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Departamento de Engenharia

Química - DEQ

OPERAÇÕES UNITÁRIAS III – DEQ 0313


Absorção e stripping de gases (gás-líquido)

Curso: Engenharia Química

Prof. Humberto Neves Maia de Oliveira– (humberto@eq.ufrn.br)

Semestre: 2018.1

Horário: 46M12 (07:00-08:40)

Bibliografia
• J. M. Colson e J. F. Richardson, E.
Tecnologia Quìmica - Operações Unitária-2ª
Ed. 1968. Editora Fundação Calouste
Golbenkian. Lisboa, Vol. I e II

• Warren L. McCabe e Julian C. Smith.


Operaciones Básicas de Ingenieria Química.
Editora Reverté S.A., Vol. 1 e 2, Barcelona,
1975.

• George G. Brawn. Operciones básicas de la


Ingenheria Quimica. Editora Marín, S.A.,
1965.

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Bibliografia

• CALDAS, J. N. LACERDA, A. I., VELOSO, E.


Internos de Torres - Pratos & Recheios - 2ª
Ed. 2007. Editora Interciência. Rio de
Janeiro

• FOUST, W. Princípios das Operações


Unitárias. Editora Livro Técnico Científico.
Rio de Janeiro, 1982.

Absorção e stripping de gases (gás-líquido)


• Princípio:
São duas operações distintas que envolve a transferência de
massa “componentes gasosos” entre uma fase líquida e uma
fase gasosa.

Definições:
Absorção (scrubbing): é uma operação que visa retirar um
ou mais componentes de uma mistura gasosa pelo contato
direto com um líquido.
Desabsorção (stripping): é a operação inversa, cujo objetivo,
é a retirar os componentes mais voláteis de uma mistura
líquida, através da passagem de um gás em contato direto por
meio deste líquido.

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Absorção gasosa
• Exemplos:
Indústria química:
Produção de ácidos clorídrico, nítrico e sulfúrico.
Indústria de petróleo:
Stripping utilizando o gás natural para desaerar
água de injeção dos poços de petróleo.
Indústria petroquímica:
Absorção de produtos gasosos (amônia) contida
nos gases de coqueira.
Indústria alimentícia:
Stripping com vapor superaquecido para
desodorização de óleo vegetais.

Absorção gasosa
• Equipamento: contato gás-líquido
G saída G saída L saída G saída

L ent L ent

G L G L

G ent G ent

L saída L saída L ent


G ent

Corrente cruzada Contracorrente Co-corrente

• Fase contínua:
– Gás
– Líquido

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Absorção gasosa
As principais diferenças de desempenho entre as colunas
Arranjo:
estão ligadas ao comportamento hidrodinâmico das fases.

Escolha do solvente
– A solubilidade do soluto no solvente deve ser a maior
possível. Não haver excesso de solvente

– A solubilização do soluto pode ser devido a absorção


química ou física.

Reações reversíveis equipamento adicional:


descarte do solvente ou irreversíveis regeneração do solvente

– Ter baixa pressão de vapor. Recuperação do solvente na


corrente de gás
– Baixa viscosidade.
Rápida taxa de absorção,
menor queda de pressão

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Curvas de solubilidade

Absorção gasosa

• Mecanismo de transferência de massa:


Teoria da dupla resistência - Lewis & Whitman (1924)
conceitua a altura de uma
unidade de transferência.

interface Fase gasosa Fase líquida


Concentração de difusão do

Líquido
soluto

Gás

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Solubilidade e equilíbrio
LT GT
xt yt
– Contato gás-líquido
solúvel para o soluto
– Moléculas do gás
solubilizadas no líquido
– Moléculas dissolvidas no líquido G L
y x
tendem voltar para a fase gasosa

– Equilíbrio dinâmico entre as moléculas do


gás dissolvidas no líquido e as que retorna a
fase gasosa.
LB GB
xb yb

Elemento de Cálculo

# Balanços de Massa: Relacionam quantidades produzidas com as


quantidades alimentadas utilizando as composições correspondentes.

# Balanços de Energia: Leva em consideração a ocorrência de


efeitos exotérmicos na absorção.

# Relações de equilíbrio: Relacionam o equilíbrio do sistema a uma


determinada temperatura e são geralmente apresentadas sob as
seguintes formas:
p vs c , y vs x , Y vs X

p: pressão parcial soluto no gás em equilíbrio com a solução de concentração c


y: fração molar do soluto no gás
x: fração molar do soluto no líquido
Y: Kmol de soluto por Kmol de gás isento de soluto
X: Kmol de soluto por Kmol de solvente puro

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Absorção gasosa
• Relações entre X,Y e x, y:

x y
X= e Y= (1)
1− x 1− y

Yb − Yt = Kmol de soluto transferido por Kmol de gás isento de soluto


X b − X t = Kmol de soluto absorvido por Kmol de solvente puro

(Yb -Yt ) ⋅100 (y b -yt ) ⋅100;  % Re c 


y t = y b 1 −
% Re c = ou % Re c =  (2)
Yb yb  100 

Absorção gasosa

Equações de velocidade: São utilizadas para dimensionar os equipamentos,


(colunas de absorção ou de strippers).

N a = K c . A.∆c (3)

onde: Na = razão de transferência (kmol do soluto “a” transferido por hora).


Kc = coeficiente global de transferência de massa (kmol/hm2 por
unidade de Δc, como kmol/m3);
A = área interfacial (m2);
Δc = força propulsora “diferença entre as concentrações do soluto
“a” no gás e no líquido (kmol/m3).

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Relações de equilíbrio
Propriedades das soluções líquidas ideais:
# O volume total de uma solução é igual a soma dos volumes de seus
componentes;
# As forças intermoleculares na fase líquida não se alteram durante a
mistura dos componentes;
# Não existe efeitos térmicos associados com a dissolução;
# A lei de de Raoult pA = x.pº é válida.
# Certas soluções líquidas não ideais seguem a lei de Henry que pode ser
escrita de diversas formas:
p = H.x , y = H’x , p = H’’.c ou c = H’’’.p (4)
Onde: H, H’, H’’ e H’’’ são as constantes de Henry de diferentes valores
nas diversas expressões.
p – pressão parcial do soluto no gás;
x e y – fração molar das fases liquida e vapor;
c – concentração na fase líquida.

Relações de equilíbrio

Propriedades das soluções líquidas ideais:

- Quando a lei de Henry não for aplicada temos: y = k.x

onde: k varia com a natureza, temperatura, pressão total e concentração


do gás.

- Quando a solução líquida for ideal, o valor de k independe da composição,


variando apenas com T e P.

Ex: Misturas de hidrocarbonetos.

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Equação de Velocidade
Transferência Laminar:

Princípio: processo unidirecional onde o soluto difunde-se através do gás,


atravessa a interface, e difunde-se no seio da fase líquida;
A taxa de difusão do soluto “a” por difusão molecular através de uma camada
gasosa de espessura “e” é dada pela lei de Fick:

DG . A ct
NA = ∆ca (5)
e cbm
onde: NA = taxa de difusão do soluto (kmol do soluto “a” transferido por hora);
DG = difusividade de “a” através do gás isento de “b” (m2./h);
A = área de transferência;
∆ca = gradiente de concentração do soluto “a” entre as fases 1 e 2;
cbm = média logarítmica das concentrações Cb1 e Cb2 do gás isento de
soluto nas fases 1 e 2;
ct = concentração total da fase gasosa.
e = espessura da lâmina de gás.

Equação de Velocidade
Transferência Laminar:

A equação anterior também pode ser escrita sob a forma de pressões


parciais:
DG . A P
NA = ∆pa (6)
e .RT pbm

onde: P = pressão total da fase gasosa

Na fase líquida a difusão unidirecional do soluto “a” também pode ser calculada
pela lei de Fick:
DL . A ct
NA = ∆ca (7)
e cbm

onde: DL = difusividade do soluto “a” na fase líquida (m2/h);


c = concentração do líquido (kmol/m3)

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Equação de Velocidade
Transferência Turbulenta:
As equações de transporte turbulento são escritas através de:
kG e kL → coeficientes parciais de transferência de massa.
KG e KL → coeficientes globais de transferência de massa.

N a = kG A( pG − pi ) (8) N a = k L A(ci − cL ) (9)

N a = K G A( pG − pL* ) (10) N a = K L A(cG* − cL ) (11)

pG = pressão parcial do soluto “a” no gás, numa determinada seção do equipamento.


pi = pressão parcial de “a” na interface.
pL* = pressão parcial do soluto “a” no gás, numa determinada seção do equipamento.
cL = concentração de “a” no líquido, em um determinado ponto do equipamento.
ci = concentração de “a” na interface.
cG* = concentração de “a” no líquido, em equilíbrio com o gás de concentração pG.
A = área interfacial.

Equação de Velocidade
Relações entre os coeficientes globais e parciais:

1 1 m 1 1 1
= + (12) = + (13)
K G kG k L K L k L mk L

Através das equações(12) e (13) acima, obtemos:

K L = m KG (14)

A equação acima utilizando os coeficientes globais para o cálculo da velocidade de


transferência só poderá ser utilizada quando o equilíbrio for traduzido por uma reta
com “m”, constante no intervalo considerado.
Para baixos valores de “m”, característica de gases muito solúveis, verificamos através
da equação (12) que os coeficientes KG e kG são praticamente iguais: KG ≈ kG

Para altos valores de “m”, característica de gases pouco solúveis, verificamos através
da equação (13) que os coeficientes KL e kL são praticamente iguais: KL ≈ kL

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Absorção gasosa

• Contato simples
GT
yt
– Consiste em misturar as fases (alimentação e L
T
solvente) e esperar atingir o equilíbrio e em xt
seguida promover a separação.

• Balanço:

(15) LB
GB ⋅ yb + LT ⋅ xt = GT ⋅ yt + LB ⋅ xb GB
xb
yb

Absorção gasosa
LT GT
• Contracorrente xt yt
– Fenômeno:
• a transferência de massa ocorre a
medida que o soluto é absorvido pelo
líquido.
• As quantidades de G, L, x e y variam G L
y x
continuamente à medida que se movem
a longo da coluna.
• LB > L > LT e Xb > X > Xt
• GB > G > GT e Yb > Y > Yt
– Em sistemas diluídos
LB GB
• LB = L = LT = constante xb yb
• GB = G = GT = constante

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Absorção gasosa
Lt Gt
• As equações entre as variáveis L, G, x e y xt yt
correspondem a linha de operação.

• A equação é obtida pelo balanço de massa


(regime estacionário)

• Global: GB ⋅ yb + LT ⋅ xt = GT ⋅ yt + LB ⋅ xb (16)
G L
y x
• Envelope: GB ⋅ yb + L ⋅ x = G ⋅ y + LB ⋅ xb (17)

• Sistemas diluídos: G ⋅ y = L ⋅ x + G ⋅ yb − L ⋅ xb (18)

L  G ⋅ yb − L ⋅ xb 
y =  ⋅ x +   linha de (19) LB
xb
GB
yb
G  G  operação

Absorção gasosa
Lt Gt
A medida que o soluto é absorvido no interior xt yt
da coluna, ele é transferido para outra fase:
G→ L; G’ e L’ isento de soluto.

G L
G ' = G ⋅ (1 − y ) = (20) L' = L ⋅ (1 − x ) = (21)
1+ Y 1+ X
G’ L’
G' (Yb − Y ) = L' ( X b − X ) (22) y=
Y Y X
1+Y
L' L' X
Y= X + Yb − Xb (23) x=
G' G' 1+ X

X ⇒ relação molar (kmol do soluto/ kmol do solvente)

Y ⇒ relação molar (kmol do soluto / kmol de gás isento de soluto) Lb Gb


xb Yb

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Absorção gasosa
Lt Gt
A medida que o soluto é absorvido no interior Xt Yt
da coluna, ele é transferido para outra fase:
G→ L; G’ e L’ isento de soluto.

G L
G ' = G ⋅ (1 − y ) = (20) L' = L ⋅ (1 − x ) = (21)
1+ Y 1+ X
G’ L’
G' (Yt − Y ) = L' ( X t − X ) (22) y=
Y Y X
1+ Y
L' L' X
Y= X + Yt − Xt (23) x=
G' G' 1+ X

X ⇒ relação molar (kmol do soluto/ kmol do solvente)

Y ⇒ relação molar (kmol do soluto / kmol de gás isento de soluto) Lb Gb


Xb Yb

Absorção gasosa

• Linha de operação:
L  G ⋅ yb − L ⋅ xb  y = m⋅ x + c (24)
y =  ⋅ x +  
G   G 
Inclinação
da linha

• Liga dois pontos


Linha de B (xb , yb )
y operação Condições de entrada
yb Linha de
equilíbrio
T ( xt , yt ) Condições de saída
y L Absorção: y > y* curva de operação acima da
G curva de equilíbrio.
yt
Stripping: y< y* curva de operação abaixo da
xt x xb curva de equilíbrio
x

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