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José Vinícius

Matheus Souza

Relatório sobre Trocadores de Calor

Rio de Janeiro - RJ
14 de março de 2018
José Vinícius
Matheus Souza

Relatório sobre Trocadores de Calor

Relatório apresentado à Universidade do Es-


tado do Rio de Janeiro – UERJ, como avalia-
ção parcial referente à disciplina Transferência
de Calor 2.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ


Faculdade de Engenharia Mecânica

Rio de Janeiro - RJ
14 de março de 2018
Resumo
Este relatório tem por objetivo enunciar a análise discreta em projetos de trocadores de
calor, afim de descobrir parâmetros físicos e térmicos necessárias para a fabricação. Para
resolver os cálculos do projeto, foi utilizado a linguagem de programação Python juntamente
com a técnica de discretização. Foi verificado que os códigos criados no programa tiveram
uma boa precisão, se comparados com os projetos de permutadores de calor.

Palavras-chaves: python. trocadores de calor. discretização.


Lista de ilustrações

Figura 1 – Trocador de calor bitubular com escoamento. . . . . . . . . . . . . . . 7


Figura 2 – Trocador de calor bitubular com escoamento cruzado. . . . . . . . . . . 7
Figura 3 – Trocador de calor casco e tubo com um passe no casco e um passe nos
tubos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 4 – Discretização do trocador de calor com escoamento paralelo. . . . . . . 13
Figura 5 – Discretização do trocador de calor com escoamento contracorrente. . . 18
Figura 6 – Distribuição de temperatura de um trocador de calor com escoamento
paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 7 – Distribuição de temperatura de um trocador de calor com escoamento
contracorrente do Exercício 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Figura 8 – Distribuição de temperatura de um trocador de calor com escoamento
contracorrente do Exercício 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Lista de tabelas

Tabela 1 –
Estrutura da matriz de conectividade IEN em escoamento paralelo. . . 14
Tabela 2 Estrutura da matriz de conectividade IEN em escoamento contracorrente.
– 19
Tabela 3 –
Comparação entre os valores das temperaturas calculadas e o gabarito. 25
Tabela 4 –
Comparação entre as temperaturas e do comprimento calculados com o
gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Tabela 5 – Comparação entre as temperaturas e do comprimento calculados com o
gabarito do Exercício 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Lista de símbolos

L Comprimento da tubulação

Q Taxa de transferência de calor

ṁ Vazão mássica

cp Calor específico à pressão constante

∆T Diferença de temperatura

U Coeficiente global de transferência de calor

dA Área diferencial

π Letra grega pi

d Diâmetro do tubo

Tx Temperatura no nó x

kij Matriz local dos coeficientes

Kij Matriz global dos coeficientes

Qj Vetor das taxas de transferêncai de calor

Tj Vetor das temperaturas

E Número de elementos

Lc Comprimento arbitrário
6

Sumário

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

I METODOLOGIA 11

1 TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO . . . . 12

2 TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO


CONTRACORRENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

II RESULTADOS 23

III CONCLUSÃO 30
7

Introdução

Trocadores ou permutadores de calor são dispositivos usados para realizar o pro-


cesso da troca térmica entre dois ou mais fluidos em diferentes temperaturas. Tipicamente,
os trocadores de calor são classificados em função da configuração do escoamento e do tipo
de construção. Em um trocador de calor de tubos concêntricos (ou bitubular), os fluidos
quente e frio se movem no mesmo sentido (Figura 1a) ou em sentidos opostos (Figura 1b).

(a) Paralelo (b) Contracorrente

Figura 1 – Trocador de calor bitubular com escoamento.

Em uma outra configuração, os fluidos podem escoar perpendicularmente entre si


(figura 2), onde um dos fluidos escoa dentro de tubos e o outro escoa entre esses tubos,
como é demonstrado abaixo.

(a) Aletado com escoamento não misturado. (b) Não-aletado com escoamento misturado.

Figura 2 – Trocador de calor bitubular com escoamento cruzado.

Alternativamente, é comum encontrarmos um trocador de calor do tipo casco e


tubos que é basicamente constituído por um feixe de tubos envolvidos por um casco, nor-
malmente cilíndrico, circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior
dos tubos. Sua forma mais simples envolve um único passe nos tubos e no casco. Segundo
Incropera, geralmente são instaladas chicanas para aumentar o coeficiente convectivo no
Introdução 8

lado do casco, além de apoiar fisicamente os tubos, como pode ser visto na figura 3.

Figura 3 – Trocador de calor casco e tubo com um passe no casco e um passe nos tubos.

O engenheiro que vai projetar um trocador de calor novo ou avaliar o desempenho


de um trocador já em operação, precisa conhecer bem certas variáveis de processo, as
quais serão descritas abaixo.

Natureza e Características dos Fluidos


As propriedades físicas de maior interesse na troca térmica são a condutibilidade
térmica, a densidade, a viscosidade e o calor especifico. Vale lembrar que os valores dessas
propriedades variam em função da temperatura que, por sua vez, se altera ao longo
de um trocador de calor. Além das propriedades físicas citadas, é preciso ter em conta
características como a corrosividade, a toxidez, a periculosidade, a inflamabilidade. Para
esses casos, a garantia de que não exista vazamento do fluido deve ser maior.

Temperaturas de Operação
As temperaturas de entrada e saída de um fluido num trocador de calor, chamadas de
temperaturas terminais (nos extremos do trocador), dependem das exigências do processo.
Elas, portanto, são em geral especificadas e vão determinar o valor do potencial térmico
(a forca motriz térmica) para promover a troca térmica. É importante especificar, além
do valor nominal desejado, qual a faixa de tolerância dentro da qual o valor pode flutuar
sem prejuízos ao processo. Por outro lado, se os valores das temperaturas terminais (ou os
valores das diferenças entre elas) forem muito elevados, devem ser seguidas recomendações
sobre o assunto: por exemplo, o uso de materiais de construção mais nobres, o uso de
juntas de expansão, entre outros.

Pressões de Operação
Introdução 9

Como o trocador de calor é sempre um equipamento inserido numa unidade de


processo, as pressões dos fluidos também dependem do resto do sistema. Em alguns casos,
porém, as pressões são ditadas pelas exigências especificas do processo de troca térmica.
Por exemplo, para possibilitar a condensação de certos fluidos, a pressão de operação tem
que ser alta, caso deseja-se usar água como fluido de resfriamento.

Velocidade de Escoamento
A velocidade de escoamento influi em quatro aspectos fundamentais: a eficiência
de troca térmica, a perda de carga, a erosão e a deposição de sujeira. Quanto maior a
velocidade de escoamento num trocador de calor, maior a intensidade de turbulência
criada e melhor deve ser o coeficiente de transporte de energia. Consequentemente, a
área do trocador necessária para uma dada carga térmica será menor. Nesse aspecto, é
desejável que a velocidade de escoamento seja alta. Mas essa turbulência intensa também
implica num atrito maior e uma perda de carga maior, podendo até ultrapassar valores
máximos admissíveis. Nesse aspecto, pode não ser desejável uma velocidade de escoamento
exagerada. Então, há um compromisso entre melhorar a eficiência de troca térmica sem
acarretar uma perda de carga excessiva.

Perda de Carga Admissível


A queda de pressão (ou mais precisamente, a variação de energia expressa em
altura manométrica) entre a entrada e a saída é conhecida como a perda de carga num
trocador de calor. Para cada fluido num dado processo, é estipulado um valor de perda
de carga máximo ou perda de carga admissível, por várias razões. Uma perda de carga
excessiva representa um consumo operacional de energia elevado, devendo, portanto, ser
evitada. Além disso, não se deve esquecer que o trocador de calor é sempre um equipamento
componente de uma unidade de processo. O fluido que sai dele, em muitas vezes, vai ainda
passar por tubulações e outros equipamentos a jusante, com suas respectivas perdas de
carga; portanto na saída do trocador de calor, o fluido precisa ter ainda uma pressão
suficiente para vencer as perdas subsequentes. Conforme já destacado quando se tratou da
velocidade de escoamento, a perda de carga está intimamente associada a esta variável.

Fator de Sujeira
O depósito de materiais indesejáveis na superfície de um trocador de calor aumenta
a resistência à transferência de energia, diminuindo a eficiência de troca térmica e pode
obstruir a passagem do fluido, aumentando a sua perda de carga. Um dos modos adotados
na prática para saber o grau de depósito num trocador de calor em operação é acompanhar,
Introdução 10

ao longo do tempo de uso, as temperaturas e as pressões terminais do trocador. À


medida que o depósito aumenta, a eficiência de troca térmica cai (observado através das
temperaturas) e a diferença de pressões cresce. O processo de formação do depósito é em
geral complexo.

Localização dos Fluidos


Para um trocador de calor do tipo casco-tubo, por exemplo, uma das decisões
importantes a ser tomada no início do projeto é definir qual dos fluidos deve circular
pelo lado interno (feixe tubular) e qual pelo lado externo (casco). Uma localização mal
feita implica num projeto não otimizado e numa operação com problemas frequentes.
Os aspectos básicos levados em consideração referem-se à limpeza do equipamento, à
manutenção, a problemas decorrentes de vazamento e à eficiência de troca térmica.

O projeto completo de um trocador de calor pode ser dividido em três partes


principais:

1. Análise Térmica: foca na determinação da área necessária à transferência de calor


para dadas condições de temperaturas e escoamentos dos fluidos;

2. Projeto Mecânico Preliminar: envolve considerações sobre as temperaturas e


pressões de operações, as características de corrosão de um ou de ambos os fluidos,
as expansões térmicas relativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor;

3. Projeto de Fabricação: requer a translação das características físicas e dimensões


em uma unidade, que pode ser fabricada a baixo custo, e os procedimentos na
fabricação devem ser especificado;

Neste relatório, trabalharemos com a análise discreta de um trocador de calor


bitubular em escoamento paralelo e contra corrente, afim de calcular as distribuições de
temperatura e/ou o comprimento de sua tubulação.
Parte I

Metodologia
12

1 Trocador de calor com escoamento paralelo

Para realizar a análise discreta em ambos os trocadores de calor, criamos um modelo


unidimensional com o intuito de calcular as temperaturas dos fluidos em qualquer ponto.
Ou então, encontrar o comprimento da tubulação, caso seja conhecida as temperaturas
de entrada e de saída. Nesse modelo, desenhamos o trocador como um retângulo de
comprimento L dividido em três elementos com comprimentos constantes L0 = L1 = L2
= L/3. Cada elemento possui 4 nós que correspondem as entradas e saídas dos fluidos de
processo e de serviço. O fluido de processo é o fluido cardinal do sistema, nele desejamos
aumentar ou diminuir sua temperatura final. Já o fluido de serviço, que também é dito
como de trabalho, é o fluido que será utilizado no sistema para conseguir a troca térmica
indispensável. Em projetos de trocadores de calor são normalmente assumidas algumas
hipóteses:

• Perda de calor para a vizinhança desprezível;

• Transferência de calor por condução e variações nas energias cinética e potencial


desprezíveis;

• Calor especifico à pressão constante e coeficiente global de transferência de calor


constantes ao longo da tubulação;

• Regime permanente;

A equação que rege a taxa de transferência de calor entre dois fluidos é da forma:

Q = ṁcp ∆T

Adotaremos o fluido de processo como o fluido frio e o fluido de serviço como o


fluido quente. Com isso, podemos escrever as equações da taxa de transferência de calor
em cada nó. Vamos considerar também que, no trocador de calor em escoamento paralelo,
o fluido de serviço entra no nó 0 e sai no nó 1 e que o fluido de processo entra no nó 4 e
sai no nó 5.
Capítulo 1. Trocador de calor com escoamento paralelo 13

Figura 4 – Discretização do trocador de calor com escoamento paralelo.

Com isso, as equações no primeiro elemento (elemento 0) serão:






Q0 = (ṁcp )q T0

Q1 = Q0 − U dA∆Te0


elem0 =




Q4 = (ṁcp )f T4

Q5 = Q4 + U dA∆Te0

Sendo dA = πdL0 (d é o diâmetro do tubo) e ∆Te0 = (T5 + T4 )/2 - (T0 + T1 )/2


(diferença das médias das temperaturas de entrada e de saída).
O mesmo procedimento será utilizado nos demais elementos, modificando apenas o
∆T que é em função das temperaturas nos nós, como é descrito abaixo:






Q1 = (ṁcp )q T1

Q2 = Q1 − U dA∆Te1


elem1 =




Q5 = (ṁcp )f T5

Q6 = Q5 + U dA∆Te1

sendo ∆Te1 = = (T6 + T5 )/2 - (T1 + T2 )/2, e para o elemento 2:






Q2 = (ṁcp )q T2

Q3 = Q3 − U dA∆Te2


elem2 =




Q6 = (ṁcp )f T6

Q7 = Q6 + U dA∆Te2

sendo ∆Te2 = = (T7 + T6 )/2 - (T2 + T3 )/2.


Capítulo 1. Trocador de calor com escoamento paralelo 14

Para obter as temperaturas em cada nó, poderíamos resolver os sistemas com


qualquer método matemático que fosse possível, como o método de substituição ou por
eliminação de Gauss, mas iremos resolver este problema transformando o sistema de
equações em matrizes.

Escrevendo o sistema de equações do primeiro elemento (elem0) em forma de


matriz, temos:

    

(ṁcp )q 0 0 0 
T0  
Q0 
(ṁcp )q + U dA/2 +U dA/2 −U dA/2 −U dA/2 T1 Q1
    
    
   =  
0 0 (ṁcp )f 0 T4 Q4
    
    
    
−U dA/2 −U dA/2 (ṁcp )f + U dA/2 +U dA/2 T5 Q5

Os demais elementos seguem a mesma estrutura, com suas respectivas temperaturas


e taxas de calor. Para gerar a matriz global dos coeficientes Kij , devemos criar uma matriz
de conectividade, que denominamos de matriz IEN. Essa matriz soma cada elemento das
matrizes dos coeficientes locais kij e as coloca nas posições referentes de cada nó. Nessa
matriz, cada linha corresponde a um elemento e cada coluna corresponde ao nó deste
elemento, isto é:

v1 v2 v3 v4
e0 0 1 4 5
e1 1 2 5 6
e2 2 3 6 7

Tabela 1 – Estrutura da matriz de conectividade IEN em escoamento paralelo.

Com isso, podemos gerar a matriz global dos coeficientes Kij e, junto com as
matrizes dos vetores Qj e Tj , montar o sistema global na forma:

Kij Qj = Tj

E para resolver essa equação, basta multiplicarmos ambos os lados pelo inverso da
matriz global dos coeficientes Kij−1 e obteremos o seguinte:

Tj = Kij−1 Qj

Para a solução deste sistema usamos a linguagem de programação Python. Essa


ferramenta nos possibilita criar inúmeros elementos, sendo viável realizar o projeto de
qualquer tipo de trocador de calor. Por conseguinte, é exibido o algoritmo usado para a
realização desse projeto.
Capítulo 1. Trocador de calor com escoamento paralelo 15

1 import numpy as np
2 import matplotlib . pyplot as plt
3 from numpy . linalg import inv
4

5 """ Dando valores as vari á veis """


6 U = float ( input ( ’ Digite o coeficiente global [ W ]/[ m ^2][ K ]: ’) )
7 D = float ( input ( ’ Digite o di â metro da tubo [ m ]: ’) )
8 L = float ( input ( ’ Digite o comprimento da tubo [ m ]: ’) )
9 """ Valores do fluido FRIO """
10 Tfi = float ( input ( ’ Digite a temperatura inicial do fluido frio [ K
]: ’) )
11 mf = float ( input ( ’ Digite a vaz ã o m á ssica do fluido frio [ kg ]/[ s ]:
’) )
12 cpf = float ( input ( ’ Digite o calor especifico do fluido frio [ J ]/[
kg ][ K ]: ’) )
13 """ Valores do fluido QUENTE """
14 Tqi = float ( input ( ’ Digite a temperatura inicial do fluido quente
[ K ]: ’) )
15 mq = float ( input ( ’ Digite a vaz ã o m á ssica do fluido quente [ kg ]/[ s
]: ’) )
16 cpq = float ( input ( ’ Digite o calor especifico do fluido quente [ J
]/[ kg ][ K ]: ’) )
17 """ Quantidade de elementos na an á lise """
18 E = int ( input ( ’ Digite a quantidade de elementos na an á lise : ’) )
19

20 """ Elemento diferencial da á rea """


21 dA = np . pi * D * L / E
22 """ Valores do fluido QUENTE """
23 ma = mq
24 cpa = cpq
25 Tai = Tqi
26 """ Valores do fluido FRIO """
27 mb = mf
28 cpb = cpf
29 Tbi = Tfi
30 """ Dimens ã o da matriz local dos coeficientes k ( n x n ) """
31 n = 4+2*( E -1)
32 k = []
33 for a in range (4) :
34 k . append ([0]*4)
35 """ Valores da matriz local k """
36 k [1][2] = k [1][3] = k [3][0] = k [3][1] = U * dA /2.0
Capítulo 1. Trocador de calor com escoamento paralelo 16

37 k [1][1] = -U * dA /2.0
38 k [3][3] = -U * dA /2.0
39 k [0][0] = - mb * cpb
40 k [2][2] = - ma * cpa
41 k [1][0] = mb * cpb - U * dA /2.0
42 k [3][2] = - U * dA /2.0 + ma * cpa
43 """ matriz de conectividade """
44 IEN = []
45 for i in range ( E ) :
46 IEN . append ([0]*4)
47 """ Valores da matriz de conectividade IEN """
48 for i in range ( E ) :
49 IEN [ i ][0] = i
50 IEN [ i ][1] = i + 1
51 IEN [ i ][2] = i + ( E +1)
52 IEN [ i ][3] = i + ( E +2)
53 """ Matriz global dos coeficientes K """
54 K = np . zeros (( n , n ) , dtype = np . float )
55 """ Dando valores a matriz global dos coeficientes K """
56 for elem in range ( E ) :
57 for ilocal in range (4) :
58 iglobal = IEN [ elem ][ ilocal ]
59 for jlocal in range (4) :
60 jglobal = IEN [ elem ][ jlocal ]
61 K [ iglobal ][ jglobal ] = K [ iglobal ][ jglobal ]
+ k [ ilocal ][ jlocal ]
62 """ Inclus ã o das equa ç õ es referentes aos n ó s de sa í da """
63 K [ E ][ E ] = K [ E ][ E ] - mb * cpb
64 K [2* E +1][2* E +1] = K [2* E +1][2* E +1] - ma * cpa
65 """ Invertendo a matriz K """
66 invK = inv ( K )
67 """ Montando a matriz calor Q """
68 Q = np . zeros (( n ,1) , dtype = np . float )
69 Q [0][0] = - mb * cpb * Tbi
70 Q [ E +1][0] = - ma * cpa * Tai
71 """ Calculando a matriz temperatura T """
72 T = np . dot ( invK , Q )
73 print ( ’\ n Valores das temperaturas no trocador de calor ’)
74 print ( T )
75 """ Mostrando as temperaturas finais """
76 print ( f ’\ n A temperatura final do fluido frio é de { T [ E ][0]} K ’)
77 print ( f ’\ n A temperatura final do fluido quente é de { T [2* E
Capítulo 1. Trocador de calor com escoamento paralelo 17

+1][0]} K ’)
78 """ Adi ç ã o das temperatures no eixo Y """
79 i = 0
80 y1 = []
81 y2 = []
82 while i < (2* E + 2) /2:
83 a = T [ i ][0]
84 y1 . append ( a )
85 i += 1
86 while i <= (2* E + 1) :
87 a = T [ i ][0]
88 y2 . append ( a )
89 i += 1
90 print ( ’\ n ’)
91 """ Plotagem do gr á fico L x T """
92 plt . plot ( np . linspace (0 ,L , n /2) , y1 , ’b . ’)
93 plt . plot ( np . linspace (0 ,L , n /2) , y2 , ’r . ’)
94 plt . xlabel ( ’ Comprimento [ m ] ’)
95 plt . ylabel ( ’ Temperatura [ K ] ’)
96 plt . grid ( True )

Podemos ver que, dando os valores solicitados no código, é possível calcular não
apenas as temperaturas terminais como também em qualquer ponto da tubulação, bastando
indicar em quantos elementos se quer dividir o trocador de calor.
18

2 Trocador de calor com escoamento


contracorrente

A análise no trocador de calor com escoamento contracorrente possui as mesmas


hipóteses do caso de escoamento paralelo. Também adotaremos aqui que o fluido de serviço
será o fluido quente e o fluido de processo o fluido frio.
A ordem numérica dos nós ficará a critério do projetista, ela não influenciará no
resultado final, assim como a numeração dos elementos. Com isso, podemos adotar que,
no elemento 0, o fluido de serviço entra no nó 0 e sai no nó 1, já o fluido de processo entra
no nó 6 e sai pelo nó 7 como é demonstrado abaixo.

Figura 5 – Discretização do trocador de calor com escoamento contracorrente.

As equações da taxa de transferência de calor nos nós do primeiro elemento


(elemento 0) são:






Q0 = (ṁcp )q T0

Q1 = Q0 − U dA∆Te0


elem0 =




Q6 = (ṁcp )f T6

Q7 = Q6 + U dA∆Te0

Sendo ∆Te0 = (T0 + T1 )/2 − (T6 + T7 )/2. Para os demais elementos, a estrutura do
sistema linear é semelhante, tendo como diferença os ∆T 0 s.
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 19

A metodologia para a resolução destes sistemas lineares é a mesma abordada no


permutador anterior, tendo como modificação a matriz de conectividade que é dependente
de como é enumerada os nós na discretização.

v1 v2 v3 v4
e0 0 1 6 7
e1 1 2 5 6
e2 2 3 4 5

Tabela 2 – Estrutura da matriz de conectividade IEN em escoamento contracorrente.

Após criarmos a matriz de conectividade, calculamos a matriz global dos coeficientes


Kij e geramos os vetores Qj e Tj , formando o sistema global Kij Tj = Qj , como mostrado
anteriormente no trocador de calor paralelo. Os demais procedimentos são idênticos ao
caso anterior e não cabe enunciarmos novamente.
Abaixo, é mostrado o algoritmo usado para resolver o vigente projeto:

1 import numpy as np
2 import matplotlib . pyplot as plt
3 from numpy . linalg import inv
4

5 """ Dando valores as vari á veis """


6 U = float ( input ( ’ Digite o coeficiente global [ W ]/[ m ^2][ K ]: ’) )
7 D = float ( input ( ’ Digite o di â metro da tubo [ m ]: ’) )
8 L = float ( input ( ’ Estime um valor para o comprimento do tubo em [ m
]: ’) )
9 """ Valores do fluido A ( INTERNO ) """
10 # Á gua a ser aquecida
11 Tai = float ( input ( ’ Digite a temperatura inicial do fluido frio [ K
]: ’) )
12 ma = float ( input ( ’ Digite a vaz ã o m á ssica do fluido frio [ kg ]/[ s ]:
’) )
13 cpa = float ( input ( ’ Digite o calor especifico do fluido frio [ J ]/[
kg ][ K ]: ’) )
14 """ Valores do fluido B ( EXTERNO ) """
15 Tbi = float ( input ( ’ Digite a temperatura inicial do fluido quente
[ K ]: ’) )
16 mb = float ( input ( ’ Digite a vaz ã o m á ssica do fluido quente [ kg ]/[ s
]: ’) )
17 cpb = float ( input ( ’ Digite o calor especifico do fluido quente [ J
]/[ kg ][ K ]: ’) )
18 """ Quantidade de elementos na an á lise """
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 20

19 E = int ( input ( ’ Digite a quantidade de elementos na an á lise : ’) )


20 T = np . zeros ((2* E +2 ,1) , dtype = np . float )
21 while True :
22 Z = str ( input ( """ Qual o fluido em que voc ê possui a
temperatura final ?
23 Escreva aqui quente ou frio : """ ) )
24 if Z == ’ quente ’:
25 Tbo = float ( input ( ’ Qual o valor ? Em Kelvin ’) )
26 Tc = T [ E ][0]
27 break
28 elif Z == ’ frio ’:
29 Tao = float ( input ( ’ Qual o valor ? Em Kelvin ’) )
30 Tc = T [2* E +1][0]
31 break
32 else :
33 print ( ’\ n Algo de errado n ã o est á certo , escreva
novamente ! ’)
34 continue
35 j = 0
36 while True :
37 dA = np . pi * D * L / E
38 """ Dimens ã o da matriz local dos coeficientes k ( n x n ) """
39 n = 4+2*( E -1)
40 k = []
41 for a in range (4) :
42 k . append ([0]*4)
43 """ Valores da matriz local k """
44 k [1][2] = k [1][3] = k [3][0] = k [3][1] = U * dA /2.0
45 k [1][1] = -U * dA /2.0
46 k [3][3] = -U * dA /2.0
47 k [0][0] = - mb * cpb
48 k [2][2] = - ma * cpa
49 k [1][0] = mb * cpb - U * dA /2.0
50 k [3][2] = ma * cpa - U * dA /2.0
51 """ matriz de conectividade """
52 IEN = []
53 for i in range ( E ) :
54 IEN . append ([0]*4)
55 """ Valores da matriz de conectividade IEN """
56 for i in range ( E ) :
57 IEN [ i ][0] = i
58 IEN [ i ][1] = i + 1
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 21

59 IEN [ i ][2] = 2* E - i
60 IEN [ i ][3] = 2* E + 1 - i
61 """ Matriz global dos coeficientes K """
62 K = np . zeros (( n , n ) , dtype = np . float )
63 """ Dando valores a matriz global dos coeficientes K """
64 for elem in range ( E ) :
65 for ilocal in range (4) :
66 iglobal = IEN [ elem ][ ilocal ]
67 for jlocal in range (4) :
68 jglobal = IEN [ elem ][ jlocal ]
69 K [ iglobal ][ jglobal ] = K [ iglobal ][
jglobal ] + k [ ilocal ][ jlocal ]
70 """ Inclus ã o das equa ç õ es referentes aos n ó s de sa í da """
71 K [ E ][ E ] = K [ E ][ E ] - mb * cpb
72 K [2* E +1][2* E +1] = K [2* E +1][2* E +1] - ma * cpa
73 """ Invertendo a matriz K """
74 invK = inv ( K )
75 """ Montando a matriz calor Q """
76 Q = np . zeros (( n ,1) , dtype = np . float )
77 Q [0][0] = - mb * cpb * Tbi
78 Q [ E +1][0] = - ma * cpa * Tai
79 """ Calculando a matriz temperatura T """
80 T = np . dot ( invK , Q )
81 """ Loop da verifica ç ã o da temperatura """
82 if Z == ’ quente ’:
83 Tc = T [ E ][0]
84 if ( Tbo - Tc ) > 0.01:
85 L = L - L /100
86 elif ( Tc - Tbo ) > 0.01:
87 L = L + L /100
88 if abs ( Tbo - Tc ) > 0.01:
89 continue
90 else :
91 break
92

93 elif Z == ’ frio ’:
94 Tc = T [2* E +1][0]
95 if ( Tc - Tao ) > 0.01:
96 L = L - L /100
97 elif ( Tao - Tc ) > 0.01:
98 L = L + L /100
99 # #####################################################
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 22

100 if abs ( Tc - Tao ) > 0.01:


101 continue
102 else :
103 break
104 print ( f ’\ n O comprimento do tubo é de { L } metros ! ’)
105 print ( ’\ n Valores das temperaturas no trocador de calor ’)
106 print ( T )
107 print ( j )
108 """ Adi ç ã o das temperatures no eixo Y """
109 i = 0
110 y1 = []
111 y2 = []
112 while i < (2* E + 2) /2:
113 a = T [ i ][0]
114 y1 . append ( a )
115 i += 1
116 while i <= (2* E + 1) :
117 a = T [ i ][0]
118 y2 . append ( a )
119 i += 1
120 y3 = y2 [:: -1] # Invers ã o da posi ç ã o das temperaturas
121 """ Plotagem do gr á fico L x T """
122 plt . plot ( np . linspace (0 ,L , n /2) , y1 , ’r . ’)
123 plt . plot ( np . linspace (0 ,L , n /2) , y3 , ’b . ’)
124 plt . xlabel ( ’ Comprimento [ m ] ’)
125 plt . ylabel ( ’ Temperatura [ K ] ’)
126 plt . grid ( True )

Neste código, fizemos algumas adaptações com relação ao caso anterior, além de
encontrar a distribuição de temperatura na tubulação, podemos calcular o comprimento
ideal (de forma iterativa) deste tendo como referência uma das temperaturas terminais de
um dos fluidos.
Parte II

Resultados
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 24

O projeto de um trocador de calor abrange diversas variáveis que já foram citadas


nesse relatório. Com o intuito de verificar a veracidade dos códigos criados e de facilitar a
construção de um permutador, foram utilizados exercícios que pedem para calcular duas
características: as temperaturas terminais dos fluidos e o comprimento do trocador.
Exercício 1 - Deseja-se calcular as temperaturas de saída dos fluidos de processo
T outf e de serviço T outq conhecendo algumas características do trocador de correntes
paralelas:

• Coeficiente global de transferência de calor U = 1200[J]/[s][m2 ][K]

• Comprimento do trocador L = 150[m]

• Diâmetro do tubo interno do trocador D = 0.015[m]


Além das características do trocador, sabe-se também:
Água - fluido de Serviço

• Temperatura de entrada Tiq = 110[K]

• Calor específico a pressão constante cpq = 4180[J]/[kg][K]

• Vazão mássica ṁq = 2.0[kg]/[s]


Químico - fluido de Processo

• Temperatura de entrada Tif = 20[K]

• Calor específico a pressão constante cpf = 1800[J]/[kg][K]

• Vazão mássica ṁf = 3.0[kg]/[s]

Resultados

Resolvendo este exercício com o código gerado no Python, encontramos valores bem
próximos comparados com o gabarito para as temperaturas de saída dos fluidos de processo
(Tof ) e de serviço (Toq ), para diferentes números de elementos (E) na discretização, como
é mostrado abaixo:
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 25

E Tof [K] Toq [K]


3 71,2403 76,9022
30 70,5659 77,3378
300 70,5594 77,3420
Gabarito 70,62 77,3

Tabela 3 – Comparação entre os valores das temperaturas calculadas e o gabarito.

O gráfico mostrado na figura 6 mostra a distribuição de temperatura ao longo do


trocador tendo selecionado 300 elementos. Repare que a curva mostra uma diferença de
temperaturas iniciais ∆T grande, mas diminui com o aumento do comprimento L, típico
gráfico de um trocador de calor com escoamento paralelo.

Figura 6 – Distribuição de temperatura de um trocador de calor com escoamento paralelo.


Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 26

Exercício 2 - Um trocador de calor constracorrente casco-tubo (tubo duplo) deve


aquecer a água de 20◦ C a 80◦ C a uma vazão mássica ṁ = 1.2 kg/s. O aquecimento é
obtido por uma água geotérmica disponível à 160◦ C com vazão mássica ṁ = 2 kg/s. O
tubo interno tem uma parede fina e diâmetro D = 1.5 cm. Considerando que o coeficiente
global de transferência de calor do trocador de calor é U = 640 W/m2 .K, determine o
comprimento L do trocador de calor necessário para alcançar o aquecimento desejado e
obtenha a distribuição de temperatura dos fluidos ao longo do trocador de calor através
de análise discreta.
Característica do trocador

• D = 0,015 m

• U = 640 W/m2 .K

Água (fluido de trabalho - tubo)

• Tif = 20◦ C

• Tof = 80◦ C

• ṁf = 1,2 kg/s

• cpf = 4180 J/kg.K

Água geotérmica (fluido de serviço - casco)

• Tiq = 160◦ C

• ṁq = 2,0 kg/s

• cpq = 4310 J/kg K

Resultados

Utilizando o código referente ao trocador de calor com escoamento contracorrente,


calculamos a distribuição de temperatura e o comprimento ideal para o tubo tendo os
dados listados acima. Repare que temos a informação de apenas uma das temperaturas
finais, Tof , que será o suficiente para encontrar o comprimento L certo.
O programa solicita que arbitremos um comprimento Lc para que calcule e compare
a temperatura final calculada com a temperatura final Tof dada no exercício. Tendo esco-
lhido como comprimento inicial Lc = 150 m, os valores encontrados para as temperaturas
de saídas (Tof e Toq ) e para o comprimento ideal (L), em diferentes números de elementos
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 27

na discretização, é mostrado abaixo:

E Tof [◦ C] Toq [◦ C] L[m]


3 80,00679 125,08189 108,44297
30 80,007505 125,08148 108,51891
300 80,007238 125,081635 108,51891
Gabarito 80,0 125,00 109,0

Tabela 4 – Comparação entre as temperaturas e do comprimento calculados com o gabarito.

Abaixo temos o gráfico da distribuição de temperatura do trocador de calor com


escoamento contracorrente tendo escolhido 300 elementos. O sentido fluido de serviço,
representado pela linha vermelha (quente), é da esquerda para a direita, já o sentido do
fluido de processo é o oposto.

Figura 7 – Distribuição de temperatura de um trocador de calor com escoamento contra-


corrente do Exercício 2.

Podemos observar esse sentido já que o fluido frio vai aumentando sua temperatura
ao longo do tubo, e com o fluido quente a sua temperatura decai. Pode ocorrer ainda da
temperatura final do fluido frio Tof ser maior do que a temperatura inicial do fluido quente
Tiq , mas não foi o caso desse exercício.
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 28

Exercício 3 - Um trocador de calor contracorrente casco-tubo (tubo duplo) é


usado para resfriar óleo lubrificante para uso em uma grande turbina a gás industrial. A
vazão mássica da água de resfriamento que escoa dentro do tudo de D = 25 mm é de
ṁ = 0.25 kg/s, enquanto que a vazão mássica do óleo escoando no casco (escoamento
anular) é de ṁ = 0.1 kg/s. O óleo e a água entram com temperaturas de 100◦ C e 30◦
C, respectivamente. Qual deverá ser o comprimento do trocador de calor para que a
temperatura de saída do óleo seja de 60◦ C. Calcule a distribuição de temperatura dos
dois fluidos em todo o comprimento do trocador de calor.
Características do trocador

• D = 0.025 m

• Do = 0.045 m

• U = 38.1 W/m2 .K

Água (fluido de serviço - tubo)

• Tif = 30◦ C

• ṁf = 0.2 kg/s

• cpf = 4178 J/kg.K

Óleo de lubrificação (fluido de trabalho - casco)

• Tiq = 100◦ C

• Toq = 60◦ C

• ṁq = 0.1 kg/s

• cpq = 2131 J/kg.K

Resultados

Temos novamente um projeto de trocador de calor com escoamento contracorrente


para descobrir o comprimento do tubo e a distribuição de temperatura deste. Porém, nesse
caso, só temos a temperatura final do fluido de trabalho Toq . Os resultados calculados,
tendo arbitrado um comprimento inicial Lc = 100 m, juntamente com o valor teórico estão
disponíveis na tabela 5:
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 29

E Tof [◦ C] Toq [◦ C] L[m]


3 40,20326 59,99133 65,67419
30 40,20356 59,99017 65,96381
300 40,20329 59,99121 65,96381
Gabarito 40,2 60,00 65,9

Tabela 5 – Comparação entre as temperaturas e do comprimento calculados com o gabarito


do Exercício 3.

O gráfico abaixo foi gerado utilizando 300 elementos. Perceba que as curvas da
figura abaixo possuem a concavidade levemente voltada para cima, diferentemente do
gráfico da figura 7. Isso mostra que a temperatura do fluido de trabalho (fluido quente)
varia mais rapidamente na entrada do que na saída.

Figura 8 – Distribuição de temperatura de um trocador de calor com escoamento contra-


corrente do Exercício 3.
Parte III

Conclusão
Capítulo 2. Trocador de calor com escoamento
contracorrente 31

Portanto, verificamos que a linguagem Python e a técnica de discretização são


ferramentas indispensáveis na resolução de trocadores de calor. Atestamos que os resultados
numéricos e os gráficos gerados tiveram uma excelente aproximação quando comparados
aos resultados obtidos analiticamente.

Contudo, é importante salientar que ,em projeto de trocador de calor, diversos


parâmetros são adquiridos durante a sua execução, não tendo tantos dados pré estabelecidos.
De forma geral, o programa não atenderia casos mais complexos, apenas em situações em
que as condições iniciais já tivessem sido estabelecidas.

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