Sei sulla pagina 1di 26

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET


Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química

Termodinâmica Aplicada à Engenharia Química


Profº Dr. José Adair Pacífico dos Santos

1ª Lista De Exercícios 26/09/2013


1º - Considere um recipiente não condutor, o qual contém 25 kg
de água à temperatura de 20ºC. O referido recipiente possui um
agitador acionado pela ação da gravidade, que age sobre um
peso de massa igual a 35 kg. O peso desce vagarosamente até
uma distância de 5 m acionando o agitador. Admitindo que todo o
trabalho realizado sobre o peso seja transferido para a água e
que; a aceleração da gravidade local seja igual a 9,8 m/s,
determine:
a) A quantidade de trabalho realizado sobre a água;
b) A variação da energia interna da água;
c) A temperatura final da água, a qual possui Cp = 4,18
kJ/kgºC-1;
d) A quantidade de calor que deve ser retirada da água para
retorná-la à sua temperatura inicial.
e) A variação total da energia do universo causada (1) pelo
processo de descida do peso, (2) pelo processo de
resfriamento da água levando-a até sua temperatura inicial,
e (3) pelos dois processos em conjunto.

2º - Refaça o problema anterior considerando um recipiente


isolado termicamente que muda a sua temperatura juntamente
com a água e possui capacidade calorífica equivalente a 5 kg de
água. Resolva o problema de duas maneiras:
f) Tome a água e o recipiente como o sistema;
g) Tome somente a água como o sistema.

3º - Considere a água líquida à temperatura de 180ºC e pressão


de 1002,7 kPa, a qual possui uma energia interna (em uma
escala arbitrária) de 762,0 kJ/kg e um volume específico de
1,128 cm3/g.
h) Calcule a entalpia do sistema;
i) A água é levada ao estado vapor a 300ºC e 1500 kPa, onde
a sua energia interna é de 2784,4 kJ/kg e o seu volume
específico é igual a 169,7 cm3/g.
Tomando como base estas informações, calcule ∆U e ∆H
para o referido processo.

3º - Considere um tanque contendo 20 kg de água à temperatura


de 20ºC é equipado cm um agitador que realiza trabalho sobre a
água a uma taxa de 0,25 kW. Quanto tempo demorará para a
temperatura da água atingir 30ºC, se não houver perda de calor
da água para as vizinhanças? Para a água, considere Cp = 4,18
kJ/kgºC.

4º - Uma quantidade de 7,5 kJ de calor é adicionada a um


sistema fechado, enquanto a sua energia interna diminui de 12
kJ.
Quanto de energia é transferida na forma de trabalho?
Para um processo com trabalho nulo, causando a mesma
mudança de estado, que quantidade de calor é transferida?

5º - Uma peça de aço com 2 kg encontra-se a uma temperatura


inicial de 500ºC; quando 40 kg de água, inicialmente à
temperatura de 25ºC, está no interior de um tanque de aço com
5 kg, perfeitamente isolado. A peça é imersa na água, e permite-
se que o sistema atinja o equilíbrio. Qual é a sua temperatura
final? Ignore qualquer efeito de expansão ou contração e admita
calores específicos constantes de 4,18 kJ.kg-1.K-1 para a água e
0,50 kJ.kg-1.K-1 para o aço.

6º - Nitrogênio escoa em estado estacionário através de um tubo


horizontal, isolado termicamente, com diâmetro interno de 1,5(in)
[3,81 cm]. Neste processo ocorre uma queda de pressão
resultante da passagem por uma válvula parcialmente aberta.
Exatamente a montante da válvula (antes da válvula), a
pressão é de 100(psia) [689,5 kPa], a temperatura é de 120(ºF)
[48,9ºC] e a velocidade média do gás é igual a 20(ft)(s)-1 [12,19
m.s-1].
Se a pressão exatamente a jusante (depois) da válvula for
igual a 20(psia) [137,9 kPa], qual será a temperatura final do
processo?
Admita para o nitrogênio que PV/T seja constante, Cv = (5/2)R
e Cp = (7/2)R. (Valores de R são fornecidos no Apêndice A).

7º - Água líquida a 80(ºF) [26,67ºC] escoa em um tubo horizontal,


no qual não há transferência de calor e de trabalho com as
vizinhanças. Sua velocidade é de 40(ft)(s)-1[12,19 m.s-1] em uma
seção do tubo com diâmetro interno de 1(in)[2,54 cm]. A água
passa desta seção para uma outra seção, onde ocorre um
aumento brusco do diâmetro. Qual é a variação da temperatura
da água se o diâmetro da seção for 1,5(in)[3,81 cm]? Se ele for
3(in)[7,62 cm]? Qual é a variação máxima da temperatura para
um aumento brusco do diâmetro?

8º - Uma turbina a vapor opera em estado estacionário


adiabaticamente para suprir energia para um gerador elétrico. O
vapor entra na turbina a uma temperatura de 600oC e pressão de
10 bar, o qual possui uma velocidade de 100 m/s e taxa de fluxo
mássico de 2,5 kg/s. As condições de saída da turbina indicam que
o vapor está na temperatura de 400oC, pressão de 1bar e
velocidade de 30 m/s.

Tomando como base estas informações, estime a taxa em que o


trabalho pode ser obtido da turbina.

Figura 1. Representação esquematizada de uma turbina a vapor

9º - Dimensione uma bomba centrífuga capaz de suprir a demanda


de água para a caldeira que forneceu vapor para a turbina do
problema nº 8º deste exercício. Admita que a altura de recalque da
bomba seja de 8m e que a altura de descarga seja de 6m, conforme
o esquema representado pela Figura 2 descrita abaixo. Admita
ainda que a vazão volumétrica de água seja de 1,8 m3/s e que a
massa específica da água seja de apenas 0,72 kg/m3.

Figura 2. Representação esquematizada de um sistema composto


por uma bomba centrífuga, caldeira e turbina a vapor.

10º - Um tanque reservatório de etanol é cheio com álcool


transferido de um outro reservatório deste mesmo produto químico
(etanol), conforme mostrado a Figura 3.
Por outro lado, um Engenheiro Químico de processo deseja
saber qual o tempo de enchimento do referido reservatório de álcool
para evitar um transbordamento deste produto químico.
Para isto, o Engenheiro dispõe das seguintes informações:
• Densidade do álcool (a 25°C) = 997,0 kg/m 3;
• Vazão de entrada de álcool = 50 m3/h;
• Vazão de saída de álcool = 30 m3/h;
• Nível inicial de álcool no tanque = 2 m;
• Nível final de álcool no tanque = 10 m;
• Área do reservatório = 78,5 m2.

Figura 3. Reservatório de armazenamento de etanol.

Resolução:

Procedendo-se com o balanço de massa para o tanque tem-


se o seguinte equacionamento:

dM • • N •
= M entra − M sai = ∑ M k (1.0)
dt i =1

dM • •
= M 1− M 2 (2.0)
dt
A equação 1 pode ser reescrita em função da vazão
volumétrica e do volume do reservatório, fazendo-se o seguinte
equacionamento:

A taxa de massa ( M ) que escoa no sistema pode ser
fornecida através da Equação 3.0, enquanto a massa ( M ) será
fornecida pela Equação 4.0, respectivamente.

• •
M = ρQ (3.0)

M = ρV (4.0)


Onde Q é a vazão volumétrica (m3/s); ρ (kg/m3) a massa
específica do etanol e V é o volume de etanol ((m3).
Deste modo, procedendo-se as devidas substituições, tem-se
o seguinte equacionamento:

d ( ρV ) • •
= ρ Q1 − ρ Q 2 (5.0)
dt

Admitindo que ρ seja constante, pode-se escrever a seguinte


expressão:
d (V ) • •
= Q1 − Q 2 (6.0)
dt

Como a área do reservatório é constante, a derivada em


relação ao volume do mesmo pode ser substituída pela sua
derivada em relação à altura do reservatório, conforme a Equação
7.0, onde A é a área da secção transversal e . h a altura do
tanque, respectivamente.

V = Ah (7.0)
E consequentemente, tem-se a seguinte equação.
:
Ad h • •
= Q1 − Q 2 (8.0)
dt

E Consequentemente, tem-se que:

• •
d h Q1 − Q 2
= (9.0)
dt A

Deste modo, pode agora integrar a Equação 9.0 de h = 2 m


até h = 10 m.

• •
10 Q1 − Q 2 t
∫ 2
dh=
A ∫0
dt (10.0)

• •
10 Q1 − Q 2 t
∫ 2
dh=
A ∫0
dt (11.0)

 • •

Q − Q
h2 − h1 =  1 2 ×t
(12.0)
 A 
 
t=
( h2 − h ) × A
• •
 (13.0)
 Q1 − Q 2 
 
Assim, procedendo-se com as devidas substituições
numéricas na Equação 13.0, chega-se ao seguinte resultado:

t=
( h2 − h1 ) × A (10,0 − 2,0) m × 78,5m2
= = 31,4h
• •  m3
 Q1 − Q2  ( 50,0 − 30,0)
  h (14.0)

Ou simplesmente, t = 31h e 24min . Este é o tempo de


duração de enchimento do tanque, e caso não haja o provimento de
um outro tanque neste período de tempo, irá ocorrer um transbordo
no processo, e consequentemente, prejuízo para a Empresa.

11º - Admita agora a seguinte situação; em que o tanque


reservatório de etanol é dotado de duas correntes de alimentação e
de duas correntes de saída de etanol do mesmo tanque
reservatório, conforme a Figura 4.

Para tanto, admita as seguintes condições referentes ao


sistema formado pelo tanque da Figura 4.

h1 = 2m ; h2 = 12m ; d = 10m ;

Q1 = (2 − 40) m3 / h ;

Q2 = (5 − 50) m3 / h ;

Q3 = (2 − 25) m3 / h ;

Q4 = (2 − 15) m3 / h
Resolução.

Veja o caro leitor que, neste caso, existem duas correntes de


alimentação e duas correntes de esgotamento do tanque, e tantas
quantas sejam as correntes de entrada e saída do equipamento,
estas devem fazer parte do balanço de matéria a ser realizado
sobre o tanque.

Deste modo, procedendo-se conforme o enunciado acima, o


balanço de matéria será realizado da seguinte forma:
• •
dV  • •

= Q1 + Q2 −  Q3 + Q4  (15.0)
dt  

Aplicando a Equação 7 no lado esquerdo da Equação 15.0,


obtém-se a Equação 16.0 para o balanço de matéria.

Adh • •  • •

= Q1 + Q2 −  Q3 + Q4  (16.0)
dt  
• •
 • •

Q1 + Q2 −  Q3 + Q4 
dh
=   (17.0)
dt A

 • •  • •

 Q1 + Q2 −  Q3 + Q 4 
dh =     dt (18.0)
 A 
 

 • •  • •

 Q1 + Q2 −  Q3 + Q 4 
h2
   t dt
∫h1 dh = 
 A  0
∫ (19.0)
 
Figura 4. Tanque reservatório e armazenamento de etanol (Tanque
pulmão).

Assim, mais uma vez procedendo-se a integração da Equação


19.0, obtém-se a seguinte expressão para a determinação do tempo
t necessário para o enchimento do tanque em análise.

t=
( h2 − h1 ) A (20.0)
• •  • •

 Q1 + Q2 −  Q3 + Q 4 
  

Por outro lado, como a área da seção transversal do tanque é


fornecida de acordo com a Equação 21.0, tem-se ainda que:
π di2
A= (21.0)
4

Onde di é o diâmetro interno do tanque, e


consequentemente, a Equação 20.0 assume a seguinte forma:

t=
( h2 − h1 )π di2 (22.0)
• •  • •

4 Q1 + Q2 −  Q3 + Q4  
  

Programa

% PROGRAMA PARA CALCULAR O TEMPO DE ENCHIMENTO E


ESGOTAMENTO DO TANQUE (TAMBÉM CHAMADO DE TANQUE
PULMÃO).

clear
clc

h1=2.0;

h2=12.0;

Q1=40.0;

Q2=50.0;

Q3=25.0;

Q4=10.0;

pi=3.14;
d=2.5:1:10;

t=(h2-h1)*pi*d.^2/(4*(Q1+Q2-(Q3+Q4)));

plot(d, t)
ylabel('Tempo de enc.do TQ ( h )')
xlabel('Diâmetro do TQ ( m )')
legend('Tempo de enc.xDiâm. do TQ ( t x d) ')

Fim do Programa !
O gráfico da Figura 4 denota a variação do tempo (h) de
enchimento do tanque com o diâmetro do mesmo, e obviamente
que, quanto maior for o diâmetro utilizado, ou a altura do tanque,
maior será a sua capacidade de armazenamento de líquido, e
consequentemente, maior será a autonomia do mesmo, isto é,
levará um maior período de tempo para o seu respectivo
enchimento.

14
Tempo de enc.xDiâm. do TQ ( t x d)
12
Tempo de enc.do TQ ( h )

10

0
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Diâmetro do TQ ( m )

Figura 4. Variação do tempo de enchimento do tanque em função


da variação do seu respectivo diâmetro [t x di].

Programa

% PROGRAMA RELATIVO AO ENCHIMENTO E ESGOTAMENTO DO


TANQUE PULMÃO

clear
clc

h1=2.0;
h2=3:1:12.0;

Q1=40.0;

Q2=50.0;

Q3=25.0;

Q4=10.0;

pi=3.14;
d=10;

t=(h2-h1)*pi*d.^2/(4*(Q1+Q2-(Q3+Q4)));

plot(h2, t)
ylabel('Tempo de enc.do TQ ( h )')
xlabel('Altura do TQ ( m )')
legend('Tempo de enc.x Altura do TQ ( t x h_2) ')

Fim do Programa !

15
Tempo de enc.x Altura do TQ ( t x h2)
Tem po de enc.do TQ ( h )

10

0
2 4 6 8 10 12
Altura do TQ ( m )

Figura 5. Variação do tempo de enchimento do tanque em função


da variação da altura h2 [t x h2].
Programação para a variação das vazões de alimentação e
esgotamento do tanque da Figura 4.

Programa para a variação das vazões

% PROGRAMA RELATIVO AO ENCHIMENTO E ESGOTAMENTO DO


TANQUE PULMÃO

clear
clc

h1=2.0;
h2=12;
pi=3.14;
d=10;
% Vume útil do Tanque 4.
Vutil=(h2-h1)*pi*d^2/4; % Vutil=785 m^3 =785.000L

% TANQUES DE ENTRADA DE ETANOL


% Variação da vazão do 1º TQ de alimentação para Q = 2 a 40 m^3/h
Q1=[2:1:40.0];
Q2=50.0;
Q3=25.0;
Q4=15.0;
t1=((h2-h1)*pi*d^2)./(4*(Q1+Q2-(Q3+Q4)));

figure(1)
plot(Q1, t1)
ylabel('Tempo de Enchimento do TQ ( h )')
xlabel('Bomba_1 Q_1 ( m^3/h )')
legend(' Q_1=2-40 ( m^3/h )')

% % Variação da vazão do 2º TQ de alimentação para Q = 5 a 50 m^3/h


Q1a=40.0;
Q2a=[5:1:50.0];

t2=((h2-h1)*pi*d^2)./(4*(Q1a+Q2a-(Q3+Q4)));

figure(2)
plot(Q2a, t2)
ylabel('Tempo de Ench.do TQ ( h )')
xlabel('Vazão da Bomba_2 Q_2 ( m^3/h )')
legend(' Q_2=5-50 ( m^3/h ) ')

% TANQUES DE SAÍDA DE ETANOL


% % Variação da vazão do 3º TQ de recalque para Q = 2 a 25 m^3/h

Q31=40.0;
Q32=50.0;
Q33=[2:1:25.0];

t3=((h2-h1)*pi*d^2)./(4*(Q31+Q32-(Q33+Q4)));

figure(3)
plot(Q33, t3)
ylabel('Tempo de Recalque do TQ ( h )')
xlabel('Vazão da Bomba_3 Q_3 ( m^3/h )')
legend('Q_2=2-25 ( m^3/h ) ')

% % Variação da vazão do 4º TQ de recalque para Q = 2 a 15 m^3/h

Q41=40.0;
Q42=50.0;
Q43=25.0;
Q44=[2:1:15.0];

t4=((h2-h1)*pi*d^2)./(4*(Q41+Q42-(Q43+Q44)));

figure(4)
plot(Q44, t4)
ylabel('Tempo de Recalque do TQ ( h )')
xlabel('Vazão da Bomba_4 Q_4 ( m^3/h )')
legend('Q_4=2-15 ( m^3/h ) ')

% % Variação da vazão do 1º; 2º; 3º e 4º 4º TQ (m^3/h)

figure(5)
plot(Q1, t1, Q2a, t2, Q33, t3, Q44, t4,'black')
ylabel('Tempo de Enchim/Recalque (h )')
xlabel('Q ( m^3/h )')
legend('Q_1=2-40 ( m^3/h )','Q_2=5-50 ( m^3/h )','Q_3=2-25 ( m^3/h )',
'Q_4=2-15 ( m^3/h )')

% FIM DO PROGRAMA
Saída dos resultados gráficos:

70
t=65,41h Q1=2,0-40,0 ( m3/h )
Tempo de Enchimento do TQ ( h )

60

50

40

30
t=15,70h
20

10
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Q1 Bomba1 ( m3/h )

Figura 6. Variação da Vazão Q1 (m3/h) em função do tempo t (h) de


enchimento do tanque [Q1 x h].

200
Q2=5,0-50,0 ( m3/h )
Tempo de Ench.do TQ ( h )

157,0 (h)
150

100

50
15,7 (h)

0
0 10 20 30 40 50
Q2 da Bomba2 ( m3/h )
Figura 7. Variação da Vazão Q2 (m3/h) em função do tempo t (h) de
enchimento do tanque [Q2 x h].
16
Q3=2,0-25,0 ( m3/h ) 15,7 (h)
Tempo de Recalque do TQ ( h )
15

14

13

12

11
10,7 (h)
10
0 5 10 15 20 25
Q da Bomba3 ( m3/h )

Figura 8. Variação da Vazão Q3 (m3/h) em função do tempo t (h) de


enchimento do tanque [Q3 x h].

16
Q4=2,0-15,0 ( m3/h )
Tempo de Recalque do TQ ( h )

15
15,4 (h)

14
12,4 (h)

13

12
2 4 6 8 10 12 14 16
3
Q da Bomba4 ( m /h )

Figura 9. Variação da Vazão Q4 (m3/h) em função do tempo t (h) de


enchimento do tanque [Q4 x h].
160
Tempo de Enchim/Recalque (h ) Q1=2,-40,0 ( m3/h )
140
Q2=5,0-50,0 ( m3/h )
120
Q3=2,0-25,0 ( m3/h )
100 Q4=2,0-15,0 ( m3/h )
80

60

40

20

0
02 5 10 20 30 40 50
Q1-Q4 ( m3/h )

Figura 10. Variação da Vazão Q1, Q2, Q3 e Q4 (m3/h) em função do


tempo t (h) de enchimento do tanque [Q1-Q4 x h].

A Tabela 1.1 apresenta de forma numérica as variações dos


tempos (h) de enchimento do tanque da Figura 4 relativo às vazões
volumétricas (m3/h) de cada uma das quatro bombas, isto é, Q1; Q2;
Q3 e Q4, respectivamente.

Deste modo, fica evidente e de fácil verificação que; para


baixas vazões, os tempos de enchimentos são elevados, enquanto
que, para as vazões elevadas, os tempos de enchimento do tanque
são baixos, o que era de se esperar.

Assim, as bombas de alimentação do tanque da Figura 4


devem ser dimensionadas de tal modo que possuam vazões (Q1 e
Q2) suficiente para proporcionar um tempo de residência da massa
de etanol no tanque de modo que; não ocorra falta de etanol por
(sub-dimensionamento) e nem ocorra transbordo de etanol por
(super-dimensionamento).

Não obstante, o leitor deve ter em mente que as vazões de


saída do tanque (Q3 e Q4) não podem jamais ser tão elevadas a
ponto de serem maiores do que as vazões de alimentação (Q1 e
Q2), porque neste caso ocorreria o fenômeno denominado de
cavitação da bomba por falta de fluido, e consequente, queima dos
anéis de vedação da mesma e possível queima do motor elétrico.

Tabela1.1. Variações dos tempos (t) de enchimento do tanque em


função das variações das vazões Q1; Q2; Q3 e Q4.

Q1 t1 Q2a t2 Q33 t3 Q44 t4


2 65.4167 5 157.0000 2 10.7534 2 12.4603
3 60.3846 6 130.8333 3 10.9028 3 12.6613
4 56.0714 7 112.1429 4 11.0563 4 12.8689
5 52.3333 8 98.1250 5 11.2143 5 13.0833
6 49.0625 9 87.2222 6 11.3768 6 13.3051
7 46.1765 10 78.5000 7 11.5441 7 13.5345
8 43.6111 11 71.3636 8 11.7164 8 13.7719
9 41.3158 12 65.4167 9 11.8939 9 14.0179
10 39.2500 13 60.3846 10 12.0769 10 14.2727
11 37.3810 14 56.0714 11 12.2656 11 14.5370
12 35.6818 15 52.3333 12 12.4603 12 14.8113
13 34.1304 16 49.0625 13 12.6613 13 15.0962
14 32.7083 17 46.1765 14 12.8689 14 15.3922
15 31.4000 18 43.6111 15 13.0833 15 15.7000
16 30.1923 19 41.3158 16 13.3051
17 29.0741 20 39.2500 17 13.5345
18 28.0357 21 37.3810 18 13.7719
19 27.0690 22 35.6818 19 14.0179
20 26.1667 23 34.1304 20 14.2727
21 25.3226 24 32.7083 21 14.5370
22 24.5313 25 31.4000 22 14.8113
23 23.7879 26 30.1923 23 15.0962
24 23.0882 27 29.0741 24 15.3922
25 22.4286 28 28.0357 25 15.7000
26 21.8056 29 27.0690
27 21.2162 30 26.1667
28 20.6579 31 25.3226
29 20.1282 32 24.5313
30 19.6250 33 23.7879
31 19.1463 34 23.0882
32 18.6905 35 22.4286
33 18.2558 36 21.8056
34 17.8409 37 21.2162
35 17.4444 38 20.6579
36 17.0652 39 20.1282
37 16.7021 40 19.6250
38 16.3542 41 19.1463
39 16.0204 42 18.6905
40 15.7000 43 18.2558
44 17.8409
45 17.4444
46 17.0652
47 16.7021
48 16.3542
49 16.0204
50 15.7000

12º - Admita que a água inicialmente à temperatura de 40°C contida


no Tanque 1 seja bombeada a partir de um tanque de
armazenagem com uma vazão de 100 kg/min, a qual deve atingir
um segundo tanque localizado 25 m acima do primeiro tanque, cujo
mesmo está a uma temperatura de 25°C (Figura 4.0).

Calcule qual deve ser a potência da bomba utilizada nesse


transporte de água, se no caminho entre o primeiro e o segundo
tanque ocorre uma perda de calor à taxa de 200 kJ/s?

São fornecidos os seguntes dados:

Entalpia da água líquida: 104,89 kJ/kg a 25°C;

Entalpia da água líquida: 167,50 kJ/kg a 40°C.


13 - Um tanque cilíndrico (Tanque 1) de corpo rígido possui 0,5 m3
de diâmetro e contém hidrogênio à temperatura de 20ºC e 600
kPa de pressão, o qual está conectado a outro tanque rígido
(Tanque 2) com 0,5 m3 de diâmetro e também contém hidrogênio.
Por outro lado, a pressão e a temperatura neste segundo
tanque são de 30ºC e 150 kPa, respectivamente.
Deste modo, uma válvula que une os dois tanques é então
aberta e o sistema é levado ao equilíbrio térmico com o meio que
se encontra à temperatura de 15ºC.
Assim, tomando como base estas informações fornecidas
acima. determine a pressão final do tanque Nº 2.
Figura 5. Sistema formado por dois tanques 1 e 2 interconectados.

Resolução:
A solução do referido problema está baseado na lei dos gases
ideais, de modo que, através da Equação do gás ideal determina-se
as massas iniciais dos tanques 1 e do tanque 2 antes da válvula ser
aberta, conforme as Equações .

kg
600kPa × 0,5m3 × 2
PVP kmol = 0,2462kg
m1 = 1 M = 3
RT m kPa (15.0)
8,3144 × 293,15K
kmol K

kg
150kPa × 0,5m3 × 2
PVP kmol = 0,0595kg
m2 = 2 M = 3
RT m kPa (16.0)
8,3144 × 303,15K
kmol K

Deste modo, após a abertura da válvula e depois de um


determinado período de tempo o sistema entra em equilíbrio térmico
e a massa total do sistema será fornecida por m2 e m2 , conforme a
Equação 17.1.

mT = m1 + m2 = 0,2462 + 0,0615 = 0,3077 Kg (17.0)

Deste modo, no estado final, ambos os tanques 1 e 2 estarão


na temperatura ambiente,
ambiente isto é, 25ºC e a pressão resultante será
fornecida de acordo com a Equação 18.1.

mT RT 0,3077 kg × 8,3214m3kP / kmolK × 298,15 K


Pf = = (18.1)
PM V 2 × kg / kmol × (0,5 + 0,5)m3

Pf = 368,9033kPa = 3,6890 bar (19.1)

14 - Um reservatório rígido e estanque com capacidade para 2 m3


contém o produto químico HFC-134a (1,1,1,2-Tetrafluoroethane
Tetrafluoroethane;
C2H2F4 ) saturado à temperatura de 10ºC.

Figura 6. Fórmula estrutural


es do 1,1,1,2-Tetrafluoroethane
Tetrafluoroethane.

Por outro lado, sabe-se


sabe que quando o HFC-134a for aquecido
até que a sua temperatura atinja 50ºC; a fase líquida desaparece.
Nestas condições, determine a pressão no estado final do
processo de aquecimento e a massa inicial de líquido no eservatório
esso no diagrama de saturação T × V
e mostre o processo da Figura 7.
Figura 7. Diagrama de T × V
Solução:
Do gráfico da Figura 7 pode-se constatar que a pressão final
corresponde a pressão de saturação na temperatura de 50ºC , que
neste caso é de P2 = 1,3180 MPa ( P2 = 13,180 bar ).
O estado inicial corresponde a temperatura de 10ºC e ao
volume específico do vapor saturado a temperatura de 50ºC, uma
vez que o tanque é rígido. Através de tabelas termodinâmicas pode-
se obter o valor do volume específico do vapor saturado a 50ºC,
que neste caso é de Vˆ2 = 0,015124m3 / kg .
A massa total do sistema pode ser determinada de acordo
com a Equação 20.1.
V 2m 3
m= = = 132, 2401kg (20.1)
Vˆ2 0,015124m3 / kg

Para se determinar a massa de líquido no início do processo é


necessário determinar o título da mistura nesse estado, o qual pode
ser calculado a partir do volume específico da mistura ( V M ) e do
volume específico do vapor ( V V ), bem como pelo volume específico
do líquido saturado (V L ), ambos obtidos em tabelas
termodinâmicas.
O título ( x ) é uma razão entre a massa de vapor e a massa
total, da qual, pode-se calcular a massa de líquido de acordo com
a Equações a seguir.

V L −V M 0,015124 − 0,000794
x= = = 0, 2945 (22.1)
V V − V M 0,0499451 − 0,000794

Deste modo, pode-se ainda deduzir uma nova Equação para


representar o título, que de acordo com a sua própria definição,
isto é, é a razão entre a massa do líquido e a massa total nas
fases líquida e vapor. conforme o equacionamento a seguir.

MV MV
x= T = L (23.1)
M M + MV

M L = (1 − x ) M T = (1.0 − 0, 2945 ) × 132.2401 = 93,12954 kg


15º - SEGUNA PARTE: FAZER OS EXERCÍCIOS REFERENTES
AS EQUAÇÕES DE ESTADO CÚBICAS
Exercício 3.3: Sabe-se que a pressão de vapor do n-hexano a
85ºC é 1,64bar. Tomando como base estas informações; estime os
valores do volume molar do vapor saturado deste composto químico
utilizando a Equação de Redlich/Kwong (RK).

Adote uma tolerância mínima de pelo menos 1x10-4 para o ítem


“a” e de pelo menos1x10-10 para o ítem b.

Calcule o volume molar do vapor utilizando o método


convencional;

b) Calcule o volume molar do vapor utilizando o software


Matlab.
Dados do problema:
R=83,14 cm3bar/molK;
T=85ºC=358,15K;
Pv=1,6436bar;
Tc=234,45ºC=507,40K;
Pc=29,69bar;

Potrebbero piacerti anche