Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Revisão técnica
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Revisão técnica
Kleverton Rodrigues da Costa
Larissa Soriane Zanini Ribeiro Soares
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Conclusão.........................................................................................243
Apresentação
Olá, caro(a) aluno(a), o conteúdo da disciplina Estruturas Especiais
é exposto em 8 capítulos, nos quais daremos mais um passo no
estudo das estruturas de concreto, considerando que, neste ponto
do curso, o(a) aluno(a) já aprendeu a dimensionar e detalhar fun-
dações diretas, pilares, vigas e lajes. A presente disciplina está di-
vidida em duas fases: Concreto Protendido e Pontes de Concreto.
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Neste momento, você já pode observar
no cálculo estrutural que as tensões que são submetidas
nosso sistema estrutural são advindas da força de gravidade,
vento e cargas móveis que exercem sobre as nossas
estruturas esforços, cortantes, normais e momentos. Nosso
papel como engenheiros é desenvolver uma estrutura que
possa suportar esses esforços de maneira econômica,
duradoura, exequível e funcional.
Já foi notado e estudado que a capacidade de uma viga
de suportar os esforços de flexão está muito ligada com
sua altura útil, bem como a esbeltez de um pilar interfere
diretamente na quantidade de aço necessário para o seu
dimensionamento. O concreto protendido é a adição de
um esforço externo, bem definido buscando uma melhoria
no comportamento da estrutura. De maneira sintética,
pode-se dizer que o concreto protendido é a utilização de
um recurso de engenharia para que as reações em nosso
sistema estrutural aconteçam de acordo com o desejo do
engenheiro e não apenas de acordo com as solicitações da
estrutura (peso próprio, carga permanente, carga acidental,
recalque de apoio e ação do vento), é a inserção de
uma força externa aplicada a critério do engenheiro para
12 UNIUBE
Objetivos
• Compreender os tipos de aplicabilidade da utilização de
inserção de carregamentos externos à estrutura.
• Compreender os benefícios que os carregamentos
externos podem trazer.
• Explicar a utilização de forças externas à estrutura para
criar benefícios ao seu comportamento.
• Descobrir e entender quais são os benefícios da
protensão e sua necessidade para o concreto armado.
• Entender o modelo numérico de aplicação de protensão
em uma viga.
UNIUBE 13
Esquema
10 Mandamentos do Concreto Protendido
Conceito de Protensão
Exemplo 1: A roda de carroça
Exemplo 2: O Barril de Madeira
Exemplo 3: A pilha de Livros
Deslocamentos e Cálculo das Tensões na Seção Transversal
Caso 1: Flechas
Caso 2: Flechas
Caso 3: Flechas
Caso 4: Flechas
Caso 1: Tensões
Caso 2: Tensões
Caso 3: Tensões
Caso 4: Tensões
De maneira simplificada:
Reflita
Lembro a você, caro(a) aluno(a), que os conceitos ainda
não farão sentido totalmente, uma vez que o concreto pro-
tendido está sendo apresentado, mas o(a) aluno(a) já pode
refletir o que esses mandamentos representam e como podem ser
entendidos com os conceitos e experiências que teve você teve ao
longo do curso ou até mesmo na sua vida profissional.
Saiba mais
Você, aluno(a), pode pesquisar outras aplicações do con-
creto protendido fora a utilização em pontes e vigas. Vídeo
demonstrado por alunos mostrando o funcionamento da
protensão nas seções transversais: <https://www.youtube.com/wa-
tch?v=icjDUyWEUx4>, acesso em: 06 abr. 2017.
Dicas
Caso não tenha o programa Ftool, baixe-o no link: <http://
www.alis-sol.com.br/ftool/>, acesso em: 06 abr. 2017.
3,46 cm
Parada obrigatória
O concreto protendido é uma tecnologia mais refinada e,
portanto, requer do Engenheiro análises e verificações
mais detalhadas e um controle de obras superior, porém
os ganhos em custo e desempenho superam essa diferença para
estruturas de grande porte.
2,78 cm
Relembrando
Observe aqui os conceitos que aprendemos na resistência
dos materiais para análise de tensões nas seções.
M x N N .� e p
x
Wx A W
b.h3 0, 20.0, 603
Ic = = Ic = = 0 0036 m 4
12 12
I 0, 0036
W1 = = = 0 012 m³
y 0, 3
M = 360 kN.m
N = 0 kN
ep = 0 cm
y = 30 cm
αα 1== −−3,3KN
1
0kN/ cm
/ cm
2
2
αα2 2= =−3,3,00KN
2
kN/ /cm
cm 2
30 UNIUBE
M = 360 kN.m
N = 400 kN
ep = 15 cm
y = 30 cm
−3kN −3,33kN
αg = α =
cm 2 cm 2
−3kN 2,17kN
αg = α =
cm 2 cm 2
UNIUBE 31
M = 360 kN.m
N = 400 kN
ep = -15 cm
y = 30 cm
3kN 3,83kN
αg = − α= −
cm 2 cm 2
3kN 2, 67kN
αg = + α=
cm 2 cm 2
32 UNIUBE
M = 360 kN.m
N = 400 kN
ep = -20 cm
y = 30 cm
3kN 3,33kN
αg = α= −
cm 2 cm 2
3kN 2, 00kN
αg = α=
cm 2 cm 2
UNIUBE 33
Importante!
Observe que em vários casos a tensão de compressão
passa de 3 kN/cm². O(A) aluno(a) deve atentar para essa
informação, pois isso significa que para o modelo em ques-
tão concretos C30 ou de resistência inferior não poderiam ser uti-
lizados. É importante o(a) aluno(a) entender desde já que para
concretos protendidos iremos utilizar concretos de resistências
maiores do que em estruturas usuais.
Sintetizando
As tensões estão demonstrando o que vimos nos desloca-
mentos, as seções que estão com maiores valores para a
tensão sofrem maiores deslocamentos. Durante a análise
das tensões é importante observar o estado em vazio, uma vez que
a protensão é uma força que pode ser aplicada em fases diferentes
da obra. O nível de intensidade que será aplicada de protensão de
acordo com o que a estrutura é solicitada pode ser compatibiliza-
do, assim conforme sua estrutura for recebendo cargas a força de
protensão recebe acréscimos, não pode ser esquecida a exequibi-
lidade para adoção dessa solução.
Ampliando o conhecimento
Um exercício interessante para o(a) aluno(a) é utilizar o
Exemplo 4 e calcular qual seria a força de protensão que
tornaria a tensão de tração nula na borda inferior, isto é,
a peça estaria sendo submetida apenas à compressão. Observe
que a tensão de compressão atingirá grandes valores, será que é
possível executar um concreto para tal condição?
34 UNIUBE
Considerações finais
Os ganhos da realização da protensão podem ser entendidos
como o resultado de uma escolha pelo engenheiro, limitada pela
natureza, de como ele deseja que resultem as tensões ao longo
de sua peça.
Introdução
Neste capítulo, prezado(a) aluno(a), será apresentado os
equipamentos de protensão que serão divididos em:
• Cabos e cordoalhas;
• Bainhas;
• Macacos de protensão;
• Concreto;
• Aço.
Objetivos
• Conhecer os equipamentos e materiais utilizados na
protensão.
• Entender e relacionar os tipos de aderência utilizados
na aplicação de protensão.
• Identificar de maneira simplificada o traçado dos cabos
e cordoalhas de protensão.
• Calcular e dimensionar os valores de módulo de
elasticidade, resistência à tração do concreto.
• Encontrar na norma as diferenciações utilizadas para
os concretos de alta resistência.
Esquema
Os equipamentos
Cabos e Cordoalhas
Bainhas
Cunhas e Porta Cunhas
Macacos de Protensão
Concreto para Protensão
A cura
Cura a vapor
Maturidade do concreto
Traçados das Cordoalhas
Protensão aderente
Protensão não aderente
Protensão com aderência posterior
Peças pré-moldadas e Protendidas
Exemplo 3
2.1 Os equipamentos
Figura 2.1 - Cordoalhas de Nuas e Cordoalhas com Bainhas para aplicação sem aderência
Importante!
Observe que a nomenclatura das cordoalhas apresenta a
tensão de ruptura das mesmas e diferente do CA50, onde
a tensão fyk do aço era sempre a mesma, para o fptk assu-
mirá valores diferentes.
Parada obrigatória
Também existem muito mais modelos de aço e cordoalhas
para a utilização em concreto protendido, é interessante que
o(a) aluno(a) pesquise e tenha pelo menos uma noção dos
tipos. A seguir, um link da Companhia Estadual de Obras Públicas
do Sergipe que possui uma ampla lista dos tipos de cordoalhas:
<http://187.17.2.135/orse/esp/ES00064.pdf>, acesso em: 07 abr. 2017.
Para fios
Ep = 205.000 mPa
Para cordoalhas
Ep = 195.000 mPa
UNIUBE 43
2.1.2 Bainhas
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Maats_
Marinha a
III Forte Grande
Industrial a,b
Industrial a,c
IV Muito Forte Elevado
Respingos de maré
a Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais bran-
da (uma classe acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banhei-
ros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos co-
merciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
Exemplo 1
Determinar o valor de fck mínimo para uma viga de concreto pro-
tendido sem revestimento de uma edificação industrial de papel e
celulose, localizada em região rural no interior do estado do Paraná.
Resolução
Devemos ter atenção com o que realmente é relevante no dimen-
sionamento, por exemplo, a informação de que a indústria está lo-
calizada no interior neste caso é irrelevante, pois a classe ambien-
tal já se dará como industrial do tipo c, Classe IV segundo a Tabela
6.1 da NBR 6118:2014.
• fck ≥ 40 mPa
Ampliando o conhecimento
Aproveite para se manter atualizado(a) e pesquise sobre os
cobrimentos mínimos na nova norma NBR 6118:2014 na
“Tabela 7.2 – Correspondência entre a classe de agressivi-
dade ambiental e o cobrimento nominal para Δc = 10 mm” da mesma.
2.1.7 A Cura
Passo 1
Passo 2
Aquecimento – as peças são gradativamente aquecidas até a tem-
peratura de cura, essa elevação costuma ser saindo de 25º C até a
aproximadamente 75º C e tem duração de 3 horas.
Passo 3
Cura – a temperatura elevada é mantida por cerca de 8 horas, esse
valor pode variar de acordo com a maturidade desejada para o final
do processo.
Passo 4
Resfriamento – a temperatura é gradativamente reduzida até atin-
gir o valor da temperatura ambiente. Esse processo costuma levar
duas horas.
54 UNIUBE
(Tmax + 10 )
3
tc + tTmax
M=
(T0 + 10 )
2
2
Onde:
tTmax = 8 h
Tmax = 75 ºC
T0 = 25ºC
( 75 + 10 )
3
13 + 8
M= = 5263 92 horas
( 25 + 10 )
2
2
0 = ∑ ∆W 7L +
(Tmax + 10 )
3
t +t
M = c Tmax
(T0 + 10 )
2
2
2
f ct ,m = 0 3 f ck 3
f ct ,m = 2 12 ln (1 + 0 11 f ck )
f ctk ,inf = 0, 7. f ct ,m
f ctk , sup = 1 3 . f ct ,m
Eci = α E 5600 f ck
fck [mPa]
Eci [GPa]
f ckj
0 ,5
Eci ( t ) = . Eci
f ck
f ckj
0 ,3
Eci ( t ) = . Eci
f ck
Reflita
Observe que para aderência inicial, não existe como man-
ter um traçado curvo para os cabos, uma vez que ao tracio-
ná-los eles irão assumir o formato linear.
62 UNIUBE
α = 10− [1 º C ];
Lei de Hooke:
P l
δ=
E A ;
Dilatação Térmica:
δ =∝ l ∆T ;
δ = 10−5 ⋅ 9 ⋅ 80 = 0 0072 m
P ⋅9
0, 0072 = P = 78 000 N = 78 kN
195.000 ⋅106 ⋅ 5 ⋅10−4
Sintetizando...
O Exemplo 2 serve como síntese de como funciona o processo de
protensão nas pistas de protensão. As cordoalhas são tensiona-
das e esticadas, após esse processo é realizada a montagem das
peças com as demais armaduras desses elementos, então a peça
é concretada e é realizado o processo de cura, após o processo
de cura as cordoalhas são liberadas de suas ancoragens, como
elas estão aderentes ao concreto essas não conseguem retornar
ao comprimento inicial e transferem esforços para o concreto.
Saiba mais
Conhecer os equipamentos do mercado: <http://www.sten-
zowski.com.br/produtos/>, acesso em: 10 abr. 2017.
Considerações finais
A partir do exposto você, caro(a) aluno(a), pôde concluir que a pro-
tensão já possui uma vasta gama de equipamentos e tecnologias
disponíveis para utilização, isso torna o processo de aprendizado
um tanto quanto difuso, mas tenhamos sempre em mente que a
protensão para vigas e lajes é a aplicação de uma força normal à
seção transversal para reduzir os efeitos de tração provenientes
dos carregamentos da estrutura. Essa força terá valor proporcional
aos carregamentos da estrutura para que seus efeitos sejam real-
mente “sentidos” pela estrutura.
UNIUBE 65
Introdução
Neste capítulo, prezado(a) aluno(a), você irá entender como é
realizada o cálculo da força de protensão. Já foi abordado no
Capítulo I o conceito de protensão, no Capítulo II os equipamentos
e como é realizada a protensão e aqui você, aluno(a), irá se
aprofundar nos conceitos abordados.
No Capítulo II foi apresentado que o aço de protensão tem
resistência muito maior que o aço utilizado em concreto armado.
Com isso, iremos estudar as perdas de protensão e essa
necessidade de resistência maior está muito ligada às perdas
de protensão, que tem como causas as características tanto do
concreto como do aço.
Aprendemos que existem três tipos de aderência no tocante às
armaduras de protensão: aderente, pós aderente e sem aderência,
vamos estudar que existem três tipos de protensão aplicada, a
protensão completa, parcial e reduzida, essas classificações
estão em relação à intensidade da força de protensão em relação
à peça e carregamento em que ela está sendo aplicada.
Foi abordado no Capítulo I os 10 mandamentos do Concreto
Protendido. Vamos reavivar os conceitos, principalmente os 5
primeiros, pois se tratam de passos importantes para o engenheiro
no momento do cálculo da força de protensão:
5 dos 10 Mandamentos do Concreto Protendido
1. Protender significa submeter o concreto à compressão.
A compressão só pode acontecer onde o encurtamento é
possível, por isso verifique se a estrutura permite que haja
encurtamento da peça.
2. Quando houver mudança de direção das cordoalhas e cabos
pode haver o aparecimento de forças residuais na peça, por
isso verifique a atuação delas.
3. A resistência à compressão do concreto não deve ser
totalmente utilizada, não importa a circunstância. Considere
as dimensões da peça e que será necessária passagem de
bainhas e cordoalhas, não adianta se utilizar do máximo de
suporte de compressão do concreto sem que possa ocorrer
uma boa concretagem.
4. Não confie na resistência à tração do concreto, dimensione
a protensão de modo que não ocorra tração devido ao peso
próprio.
5. Dimensione uma armadura de fretagem das tensões de
compressão, lembre que a região será submetida a forças
de compressão que devem ser distribuídas para a seção
transversal.
Objetivos
• Calcular as perdas de protensão.
• Devido às características do aço.
• Devido às características do concreto.
• Devido ao tipo de protensão.
• Calcular os valores de Protensão.
• Calcular as propriedades dos materiais a partir de sua
nomenclatura e caracterização.
• Definir a força de protensão.
Esquema
Perdas de Protensão
Relaxação do Aço
Fluência
Atrito das Cordoalhas com as Bainhas
Perda de Protensão por Acomodação das Ancoragens
Perda de Protensão pela Deformação imediata do Concreto
70 UNIUBE
3.1.2 Fluência
Importante!
Após entender as perdas por fluência e relaxação, pode-
mos perceber por que no Capítulo II ao apresentar os aços
de protensão foi citado que os seus alongamentos têm que
ser superiores às do concreto armado. Imagine a seguinte situação:
D = 25 mm
E = 205.000 mPa
l = 1,0 m
π ⋅ D 2 π ⋅0 0252
A= = = 4 909 ⋅10−4 m²
4 4
F ⋅l δ ⋅ E ⋅ A 0 01⋅205 000 ⋅106 ⋅ 4 909 ⋅10−4
δ= F= = =106 N
EA l 1, 0
F =1000 kN
D = 12,70 mm
Observe que a perda é menor para o aço CP, pois a força neces-
sária para alongar a peça é menor, portanto se tivermos aço com
maior alongamento por tensão, as perdas de deslocamentos repre-
sentam uma menor perda.
Dicas
Esse tipo de perda deve ser considerado pelo engenheiro
em todos os casos, no caso de múltiplas cordoalhas, sempre que
for tencionado um cabo a mais os anteriores terão perda de proten-
são, caso seja indicado é importante realizar um segundo ou até
terceiro tensionamento de todas as cordoalhas.
P0 = Pa - Δ Pe
Reflita
Já que as forças de protensão são diferenciadas em per-
das, vamos aqui fazer os valores acumulados para entender como
se obtém cada uma:
Pi = P∞ +
ΔPr2+ΔPcc+ΔPcc2+ΔPe+ΔPanc
∝ p ⋅ (σ cp + σ cg ) ⋅ ( n − 1)
∆σ p =
2n
Onde:
Onde:
Onde:
Saiba mais
O Professor Paulo Sérgio dos Santos Bastos disponibiliza
uma material on-line onde é explanado um método de cálculo de-
terminístico para essa perda.
<http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.
pdf>, acesso em: 20 abr. 2017.
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap. Protendido.pdf
São calculadas por meio da iteração entre seus efeitos, são eles
retração e fluência. A norma indica dois itens para o cálculo deles:
9.6.3.4.2 a 9.6.3.4.5 da NBR 6118/2014.
86 UNIUBE
ε cs ( t , t0 ) ⋅ E p − α p ⋅ σ c , p 0 g ⋅ ϕ ( t , t0 ) − σ p 0 ⋅ χ ( t , t0 )
∆σ p ( t t0 ) =
χ p + χ c ⋅ α p⋅η ⋅ ρ p
σ p0 ∆σ p 0 ( t , t0 )
∆ε pt = ⋅ χ ( t t0 ) + ⋅χp
Ep Ep
σ c, p0 g ∆σ c ( t , t0 )
∆ε ct = ⋅ ϕ ( t , t0 ) + χ p ⋅ + ε cs ( t t0 )
Eci 28 Eci 28
χ ( t t0 ) = −ln 1 −ψ ( t , t0 )
χ c = 1 + 0 5 ϕ ( t , t0 )
χ p = 1 + χ ( t , t0 )
Ac
η =1 + e 2p ⋅
Ic
Ap
ρp =
Ac
Ep
∝p =
Eci 28
UNIUBE 87
Onde:
Relembrando
No Capítulo I foi executado um exemplo onde eram calcu-
ladas as tensões nas seções transversais. O valor desses esforços
dará a definição do nível de protensão.
Assim:
Assim:
σbg1+σbg2+ψ2σbq1+ψ2σbq2+σbP∞=0
Assim:
Parada obrigatória
Observe que os níveis de protensão do menor para o maior
são:
1. Protensão Total;
2. Protensão Limitada;
3. Protensão Parcial.
Saiba mais
É interessante que você, aluno(a), a fim de realizar um di-
mensionamento de vigas protendidas estude o item 9.4 da norma
NBR 6118:2014, trata-se dos comprimentos necessários de anco-
ragem, esse item se torna particularmente importante no estudo de
protensão com aderência inicial.
<http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.
pdf>, acesso em: 20 abr. 2017.
UNIUBE 93
Sintetizando...
b=20 cm
h=60 cm
l=9,0 m
Ep = 195.000 MPa
Ic = 3,6 ∙10-3 m4
94 UNIUBE
Wc = 1,2 ∙10-2m3
ep = 0,20 m
kN
σ bP
σ = 1,139 kN
bP∞∞ = 1 561 / cm²
cm 2
P∞ ,est P∞,est ⋅ e p
σ bP∞ = + ( 2)
Ac Wb
Substituindo em (2)
P∞ ,P ⋅ 20 20
est∞ , est P∞ ,estP
11,139
561 = = + + ∞ ,est P∞ ,est1 = 624
P∞ ,est28 kN455, 60kN
⋅ 6060 12000
2020 1 =
12000
Verificação para carregamento combinação rara.
Substituindo em (3)
1,904kN
−0, 2531 − 1, 2656 + σ bP∞ ≤ 1, 20,321σ bP =
cm 2
Substituindo em (2)
P∞ ,est P∞ ,est 20
1,904 = + 761, 60kN
P∞ ,est1 =
2060 12000
O valor que deve ser utilizado para para P∞ ,est1 = 761, 60kN .
kN
P=
i , est1 990,=
08 Ap ,ef ⋅175
cm 2
990, 08kN
=Ap ,ef = 5, 658cm 2
kN
175 2
cm
5, 658
=n = 4, 08 ≅ 5cordoalhas
1,387
96 UNIUBE
Ampliando o conhecimento
Caro(a) aluno(a), você pode desenvolver o exercício ante-
rior e calcular as perdas de protensão e realizar a verificação das
perdas de protensão.
Conclusão
Após as exposições você, prezado(a) aluno(a), pôde compreen-
der que os dimensionamentos e cálculos que envolvem o concreto
protendido têm valores bem diferentes dos que encontramos no
concreto armado, isso deve-se ao fato de ser um material onde a
tecnologia e a precisão são mais presentes e as aproximações são
menos utilizadas quando se comparam os métodos de cálculo do
concreto armado.
Introdução
Prezado(a) aluno(a), neste capítulo iremos estudar as obras
que são definidas como Obras de Arte Especiais, recebem
esse nome devido a diversos fatores, em geral devido
à natureza diferenciada de sua estrutura em relação às
demais obras.
As obras de arte geralmente são executadas e necessárias
para obras de infraestrutura e costumam representar altas
porções do orçamento da obra, se utilizam de técnicas
mais complexas de execução e cálculo, devido a isso elas
acabam recebendo um cuidado especial pelos engenheiros,
buscando sempre uma maneira econômica de resolver as
dificuldades de engenharia dessas estruturas. Essa atenção
criou uma vasta gama de possibilidades para execução
e concepção das Obras de Arte, ao longo do capítulo
conheceremos algumas delas e abordaremos quais suas
aplicações mais usuais.
Para o estudo de pontes, temos que entender que o
conhecimento que foi adquirido ao longo do curso é
necessário, principalmente de estruturas de concreto,
para o avanço na disciplina. É interessante que possamos
realizar análises do que foi aprendido ao longo do curso,
100 UNIUBE
Objetivos
• Entender o conceito de obras de arte.
• Ser capaz de classificar as pontes de acordo com sua
geometria.
• Ser capaz de classificar as pontes de acordo com seu
sistema estrutural.
• Relacionar os materiais utilizados para execução de
Pontes.
• Identificar os elementos que compõem as pontes.
• Comparar tecnologias de execução de pontes.
Esquema
• Conceituação de Obras de Arte
• Tipos de Obras de Arte
• Pontes
• Viadutos
• Galerias
• Túneis
• Classificação das Pontes e Viadutos
• Classificação quanto a Geometria
• Alinhamento em Planta
• Alinhamento Vertical
• Classificação quanto ao Material
• Classificação quanto ao Tráfego
102 UNIUBE
SAIBA MAIS
O link a seguir, da Secretaria de Transportes do Estado de
São Paulo, do Departamento de Estradas de Rodagem,
traz um documento de Instrução de Projetos “Projeto de Túnel”:
<ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/IP-DE-C00-002_A.pdf>, acesso
em: 20 abr. 2017.
Uma pesquisa interessante ao aluno são os rankings de pontes,
mais extensa, mais alta, mais bonita, maior vão. A seguir, um
ranking pela extensão:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_pontes_mais_extensas_
do_mundo>, acesso em: 20 abr. 2017.
4.1.1.1 Pontes
4.1.1.2 Viadutos
Reflita
Para os casos de viadutos sobre vales você, caro(a) alu-
no(a), pode estar se perguntando, por que não foi realizado
um aterramento no local para garantir a passagem? Geralmente,
essa é sempre a primeira solução dos engenheiros de projetos,
porém existem casos que os volumes de terra que seriam utiliza-
dos para aterro são tão grandes que a solução de engenharia mais
econômica é a execução de viadutos, no caso de ferrovias isso é
ainda mais acentuado, uma vez que o traçado das ferrovias só ad-
mite inclinação muito baixa.
4.1.1.3 Galerias
4.1.1.4 Túneis
Importante!
Para execução de pontes em alvenaria e rocha é necessá-
rio utilizar o sistema estrutural de execução em arcos, pois
esses materiais não apresentam resistência para forças de flexão.
• Passarela – Pedestres.
Ampliando o conhecimento
Observe que as pontes Estaiadas são diferentes das
Figura 4.16 – Ponte Estaiada – Millau, França
Pênseis, uma vez que as pontes Estaiadas possuem os
Fonte: Michel Collot, FREEIMAGES
“estais” cabos de aço ligados no tabuleiro da ponte e no mastro
de ancoragem, que pode estar em qualquer posição, já as pon-
tes Pênseis possuem cabos de aço principais que são ancorados
nas cabeceiras das pontes, estes percorrem toda a ponte que,
por sua vez, possui cabos secundários que são ligados aos cabos
principais.
116 UNIUBE
4.2.3.1 Infraestrutura
4.2.3.2 Mesoestrutura
4.2.3.2.1 Pilares
4.2.3.2.3 Encontros
4.2.3.3 Superestrutura
Relembrando
Lembre dos conceitos de viga e lajes:
Vigas
São elementos submetidos a forças de flexão e têm uma dimen-
são que predomina sobre as outras duas. Recebem carregamentos
normais ao longo do eixo da maior dimensão.
Lajes
São elementos submetidos a forças de flexão e cortante, e têm
duas dimensões que predominam sobre a outra. Recebem carre-
gamentos normais ao longo das maiores dimensões.
4.2.3.4.1 Da ponte
4.2.3.4.2 Do Tabuleiro
Sintetizando...
As pontes e viadutos têm uma ampla gama de geometrias e
sistemas estruturais, cada um desses tem uma performan-
ce mais adequada para determinado tipo de solução, isso torna o
papel do engenheiro muito importante. Um engenheiro experiente
ao estudar um determinado projeto elimina rapidamente várias so-
luções que não seriam econômicas ou viáveis e, desta maneira,
direciona o estudo para poucos modelos de pontes.
Dicas
Para você, querido(a) aluno(a), estudar ou buscar mais
conhecimento, uma apostila muito utilizada na Engenharia
é a dos Professores Mounir Khalil El Debs e Toshiaki Takeya,
“Introdução às Pontes de Concreto”.
Conclusão
Concluímos assim, caro(a) aluno(a), que as obras de arte se utili-
zam de uma vasta gama do conhecimento em engenharia. Essas
obras fazem parte de nosso cotidiano e necessitam de atenção
especial pelos engenheiros.
As dimensões:
Os materiais:
Do sistema estrutural:
Introdução
Neste momento, você, querido(a) aluno(a), já é capaz de
identificar os tipos e os modelos de pontes, é importante, agora,
conhecer os métodos executivos principais, bem como entender
quais os carregamentos aos quais as pontes serão submetidas.
Para definição do modelo de execução, é necessário levar em
conta fatores como tamanhos dos vãos, modelo estrutural,
geometria da ponte, material empregado e formação geológica no
local. Esses fatores orientarão o engenheiro no sentido de definir
qual o tipo de cuidado necessário para montagem e lançamento
da ponte em seu local. É importante lembrar que pontes e
viadutos são obras que buscam superar um obstáculo; quase
sempre, esse obstáculo estará presente desde o primeiro dia de
obras, com raras exceções, será possível realizar cimbramentos
ou escoramento em toda a extensão.
Para a definição de carregamentos, são apresentados dois
novos conceitos: o de coeficiente de impacto, que traz para o
modelo de cálculo a natureza dinâmica em que os carregamentos
acontecem nas obras de arte; e o conceito de trem-tipo, que
fornece ao engenheiro a consideração da posição das cargas,
isto é, os automóveis e os caminhões podem estar em posições
128 UNIUBE
Objetivos
• Entender e definir os tipos de métodos executivos
adotados para obras de arte, pontes e viadutos.
• Definir qual o tipo mais adequado de execução para
cada situação encontrada em campo e o material
adotado.
• Definir os carregamentos adequados para as obras de
arte de acordo com a NBR 7188:2013.
• Conhecer os trens-tipo adotados em obras no Brasil.
Esquema
• Métodos Executivos
Superestrutura
Ponte empurrada
Aduelas Sucessivas
Montagem com treliça Metálica
Montagem com Guindastes
Moldagem In loco
Mesoestrutura
Pilares
Moldagem no Local
Fôrmas Trepantes
Fôrmas Deslizantes
Aparelhos de Apoio
Encontros
Infraestrutura
130 UNIUBE
• Carregamentos
Ponte Classe 45
Ponte Classe 24
Cargas nos Passeios e Passarelas
Forças Horizontais
Frenagem e aceleração
Força Centrífuga
Ações Excepcionais
Ações da Colisão de pilares
Meio-fio
Guarda-corpo
Carga Horizontal Excepcional
Reflita
Antes de estudarmos os modelos de execução, cabe ao
engenheiro considerar: pontes e viadutos são obras que
necessitam vencer vãos, que, em sua essência, têm um obstáculo
abaixo das mesmas que, de alguma maneira, precisa ser supera-
do. Apenas a infraestrutura e a mesoestrutura (elementos de fun-
dação e encontros) têm contato com o solo. Como proceder para
lançar peças longas e pesadas como as vigas e o tabuleiro que
compõem a superestrutura?
5.1.1 Superestrutura
5.1.2 Mesoestrutura
5.1.2.1 Pilares
Saiba mais
A seguir, um link de animação 3D demonstrando a execu-
ção de pilares com fôrmas trepantes: <https://www.youtube.com/
watch?v=ZdxEyKUyc64>. Agora, um link de animação 3D demons-
trando a execução de pilares com fôrmas deslizantes: <https://
www.youtube.com/watch?v=VYACtRC2tg0>.
5.1.2.3 Encontros
5.1.3 Infraestrutura
Importante!
Na consideração da tecnologia a ser empregada na execu-
ção de fundações, o engenheiro deve ter em mente que,
provavelmente, será em localização de difícil acesso, o lençol fre-
ático pode ser aflorante, é possível que seja necessário executar
fundações sobre cursos de água, o que leva à necessidade de tra-
balhar com máquinas em barcaças ou ensecadeiras.
5.2 Carregamentos
Relembrando
Linha de influência é a definição gráfica ou analítica da so-
licitação que uma força realiza sobre uma peça de acordo com seu
posicionamento. O produto do valor da linha de influência pela força
com que será carregada a estrutura é igual a resultante de esforços
para a estrutura. Esse processo visa simplificar o cálculo, uma vez
que as possibilidades de carregamentos são variadas; ao invés de
resolver a estrutura para cada um dos carregamentos possíveis, o
que se faz é a definição da linha de influência (que considera a ge-
ometria e as inércias das peças) e, assim, realizar o produto linha
de influência pelos vários tipos de carregamentos.
146 UNIUBE
Parada obrigatória
Observe que os carregamentos foram apenas listados
como incógnitas, a seguir, definiremos os valores que cada uma
das incógnitas pode assumir de acordo com o trem-tipo adotado.
TB Trem-Tipo Brasileiro
Classe da Ponte 45 24
Item
Unidade TB 45 TB 24
Cargas no Passeio “q’ ” kN / m² 3 3
Largura de contato -
m 0,5 0,4
roda intermediária
Ampliando o Conhecimento
É interessante que o(a) aluno(a) busque ampliar seu co-
nhecimento vendo os trens-tipo adotados para pontes ferroviárias;
observe o estudo a partir da página 66: <https://pt.slideshare.net/
amandinhafaluba/apostila-de-pontes>.
<http://www.guiadotrc.com.br/lei/qresumof.asp>.
<http://www1.dnit.gov.br/Pesagem/qfv%20pdf.pdf>.
Esteja atento para esses materiais, pois a norma NBR 7188 foi
revisada em 2013 e alguns desses itens não estão atualizados de
acordo com ela, como está este material.
Hf=0,25 ∙B ∙L ∙CNF
Sintetizando...
Pode-se sintetizar esse índice de acordo com o número de
faixas, assim para:
Hfc=480/R ∙P em kN, para curva com raio 200 < R < 1500m;
Sendo que:
R é o raio da curva horizontal no eixo da obra, expresso em metros
[m].
UNIUBE 153
5.2.1.5 Meio-fio
5.2.1.6 Guarda-corpo
Dicas
A seguir, há a indicação de um material da PUC-Rio que
demonstra a determinação da linha de influência e das envoltórias.
Será necessário entendimento desse conteúdo para avançar no
detalhamento e no projeto de Pontes. Disponível em: <https://www.
maxwell.vrac.puc-rio.br/7603/7603_3.PDF>.
Conclusão
Introdução
Após a determinação dos carregamentos aos quais as obras de
arte são dimensionadas, é o momento de realizar o carregamento
dessas estruturas. Para isso, é necessário que você, prezado(a)
aluno(a), traga à memória conceitos aprendidos na disciplina de
Isostática e Estática das Estruturas, são ferramentas úteis para
realizar simplificações nos modelos de cálculo e poder reduzir o
esforço de dimensionamento sem, no entanto, perder a precisão
adequada ao tipo de problema de engenharia que será resolvido.
Objetivos
• Realizar a definição das linhas de influência.
• Definir os elementos que formam a superestrutura no
modelo estrutural.
• Realizar o cálculo da envoltória de esforços de acordo
com o trem-tipo e os carregamentos, segundo a NBR
7188:2013.
• Conhecer os trens-tipo adotados em obras no Brasil.
• Definir o trem-tipo equivalente para solicitação do
tabuleiro sobre as longarinas.
UNIUBE 159
Esquema
• Coeficiente de Impacto
• Modelo de Cálculo Estrutural
• Ponte em laje apoiada sobre pilares
• Ponte sobre arco
• Ponte Estaiada
• Ponte de Arco com Treliças
• Ponte Pênsil
• Ponte Sobre Vigas
• Linhas de Influência
• Definição das Linhas de influência
• Simplificação Estrutural
• Desenvolvimento da Linha de Influência
• Carregamento da Linha de Influência
• Trem-tipo Equivalente sobre as longarinas
• Cálculo do Tabuleiro
• Cálculo da Longarina
Sendo que:
Cálculo:
CIV=1+1,06 ∙(20/(Liv+50))
Cálculo do Liv considera a média dos valores dos vãos, para vãos
contínuos.
CIV=1+1,06∙(20/17,556+50)=1,314
162 UNIUBE
I II
I II
V. Ponte Pênsil
Relembrando
As linhas de influência servem para realizar a análise de estruturas
quando essas estão submetidas a cargas dinâmicas. A seguir, há
a indicação de três vídeos muito interessantes, que servirão para
o(a) aluno(a) lembrar os conceitos já aprendidos.
Exemplo 2
2 faixas 4,5m + 2 acostamentos 3,5m + 2 guarda rodas 0,2m + 2 faixas de passarelas 1,6 + 2 guardas corpos 0,2m
Classe da Ponte 45
Item
Unidade TB 45
Largura de contato -
m 0,5
roda intermediária
Reflita
No exemplo, o objetivo é calcular a envoltória de esforços
para determinação dos esforços que serão transmitidos
para as vigas. Dessa maneira, observe que os esforços
que são transmitidos para a viga são cortantes em relação à laje,
enquanto a laje precisa resistir aos esforços de flexão. As posições
em que o TB-45 pode passar são limitadas pelo guarda-rodas.
Reação de
Reação no Apoio I
Apoio [kN]
Importante
O carregamento da linha de influência deve acontecer de acordo com
as dimensões do tabuleiro em compatibilidade com as dimensões do
TB. Observe as limitações do guarda-rodas e onde as reações são
geradas.
Distribuída q'
0,20 1,80 1,82 3,00 5,47 kN.m
= 3,0 kN/m2
UNIUBE 177
Força Concentrada
2,50 2,50 1,03 75,00 77,25 kN
75 kN
Força Concentrada
4,50 4,50 0,89 75,00 66,75 kN
75 kN
Carregamento
de Multidão q
2,0 17 8,00 5,00 40,00 kN/m
= 5,0 kN.m na
região do Carro
Carregamento
de Multidão q 5,0 17,00 5,13 5,00 25,65 kN.m
= 5,0 kN/m2
Força Concentrada:
F = 3x 144kN
q = 45,47kN/m q = 45,47kN/m
q = 31,12kN/m
Dicas
Ao realizar os carregamentos na estrutura, deve-se ter em mente
se essa estrutura possui um eixo de simetria; se sim, então, só é
necessário definir as linhas de influência até a metade da estrutura,
porém é preciso realizar as simulações de carregamentos ao longo
de todo o tabuleiro, pois existem regiões de carregamento que ate-
nuam os esforços e regiões que o deixam mais crítico.
Parada obrigatória
Ao simular o carregamento de trem-tipo, leve em conta
que está sendo realizada uma análise da maior criticidade
dos esforços para a estrutura, como temos uma estrutura
contínua, deve-se observar que uma mesma seção suportará uma
amplitude de esforços, ou seja, um intervalo, possivelmente com
inversão de sinal, o que, para dimensionamento de armadura de
flexão, modifica totalmente a armação daquela seção/região. Nota-
se, também, que os esforços das estruturas permanentes, guarda-
-rodas, capa asfáltica e defensas não entram na análise de envoltó-
rias do trem-tipo, pois são esforços permanentes em que não atua
o coeficiente de impacto.
Sintetizando
De posse das envoltórias, o engenheiro considerará os esforços de
cada situação para dimensionamento. Deve-se considerar o maior es-
forço combinando ações permanentes, acidentais e raras, para isso,
devem ser considerados os fatores de majoração; para combinações
e carregamentos dinâmicos, deve-se considerar fator de impacto.
Em que:
Comprimento: 20 m;
144kN
144kN
Saiba mais
Para poder trabalhar com o software Ftool, consulte o site a seguir
que apresenta um tutorial muito completo do programa. Esse tuto-
rial tem facilidade de ser entendido e agrega muita facilidade para o
estudo de estruturas simples. Disponível em: <http://www.alis-sol.
com.br/ftool/>.
Ampliando o conhecimento
Um material que pode auxiliar em muito o estudo é o livro do
Professor Osvaldemar Marquetti, ajudando o(a) aluno(a) a ter ain-
da mais profundidade no estudo de pontes de concreto.
Considerações finais
Após a realização de todos esses cálculos, podemos concluir, pre-
zado(a) aluno(a), que o dimensionamento com cargas móveis re-
quer do engenheiro uma disciplina nova e diferente. Devido à gran-
de quantidade de cálculos, é necessária a realização de verificação
da linha neutra para cada seção, a definição do trem-tipo, a análise
de posicionamento do trem-tipo para verificação da maior solicita-
ção para cada seção, a realização do levantamento dos carrega-
mentos de peso próprio e as cargas permanentes.
Introdução
Caro(a) aluno(a), estamos na jornada da definição de uma
estrutura adequada para superar um obstáculo e criar uma ponte
ou um viaduto. Foram descritos os tipos de estrutura, os tipos de
carregamentos e definidas as solicitações necessárias à análise de
combinação dos esforços. A partir dos esforços serão analisadas
as solicitações críticas para cada seção, sejam elas de força
cortante, momento fletor ou força normal.
Objetivos
• Definir os esforços que serão utilizados para realização
do dimensionamento.
• Definir a metodologia de cálculo para dimensionamento
de diversas seções.
• Cálculo do Número de Faixas.
• Definição das armaduras de Flexão.
• Definição das armaduras de Cisalhamento.
• Definição de projeto das Seções.
UNIUBE 191
Esquema
Definição de Esforços de Dimensionamento
Nomenclatura
Solicitações dos Nós
Coeficiente de Número de Faixas
Coeficiente de Impacto
Valores de Esforços para Dimensionamento
Definição das Armaduras
Armadura de Flexão Longarinas
Cálculo da Armadura de Força Cortante
Projeto das Seções
Detalhamento das Seções
7.1.1Nomenclatura
2 faixas 4,5m + 2 acostamentos 3,5m + 2 guarda rodas 0,2m + 2 faixas de passarelas 1,6m + 2 guardas corpos 0,2m
Reflita
De acordo com os estudos que realizados ao longo desta
jornada para se tornar engenheiro, enumere quais as se-
ções que terão os maiores esforços em:
• Força Cortante.
• Momento Positivo.
• Momento Negativo.
Relembrando
Os esforços que temos nas tabelas são aqueles obtidos a partir do
carregamento da estrutura, do peso próprio em cada nó e do TB45
sobre o tabuleiro e, então, do trem-tipo equivalente sobre a longa-
rina. Portanto, os esforços de peso próprio do tabuleiro são carre-
gados como carga permanente nas longarinas que representam as
reações de apoio para o tabuleiro.
194 UNIUBE
20
CIV = 1 + 1 06 ⋅ para estruturas com vão entre 10,0 m e 200 m.
Liv + 50
20
CIV = 1 + 1 06 ⋅ = 1, 305
19, 56 + 50
Importante!
Para dimensionamento dos valores de cálculo, serão utili-
zados os valores característicos e os de cálculo. É importante lem-
brarmos que as combinações para ELU têm fator de majoração
1,4 para os valores desfavoráveis, enquanto o ELS tem fator de
majoração 1,0.
198 UNIUBE
Peso Próprio
e Cargas TB 45 Coeficientes ELS
Permanentes
V M M M
Nó V [kN] M [kN.m] ᵞ CIV V [kN] V [kN]
[kN] [kN.m] [kN.m] [kN.m]
1 -3,1 0,0 -75,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1,305 -101,0 -3,1 0,0 0,0
2 -16,5 -9,8 -77,5 0,0 0,0 -75,6 1,0 1,305 -117,6 -16,5 -108,5 -9,8
3 -31,2 -32,9 -150,0 0,0 0,0 -155,6 1,0 1,305 -227,0 -31,2 -236,0 -32,9
4 esq -44,6 -70,8 -152,5 0,0 0,0 -300,6 1,0 1,305 -243,6 -44,6 -463,1 -70,8
4 dir 93,9 -70,8 164,5 -21,5 0,0 -300,6 1,0 1,305 308,6 65,8 -463,1 -70,8
5 80,5 16,3 149,9 -21,7 148,8 -280,8 1,0 1,305 276,1 52,2 -350,1 210,5
6 67,0 90,1 135,6 -22,2 272,8 -260,9 1,0 1,305 244,0 38,0 -250,4 446,1
7 53,6 150,4 121,7 -23,1 372,4 -241,0 1,0 1,305 212,4 23,5 -164,1 636,4
8 40,2 197,4 108,1 -34,2 447,8 -221,2 1,0 1,305 181,3 -4,4 -91,3 781,8
9 26,8 230,9 94,9 -45,6 498,8 -201,3 1,0 1,305 150,6 -32,7 -31,8 881,8
10 13,4 251,0 82,0 -57,4 525,6 -181,4 1,0 1,305 120,4 -61,5 14,3 936,9
11 0,0 257,7 69,5 -69,5 528,1 -161,6 1,0 1,305 90,7 -90,7 46,8 946,9
12 -13,4 251,0 57,4 -82,0 525,6 -181,4 1,0 1,305 61,5 -120,4 14,3 936,9
13 -26,8 230,9 45,6 -94,9 498,8 -201,3 1,0 1,305 32,7 -150,6 -31,8 881,8
14 -40,2 197,4 34,2 -106,1 447,8 -221,2 1,0 1,305 4,4 -178,7 -91,3 781,8
15 -53,6 150,4 23,1 -121,7 372,4 -241,0 1,0 1,305 -23,5 -212,4 -164,1 636,4
16 -67,0 90,1 22,2 -135,6 272,8 -260,9 1,0 1,305 -38,0 -244,0 -250,4 446,1
17 -80,5 16,3 21,7 -49,9 148,8 -280,8 1,0 1,305 -52,2 -145,6 -350,1 210,5
18
-93,9 -70,8 21,5 -164,5 0,0 -300,6 1,0 1,305 -65,8 -308,6 -463,1 -70,8
esq
18 dir 44,6 -70,8 152,5 -164,5 0,0 -300,6 1,0 1,305 243,6 -170,1 -463,1 -70,8
19 31,2 -32,9 150,0 0,0 0,0 -155,6 1,0 1,305 227,0 31,2 -236,0 -32,9
20 16,5 -9,8 77,5 0,0 0,0 -75,6 1,0 1,305 117,6 16,5 -108,5 -9,8
21 3,1 0,0 75,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1,305 101,0 3,1 0,0 0,0
Peso Próprio
e Cargas TB 45 Coeficientes ELU
Permanentes
V M V V M M
Nó V [kN] M [kN.m] ᵞ CIV
[kN] [kN.m] [kN] [kN] [kN.m] [kN.m]
1 -3,1 0,0 -75,0 0,0 0,0 0,0 1,4 1,305 -141,4 -4,3 0,0 0,0
2 -16,5 -9,8 -77,5 0,0 0,0 -75,6 1,4 1,305 -164,7 -23,1 -151,8 -13,7
3 -31,2 -32,9 -150,0 0,0 0,0 -155,6 1,4 1,305 -317,7 -43,7 -330,3 -46,1
4 esq -44,6 -70,8 -152,5 0,0 0,0 -300,6 1,4 1,305 -341,1 -62,4 -648,3 -99,1
4 dir 93,9 -70,8 164,5 -21,5 0,0 -300,6 1,4 1,305 432,0 92,2 -648,3 -99,1
5 80,5 16,3 149,9 -21,7 148,8 -280,8 1,4 1,305 386,6 73,1 -490,2 294,7
6 67,0 90,1 135,6 -22,2 272,8 -260,9 1,4 1,305 341,5 53,2 -350,5 624,5
7 53,6 150,4 121,7 -23,1 372,4 -241,0 1,4 1,305 297,4 32,8 -229,7 890,9
8 40,2 197,4 108,1 -34,2 447,8 -221,2 1,4 1,305 253,8 -6,2 -127,8 1094,5
9 26,8 230,9 94,9 -45,6 498,8 -201,3 1,4 1,305 210,9 -45,8 -44,5 1234,6
10 13,4 251,0 82,0 -57,4 525,6 -181,4 1,4 1,305 168,6 -86,1 20,0 1311,7
11 0,0 257,7 69,5 -69,5 528,1 -161,6 1,4 1,305 127,0 -127,0 65,5 1325,6
12 -13,4 251,0 57,4 -82,0 525,6 -181,4 1,4 1,305 86,1 -168,6 20,0 1311,7
13 -26,8 230,9 45,6 -94,9 498,8 -201,3 1,4 1,305 45,8 -210,9 -44,5 1234,6
14 -40,2 197,4 34,2 -106,1 447,8 -221,2 1,4 1,305 6,2 -250,1 -127,8 1094,5
15 -53,6 150,4 23,1 -121,7 372,4 -241,0 1,4 1,305 -32,8 -297,4 -229,7 890,9
16 -67,0 90,1 22,2 -135,6 272,8 -260,9 1,4 1,305 -53,2 -341,5 -350,5 624,5
17 -80,5 16,3 21,7 -49,9 148,8 -280,8 1,4 1,305 -73,1 -203,9 -490,2 294,7
18 esq -93,9 -70,8 21,5 -164,5 0,0 -300,6 1,4 1,305 -92,2 -432,0 -648,3 -99,1
18 dir 44,6 -70,8 152,5 -164,5 0,0 -300,6 1,4 1,305 341,1 -238,1 -648,3 -99,1
19 31,2 -32,9 150,0 0,0 0,0 -155,6 1,4 1,305 317,7 43,7 -330,3 -46,1
20 16,5 -9,8 77,5 0,0 0,0 -75,6 1,4 1,305 164,7 23,1 -151,8 -13,7
21 3,1 0,0 75,0 0,0 0,0 0,0 1,4 1,305 141,4 4,3 0,0 0,0
Saiba mais
3. CA50.
4. Cobertura = 3 cm.
Definição do kc.
b⋅d2
kc = cm 2 / kN
Md
As ⋅ d
ks = cm 2 / kN
Md
Dado:
b d 2 65.1602
kc =
= = 0,93[cm 2 / kN ]
M d 17914,87100
As 160 cm 2
k=
s 0, 030
= ∴ A=
s 335,90cm 2
17914,87100 kN
Parada obrigatória
Na tabela 7.7, foram definidas as quantidades de armação
de acordo com o Md para cada seção. É importante que sejam veri-
ficados alguns itens, como armadura máxima e mínima para flexão.
As ,min
Pmin
= = 0, 208%
Ac
Para a longarina:
As ,min
Pmin= = 0, 208% ∴ As ,min= 22,98cm 2
17065
VSd VRd 2
VSd VRd 3 Vsw Vc
Assim:
VSd VRd 2 0, 27 v 2 f cd bw d
Sendo que:
f ck
v2 1
250 , conforme tabela 7.4 Seção 21.
f ck 50
v2 1
250 em mPa = 1 − 250 =
0,80
5, 0
VSd 3631, 72kN ≤=
= VRd 2 0, 270,8 65=
160 8022,86kN Ok !
1, 4
Verificação das bielas de compressão: Ok!
Em que:
f ck ,inf 0, 7 ⋅ f ct ,m 0, 7 ⋅ 0, 3 3 2
f ctd = = = f ck
γc γc 1, 4 em mPa
0, 70,3 3 2
Vc 0,=
6 50 0,165100 1270,35kN
1, 4
VSd − Vc = Vsw = 3631, 72kN − 1270,35kN = 2361,37 kN
A
Vsw = sw 0,9d f ywd
s
f ywd 50
f=
ywd = = 43, 478kN / cm 2
γ yw 1,15
Asw Vsw 2361,37 kN
=
= = 2
0,377cm 2 / m
s 0,9d f yd 0,9160cm43, 478kN / cm
ou 37, 72cm 2 / m
Aswmin Asw
Seção V (kN) fck (mPa) b (cm) d (cm) VRd2 (kN) Verificação Vc VSw
(cm²/m) (cm²/m)
Sintetizando...
A partir dessas tabelas, temos, agora, a armadura de cisa-
lhamento e de flexão para 21 seções da longarina.
Dicas
Ampliando o conhecimento
Para que o aluno possa aprofundar ainda mais o conhe-
cimento, lista-se, aqui, livros referentes ao cálculo estrutural que
ainda não foram mencionados no material:
69 x 25mm
8cm
Uma das observações que pode ser realizada é uma grande quan-
tidade de aço nas longarinas. Uma alternativa bastante recomen-
dada seria a execução de uma terceira longarina centralizada so-
bre o tabuleiro.
212 UNIUBE
Conclusão
O projeto de pontes tem seu início na definição da necessidade da
via em que será executado; o fluxo de veículos e, assim, o número
de faixas são definidos pela função e por volumes da via. O trem-ti-
po, ou os carregamentos que serão empregados na execução des-
sa ponte, é definido pela localização da obra de arte e será chave
para a execução do projeto.
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Já realizamos o cálculo para
determinação dos esforços nas longarinas por meio da
determinação do trem-tipo, das linhas de influência e, então,
do trem-tipo equivalente. Esse modelo de cálculo foi suficiente
para realizar o dimensionamento (dimensões geométricas
das peças) e o detalhamento (projeto de aço estrutural) para
as longarinas.
Para reforço do sistema estrutural, existe um elemento
estrutural que ainda não foi apresentado com maior detalhe,
são as transversinas. As transversinas têm diversas utilidades
na execução de pontes sobre vigas de concreto, uma delas
é o travamento lateral das longarinas; outro fator importante
é a recepção de parte das cargas do tabuleiro, aliviando,
assim, as solicitações sobre as longarinas.
Para execução de projeto de pontes, são necessários o
dimensionamento e o detalhamento de outros elementos. No
concreto armado, estudamos a execução de lajes, pilares e
vigas. Neste capítulo, será apresentado o dimensionamento
de lajes de ponte por meio das tabelas de “Rüsch”. As tabelas
de “Rüsch” já são empregadas no dimensionamento de lajes
maciças prediais; a diferença encontrada aqui é o
dimensionamento utilizando o carregamento de trem-tipo, ao
invés de apenas uma carga distribuída ao longo da laje.
Objetivos
• Definir Transversinas.
• Compreender as vantagens da utilização das Transversinas.
• Definir e calcular os momentos das lajes maciças.
• Calcular a armadura das lajes maciças.
• Definir o trem-tipo ferroviário.
Esquema
• Transversinas
• Benefícios
• Tabelas de Rüsch
• Nomenclatura
• Dimensionamento das Lajes do Tabuleiro
• Dimensionamento das L1 e L3
• Dimensionamento da L2
• Trem-tipo Ferroviário
8.1 Transversinas
8.1.1 Benefícios
Reflita
Para considerar que as transversinas recebem carrega-
mentos das lajes, é necessária a verificação de vínculos
estruturais. Para que as lajes possam lançar carregamento
nas transversinas, como ilustrado na Figura 8.4, é necessário que
as transversinas estejam ligadas nas lajes em mesmo nível que as
longarinas, caso isso não ocorra, as longarinas receberão os carre-
gamentos antes desses serem distribuídos para as transversinas.
UNIUBE 221
Sintetizando
O dimensionamento das transversinas tem processo análogo ao
das longarinas, deve ser considerado o peso próprio do tabuleiro
sobre elas, o cálculo da linha de influência para maior flexão (cen-
tro do vão) e a maior força cortante.
Ampliando o conhecimento
Um material que pode auxiliar o estudo é o livro do Professor
Osvaldemar Marquetti, ajudando o aluno a ter ainda mais profundi-
dade no estudo de pontes de concreto.
Relembrando
No dimensionamento de lajes estruturais do concreto protendido, a
grande dificuldade encontrada é a direção em que os esforços são
distribuídos, de acordo com os vínculos de suporte, isto é, se essa
laje está apoiada, engastada em cada extremidade. Quanto maio-
res os vínculos, melhor a distribuição dos esforços.
Importante
É importante definir, também, que, no geral, as lajes estarão apoia-
das sobre as longarinas; caso elas sejam uma peça única, é possí-
vel considerar um vínculo engastado (essa consideração estrutural
depende da diferença das inércias da viga e das lajes).
8.2.1 Nomenclatura
Dicas
O material para consulta de tabelas está disponível nos endereços:
<https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2015/05/tabelas-
rusch.pdf>.
<http://www.civilnet.com.br/Files/Pontes/Tabelas-Rusch.pdf>.
<http://www.pcalc.com.br/trusch>
UNIUBE 227
Mg=k∙g∙lx2
Mq=CIV (Q∙Ml+q1∙Mp+q2∙Mp)
Dimensionamento L1
ε = ly / lx = 20 / 14 = 1,429
Kx = 0,08;
Ky = 0,04;
Classe da Ponte 45 24
Item
Unidade TB 45 TB 24
Cx = 50cm;
Cy = 20cm;
tx=50+2∙12+45= 119 cm
De maneira análoga:
ty = 20 + 2 ∙ 12 + 45 = 89 cm
t tx ty 119 89 102, 9 cm
ε= 1,429
lx /a = 14,0 / 2,0 = 7
ta=102,9/200=0,515
Mq=CIV (Q∙Ml+q1∙Mp+q2∙Mp’)
Ml=1,11
Mp=5,75
Mp’=11,80
Mqx=1,305 (Q∙1,11+q1∙5,75+q2∙11,80)
Mqx=1,305 (Q∙1,11+q1∙5,75+q2∙11,80)
De maneira análoga:
b = 100 cm
d = 40 cm
d’ = 5 cm
Parada obrigatória
É importante lembrar que, aqui, consideramos os tabu-
leiros entre apoios desconectados, assim, temos lajes
apoiadas nas longarinas sem engastamentos. Um exercí-
cio interessante seria a análise do cálculo dos esforços para lajes
engastadas nas pontas.
q '
TB Q [kN] q [kN/m] a [m] b [m] c [m]
[kN/m]
360 360 120 20 1,0 2,0 2,0
270 270 90 15 1,0 2,0 2,0
240 240 80 15 1,0 2,0 2,0
170 170 25 15 11,0 2,5 5,0
Impacto Lateral
TB H [kN]
360 72
270 54
240 48
170 34
238 UNIUBE
n Ρ
3,0 0,7
4,0 0,7
5,0 0,6
Fonte: Elaborada pelo autor.
UNIUBE 239
Saiba mais
Consulte a NBR 7189 (ABNT, 1985) para estudar mais particulari-
dades do dimensionamento de pontes ferroviárias.
240 UNIUBE
Considerações finais
O estudo de obras de arte foi concentrado no estudo de pontes de
concreto. Estas foram definidas de acordo com seu modelo estru-
tural, que é função das dimensões, da disponibilidade de material e
de capacidade de suporte.
O CIV é obtido de acordo com os vãos das pontes, esse fator produz
um acréscimo nas solicitações da estrutura devido à grande veloci-
dade em que essa será submetida ao esforço e, então, descarrega-
da (passagem dos veículos sobre o tabuleiro). Essa variação de es-
forços deve ser considerada pela verificação de fadiga da estrutura.
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Concreto Protendido - Notas de Aula. Bauru:
Apostila On-line, 2015.
FOTOLUMINATE (a). Underside view of the Florida Keys US1 Highway brid-
ge. 123RF. Disponível em: <https://br.123rf.com/photo_13655905_underside-
view-of-the-florida-keys-us1-highway-bridge.html?term=concrete%2Bbridge&v-
ti=lay67b6au62fjyatnd>. Acesso em: 26 abr. 2017.
KENG PO LEUNG. Estrada de asfalto vazio sob a nova linha de via expressa
em dia. 123RF. Disponível em: <https://br.123rf.com/photo_28209972_estrada-
de-asfalto-vazio-sob-a-nova-linha-de-via-expressa-em-dia.html?term=concre-
te%2Bbridge&vti=lnatizdku6fqom18ep>. Acesso em: 26 abr. 2017.
KHUNASPIX. Construção de ponte de concreto branco isolado uso do fundo
para infra-estrutura da ponte RAMB cimento. 123RF. Disponível em: <https://
br.123rf.com/photo_40917983_constru%C3%A7%C3%A3o-de-ponte-de-
concreto-branco-isolado-uso-do-fundo-para-infra-estrutura-da-ponte-ramb-
cimen.html?term=concrete%2Bbridge&vti=lnlitgmlx4vt41k6km>. Acesso em:
26 abr. 2017.
ROMAN RODIONOV. VALENCIA, SPAIN - JULY 14: Detail of the City of Arts and
Sciences (one of the most outstanding examples of modern archtecture built by
famous Spanish architect Santiago Calatrava), view from under the bridges with
clear blue water in the foreground on Ju. 123RF. Disponível em: <https://br.123rf.
com/photo_10404603_valencia,-spain---july-14:-detail-of-the-city-of-arts-and-
-sciences-(one-of-the-most-outstanding-exam.html?&vti=n0gy6lp6o05ypmqltx>.
Acesso em: 26 abr. 2017.
Anotações
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________