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“Sarar? Da cor dos alvos linhos | Parecem fusos seus dedinhos, | Seu corpo é roca de fiar... | E, ao
ouvir-lhe a tosse seca e fina | Eu julgo ouvir numa oficina | Tábuas do seu caixão pregar!“
(Pobre Tísica. António Nobre)
A Tuberculose, sabe-se hoje, foi cliente assídua de casinos e outras casas de sorte e azar,
cubículos podres e sujos, de ar irrespirável, frequentemente cheias de pessoas de todas os estirpes
sociais. Esta senhora, de renome internacional, esteve proficuamente na boca do povo – de forma muito
literal, e ter-se-á entranhado até às suas vísceras. O seu jogo, de charme desencantado, foi candeia de
velório sepulcral no Portugal do século XIX, serviu de leito em catarse no século XX quando, no seu
ultimo quartel, lentamente, se elipsa.
A necessidade de encontrar soluções nacionais a plataformas de profilaxia de reconhecido valor
internacional, por um lado, e o conhecimento científico assaz desenvolvido e pioneiro de médicos e
climatologistas portugueses, a par do interesse pela vigência, fez com que Portugal se redescobrisse
para o cumprimento de tais objectivos, particularmente na Madeira, num primeiro instante, e na Serra
da Estrela (a par de outras zonas montanhosas), num segundo momento. A tuberculose pulmonar é
claramente a doença que emancipa o “berço” da peste branca epidémica e, entre estes dois referidos
momentos, os sanatórios marítimos, para tuberculoses ósseas, ganham o seu merecido espaço, nos
Sanatórios do Outão e de Carcavelos.
Interessa, a par do estudo dos primeiros sanatórios, ilustrar o pioneirismo do país no
tratamento da tuberculose, e assim foram seleccionados, para melhor detalhe, os sanatórios edificados
(tanto materialmente como em projecto) na Madeira, e os desenvolvimentos no “velho continente”,
dissertando sobre a estância climática (com a devida variação de prisma entre o lugar e o edificado) na
Serra da Estrela.
1
No decorrer do ano de 1859, Hermann Brehmer inaugura o primeiro sanatório na Silésia , com
terapêuticas médicas essencialmente baseadas na cura pelo ar, altitude, repouso, alimentação e por
métodos helioterapêuticos.
O seu sanatório (Brehmer Sanatorium), projectado pelo arquitecto Edwin Oppler, tem como
princípio o Kurhause, ou seja, o hotel com base metodológica e morfológica do sistema arquitectónico
sanatorial. O médico, também ele tuberculoso, elege como local para o seu edifício na região
montanhosa de Goerbersdorf, num pequeno edifício para comodar apenas alguns doentes. Três anos
depois é construído um novo edifício, e a capacidade aumentou para 250 doentes sendo, na charneira
do século, o maior sanatório da sua categoria, em conjunto com os restantes edifícios (como exemplo,
“Das Neue Kurhaus”, “the White House”, “Villa Rosa”, com capacidade próxima de 12 doentes). Este
grande parque arborizado, com luxuosos jardins, espaços de descanso, percursos, “challets” suíços e
noruegueses, e até um pavilhão russos no jardim (o chamado “Katharium”).
O grande edifício é um imenso “castelo” ou fortaleza gótica, de construção em tijolo, que em
nada de parece a uma “residência dirigida para inválidos pulmonares”. Existem salas de música, zonas
de recepção, uma grande biblioteca, e um grande número de instalações sanitárias e de banhos. O
Sanatório está equipado com o jardim de inverno, para o caso das condições climáticas não permitirem
a exposição solar directa dos doentes; a ventilação é assegurada de forma constante, e a desinfecção é
regularmente procedida com recurso a formaldeído. É funcional a completa segregação entre as classes,
e os doentes pobres tinham o seu espaço num anexo ao sanatório principal. Nas paredes do sanatório
foram inscritas frases como “O melhor remédio para o doente é o trabalho” e “deseja apenas uma coisa
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e deseja isso com todo o teu coração” .
Estes princípios foram seguidos, a uma diferente escala, pelo seu discípulo e antigo paciente,
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Peter Dettweiler, no conhecido sanatório Falkenstein , na Alemanha, que abre as suas portas em 1874,
considerado a “Mecca” dos tisiologistas (ou tisio-terapêuticos), e suportado por filantropos da cidade.
O sanatório está situado a cerca de 100 metros de altitude, mas montanhas de Taunus,
devidamente protegido dos ventos e com um clima isento de poeiras. A instituição é constituída por um
edifício com alas laterais oblíquas que circundam um grande terraço e por dois anexos, a este ligados
por um sistema de galerias, voltadas a Sul. Existe uma grande e elegante sala de jantar para 200
pessoas, bem ventilada e aquecida, no Inverno, por caldeiras a vapor.
No edifício central, surge a sala de música, a biblioteca com 2000 volumes em diversas línguas,
posto de telégrafo, entre outras facilidades. O terraço é protegido por varandas com sistema de
cortinas, para permitir aos mais debilitados a helioterapia necessária. Existem pavilhões anexos para
este mesmo método, e nas varandas encontram-se equipamentos como chaise-longue e cadeiras
reclináveis. Tal como o sanatório anterior, mantém-se um edifício isolado para médicos residentes. Na
ala sudoeste podem encontrar-se os equipamentos de hidroterapia, com água especiais, em conjunto
com laboratórios e salas de consulta. Os serviços de desinfecção e pocilgas encontram-se em locais
independentes. Mais uma vez, os sumptuosos jardins com percursos e diversas diversões são
recorrentes.
Esses mesmos filantropos conseguem angariar capital para construir o primeiro sanatório para
pobres na Alemanha, com a designação de “Sanatório de Ruppertshain”, gerido por colaboradores do
mesmo médico. O edifício apresenta orientação a Sul e é formado por um edifício central com três
pisos, dois pavilhões e duas grandes galerias de cura. Ao nível térreo, surgem os duches, as instalações
sanitárias, maquinaria, etc. O segundo piso é constituído por recepção, salas de música e outros
entretenimentos. Os restantes pisos são espacializados em quartos com vários leitos, com forte
iluminação e materiais de fácil limpeza, devidamente segregados por sexo. A decoração não é tão
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cuidada e elegante com o sanatório original. Este comporta cerca de 100 doentes e, na época, existem
projectos para a sua ampliação.
O conceito de Kurhouse, alemão, irá ser um conceito caro à Madeira, envolta em novelo
político e servindo de púlpito para os interesses de Portugal.
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Ocorreu aos médicos Dr. Sousa Martins e Dr. Serrano , “distinctos” professores da Escola
Médico-Cirúrgica de Lisboa encontrar uma solução que evitasse as dispendiosas e fatigantes
deslocações a estações climáticas em outros países, para prejuízo dos doentes, o estudo da Serra da
Estrela para indicação de recuperação de tuberculosos respiratórios, por lhes parecer “como a mais
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adequada, attenta a sua altitude, a serra da Estrella, e para ella voltaram as suas attenções” , depois de
Sousa Martins a ter visitado, e onde terá encontrado o seu amigo César Rodrigues, tuberculoso, que aí
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terá levado “uma vida de esquimó” e se terá curado da doença .
Tendo sido escolhido o “terreno” para a implantação da estância, teriam que ser prosseguidos
estudos climatéricos e observações meteorológicas, para se avaliar a conveniência do local para os fins
propostos. Assim, organizou, em conjunto com a Sociedade de Geographia de Lisboa, e ainda em
31
colaboração com o colega , uma expedição científica a toda a Serra da Estrela, em agosto de 1881.
Durante essa viagem, ultrapassando as dificuldades de acesso e locomoção, a falta de apoio
local e a georreferenciação do local, foi decidido implantar, no Poio Negro, um observatório
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meterológico, proposto em conjunto com Brito Capelo em 1882 , que inicia as suas funções em
33.
Setembro do mesmo ano
A presença inicial, icónica e funcional do Observatório, “uma casa bastante grande, estando a
dominar-lhe a cobertura sólida de lousas uma pequena torre onde se encontram muitos instrumentos
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de observações desde o catavento ao thermometro” irá servir de referência para a substanciação da
estação climatérica, a par da já consolidada Guarda, da Serra da Estrela – O Sanatório da Serra da
Estrella, do Observatório, de Manteigas ou, simplesmente, da Serra35, considerado um núcleo
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embrionário sanatorial tuberculoterápico . Este lugar irá preencher os mais importantes requisitos para
um sanatório para tuberculose pulmonar, muito embora a condição dos ventos fortes vá suscitar, na
comunidade médica, reservas quando à localização específica, que poderá ser resolvida com a
construção de muros, de linhas de arborização ou outros suportes físicos para amenizar as fortes
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correntes. É assegurada a sua direcção clínica por Sousa Martins .
Este núcleo fora constituído por diversas habitações e pequenas barracas, de matriz primordial,
que preocupavam os higienistas da época, pelas parcas condições de higiene e, em particular, de
ventilação, que maioritariamente não existia nas acomodações: na época, seria recomendável a
abertura total das janelas, ou o recurso a sistemas de ventilação natural, com dispositivos de abertura
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directa para o exterior.
As construções tendem a ser erigidas em crescente altitude. Devido à inexistência de protecção
aos ventos fortes de oeste, nesta zona, as habitações foram sendo construídas em direcção do Valle do
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Conde ou do Valle das Éguas . “Construído o observatório, as barracas que até alli davam guarida aos
operários passaram a abrigar os doentes, tal era a anciosa esperança n'este meio therapeutico, novo
entre nós. Começou também a edificação de algumas casas e barracas de madeira, estendendo-se de
nord'este a sudeste do Observatório, e indo a sua construcção aperfeiçoando-se cada vez mais sob o
ponto de vista hygienico, de modo a serem já toleráveis as ultimamente construídas”. Na totalidade,
comportariam cerca de 24 famílias.
As primeiras barracas eram de construção simples, compostas por paredes de “uma única
camada de costaneiras de pinho, mal sobrepostas e seguras ao solo, inferiormente por uns gatos de
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ferro e superiormente prezas por uns arames, que eram affinados depois de cada tempestade” ,
contrapostas às barracas mais recentes, de construção mais evoluída, utilizando madeira devidamente
impermeabilizada, com paredes duplas com caixa de ar devidamente protegidas por ondulado férreo, e
com ventilação devidamente estudada: circulação livre de ar entre o tecto e as paredes, pelo forro, e
equipadas com um número de divisões e mobiliário estritamente necessárias para uma família, como
uma chaise-longue para repouso e uma braseira.
O número de casas disponíveis não supera a procura, e alguns doentes têm que se deslocar
para outras estâncias climatéricas. Por outro lado, a ausência de infraestruturas de suporte fazem com
que os medicamentos sejam pedidos à Guarda, e o serviço médico é prestado por Sousa Martins e por
Basílio Freire. Desta forma se verifica que a cura por altitude, ainda empírica, é o método profilático por
excelência.
“É aqui que está a Davos-Platz portugueza, como declarou Sousa Martins, o mestre inolvidável,
e foi segundo as suas indicações que alguém [refere-se a César Rodrigues], a quem a desesperança de
cura invadiu, aqui mandou construir a primeira casa. Seguiram-lhe posteriormente a exemplo tantos e
tantos a quem o mesmo mal affligia; o governo porém nem quiz ouvir o mestre, nem tem attendido às
curas que aqui se teem operado, o que na verdade deveria ser incentivo bastante para obras de
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resultado mais practico.”
É também neste local que o “Club Hermínio”, de carácter benemérito, está a construir – em
1890, um hospital para doentes tuberculosos, que será a primeira construção sanatorial de médio porte,
com assistência clínica, construído na região. Este sanatório teria como missão “soccorrer os doentes de
ambos os sexos, que pelas suas precárias circumstancias não possam seguir o tratamento
recommendado pelo medico assistente, fornecendo-lhe transporte, casa, medico, remédios, alimentos e
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emfim tudo quanto seja indispensável para a sua melhora e cura ”, além de servir de “polícia higiénica
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em todos os pontos da Serra e nas habitações” dos doentes.
Esta estrutura irá, assim, tentar colmatar a falta de suporte clínico, e atender à necessidade de
presença médica constante. Este hotel foi construído, equipado com telégrafo e posto de correio, e
terminou a edificação em 1899, composto por 54 quartos, diversas salas e por uma galeria envidraçada,
como que galeria de cura para exposição helioterapêutica.
Mais uma vez, Sousa Martins está ligado a esta instituição, sendo considerado sócio honorário
e perpétuo pelos fundadores, embora o sanatório apenas tenha sido construído após a sua morte. Este
sanatório era servido pelos acessos da estação de comboio de Gouveia, pertencente à linha férrea da
Beira-alta, com paragem anterior à da Guarda, onde uma diligência conduzirá o doente até à vila, e daí
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por uma estrada em conclusão que o levará ao seu destino, a 1441 metros de altitude.
O desaparecimento deste hotel deve-se a um incêndio grave, que o destruiu por completo, e
45
sobre o qual foi erguido o Hotel da Serra da Estrela .
Mais tarde, com construção iniciada em cerca de 1890, e com presumível data de término o
ano seguinte, apresenta-se um outro sanatório, “conhecido pelos nomes de sanatório da Covilhã, da
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Nave da Areia, ou das Cortes”. A confiar na veracidade dos documentos encontrados, esta localização
nada tem a ver com Sousa Martins e com os seus colegas, mas sim pelos Drs. Costa e Mouzaco, médicos
da Covilhã, que pelos “bons resultados obtidos pelos doentes na Serra, a immensa procura e carência de
casas n'aquelle local, e emfim o desejo de dotarem a sua terra, onde a phtisica tende a alastrar-se, d'uni
melhoramento que fosse também d'intéressé para a humanidade” e pelo facto de bem conhecerem a
região, onde a estrada para a Covilhã cruza a ribeira de Cortes, sugeriram a construção de um hotel para
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doentes tuberculosos, 1530 metros de altitude, que em 1890 já tinha as paredes erigidas.
O edifício seria bem protegido dos ventos fortes por uma série de penedos já existentes, num
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local completamente desabitado , e relativamente perto da Covilhã (planalto de Nave de Areia). A
proximidade da ribeira poderia permitir a prática de hidroterapia. O edifício é composto por três corpos.
No corpo central encontra-se o salão de visitas, a sala de jantar, banhos, arrecadações, retretes, ets.,
enquanto os corpos laterais comportam 12 quartos (metade com orientação nascente e os restantes a
poente, com pé-direito de 3.5m e dimensões de 6x4m, o que lhes determina grande cubagem para a
época). O edifício é completamente isolado do exterior, por paredes de granito e juntas de cal, com
caixa-de-ar, e faces protegidas a ferro zincado, os corredores com grandes aberturas, paredes-mestras e
cozinha adjunta ao edifício, mas individualizada.
“E é de esperar em fim que, no acabamento d'esta casa, se attendant a todas as exigências
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scientificas modernas.” A análise destes dados prossegue, na tentativa de compreender o nascimento
e o destino do edifício.
51
Imagem 2 – Kurhotel Amelia (Inst. provisória). Funchal. Vista de Conjunto .
52
Imagem 3 – Sanatório Popular dos Marmeleiros .
53
Imagem 4 – Sanatório da Madeira – Pavilhão para os pobres.
54
Imagem 5 – Torre e Casa do Observatório, Serra da Estrela.
1
KNOPF, S. A. 1899. Pulmonary Tuberculosis – it’s modern prophylaxis and the treatment in special
institutions and at home. Filadélfia. P. Blakiston’s Son & Co., pp. 97-98.
2
Id., Ibid., p. 100.
3
Id., Ibid., pp. 93-94.
4
Id., Ibid., pp. 94-96
5
Cfr. ESTUDANTE, Conceição, O Turismo na RAM (II), Jornal da Madeira: 02.06.2011.
6
A. N. T.. Relatório e contas acerca da Gerência Social relativa ao anno economico de 1903-1904
apresentado à Assembleia Geral dos Sócios da A. N. T. 1905. Lisboa. Typ. Adolpho de Mendonça, pp. 93-
101.
7
«Sua Alteza Imperial A Princesa Dona Maria Amélia ( ... ) Deo a Alma ao Creador às 4 horas da manhã
do dia 4 de Fevereiro de 1853. Paço junto ao Funchal em 4 de Fevereiro de 1853 (Assignado) Doutor
Francisco António Barral» In A Quinta Vigía (Em linha. Consulta em 10.09.2011). Sítio:
http://www.pgram.org/modelo_001.asp?id_documento=269.
8
BARROSA, Hernano, A Lucta contra a tuberculose em Portugal e nalguns países do mundo civilizado –
leis profilácticas e de assistência. Tuberculose – Boletim da A. N. T., XIX: 4. pp. 1-24.
9
OLIVEIRA, José Bernardino de. Brasil Portugal - Hospício da Princeza D. Amelia. Revista Quinzenal
Illustrada, III: 62, pp. 219-220.
10
SANTOS, António Fernando Castanheira Pinto. 2001. O combate à tuberculose: uma abordagem
demográfico-epidemiológica, o Hospital de Repouso de Lisboa (1882-1975). Mestrado apresentado ao
Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa. p. 26.
11
RIBEIRO, Victor. 1910. Tuberculose – Boletim da A. N. T., n. 19. pp. 41-49.
12
Cfr. VIEIRA, Ismael. sd. Combater a tuberculose à beira mar – talassoterapia e sanatórios marítimos
entre os séculos XIX e XX”. (Em linha. Consulta em 10.09.2011). Sítio:
http://www.citcem.org/encontro/pdf/20/s3/3-Ismael%20Vieira/Resumo%20-%20Ismael%20Vieira.pdf.
13
In GUEVARA, Gisela Medina. 1997. Edições Colibri. Lisboa. p. contracapa.
14
Discutiram em Câmaras modificação à lei da ANT de 17.08.1899, e introduziram como aditamento um
parágrafo no novo projecto, para que empresas particulares possam ter as vantagens que a lei concede
à ANT em beneficio dos tuberculosos. Cfr. A. N. T.. Relatório e contas acerca da Gerência Social relativa
ao anno economico de 1903-1904 apresentado à Assembleia Geral dos Sócios da A. N. T. 1905 . Lisboa.
Typ. Adolpho de Mendonça. p. 11-14.
15
No entanto, refere alguns pontos: a empresa terá que estar subordinada às disposições do
parlamento; Ponto 2: que os sanatórios para ricos e pobres estejam a funcionar simultaneamente; em
caso de liquidação da empresa, os sanatórios e o seu conteúdo ficará para a ANT. (D. António Maria de
Lencastre). In SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva, p. 23 a 29.
16
Aprovado em 30.05.1903. In A. N. T.. Relatório e contas acerca da Gerência Social relativa ao anno
economico de 1903-1904 apresentado à Assembleia Geral dos Sócios da A. N. T. 1905 . Lisboa. Typ.
Adolpho de Mendonça. pp. 11-14.
17
Cfr. A. N. T.. Relatório e contas acerca da Gerência Social relativa ao anno economico de 1903-1904
apresentado à Assembleia Geral dos Sócios da A. N. T. 1905 . Lisboa. Typ. Adolpho de Mendonça. p. 93.
18
Id., p. 93-101.
19
Id., p. 11 -14. Condição erigida em 22.12.1903.
20
Cfr. Parecer do Conselho Superior de Higiene Pública, in SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa.
Imprensa Libano da Silva. pp. 23-49.
21
SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva. pp. 35 a 36.
22
VASCONCELOS, Teresa. 2008. O Plano Ventura Terra e a Modernização do Funchal (primeira metade
do Século XX. Funchal. Empresa Municipal “Funchal 500 anos”. p. 101.
23
SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva. pp. 34 a 35.
24
PEDROSO, Consiglieri. 1906. No Funchal – Os Lazaretos e os Sanatórios. Brasil Portugal - Revista
Quinzenal Illustrada, 172, pp. 60-61
25
Id., Ibid.
26
SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva. p. 27
27
Id., Ibid.
28
A. N. T.. 1929. Tuberculose – Boletim da A. N. T. IX: 1, passim.
29
GUIMARÃES, Rodrigo Antonio Teixeira. 1887. O tratamento Climatérico da Tuberculose Pulmonar e a
Serra da Estrella. Porto. Typ. Da A. J. Silva Teixeira. p. 63.
30
NEVES, Cassiano. 1937. Sanatórios de Planície. Lisboa. Tip. Da Empresa Nacional de Publicidade.
31
Também com Carlos Tavares (médico) e Emídio Navarro (publicista). Resulta a publicação "Quatro dias
na Serra da Estrella", com prefácio de Sousa Martins. In S. L. A. T. 1980. ANT, IANT, SLAT - História
Sumária da Instituição (1899-1979). Lisboa. SLAT. p. 8. Resulta a publicação "Quatro dias na Serra da
Estrella", com prefácio de Sousa Martins.
32
REPOLHO, Sara. 2008. Sousa Martins: Ciência e Espiritualismo. Coimbra. Imprensa da Universidade,
2008. passim.
33
GUIMARÃES, Rodrigo Antonio Teixeira. 1887. O tratamento Climatérico da Tuberculose Pulmonar e a
Serra da Estrella. Porto. Typ. Da A. J. Silva Teixeira. p. 64.
34
THADEU, João e PEREIRA DA COSTA. 1904. Uma carta da Serra da Estrella. Illustração portugueza -
Revista Quinzenal Illustrada, I: 62, pp. 821-822.
35
PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de
Arthur José de Sousa e Irmão. p. 27.
36
Id., p. 33
37
"O eminente Mestre não podia pois, n'uma seriação lógica de ideas, deixar de levar o seu
entendimento para o que Portugal possuia de mais orographicamente similar ás regiões alpinas— a
Serra da Estrella. A sua excursão ahi ficou memorável pela forma que lhe deu (...) , pela importância que
lhe imprimiu a opinião auctorisada do Mestre, e pela cura de alguns dos seus doentes, que para lá
enviou. Subsequentemente, dados colhidos por quem aproveitou a corrente das suas idêas legitimaram
a fama da Serra da Estrella como estancia de cura da tuberculose. E n'isso se resumia, até ha poucos
annos, o nosso recurso n'este ramo da therapeutica hygienica." in MONTERROSO, M. A. Da Costa. 1902.
A Tuberculose e o Sanatório. Porto. s/e. pp. 59-60.
38
PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de
Arthur José de Sousa e Irmão. p. 55.
39
“A principiar aqui e n'um grande prolongamento até ao Vale das Éguas acham-se disseminadas muitas
casas de saúde, em que se encontram muitos individuos, uns minados pelo terrivel micróbio da
tuberculose, outros anémicos, e outros ainda predispostos.” GUIMARÃES, Rodrigo Antonio Teixeira.
1887. O tratamento Climatérico da Tuberculose Pulmonar e a Serra da Estrella. Porto. Typ. Da A. J. Silva
Teixeira. p. 821-822.
40
PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de
Arthur José de Sousa e Irmão. pp. 100-102
41
GUIMARÃES, Rodrigo Antonio Teixeira. 1887. O tratamento Climatérico da Tuberculose Pulmonar e a
Serra da Estrella. Porto. Typ. Da A. J. Silva Teixeira. p. 821-822.
42
Estatutos do Club Herminio, art. 2.°, § 2.°. In PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da
Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de Arthur José de Sousa e Irmão. p. 100
43
PAIS, José Machado. 1994. Sousa Martins e suas Memórias Sociais. Sociologia de uma Crença Popular.
Lisboa. Gradiva e REPOLHO, Sara. 2008. Sousa Martins: Ciência e Espiritualismo. Coimbra. Imprensa da
Universidade, 2008.
44
PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de
Arthur José de Sousa e Irmão. p. 27.
45
“À altitude de 1530 m, no planalto chamado Nave da Areia, onde o primeiro tuberculoso curado na
Serra, Alfredo César Henriques, ergueu o Sanatório-Hotel dos Hermínios, convida-nos hoje um Hotel
moderno com “appartements” luxuosos. A aristocracia da Covilhã e alguns afortunados forasteiros
construíram os seus chalés em volta, mais adiante existe um monumento erigido à memória do Dr.
Sousa Martins(...).” In WACHSMANN, Fred. 1949. Como eu vi a Serra da Estrela, Alcobaça. Tipografia
Alcobacense, Lda.
46
“Seria conveniente também n'esta vertente oriental da Serra estabelecer estações gradativas por
exemplo no Valle de Santo Antonio para o sanatório da Covilhã, na encosta superior á Villa de Manteigas
para o do observatório, e para a Guarda, servia a da Povoa de Mileu em que já fallei. Se o doente tem
tomado a Guarda para estação gradativa e pretende dirigir-se para a Serra, tem por ora um caminho só;
por Gaya, Aldeia de Matto, Manteigas e Serra; dentro em breve porem terá mais dois, um pelo caminho
de ferro da Beira Baixa até Bellomonte, e d'ahi em carro por Aldeia de Matto ao sanatório ; e o outro
por estrada directa da Guarda a Manteigas por Famalicão. D'estes três caminhos, o primeiro, por Gaya,
alem de ser longo tem o grande inconveniente de o doente passar de 1039 metros d'altitude a 500 e
tornar logo a subir a 1441.”. PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico
do Dr. Kock. Porto. Typ. de Arthur José de Sousa e Irmão. p. 32.
47
PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de
Arthur José de Sousa e Irmão. p. 105.
48
Apenas com a presença de uma pequena casa de habitação.
49
PIMENTA, J. A. Santos. 1890. A Pthisica e a Serra da Estrella e o Específico do Dr. Kock. Porto. Typ. de
Arthur José de Sousa e Irmão. pp. 109-110.
50
In SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva. p. 49
51
In SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva. p. 50
52
In SN. 1909. Os Sanatórios da Madeira. Lisboa. Imprensa Libano da Silva. p. 51
53
A. N. T.. 1905. Relatório e contas acerca da Gerência Social relativa ao anno economico de 1903-1904
apresentado à Assembleia Geral dos Sócios da A. N. T. Lisboa. Typ. Adolpho de Mendonça. p. 92
54
In THADEU, João e PEREIRA DA COSTA. 1904. Uma carta da Serra da Estrella. Illustração portugueza -
Revista Quinzenal Illustrada, I: 62, pp. 823 e 821.