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TACÊSICA: estudo do toque e das características que o envolvem; tudo o que

envolve comunicação tátil, como a pressão exercida, o local onde se toca, idade e sexo
dos comunicadores.

CONHECER A LINGUAGEM DO CORPO É IMPORTANTE, NÃO APENAS PORQUE TRAZ

INFORMAÇÕES SOBRE AS PESSOAS, MAS TAMBÉM PORQUE O NOSSO CORPO É UM

CENTRO DE INFORMAÇÕES PARA NÓS MESMOS.

PROXÊMICA: a distância entre as pessoas, como as pessoas usam e


interpretam o espaço dentro do processo comunicativo. O uso do espaço, como a
distância mantida entre os participantes de uma interação.

Há dois conceitos importantes no estudo da proxêmica:

Espaço pessoal: o quanto o nosso corpo agüenta a proximidade de alguém (bolha


invisível que o indivíduo cria para saber o quanto seu corpo agüenta a proximidade
de alguém); varia de acordo com o tipo de relação a ser mantida e não
necessariamente com a distância mantida do outro.

Territoriedade: área que o indivíduo reivindica como sua, defendendo-se de outros


membros da própria espécie. Num hospital, por exemplo, o local onde o paciente
coloca seus objetos pessoais deve ser respeitado. Tem 4 funções básicas: segurança,
privacidade, autonomia e identidade pessoal.

CINÉSICA: comportamentos corporais que funcionam como sons


significativos, linguagem do corpo, a postura corporal, os gestos, meneio de cabeça,
expressões ou sinais faciais, o olhar.

Tipos de sinais paraverbais:

Lexicais: são os que possuem um significado próprio. Exemplo: Pssiu (pedir silêncio),
espirro, tosse, gemido forçado (disfarçar a tensão ou chamar a atenção).

Descritivos: aqueles que ilustram a fala. Exemplo: Olha o trem! Piuuuiii. / O carro
fazia peque, peque.
Reforçadores: ajudam a acentuar o ato verbal, é o tom da voz, a ênfase dada a uma
palavra, o ritmo. Exemplo: Vai de-va-gar. Corre-corre-corre!

Embelezadores: utilização de música para dizer algo. Exemplo: mãe falando com
bebê.

Acidentais: acontecem simultaneamente e por acaso durante a fala. Exemplo: Gritar:


Ai! (dor), engasgos, espirros acidentais ou espontâneos (expressam significado
fisiológico).

 O paraverbal é um importante regulador da conversação porque: pode cessar o curso


da fala (tosse, pigarro), mudar de assunto, dar continuidade ao assunto.
FUNÇÃO REFERENCIAL (denotativa, informativa ou representativa):
esta função privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir
informações objetivas sobre o objeto ou situação de que a mensagem trata. Valoriza-se,
assim, o objeto sem que haja manifestações pessoais ou persuasivas. O objetivo do
emissor é informar, como no discurso científico e jornalístico. Uso da 3a pessoa;
apresentação de qualidades “objetivas” ou “concretas” [não são empregados adjetivos
subjetivos: lindo, horroroso]. Efeitos de sentido: 1) objetividade (3a pessoa):
apagamento ou distanciamento do sujeito; 2) realidade ou referente (nomes próprios,
qualidades “objetivas” ou “concretas”: a verdade dos fatos).

FUNÇÃO CONATIVA (ou apelativa): essa função procura organizar o texto


de forma a que se imponha sobre o destinatário da mensagem, persuadindo-o,
seduzindo-o. Encontra sua expressão gramatical mais pura no vocativo e no imperativo.
O emissor tenta convencer o receptor a praticar determinada ação, como nos textos
publicitários. É comum o uso do verbo no Imperativo, como "Compre aqui e concorra a
este lindo carro". Uso da 2a pessoa, vocativo, modalização dêontica (dever), estruturas
de perguntas e respostas. Efeitos de sentido: interação com o destinatário, a que se
procura convencer ou persuadir, e de quem se espera, como resposta, atitudes e
comportamentos, sejam eles lingüísticos ou não.

FUNÇÃO EMOTIVA (ou expressiva): por esta função o remetente imprime


no texto as marcas de sua atitude pessoal: emoções, opiniões, avaliações. Pode-se sentir
no texto a presença do remetente pelas marcas de 1a pessoa. O emissor demonstra seus
sentimentos ou emite suas opiniões ou sensações a respeito de algum assunto ou pessoa.
Uso da 1a pessoa; apresentação de qualidades “subjetivas” [adjetivos: fantástico,
encantador, medonho; advérbios: de modo; modalizadores: eu acho, eu considero;
recursos prosódicos. Efeitos de sentido: subjetividade, emotividade, presença ou
proximidade do sujeito, que relata não propriamente os fatos mas seu ponto de vista
sobre eles, seus sentimentos e emoções sobre os acontecimentos.
FUNÇÃO METALINGÜÍSTICA: quando o remetente e/ou destinatário têm
necessidade de verificar se estão usando o mesmo código, para explicar ou definir
elementos do próprio código, ou seja, a utilização do código para falar dele mesmo:
uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras
que explicam o significado de outra palavra: linguagem que fala de linguagem. Uso de
verbos de existência (ser, parecer) ou de existência de significação (significar, ter o
sentido de), em geral no presente do indicativo, orações predicativas (x é y).

FUNÇÃO FÁTICA: essa função ocorre quando a mensagem se orienta sobre o


canal de comunicação, buscando verificar e fortalecer sua eficiência. O emissor testa o
canal de comunicação, para observar se está sendo entendido pelo receptor. São
perguntas como "não é mesmo?", "você está entendendo?", "cê tá ligado?", "ouviram?",
ou frases como "alô!", "oi". Ex.: Alô Houston! A missão foi cumprida, OK? Devo voltar
à nave? Alguém me ouve? Alô!! Uso de procedimentos prosódicos de pontuação da fala
para manter o contato físico e / ou psicológico entre os interlocutores (uhn, hã),
fórmulas prontas para iniciar ou interromper o contato (olá, tudo bem, como vai?,
tchau, até logo, bom dia) e para verificar se há ou não contato (você está escutando?).
Efeitos de sentido: aproximação e interesse entre remetente e destinatário, de presença
de ambos na comunicação, de estabelecimento ou manutenção da interação.

FUNÇÃO POÉTICA: está presente nos textos que, pela sua organização, são o
próprio centro de interesse da comunicação. Nesses casos, a elaboração da mensagem
utiliza recursos de forma e de conteúdo que chamam nossa atenção para a própria
mensagem, causando-nos surpresa, “estranhamento” e prazer estético. A linguagem das
obras literárias, principalmente da poesia, em que as palavras são escolhidas e dispostas
de maneira que se tornem singulares. Uso de procedimentos do plano da expressão,
sobretudo as diferentes formas de reiteração de sons (traços dos fonemas, sílabas,
ritmos, entoações, etc.). Muitas vezes subordinada a outras funções da linguagem, não
ocorre apenas na poesia, em que é função dominante, ou na literatura.

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