim -0,64 -0,78 -0,79 -0,78 -0,68 -1,04 -1,38 -1,97 -1,55
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
73
Quadro 3.2 - Variação do Valor Acrescentado em Volume a Preços Básicos,

por Classes e Atividades, 2002-2010
Valor acrescentado em volume a preços básicos (%)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
01 Agro-pecuária - 8,02 9,07 4,55 16,30 5,58 4,75 5,21 3,27
Agropecuária e silvicultura - 8,38 9,59 4,35 13,42 5,42 6,05 4,76 9,46
Pesca - 7,22 7,83 5,10 24,32 5,94 1,64 6,21 -13,28
02 Indústria - -0,09 14,80 20,50 13,19 19,80 9,57 -1,92 5,28
- -3,80 13,88 25,49 13,07 21,76 10,27 -4,97 -0,54
- 19,83 7,48 -16,57 28,59 18,76 -1,79 5,59 6,46
- 5,35 16,58 6,13 6,55 2,02 5,91 7,02 19,16
petróleo bruto
- 12,41 14,16 7,09 33,46 9,54 8,11 23,68 9,50
e água
Construção - 16,32 24,08 12,91 11,65 17,69 8,93 12,78 25,95
03 Serviços - 5,17 7,48 8,61 8,62 5,60 12,92 8,17 4,23
Comércio - 6,19 6,24 10,36 4,06 13,56 17,60 2,30 -9,73
Transportes e armazenagem - 0,10 7,91 10,84 7,97 8,54 19,95 3,34 10,53
Correios e telecomunicações - 4,74 3,60 -20,89 10,72 9,49 37,87 29,89 6,51
Intermediação financeira e de seguros - 6,99 2,95 18,56 14,83 4,95 10,45 3,61 5,15
- 6,93 8,47 11,46 11,53 9,63 7,97 9,64 10,03
Serviços imobiliários e aluguer - 3,00 2,24 4,97 6,22 4,91 10,38 7,40 5,05
Outros serviços - 4,24 12,32 5,55 12,11 -5,54 7,91 11,92 9,04
Sifim - 4,08 37,34 3,56 17,22 7,80 8,84 -5,47 10,07
Total - 2,37 11,25 14,86 11,70 13,85 10,48 2,01 4,61
74
Quadro 3.3 - Deflator Implícito do Valor Acrescentado a Preços Básicos,

por Classes e Atividades - variação anual, 2002-2010
Deflator implícito do valor acrescentado a preços básicos (%)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
01 Agro-pecuária - 96,25 36,89 26,81 15,23 13,75 16,12 7,67 22,72
Agro-pecuária e silvicultura - 99,34 42,23 27,14 11,60 15,62 12,51 13,76 22,13
Pesca - 89,27 23,98 25,92 24,46 9,50 25,13 -5,81 24,71
02 Indústria - 89,35 32,64 50,28 11,03 5,72 17,92 -23,89 39,91
- 90,55 33,27 52,02 8,12 4,95 20,71 -28,06 49,69
- 72,95 28,37 82,00 -27,75 -16,10 -4,44 -44,62 79,48
- 107,08 48,66 28,97 13,21 9,69 27,58 -14,27 21,79
petróleo bruto
Produção e distribuição de
- 192,00 13,67 -20,95 177,36 46,18 -38,82 32,28 -2,71
electricidade e água
Construção - 71,14 21,02 49,17 42,77 9,84 7,24 -4,92 13,14
03 Serviços - 106,31 34,95 32,77 25,80 4,90 16,59 -1,57 12,02
Comércio - 114,98 41,28 33,17 6,80 5,61 4,96 -6,15 30,57
Transportes e armazenagem - 118,14 27,81 29,19 30,44 23,06 32,28 -32,67 34,22
Correios e telecomunicações - 102,25 10,54 240,27 24,18 9,45 6,69 20,68 -10,51
Intermediação financeira e de seguros - 81,32 42,20 14,34 8,65 34,69 24,77 14,17 -3,22
- 124,27 23,74 30,47 17,56 12,49 29,84 11,08 -3,35
Serviços imobiliários e aluguer - 64,63 83,38 8,90 18,32 17,07 1,99 7,98 9,44
Outros serviços - 108,04 17,61 43,58 70,05 -17,22 21,91 -18,14 29,16
Sifim - 138,14 9,97 54,03 -3,35 71,10 57,84 31,03 -4,41
Total - 96,12 34,04 42,27 16,46 5,40 16,96 -14,71 27,83
75
Quadro 4.1 - Quadro de Recursos a Preços Correntes - Ano 2002

Total de
Impostos
Recursos a Margem de Importação de
Código Produtos líquidos de
Preços de Distribuição Bens e Serviços
subsídios
Consumidor
02 Pesca 24 628 5 513 14 45
03 Extracção e refinação de petróleo bruto e gás natural 411 850 3 633 - 10 352 18 532
Extracção de diamantes, de minerais metálicos
04 29 194 731 15 217
05 Transformadora, excepto refinação de petróleo bruto 325 369 79 032 18 482 185 522
06 Produção e distribuição de electricidade e água 2 832 - - 3 571 -
07 Construção 92 408 - - 24 405
08 Comércio 0 - 107 621 - -
09 Transportes e armazenagem 27 890 - 3 349 - 1 225 2 438
10 Correios e telecomunicações 11 268 - 978 357
11 Intermediação financeira e de seguros 21 622 - - 1 427
Administração pública, defesa e segurança social
12 123 485 - - -
obrigatória
13 Serviços imobiliários e aluguer 40 286 - 94 -
14 Outros serviços 182 880 - 659 83 706
15 Ajuste CIF/FOB - - - -
Total da Economia 1 357 087 - 5 374 320 827
77
Quadro 4.2 - Quadro de Recursos a Preços Correntes Valor de Produção das Actividades - Ano 2002

PRODUÇAO DAS ACTIVIDADES
04 - Extracção de diamantes, de
01 - Agro-pecuária e silvicultura
minerais metálicos e de outros

03 - Extracção e refinação de
petróleo bruto e gás natural
Total da Produção a Preços
minerais não metálicos

02 - Pesca
Código Produtos
Básicos
01 Agro-pecuária e silvicultura 36 855 36 855 - - -
02 Pesca 19 056 - 19 056 - -
03 Extracção e refinação de petróleo bruto e gás natural 400 037 - - 400 037 -
04 28 231 - - - 28 231
05 Transformadora, excepto refinação de petróleo bruto 42 333 - - - -
06 Produção e distribuição de electricidade e água 6 404 - - - -
07 Construção 68 003 - - - -
08 Comércio 107 621 - - - 6
09 Transportes e armazenagem 30 025 - - - -
10 Correios e telecomunicações 9 934 - - - -
11 Intermediação financeira e de seguros 20 195 - - - -
12 Administração pública, defesa e segurança social obrigatória 123 485 - - - -
13 Serviços imobiliários e aluguer 40 192 - - - -
14 Outros serviços 98 515 - - - -
15 Ajuste CIF/FOB - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 1 030 886 36 855 19 056 400 037 28 237
78
10 - Correios e telecomunicações
13 - Serviços imobiliários e aluguer

11 - Intermediação financeira e
12 - Administração pública,
05 - Produtos da indústria
defesa e segurança social

06 - Electricidade e água
14 - Outros serviços
09 - Transportes e
07 - Construção
08 - Comércio
transformadora
armazenagem
obrigatória
de seguros
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
42 333 - - - - - - - - - -
- 6 404 - - - - - - - - -
- 4 68 000 - - - - - - - -
58 43 - 107 261 12 43 - - - 198 -
- - - - 30 025 - - - - - -
- - - - - 9 934 - - - - -
- - - - - - 20 195 - - - -
- - - - - - - 123 485 - - -
- - - - - - 88 64 40 029 11 -
- 16 - 5 348 - - 1 19 - 93 131 -
- - - - - - - - - - -
42 391 6 467 68 000 112 609 30 037 9 977 20 284 123 568 40 029 93 340 -
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
79
Quadro 4.3 - Quadro de Utilizações a Preços

Correntes - Ano 2002
Utilizações Finais
Consumo Individual do governo

Consumo Coletivo do Governo
Consumo Intermédio
Variação de Existências
Total de Recursos
Consumo das Famílias
Total de Utilizações
Exportação (FOB)
Código Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 63 375 17 410 45 950 - - - - 16 63 375
02 Pesca 24 628 6 050 17 119 - - - - 1 459 24 628
Extracção e refinação de
03 411 850 54 862 1 298 - - 13 534 942 341 213 411 850
Extracção de diamantes, de
04 minerais metálicos e de outros 29 194 473 550 - - - - 28 170 29 194
Transformadora, excepto
05 325 369 78 367 126 580 - - 120 255 166 - 325 369
refinação de petróleo bruto
Produção e distribuição
06 2 832 1 601 1 231 - - - - - 2 832
de electricidade e água
07 Construção 92 408 24 409 - - - 68 000 - - 92 408
08 Comércio - - - - - - - - -
09 Transportes e armazenagem 27 890 19 159 8 001 - - - - 730 27 890
10 Correios e telecomunicações 11 268 9 806 1 462 - - - - - 11 268
Intermediação financeira
11 21 622 17 777 37 3 807 - - - - 21 622
e de seguros
Administração pública, defesa
12 123 485 - - 110 941 12 544 - - - 123 485
e segurança social obrigatória
13 Serviços imobiliários e aluguer 40 286 665 39 621 - - - - - 40 286
14 Outros serviços 182 880 140 297 34 336 - - - - 8 248 182 880
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 1 357 087 370 875 276 187 114 748 12 544 201 789 1 108 379 835 1 357 087
80
Quadro 4.4 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes Valor

Acrescentado Bruto - Ano 2002
Valor Acrescentado Bruto
Excedente Bruto de Exploração

Impostos, líquidos de subsídios,
Consumo intermédio
Valor da produção
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto
(a preços básicos)
Remunerações
a produção
Código Actividades Económicas
VAB
01 Agro-pecuária e silvicultura 36 855 10 009 26 846 - - 26 846 2 231 434
02 Pesca 19 056 7 047 12 009 1 490 - 10 520 26 868

03 400 037 106 672 293 365 21 615 2 148 269 602 14 223
Extracção de diamantes, de minerais
04 metálicos e de outros minerais não 28 237 11 397 16 840 4 585 909 11 346 10 577
metálicos
Transformadora, excepto refinação
05 42 391 18 026 24 365 3 832 - 19 20 552 56 255
de petróleo bruto
06 6 467 3 886 2 581 1 254 - 18 1 345 2 389
e água
07 Construção 68 000 32 031 35 969 9 969 49 25 951 169 722
08 Comércio 112 609 42 123 70 486 13 094 650 56 742 796 139
09 Transportes e armazenagem 30 037 17 968 12 069 6 047 - 28 6 050 68 329
10 Correios e telecomunicações 9 977 3 340 6 637 1 101 283 5 253 2 476
11 Intermediação financeira e de seguros 20 284 8 152 12 132 6 050 60 6 022 5 072

12 123 568 64 513 59 055 59 045 0 10 326 709
13 Serviços imobiliários e aluguer 40 029 1 166 38 862 66 - 38 796 334
14 Outros serviços 93 340 40 350 52 991 21 265 46 31 679 332 760
15 Sifim - 4196 - 4 196 - - - 4 196 -
TOTAL DA ECONOMIA 1 030 886 370 875 660 011 149 413 4 080 506 518 4 043 287
81
Impostos Importação
Total de Recursos a Margem de
Código Produtos líquidos de de Bens e
Preços de Consumidor Distribuição
subsídios Serviços
01 Agro-pecuária e silvicultura 142 787 48 295 760 13 130

02 Pesca 47 795 10 676 78 331
Extracção e refinação de petróleo bruto
03 773 875 6 678 - 31 655 39 116
e gás natural
04 60 532 367 62 468
05 738 171 163 107 40 307 445 226
de petróleo bruto
07 Construção 142 749 - - 11 222
08 Comércio - - 222 115 - -
10 Correios e telecomunicações 21 920 - 2 146 681
11 Intermediação financeira e de seguros 38 570 - - 704
Administração pública, defesa e segurança
12 284 104 - - -
social obrigatória
14 Outros serviços 329 119 - 1 446 143 286
TOTAL DA ECONOMIA 2 708 134 - 3 776 658 887
83

das Actividades - Ano 2003
Total da Reprodução a Preços Básicos
01 - Agro-pecuária e Silvicultura
Minerais Metálicos e de Outros

04 - Extraçao de Diamantes,
03 - Extracção e Refino de
Minerais não Metálicos

02 - Pesca
Petróleo
Código Produtos

02 Pesca 36 710 - 36 710 - -
03 Extracção e refinação de petróleo bruto e gás natural 759 736 - - 759 736 -
04 59 635 - - - 59 635
07 Construção 131 527 - - - -
08 Comércio 222 115 - - - 2
TOTAL DA ECONOMIA 2 045 471 80 602 36 710 759 736 59 637
84
12 Administração Pública, Defesa e

11 - Intermediação Financeira e de
10 - Correios e Telecomunicações
09 - Transportes e Armazenagem
13 Serviços Imobiliários e Aluguer

Segurança Social Obrigatória
05 - Produtos da Indústria
06 - Electricidade e Água
14 Outros Serviços
07 - Construção
Transformadora
08 - Comércio
Seguros
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
89 531 - - - - - - - - - -
- 16 826 - - - - - - - - -
- - 131 527 0 0 0 - - - 0
119 136 0 221 480 16 89 - - - 273 -
- - - - 55 603 0 - - - - -
- - - - - 19 093 - - - - -
- - - - - - 37 866 - - - -
- - - - - - - 284 104 - - -
- - - - - - 150 113 67 453 18 -
- - - 9 074 - - 1 30 0 175 282 -
- - - - - - - - - - -
89 650 16 962 131 527 230 554 55 619 19 182 38 017 284 247 67 453 175 573 -
85
Quadro 4.7 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes - Ano 2003


Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 142 787 34 703 107 937 - - - 56 92 142 788
02 Pesca 47 795 11 513 35 393 - - - - 889 47 795
03 773 875 92 723 1 536 - - 24 152 8 095 647 369 773 875
04 minerais metálicos e de outros 60 532 837 1 054 - - - 45 58 596 60 532
05 738 171 177 805 290 138 - 0 268 107 2 121 - 738 171
06 8 906 5 680 3 226 - - - - - 8 906
07 Construção 142 749 40 648 - - 0 102 101 - - 142 749
08 Comércio - - - - - - - - -
09 Transportes e armazenagem 51 664 37 554 12 935 - - - - 1 175 51 664
11 38 570 32 198 46 6 326 - - - - 38 570
e de seguros
12 284 104 - - 259 138 24 966 - - - 284 104
13 Serviços imobiliários e aluguer 67 941 1 359 66 582 - - - - - 67 941
14 Outros serviços 329 119 266 124 49 218 - - - - 13 777 329 119
15 Sifim - - - - - - - - -
86
Quadro 4.8 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes Valor Acrescentado Bruto - Ano 2003


Consumo Intermédio
Valor da produçao
+ Rendimento Misto.
Pessoal Ocupado
(a preços básicos)
Remunerações
Código
a produção
Actividades Económicas
VAB
02 Pesca 36 710 12 340 24 370 2 796 181 21 393 27 656
03 759 736 221 971 537 765 25 806 3 697 508 262 13 783
04 minerais metálicos e de outros 59 637 24 738 34 899 10 094 800 24 005 23 587
05 89 650 36 495 53 155 6 623 285 46 247 51 080
06 16 962 8 491 8 471 2 530 90 5 851 7 919
07 Construção 131 527 59 924 71 603 20 665 464 50 474 186 573
08 Comércio 230 554 69 640 160 914 35 586 734 124 595 822 873
10 Correios e telecomunicações 19 182 5 122 14 059 2 670 - 20 11 409 3 969
11 38 017 14 482 23 535 12 075 131 11 329 5 417
e de seguros
12 284 247 142 626 141 621 141 486 - 134 336 438
13 Serviços imobiliários e aluguer 67 453 1 556 65 898 108 334 65 456 309
14 Outros serviços 175 573 60 658 114 916 34 491 - 3 193 83 618 340 543
15 Sifim - 10 399 - 10 399 - - - 10 399 -
TOTAL DA ECONOMIA 2 045 471 720 307 1 325 164 305 037 3 337 1 016 790 4 188 186
87
Total de
Impostos
Recursos a Margem de Importação de
Código Produtos líquidos de
Preços de Distribuição Bens e Serviços
subsídios
Consumidor
01 Agropecuária e Silvicultura 211504 71404

02 Pesca 63 311 15 010 120 380
03 1 191 052 7 354 - 62 731 41 572
e gás natural
04 68 211 2 552 93 731
05 986 793 250 100 58 173 527 401
de petróleo bruto
07 Construção 285 203 - - 72 455
08 Comércio - - 335 765 - -
10 Correios e telecomunicações 29 107 - 3 030 1 413
12 273 547 - - -
social obrigatória
14 Outros serviços 501 842 0 2 042 223 448
TOTAL DA ECONOMIA 3 878 763 - - 8 461 889 334
89
Quadro 4.10 - Quadro de Recursos a Preços Correntes Valor de Produção das Actividades
Ano 2004
03 - Extracção e Refino de Petróleo

Total da Produção a Preços Básicos

04 - Extracçao de Diamantes,
Transformadora
02 - Pesca
Código Produtos
01 Agro-pecuária e silvicultura 129 164 129 164 - - - -

02 Pesca 47 801 - 47 801 - - -
03 1 204 857 - - 1 204 857 - -
e gás natural
04 64 835 - - - 64 835 -
metálicos e de outros minerais não metálicos
05 151 119 - - - - 151 119
de petróleo bruto
06 Produção e distribuição de electricidade e água 22 156 - - - - -
07 Construção 212 748 - - - - -
08 Comércio 335 765 - - - 2 180
09 Transportes e armazenagem 74 332 - - - - -
10 Correios e telecomunicações 24 664 - - - - -
11 Intermediação financeira e de seguros 53 853 - - - - -
12 273 547 - - - - -
social obrigatória
13 Serviços imobiliários e aluguer 126 697 - - - - -
14 Outros serviços 276 352 - - - - -
15 Ajuste CIF/FOB - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 2 997 890 129 164 47 801 1 204 857 64 837 151 299
90


11 - Intermediação Financeira

14 Outros Serviços
07 - Construção
08 - Comércio
e de Seguros
SIFIM
- - - - - - - - - -
- - - - - - - - - -
- - - - - - - - - -
- - - - - - - - - -
- - - - - - - - - -
22 156 - - - - - - - - -
- 212 748 - - - - - - - -
144 0 334 649 24 353 - - - 413 -
- - - 74 332 - - - - - -
- - - - 24 664 - - - - -
- - - - - 53 853 - - - -
- - - - - - 273 547 - - -
- - - - - 162 257 126 244 34 -

- - 13 661 - - 2 103 - 262 586 -
- - - - - - - - - -
22 300 212 748 348 309 74 356 25 017 54 017 273 907 126 244 263 033 -
91
Quadro 4.11 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes – Ano 2004


Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
02 Pesca 63 311 15 365 46 001 - - - - 100 2 045 63 311
03 1 191 052 118 185 1 867 - 0 11 419 5 614 1 053 967 1 191 052
04 minerais metálicos e de outros 68 211 1 123 1 350 - - - - 65 738 68 211
05 986 793 243 397 378 837 - - 365 235 - 676 - 986 793
06 13 319 8 466 4 853 - - - - 0 13 319
07 Construção 285 203 59 628 - - - 225 575 - - 285 203
08 Comércio - - - - - - - - -
11 58 795 50 675 67 8 053 - - - - 58 795
e de seguros
12 273 547 - - 237 598 35 949 - - - 273 547
14 Outros serviços 501 842 396 293 80 149 - - - - 25 400 501 842
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 3 878 763 1 021 858 818 775 245 651 35 949 602 229 5 626 1 148 675 3 878 763
92
Quadro 4.12 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes Valor

Acrescentado Bruto - Ano 2004

Consumo Intermédio
Valor da produçao
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto.
Remunerações
Código
a produção
Total
02 Pesca 47 801 15 222 32 579 4 120 183 28 276 28 440
03 1 204 857 388 752 816 105 33 222 4 608 778 274 14 996
05 151 299 59 179 92 120 10 211 475 81 434 53 745
06 22 300 11 307 10 993 4 142 85 6 766 7 871
07 Construção 212 748 105 234 107 514 33 479 620 73 416 216 104
08 Comércio 348 309 106 776 241 533 54 952 1 178 185 403 852 508
10 Correios e telecomunicações 25 017 8 916 16 101 4 080 - 43 12 064 3 175
11 54 017 19 562 34 456 15 723 206 18 527 5 722
e de seguros
12 273 907 83 827 190 080 189 900 - 180 346 856
14 Outros serviços 263 033 111 230 151 803 50 025 - 4 542 106 320 356 211
15 Sifim - 15 706 - 15 706 - - - 15 706 -
TOTAL DA ECONOMIA 2 997 890 1 021 858 1 976 032 426 561 3 170 1 546 302 4 360 109
93

Total de
Impostos Importação
recursos a Margem de
Código Produtos líquidos de de Bens e
Preços de Distribuição
subsídios Serviços
Consumidor
01 Agro-pecuária e silvicultura 268 011 88 047 961 14 055

02 Pesca 80 942 19 132 135 356
03 Extracção e refinação de petróleo bruto e gás natural 2 132 468 9 606 - 85 419 44 074
04 99 990 2 163 136 2 156
05 Transformadora, excepto refinação de petróleo bruto 1 436 610 373 566 76 192 784 673
07 Construção 443 590 - - 115 620
08 Comércio - - 476 778 - -
09 Transportes e armazenagem 87 650 - 15 736 - 930 8 958
Administração pública, defesa e segurança social
12 507 631 - - -
obrigatória
14 Outros serviços 735 710 - 2 522 349 907
TOTAL DA ECONOMIA 6 101 126 - - 6 819 1 323 249
95
Ano 2005
Metálicos e de Outros Minerais não Metálicos

04 - Extracçao de Diamantes, Minerais
03 - Extracção e Refino de Petróleo
Total da Produção a Preços Basicos
Código
02 - Pesca
Produção

02 Pesca 61 319 - 61 319 - -
03 Extracção e refinação de petróleo bruto e gás natural 2 164 207 - - 2 164 207 -
Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros minerais
04 95 535 - - - 95 535
não metálicos
07 Construção 327 970 - - - -
08 Comércio 476 778 - - - 6
TOTAL DA ECONOMIA 4 784 696 164 948 61 319 2 164 207 95 541
96

05 - Produtos da Indústria Transformadora
11 - Intermediação Financeira e de Seguros


12 Administração Pública, Defesa
e Segurança Social Obrigatória
14 Outros Serviços
07 - Construção
08 - Comércio
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
202 179 - - - - - - - - - -
- 27 764 - - - - - - - - -
- - 327 970 - - - - - - - -
255 168 - 474 391 34 1 338 - - - 585 -
- - - - 95 358 - - - - - -
- - - - - 59 452 - - - - -
- - - - - - 72 970 - - - -
- - - - - - - 507 631 - - -
- - - - - - 379 268 144 618 39 -
- - - 20 848 - - 1 163 - 362 269 -
- - - - - - - - - - -
202 434 27 932 327 970 495 239 95 392 60 790 73 350 508 062 144 618 362 894 -
97

UTILIZAÇÕES FINAIS

Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 268 011 67 854 200 048 - - - - 39 148 268 011
02 Pesca 80 942 19 666 57 539 - - - - 3 737 80 942
Extracção e refinação de 2 132 1 997 2 132

03 148 643 1 998 - - - - 15 458
petróleo bruto e gás natural 468 285 468
Extracção de diamantes,
04 de minerais metálicos e de 99 990 2 311 2 605 - - - 130 94 944 99 990
outros minerais não metálicos
Transformadora, excepto 1 436
05 386 292 482 456 - - 560 089 7 773 - 1 436 610
refinação de petróleo bruto 610
06 23 246 15 232 8 014 - - - - - 23 246
07 Construção 443 590 108 115 - - - 335 475 - - 443 590
08 Comércio - - - - - - - - -
10 Correios e telecomunicações 65 230 56 909 7 100 - - - - 1 221 65 230
11 74 384 65 418 85 8 881 - - - - 74 384
e de seguros
12 507 631 - - 454 213 53 418 - - - 507 631
14 Outros serviços 735 710 617 744 105 386 - - - - 12 580 735 710
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 6 101 126 1 555 525 1 029 632 463 094 53 418 895 564 - 7 594 2 111 487 6 101 126
98
Quadro 4.16 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes Valor Acrescentado Bruto - Ano 2005


Consumo Intermédio
Valor da produçao
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto
Remunerações
a produção
TOTAL
02 Pesca 61 319 18 204 43 115 5 202 235 37 678 29 287
03 2 164 207 607 425 1 556 782 39 016 8 285 1 509 482 15 240
05 202 434 76 347 126 087 14 149 574 111 364 56 967
06 27 932 18 625 9 307 4 515 107 4 685 8 602
07 Construção 327 970 146 894 181 076 47 068 1 255 132 753 239 010
08 Comércio 495 239 140 262 354 977 75 023 1 657 278 297 880 731
Intermediação financeira e de
11 73 350 26 639 46 711 19 107 281 27 323 7 038
seguros
12 508 062 231 633 276 429 276 167 - 262 357 090
14 Outros serviços 362 894 132 831 230 063 74 015 - 6 180 162 228 373 095
15 Sifim - 25 054 - 25 054 - - - 25 054 -
99
Total de Recursos Impostos Importação

Margem de
Código Produtos a Preços de líquidos de de Bens e
Distribuição
Consumidor subsídios Serviços
01 Agro-pecuária e silvicultura 340 309 110 508 1 220 13 103

02 Pesca 119 683 29 737 173 355
03 2 678 443 11 721 - 92 323 73 724
e gás natural
04 metálicos e de outros minerais não 98 641 2 418 153 1 980
metálicos
05 1 482 004 397 846 97 101 748 811
petróleo bruto
06 34 549 - - 5 003 -
e água
07 Construção 551 678 - - 118 834
08 Comércio 0 - 534 170 - -
12 629 720 - - -
14 Outros serviços 950 088 - 3 366 319 623
TOTAL DA ECONOMIA 7 382 333 - 9 126 1 311 648
101

das Actividades - Ano 2006
Produção das Actividades

03 - Extração e Refino

01 - Agro-pecuária e
de Petróleo
02 - Pesca
Silvicultura
de Básicos
Código Produtos
01 Agro-pecuária e silvicultura 215 478 215 478 0 - -

02 Pesca 89 418 - 89 418 - -
Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros minerais
04 94 090 - - - 94 090
não metálicos
07 Construção 432 844 - - - -
08 Comércio 534 170 - - - 18
102
Produção das Actividades
Defesa e Segurança Social

12 Administração Pública,
13 Serviços Imobiliários
14 Outros Serviços
Telecomunicações
09 - Transportes
07 - Construção
e Armazenagem
Transformadora
08 - Comércio
10 - Correios e
e de Seguros
Obrigatória
e Aluguer
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
238 246 - - - - - - - - - -
- 39 552 - - - - - - - - -
- - 432 844 - - - - - - - -
281 10 017 - 521 488 38 1 650 - - - 680 -
- - - - 118 856 - - - - - -
- - - - - 83 668 - - - - -
- - - - - - 91 706 - - - -
- - - - - - - 629 720 - - -
- - - - - - 302 267 180 773 49 -
- - - 29 893 - - 10 250 0 596 946 -
- - - - - - - - - - -
238 527 49 569 432 844 551 380 118 894 85 318 92 018 630 237 180 773 597 676 -
103

Utilizaçães Finais

Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 340 309 86 936 249 431 - - - 3 341 601 340 309
02 Pesca 119 683 28 278 74 019 - - - - 17 386 119 683
03 2 678 443 175 895 3 152 - - - 56 973 2 442 423 2 678 443
04 minerais metálicos e de outros 98 641 3 012 3 115 - - - - 92 514 98 641
05 1 482 004 452 997 517 832 - - 514 526 - 3 351 - 1 482 004
06 34 549 23 091 11 458 - - - - - 34 549
07 Construção 551 678 142 260 - - - 409 418 - - 551 678
08 Comércio - - - - - - - - -
10 Correios e telecomunicações 90 196 80 251 9 086 - - - - 859 90 196
11 101 648 85 477 41 16 130 - - - - 101 648
e de seguros
12 629 720 - - 562 358 67 362 - - - 629 720
14 Outros serviços 950 088 681 097 152 546 - - - - 116 445 950 088
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 7 382 333 1 860 923 1 222 807 578 488 67 362 923 944 56 963 2 671 846 7 382 333
104

Ano 2006

Consumo Intermédio
Valor da produçao
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto.
Remunerações
a produção
Total
02 Pesca 89 418 22 704 66 714 7 084 351 59 279 30 233
03 2 685 321 782 158 1 903 163 54 431 10 547 1 838 185 15 394
metálicos
05 238 527 86 436 152 091 17 477 671 133 943 56 017
de petróleo bruto
06 49 569 15 120 34 449 8 621 195 25 635 8 852
07 Construção 432 844 144 212 288 632 62 751 1 700 224 181 271 086
08 Comércio 551 380 156 860 394 520 83 241 1 688 309 590 909 051
11 92 018 33 737 58 281 29 129 361 28 791 7 074
e de seguros
12 630 237 267 795 362 442 362 099 - 343 367 626
14 Outros serviços 597 676 159 083 438 593 116 722 - 4 629 326 500 410 455
15 Sifim - 28384 -28384 - - -28384 -
TOTAL DA ECONOMIA 6061559 1860923 4200636 787593 11225 3401818 4704423
105

Total de Recurso Impostos
Margem de Importações de
Código Produtos a Preços do Líquidos de
Distribuição Bens e Serviços
consumidor Subsídios
02 Pesca 140 215 32 870 147 362
03 3 466 900 13 720 - 170 043 98 586
e gás natural
04 100 038 2 740 304 4 845
05 2 029 946 496 052 132 174 1 122 774
de petróleo bruto
Produção e distribuição de electricidade e
06 53 748 - - 8 928 -
água
07 Construção 768 411 - - 201 274
08 Comércio - - 645 519 - -
12 765 171 - - -
14 Outros serviços 1 137 155 - 4 599 526 405
TOTAL DA ECONOMIA 9 485 612 - - 34 640 2 010 258
107
Ano 2007
Outros Minerais não Metálicos

03 - Extracção e Refino de
A PREÇOS BÁSICOS
Minerais Metálicos e de
01 - Agro-pecuária e
Total da Produção
02 - Pesca
Silvicultura
Código Produção
Petróleo
02 Pesca 106 836 - 106 836 - -
Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros
04 92 149 - - - 92 149
07 Construção 567 137 - - - -
08 Comércio 645 519 - - - 75
108

13 Serviços Imobiliários e
14 Outros Serviços
09 - Transportes e
Telecomunicações
07 - Construção
Transformadora
08 - Comércio
10 - Correios e
Armazenagem
e de Seguros
Obrigatória
Aluguer
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
278 946 - - - - - - - - - -
- 62 676 - - - - - - - - -
- - 567 137 - - - - - - - -
336 15 449 - 624 484 45 4 315 - - - 815 -
- - - - 153 758 - - - - - -
- - - - - 104 529 - - - - -
- - - - - - 121 932 - - - -
- - - - - - - 765 171 - - -
- - - - - - 376 482 222 013 60 -
- - - 39 967 - - 13 379 - 565 792 -
- - - - - - - - - - -
279 282 78 125 567 137 664 451 153 803 108 844 122 321 766 032 222 013 566 667 -
109

Consumo Individual do Governo

Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 397 627 104 102 292 328 - - - 1 136 61 397 627
02 Pesca 140 215 34 465 89 789 - - - - 15 961 140 215
03 3 466 900 184 084 3 797 - - - 8 958 3 270 061 3 466 900
04 minerais metálicos e de outros 100 038 4 681 4 922 - - - 554 89 881 100 038
05 2 029 946 633 277 681 192 - - 697 352 18 125 - 2 029 946
06 53 748 34 687 19 061 - - - - - 53 748
07 Construção 768 411 206 377 - - - 562 034 - - 768 411
08 Comércio - - - - - - - - -
11 133 705 120 997 48 12 660 - - - - 133 705
e de seguros
12 765 171 - - 662 514 102 657 - - - 765 171
14 Outros serviços 1 137 155 915 288 199 513 - - - - 22 354 1 137 155
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 9 485 612 2 469 019 1 551 012 675 174 102 657 1 259 386 28 773 3 399 591 9 485 612
110

Ano 2006

Consumo Intermédio
Valor da produção
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto
Remunerações
Código
a produção
Total
02 Pesca 106 836 29 450 77 386 7 621 421 69 344 30 192
03 3 524 637 1 092 682 2 431 955 70 237 13 896 2 347 822 54 827
metálicos
05 279 282 109 092 170 190 21 976 1 100 147 114 58 137
de petróleo bruto
06 78 125 22 962 55 163 10 436 308 44 419 10 467
07 Construção 567 137 194 032 373 105 86 653 2 236 284 216 308 646
08 Comércio 664 451 191 302 473 149 94 492 2 620 376 037 938 714
09 Transportes e armazenagem 153 803 55 901 97 902 29 031 152 68 719 79 159
11 122 321 39 939 82 382 25 664 482 56 236 11 489
e de seguros
12 766 032 319 042 446 990 446 990 - - 401 447
14 Outros serviços 566 667 223 700 342 967 154 411 2 225 186 331 432 886
15 Sifim - 52 355 - 52 355 - - - 52 355 -
111

Total de Recursos Impostos
Margem de Importância de
Código Produtos a Preços de Líquidos de
Distribuição Bens e Serviços
Consumidor Subsídios
02 Pesca 175 243 36 363 397 1 703
03 5 086 029 14 236 - 98 099 97 010
e gás natural
04 107 944 3 525 363 10 759
05 3 052 758 626 248 228 843 1 823 704
petróleo bruto
07 Construção 1 098 912 - - 377 142
08 Comércio - - 792 121 - -
12 1 106 032 - - -
social obrigatória
13 Serviços imobiliários e aluguer 253 443 - 1 672 -
14 Outros serviços 1 660 936 9 687 850 194
113
Ano 2008
Produtos das Actividades
03 - Extração e Refino de Petróleo

Total da Produção a Preços Básicos


02 - Pesca
Código Produtos

02 Pesca 136 780 - 136 780 - -
04 93 297 - - - 93 297
07 Construção 721 770 - - - -
08 Comércio 792 121 - - - 92
12 Administração pública, defesa e segurança social obrigatória 1 106 032 - - - -
114
Produtos das Actividades

11 - Intermediação Financeira e de

14 Outros Serviços
07 - Construção
Transformadora
08 - Comércio
Seguros
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
373 963 - - - - - - - - - -
- 76 412 - - - - - - - - -
- - 721 770 - - - - - - - -
412 18 958 0 766 308 55 5 295 - - - 1 001 -
- - - - 224 399 - - - - - -
- - - - - 154 392 - - - - -
- - - - - - 172 294 - - - -
- - - - - - - 1 106 032 - - -
- - - - - - 425 544 250 734 68 -
- - - 56 306 - - 15 518 - 744 216 -
- - - - - - - - - - -
374 375 95 370 721 770 822 614 224 454 159 687 172 734 1 107 094 250 734 745 285 -
115

Consumo Individual do Governo

Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
02 Pesca 175 243 43 808 113 006 - - - - 18 429 175 243
03 5 086 029 302 129 4 373 - - - 98 611 4 680 916 5 086 029
04 de minerais metálicos e de 107 944 8 316 7 877 - - - 1 082 90 669 107 944
05 3 052 758 1 068 249 879 916 - - 1 099 189 5 404 0 3 052 758
06 56 058 36 230 19 828 - - - - - 56 058
07 Construção 1 098 912 256 889 - - 0 841 997 - 26 1 098 912
08 Comércio - - - - - - - - -
Correios e
10 166 835 149 783 17 052 - - - - - 166 835
telecomunicações
11 212 747 201 679 46 11 022 - - - - 212 747
e de seguros
12 1 106 032 - - 976 217 129 815 - - - 1 106 032
Serviços imobiliários
13 253 443 12 290 241 153 - - - - - 253 443
e aluguer
1 400
14 Outros serviços 1 660 936 237 281 - - - - 23 581 1 660 936
074
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 13 663 400 3 772 133 1 913 019 987 239 129 815 1 941 186 105 236 4 814 772 13 663 400
116

Ano 2008

Consumo Intermédio
Valor da produçao
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto
Remunerações
Código
a produção
Total
02 Pesca 136 780 38 353 98 427 9 103 661 88 662 33 447
03 5 072 882 1 835 769 3 237 113 88 611 24 722 3 123 780 64 559
metálicos
05 374 375 144 400 229 975 27 711 1 553 200 711 59 419
de petróleo bruto
06 95 370 58 887 36 483 11 907 458 24 118 11 646
07 Construção 721 770 285 920 435 850 169 244 3 088 263 518 320 191
08 Comércio 822 614 238 558 584 056 109 336 3 949 470 771 949 645
09 Transportes e armazenagem 224 454 69 108 155 346 34 509 - 1 124 121 960 81 377
11 172 734 59 201 113 533 42 223 825 70 485 14 138
e de seguros
12 1 107 094 480 450 626 644 626 644 - - 420 832
13 Serviços imobiliários e aluguer 250 734 5 312 245 422 459 1 297 243 665 424
14 Outros serviços 745 285 294 121 451 164 201 399 - 9 825 259 590 438 841
15 Sifim - 89 941 - 89 941 - - - 89 941 -
117
Total de Recursos Impostos Importação

Margem de
Código Produtos a Preços de Líquidos de de Bens e
Distribuição
Consumidor Subsídios Serviços

02 Pesca 201 859 43 182 104 1 800
03 3 897 234 16 856 - 105 427 110 420
e gás natural
04 91 074 4 188 1 233 21 341
05 3 695 613 733 073 266 710 2 248 337
de petróleo bruto
07 Construção 1 375 596 - - 419 104
08 Comércio 0 - 927 836 0 0
12 1 103 950 - - -
14 Outros serviços 1 752 141 - 3 123 797 800
119
Ano 2009

03 - Extração e Refino de
TOTAL DA PRODUÇÃO
A PREÇOS BÁSICOS

01 - Agro-pecuária
e Silvicultura
02 - Pesca
Petróleo
Código Produtos

02 Pesca 156 773 - 156 773 - -
04 64 312 - - - 64 312
07 Construção 956 492 - - - -
08 Comércio 927 836 - - - 247
120

14 Outros Serviços
Telecomunicações
09 - Transportes
07 - Construção
e Armazenagem
Transformadora
08 - Comércio
10 - Correios e
e de Seguros
Obrigatória
e Aluguer
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
447 493 - - - - - - - - - -
- 110 918 - - - - - - - - -
- - 956 492 - - - - - - - -
491 4 252 - 915 136 65 6 450 - - - 1 195 -
- - - - 247 337 - - - - - -
- - - - - 223 719 - - - - -
- - - - - - 202 044 - - - -
- - - - - - - 1 103 950 - - -
- - - - - - - - 303 363 82 -
- - - 64 139 - - 12 - - 887 067 -
- - - - - - - - - - -
447 984 115 170 956 492 979 275 247 402 230 169 202 056 1 103 950 303 363 888 344 -
121

Utilização Finais

Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 565 688 161 991 403 609 - - - - 88 565 688
02 Pesca 201 859 49 549 133 538 - - - - 18 772 201 859
03 3 897 234 359 821 5 769 - - - - 17 773 3 549 417 3 897 234
04 de minerais metálicos e de 91 074 9 598 8 921 - - - - 72 555 91 074
05 3 695 613 1 317 789 1 043 151 - - 1 332 828 1 845 0 3 695 613
06 70 716 45 386 25 330 - - - - - 70 716
07 Construção 1 375 596 256 131 - - - 1 119 465 - - 1 375 596
08 Comércio - - - - - - - - -
11 241 911 229 567 56 12 288 - - - - 241 911
e de seguros
Administração pública,
12 defesa e segurança social 1 103 950 - - 976 395 127 555 - - - 1 103 950
obrigatória
Serviços imobiliários
13 305 483 14 071 291 412 - - - - - 305 483
e aluguer
14 Outros serviços 1 752 141 1 396 270 306 189 - - - - 49 682 1 752 141
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 13 822 539 4 270 272 2 303 263 988 683 127 555 2 452 293 - 15 928 3 696 401 13 822 539
122

Ano 2009

Consumo Intermédio
Valor da produçao
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto.
Remunerações
Código
a produção
Total
02 Pesca 156 773 58 313 98 460 10 490 763 87 207 35 157

03 3 875 385 1 662 264 2 213 121 108 166 28 541 2 076 414 64 347
e gás natural
04 64 559 27 420 37 139 23 542 515 13 082 20 541
05 447 984 236 980 211 004 31 541 1 777 177 686 63 292
de petróleo bruto
06 115 170 55 483 59 687 15 880 528 43 279 9 820
e água
07 Construção 956 492 489 137 467 355 195 029 4 649 267 677 339 688
08 Comércio 979 275 418 525 560 750 125 994 3 252 431 503 980 278
11 Intermediação financeira e de seguros 202 056 67 756 134 300 51 323 953 82 024 15 561

12 1 103 950 340 816 763 134 763 134 - - 435 269
social obrigatória
14 Outros serviços 888 344 475 005 413 339 229 594 - 14 659 198 404 462 400
15 Sifim - 111 407 - 111 407 - - - 111 407 -
123
Total de Recursos Impostos

Margem de Importância de
Código Produtos a Preços de Líquidos de
Distribuição bens e Serviços
Consumidor Subsidios

02 Pesca 228 944 51 456 35 3 251
03 5 099 527 21 756 - 157 754 154 398
e gás natural
04 137 470 10 385 1 259 16 493
05 3 250 926 780 673 251 063 1 640 010
de petróleo bruto
06 77 703 - - 38 369 -
e água
07 Construção 1 554 987 - - 429 873
08 Comércio - -1 021 809 - -
12 1 310 614 - - -
social obrigatória
14 Outros serviços 2 094 411 - 13 411 886 302
125
Ano 2010

03 - Extracção e Refino

01 - Agro-pecuária
e Silvicultura
de Petróleo
02 - Pesca
Código Produtos
Básicos
02 Pesca 174 202 - 174 202 - -
04 109 333 - - - 109 333
07 Construção 1 125 114 - - - -
08 Comércio 1 021 809 - - - 277
14 Outros serviços 1 194 698 - - - -
126

14 Outros Serviços
Telecomunicações
09 - Transportes
07 - Construção
e Armazenagem
Transformadora
08 - Comércio
10 - Correios e
e de Seguros
Obrigatória
e Aluguer
SIFIM
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - -
579 180 - - - - - - - - - -
- 116 072 - - - - - - - - -
- - 1 125 114 - - - - - - - -
541 4 885 - 1 007 406 72 7 313 - - - 1 315 -
- - - - 308 499 - - - - - -
- - - - - 231 851 - - - - -
- - - - - - 234 387 - - - -
- - - - - - - 1 310 614 - - -
- - - - - - - - 350 213 95 -
- - - 79 861 - - 16 - - 1 114 821 -
- - - - - - - - - - -
579 721 120 957 1 125 114 1 087 267 308 571 239 164 234 403 1 310 614 350 213 1 116 231 -
127

Utilizaçãoes Finais

Consumo Intermédio
Total de Recursos
Exportação (FOB)
Código
Produtos
FBCF
01 Agro-pecuária e silvicultura 694 108 207 015 487 385 - - - - 362 70 694 108
02 Pesca 228 944 60 293 166 065 - - - - 2 586 228 944
03 5 099 527 519 425 10 565 - - - 20 572 4 548 965 5 099 527
04 de minerais metálicos e de 137 470 13 396 11 738 - - - 3 058 109 278 137 470
Transformadora, excepto 1 104
05 3 250 927 1 226 396 - - 954 921 - 35 286 0 3 250 927
refinação de petróleo bruto 896
06 77 703 49 735 27 968 - - - - - 77 703
07 Construção 1 554 987 272 711 - - - 1 279 537 - 2 739 1 554 987
08 Comércio - - - - - - - - -
11 311 244 288 931 66 22 247 - - - - 311 244
e de seguros
12 1 310 613 - - 1 174 068 136 545 - - - 1 310 613
14 Outros serviços 2 094 410 1 628 259 397 122 - - - - 69 029 2 094 410
15 Sifim - - - - - - - - -
TOTAL DA ECONOMIA 15 674 920 4 733 387 2 646 397 1 196 315 136 545 2 234 458 - 12 018 4 739 836 15 674 920
128
Quadro 4.36. Quadro de Utilizações a Preços Correntes Valor Acrescentado Bruto - Ano 2010


Consumo Intermédio
Valor da produçao
Pessoal Ocupado
+ Rendimento Misto
Remunerações
a produção
Total
02 Pesca 174 202 67 722 106 480 11 147 860 94 473 37 052
Extracção e refinação de petróleo 3 294
03 5 081 127 1 786 279 142 772 28 002 3 124 074 79 697
bruto e gás natural 848
05 579 721 273 484 306 237 35 211 2 275 268 751 66 109
06 120 957 57 372 63 585 17 932 750 44 903 10 281
07 Construção 1 125 114 459 103 666 011 252 434 5 753 407 824 365 993
08 Comércio 1 087 267 426 363 660 904 143 200 4 046 513 658 1 005 284
Intermediação financeira e de
11 234 403 97 737 136 666 66 478 1 216 68 972 18 925
seguros
12 1 310 614 499 045 811 569 811 569 - - 469 091
14 Outros serviços 1 116 231 534 093 582 138 258 247 - 16 010 339 901 481 596
15 Sifim - 117 216 - 117 216 - - - 117 216 -
129
Quadro 5.1 - Componentes da Formação Bruta de Capital a Preços Correntes, 2002-2010
Valor (1 000 000 Kz)

Especificação
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Formação bruta de capital 202 897 404 677 607 855 887 970 980 907 1 288 159 2 046 422 2 436 365 2 222 440
Formação bruta de capital fixo 201 789 394 360 602 229 895 564 923 944 1 259 386 1 941 186 2 452 293 2 234 458
Construção 68 000 102 101 225 575 335 475 409 418 562 034 841 997 1 119 465 -
Máquinas e equipamentos 117 298 240 533 329 524 516 009 469 087 647 839 1 022 922 1 266 429 -
Outros 16 491 51 726 47 130 44 080 45 439 49 513 76 267 66 399 54 499
Variação de existências 1 108 10 317 5 626 (-) 7 594 56 963 28 773 105 236 (-) 15 928 (-) 12 018
Quadro 5.2 - Participação Percentual dos Componentes da Formação Bruta de Capital,

2002-2010
Participação percentual (%)

Especificação
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Formação bruta de capital 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Formação bruta de capital fixo 99,45 97,45 99,07 100,86 94,19 97,77 94,86 100,65 100,54
Construção 33,51 25,23 37,11 37,78 41,74 43,63 41,14 45,95 57,57
Máquinas e equipamentos 57,81 59,44 54,21 58,11 47,82 50,29 49,99 51,98 40,52
Outros 8,13 12,78 7,75 4,96 4,63 3,84 3,73 2,73 2,45
Variação de estoque 0,55 2,55 0,93 (-) 0,86 5,81 2,23 5,14 (-) 0,65 (-) 0,54
130
Quadro 5.3 - Produto Interno Bruto (PIB) e Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF),
2002-2010
Preços correntes
FBCF/PIB Variação real anual (%)
Ano Valor em (1 000 000 Kz)
(%)
PIB FBCF PIB FBCF
2002 665 385 201 789 30,33 - -
2003 1 328 940 394 360 29,67 2,99 12,7
2004 1 967 571 602 229 30,61 10,95 18,27
2005 3 222 352 895 564 27,79 15,03 12,15
2006 4 209 762 923 944 21,95 11,55 4,14
2007 5 006 335 1 259 386 25,16 14,01 11,97
2008 6 643 353 1 941 186 29,22 11,17 25,27
2009 5 803 484 2 452 293 42,26 2,14 7,81
2010 7 662 130 2 234 458 29,16 3,56 -8,88
Quadro 6.1 - Variação do Valor Acrescentado em Volume a Preços Básicos

do Sector Petróleo e demais Actividades
Valor Acrescentado em Volume a Preços Básicos (%)

Actividades económicas
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Extracção e refinação de (-) (-)
- 13,88 25,49 13,07 21,76 10,27 (-) 4,97
petróleo bruto e gás natural 3,80 0,54
Outras actividades excepto
- 7,32 9,45 7,39 10,42 7,30 10,67 8,91 7,91
TOTAL DA ECONOMIA - 2,37 11,25 14,86 11,70 13,85 10,48 2,01 4,61
131
Quadro 6.2 - Participação do Petróleo e demais Actividades no Valor Acrescentado

a Preços Básicos, 2002-2010
Valor Acrescentado em Volume a Preços Básicos (%)

Actividades económicas
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
44,448 40,58 41,30 48,21 45,31 48,24 49,70 39,05 43,48
Outras actividades excepto petróleo
55,552 59,42 58,70 51,79 54,69 51,76 50,30 60,95 56,52
TOTAL DA ECONOMIA 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Quadro 6.3 - Principais Indicadores das Contas Nacionais, 2002-2010
Em percentagem
Indicadores macroeconómicos
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Variação em volume do PIB - 2,99 10,95 15,03 11,55 14,01 11,17 2,14 3,56
Remuneração/PIB 22,46 22,97 21,50 18,18 18,50 19,26 20,30 27,59 23,75
Excedente operacional bruto, incl.
76,12 76,49 78,77 81,83 81,02 80,93 77,34 69,61 74,80
Rend. misto/PIB
Poupança Bruta/PIB 27,42 26,02 33,54 41,16 43,43 39,74 37,70 29,97 37,66
Poupança Bruta/Renda Disponível
31,14 28,65 37,49 46,17 49,45 46,07 45,25 33,71 42,04
Bruta
Taxa de autofinanciamento
90,42 87,67 109,59 148,09 197,88 157,99 129,03 70,92 129,15
(Poupança/FBCF)
Taxa de investimento (FBCF/PIB) 30,33 29,67 30,61 27,79 21,95 25,16 29,22 42,26 29,16
Necessidade de financiamento/PIB (3,49) (4,43) 4,51 14,07 20,17 14,02 6,91 (12,00) 8,66
132
ANEXOS
134
ANEXOs
CÓDIGO PRODUTOS
01.01 Milho, trigo e outros cereais
01.02 Mandioca
01.03 Feijão
01.04 Batata rena
01.05 Outros legumes, raízes e tubérculos
01.06 Banana
01.07 Outros produtos agrícolas
01.08 Gado bovino, outros gados e animais vivos
01.09 Aves domésticas
01.10 Leite, ovos e outros produtos de origem animal
01.11 Carvão vegetal
01.12 Lenha e outros produtos da silvicultura
02.01 Peixe vivo, fresco e refrigerado
02.02 Outros produtos da pesca
03.01 Petróleo bruto
03.02 Serviços petrolíferos
04.01 Diamantes
04.02 Minerais metálicos e outros minerais não metálicos
05.01 Carnes e cortes comestíveis de gado bovino, de outros gados e outros animais, frescas, refrigeradas ou congeladas
05.02 Carnes e cortes comestíveis de aves, frescas, refrigeradas ou congeladas
05.03 Conservas e preparados de carne
05.04 Preparados e conservas de peixes, outros produtos da pesca, frutos e produtos hortícolas
06.01 Óleos e gorduras animais e vegetais
07.01 Produtos lácteos
08.01 Farinha e fuba de milho
08.02 Farinha e fuba de mandioca
08.03 Farinha de trigo
08.04 Arroz descascado, aveia e outros produtos de moinho e rações
08.05 Produtos de padaria e massas alimentícias
09.01 Açúcar e melaço de açúcar
09.02 Outros produtos alimentícios
10.01 Cerveja e malte
Continua >
135
CÓDIGO PRODUTOS
10.02 Outras bebidas alcoólicas, excepto cerveja e malte
10.03 Bebidas não alcoólicas e produtos do tabaco
11.01 Produtos têxteis
11.02 Produtos de vestuário
12.01 Produtos de madeira, excepto mobília
12.02 Pasta para papel, papel, cartão, outros artigos de papel e cartão, edição e impressão
13.01 Fuelóleos
13.02 Gasolina de aviação
13.03 Nafta e óleos lubrificantes
13.04 Gasolina
13.05 Gasóleo e outros derivados de petróleo
14.01 Produtos farmacêuticos
14.02 Sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza
14.03 Produtos químicos diversos
15.01 Produtos de borracha e de plástico
16.01 Cimento e clinquer
16.02 Outros produtos minerais não metálicos
17.01 Produtos metálicos básicos e elaborados, excepto maquinaria para uso geral
17.02 Maquinaria para usos especiais
17.03 Maquinaria para usos gerais e equipamentos, excepto de transporte
17.04 Equipamentos de transporte
18.01 Mobiliário e outros bens manufaturados n.e., desperdícios e sucata
19.01 Electricidade e água
20.01 Construção
21.01 Comércio
Serviços de reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pes-
22.01
soal e doméstico
23.01 Serviços de alojamento
23.02 Serviços de alimentação
24.01 Serviços de transporte ferroviário, rodoviário e por água
24.02 Serviços de transporte aéreo
24.03 Armazenagem e serviços auxiliares
25.01 Correios e telecomunicações
26.01 Serviços de intermediação financeira, excepto seguros, resseguros e fundos de pensões
26.02 Serviços de seguros, resseguros e fundos de pensões
27.01 Serviços imobiliários e de aluguer
Continua >
136
CÓDIGO PRODUTOS
28.01 Publicidade e serviços de selecção e colocação de pessoal, de fotografia, de segurança e de limpeza industrial
28.02 Outros serviços prestados às empresas
29.01 Serviços administrativos do governo e de segurança social obrigatória
30.01 Educação privada
31.01 Saúde e serviços de acção social privados
32.01 Outros serviços colectivos, sociais e pessoais
33.01 Serviços domésticos
99.99 Ajuste CIF/FOB
137
CÓDIGO ACTIVIDADES ECONÓMICAS

1 Agro-pecuária e silvicultura
2 Pesca
3 Extracção de petróleo bruto
4 Extracção de diamantes, de minerais metálicos e de outros minerais não metálicos
5 Abate de animais, preparação e conservação de carne, peixe, frutos e de produtos hortícolas
6 Fabricação de óleos e gorduras animais e vegetais
7 Fabricação de lacticínios
8 Moagem de cereais e fabricação de amidos, féculas e seus produtos
9 Fabricação de outros produtos alimentares
10 Fabricação de bebidas e de tabaco
11 Fabricação de produtos têxteis, de vestuário, de couro e de calçado
12 Fabricação de obras de madeira, excepto mobília, fabricação de pasta, papel e cartão, edição e impressão
13 Refinação de petróleo bruto
14 Fabricação de produtos químicos
15 Fabricação de produtos de borracha e de matérias plásticas
16 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos
17 Metalurgia, fabricação de produtos metálicos elaborados, de máquinas, de equipamentos e de material de transporte
18 Fabricação de mobiliário de outros bens n.e., desperdícios e sucata
19 Produção e distribuição de dlectricidade e água
20 Construção
21 Comércio
22 Serviços de reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico
23 Serviços de alojamento e restaurantes e similares
24 Transportes e armazenagem
25 Correios e telecomunicações
26 Intermediação financeira e de seguros
27 Serviços imobiliários e de aluguer
28 Serviços prestados principalmente às empresas, excepto serviços financeiros e imobiliários
29 Administração pública, defesa e segurança social obrigatória
30 Educação privada
31 Saúde e serviços de acção social privados
32 Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais
33 Serviços domésticos
35 SIFIM
138

Contas Nacionais de Angola 2018

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Angola ECONOMIA E FINANÇAS Edição 2013

Design Gráfico e Revisão

Instituto Nacional de Estatística

Sinais Convencionais e Siglas 7

2. Métodos de Cálculo e de Estimação Utilizados 19

3. Apuramento do Ano Base 21

4. Apuramento dos Anos Correntes 23

5. Actividades Piloto e Agropecuária 31

6. Síntese dos Resultados 43

Quadro 4.11 - Quadro de Utilizações a Preços Correntes - Ano 2004 92

Quadro 4.33 - Quadro de Recursos a Preços Correntes - Ano 2010 125

SINAIS CONVENCIONAIS E SIGLAS

... — Dado confidencial

BNA — Banco Nacional de Angola

Actividade Económica – resultado da combinação dos factores produtivos (mão-de-obra, maté-

Capacidade ou Necessidade de Financiamento do Total da Economia – montante líquido dos recursos

Impostos Sobre a Produção e a Importação – são pagamentos obrigatórios sem contrapartida e

Juros – termos do instrumento financeiro acordado entre um mutuante e um mutuário. Os juros

Lucros de Investimento Estrangeiro Directo Reinvestidos – excedente de exploração da empre-

a) os produtos vendidos a preços economicamente significativos;

Produtos – todos os bens e serviços criados no âmbito da actividade produtiva.

Remunerações dos Empregados1 – é o total das remunerações, em dinheiro ou em espécie, a

Rendimento Misto do Total da Economia (bruto ou líquido) – é idêntico ao rendimento misto

Rendimento Nacional a Preços de Mercado - representa o conjunto dos rendimentos primários

Rendimentos de Propriedade – rendimentos a receber pelo proprietário de um activo financeiro

Serviços Colectivos – são serviços fornecidos simultaneamente a todos os membros da colectivi-

Subsídios – transferências correntes sem contrapartida que as administrações públicas ou as ins-

Transferências Correntes – operações efectuadas em dinheiro ou em espécie entre duas unidades

Transferências de Capital – transferências de propriedade ou aquelas condicionadas pela cessão

A presente publicação é a segunda do género elaborada em Angola. A primeira, referente às

O Sistema de Contas Nacionais é uma representação quantitativa da vida económica do país

A escassez de informação estatística e de outras naturezas sobre a actividade socioeconómica

• A construção dos equilíbrios Recursos/Utilizações por produtos que permite o cálculo do

Em síntese, os métodos utilizados exploram amplamente a lógica decorrente da articulação coeren-

3. APURAMENTO DO ANO BASE

A metodologia de construção do ano base levou em consideração a disponibilidade e a fiabilidade

a) Elaboração das classificações ou nomenclaturas, descritas nos seguintes quadros informativos:

• Classificação de Sectores Institucionais;

• Nomenclatura de Produtos e Actividades (NPA) das Contas Nacionais, elaborada a partir

b) Desenho do marco central do SCN (contas e quadros), apresentado da seguinte forma:

• Quadro de Recursos e Utilizações (QRU), com informações sobre os produtos e actividades

• Classificação Cruzada de Indústrias e Sectores Institucionais (CCISI).

e) Síntese dos dados, apresentando a derivação dos indicadores macroeconómicos.

4. APURAMENTO DOS ANOS CORRENTES

a) Conhecidos o valor corrente do ano N e o índice de preços, estima-se o índice de volume

Apuramento dos Elementos dos Recursos

Para os onze produtos da Tabela 1, correspondentes às sete actividades da Tabela 2, os dados em

Tabela 1 – Descrição dos Produtos das sete actividades fixadas

Código Produto (Npa)

03.01 Petróleo bruto

5. Subsídios aos produtos - foram considerados os bens e serviços, excluindo-se a variação de

7. Margens de transporte - o procedimento é o mesmo das margens comerciais.

Apuramento dos Elementos das Utilizações

a) Conhecido(s) o(s) índice(s) de volume dos produtos principais da actividade, encontra-se a

b) Este(s)índice(s) aplica-se (ou aplicam-se) a todos os produtos consumidos pela actividade

6. Variação de existências - é obtida por resíduo.

Apuramento dos Componentes do Valor Agregado

— Banco Nacional de Angola (BNA);

• Vector de Ordenados e Salários

Tabela 2 – Descrição das Sete Actividades Fixadas

Código Actividade Económica (Npa)

3 Extracção de petróleo bruto

• Vector Outros Impostos Líquidos de Subsídios sobre a Produção

Incluem-se na operação “outros impostos sobre a produção”, localizados na execução do Orça-