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feminina.
Como são estabelecidas as linhagens somáticas e germinativa durante a embriogênese de
mamíferos?
R: A partir das diferenças do grau de diferenciação das células. A linhagem somática é aquela
responsável por gerar as células constituintes do corpo. Já as da linhagem germinativa, a
formação das células reprodutivas – gametas, ou seja –. Essa segunda linhagem representa, na
realidade, a proliferação de células indiferenciadas, já que elas terão a função de formar um
novo indivíduo na próxima geração. Logo, essas células não podem se diferenciar durante a
gastrulação para que mantenham esse caráter de célula totipotente. Dessa forma, es se grupo
de células precursoras migram para um dos anexos embrionários – saco vitelínico nos humanos
anteriormente a gastrulação, não participando da gastrulação. As demais que permanecem no
embrião se diferenciarão e constituirão os futuros componentes somáticos do corpo. Ao fim
da gastrulação, esse grupo de células migram para as regiões específicas a partir de estímulos
químicos, constituindo as gônadas.
Como o controle hormonal seleciona o melhor gameta para ser ovulado em cada ciclo
reprodutor feminino?
R: Através do feedback positivo aos estímulos de FSH. Ao início de cada ciclo, ou seja, após a
menstruação, há aumento das taxas de produção de FSH na hipófise e sua constante liberação na
corrente sanguínea. Esse hormônio age diretamente nos folículos – conjunto de ovócito primário
e células acessórias somáticas – estimulando a proliferação das células acessórias, responsáveis
por absorver o FSH. Dessa forma, quanto mais células acessórias esse folículo tiver, mais ele
absorver FSH, e mais ele produz novas células acessórias. A partir disso, o folículo que
conseguir dado nível de desenvolvimento mais cedo, é considerado o mais apto, e começa a
produzir estrogênio, inibindo a produção de FSH. Os folículos que chegaram perto mas não
atingiram a meta são eliminados por apoptose. Os demais que não s ofreram muito
desenvolvimento, ficam resguardados para os próximos ciclos.
R: A células germinativas femininas sofrem grandes pausas em seus processos meióticos. Isso
se dá pelo alto potencial de diferenciação que essas células possuem, além do acúmulo de
substâncias nutricionais para o futuro embrião, podem ocasionar um câncer – teratocarcinoma
caso saiam do controle. Dessa forma, após a proliferação das células germinativas precursoras e
posterior seleção das melhores, esses agora ovócitos primários entram e m meiose mas ficam
pausadas na profase I – isso se dá pelo não estímulo de MPF, fator necessário para que a
célula passe para metáfase –. Com a produção de LH e progesterona nos processos de
maturação
foliculares, essa meiose é retomada, gerando até duas células desiguais por ação dos
citoesqueleto (o ovócito secundário com 95% do ci toplasma da célula mãe e u ma de descarte de
material genético, com o restante) mas é novamente interrompida na Metáfase II – des sa vez
temos a manutenção de altos níveis de MPF que, por não dimuirem, impedem que a célula passe
para a Anáfase –. Só com a chegada do gameta masculino ocorre o término dessa meiose. Dessa
forma o corpo fica livre dos possíveis perigos provocados por essas células totipotentes.
R: Nos machos, a gametogenese ocorre de forma um pouco distinta da feminina. T emos uma
célula totipotente precursora, que após sofrer sua primeira divisão, geram o espermatócito
primário. Essa divisão mantém uma célula precursora aderida a matriz. A outra não possui
nenhum contato e por iss o se diferencia em esper matócito pr imário. Esse processo é cont rolado
pelos diferentes planos de divisão da célula. Se a di visão é paralela a matriz, temos como
produto duas células precursoras, já que ambas se mantém cone ctadas a estrutura. Agora, se
ela ocorre perpendicularmente, temos uma das células filhas livres desse contato. Essa falta de
adesão gera diferenciação. A partir disso, essa célula sofre a primeira fase da meiose, gerando o
espermatócito secundário, que sofre a segunda fase da meiose, gerando a espermatide que,
por fim, se transforma em es permatozóides. Ao contrário da gametogênese feminina, temos
como produto da meiose quatro gametas viáveis.
R: O controle hormonal masculino ocorre por ação de três hormonios: o GnRH (hormônio
liberador de gonadotrofina) secretado pelo hipotálamo e objetivando a adenohipófise,
estimulando a produção das gonadotroginas, ou seja, o LH ou ICSH e o FSH. Esses hor mônios
são jogados na corrrente sanguínea provocando maturação dos gametas. O LH liberado irá
provocar produção de testosterona pelas células Leydig, provenientes do tecido intertiscial. Esse
hormônio irá provocar a maturação das célula s germinativas e também maturação e
desenvolvimento de outras partes do corpo – puberdade –. J á o FSH atua diretamente nas
células enfermeras ou Sertoli, que sob influência desse hormônio retém a testosterona nos
túbulos seminíferos. A partir disso, ocorre o estímulo da meiose dos espermatócitos I,
representando o início do processo de diferenciação das células germinativas.
R: Para poder fertilizar um ovócito, o espermatozóide precisa passar por 4 etapas: a maturação,
a ativação, a capacitação e a superativação. A maturação, primeiro processo, ocorre no
epidídimo. Consiste na mudança de ambiente do local, adicionando novos componentes
necessários para nutrição desses espermatozóides. Feito isso, ao ejacular, temos o processo de
ativação, que ocorre pela ação dos fluídos provenientes da vesícula seminal – contendo
substâncias tamponantes, frutose e carboidratos –, da prostrata – deposição de zinco – e da
bulba uretral – dando viscosidade ao sêmen –. Nesse momento, o espermatozóide começa a
apresentar movimento flagelar. Já no orgão feminino, t emos a capacitação, processo que p ode
durar até 7 dias e que torna o espermatozóide hábil para a fecundação. Por fim, t emos a
superativação, também na t uba uterina, que promove uma série de mudanças no espermatozóide
para que ele consiga fecundar o gameta feminino – aumento da velocidade de batimento do
flagelo, hiperpolarização membranar e etc –.
Explique o mecanismo que garante fertilização apenas entre gametas da mesma espécie
R: A poliespermia não ocorre graças a reação cortical promovida no gameta feminino. Após a
fecundação, ou seja, f usão das membranas, temos uma onda de Ca²⁺ desencadeando a
denominada reação cortical, que consiste na liberação do conteúdo dos grânulos corticas
epromovendo a alteração da zona pelúcida a partir da clivagem das proteínas
transmembranares relacionadas a adesão do espermatozóide a região.
R: Ocorre através da ação das proteínas envolvidas nos checkpoints do ciclo celular. Na
fertilização, primeiramente t emos uma queda nos níveis de MPF possibilitando que o gameta
feminino acabe sua ati vidade meiótica. Após isso e na primeira semana, temos o processo
denominado clivagem, a qual o ovócito fecundado apenas se divide, sem aumentar seu tamanho,
ou seja, sem passar pelas fase G1 e G2 do ciclo celular. Dessa forma os checkpoints de ambas as
fases do ciclo são inativados permitindo que as células vão de S para mitose e da mitóse para S.
R: Com a fusão das membranas, finalização da meiose do ovócito, temos uma fase importante:
pareamento dos cromossomos ho mólogos pr ovenientes do pai com os da mãe. Esse processo
é denominado i mprinting genômico e ocorre durante a pri meira di visão mitótica que o zigoto
irá sofrer. Nesse momento, temos a desfosforilação do envoltório pr oteico nuclear e pareamento
desses cromossomos. Durante a partenogênese, esse par eamento não ocorre já que o zigoto é
fruto apenas no gameta feminino. Dessa forma não temos pareamento entre os genoma
proveniente dos gametas.
R: Ocorre pela inibição dos checkpoints da fase G1 e G2. O objetivo dessa célula zigótica é
exatamente proliferar, sem se preocupar com o crescimento em tamanho. Além disso, nessa
primeira etapa do desenvolvimento embrionário, o material genético do zigoto ainda está
metiolado e, portanto, não hábil para sínteses de mRNA, logo, não há como ter sintese proteica
e crescimento celular. Dessa forma, temos a inibição dos checkpoints de G1 e G2 e a célula
passa diretamente da telófase – ultima fase da mitose – para a fase S e depois para a mitose
novamente. Depois de dado momento, esse DNA é desmetiolado e o G1 e G2 voltam a integrar
o ciclo celular.
R: Por diferença de adesão com as células vizinhas. Depois da formação da mórula e da saída
dessa da zona pelúcida graças a volta de G1 e G2 no ci clo celular e da formação da blastocele
por secreção de sais no ambiente, temos a formação da chamada blastula. As células superficiais
dessa massa de células tem uma interação menor com as células vizinhas do que aq uelas que
estão no interior. Isso influencia na ação de dois genes: cdx e oct -4. A expressão de oct-4 é
regulada pela alta adesão entre as células e inibe a expressão de cdx. Dessa forma a célula se
destina a ser um e mbrioblasto. Agora, caso o oct -4 não sej a expresso, o cdx entra em ação
e a célula se transforma em trofoblasto.
R: A resposta está na zona pelúcida. Esse envoltório persiste até o estágio da mórula, já que
até então temos apenas a clivagem dos blastômeros, sem cres cimento celular. Dent ro desse
envoltório, es sas células são impedidas de nidar. Apenas após o estágio de mórula essa massa
celular sai desse envoltório como uma ave saindo de um ovo, nidando onde estiver. Associado a
isso, temos ação de muco e cílios provocando uma correnteza na tuba uterina e empurrando
o zigoto em direção ao útero. A cor relação desses dois promovem a ni dação no lugar e
momento certo. Caso haja problemas no movimento ciliar, no muco ou na zona pelúcida, essa
nidação pode ocorrer em um local indevido.
R: Pode ser utilizado para os processos de fertilização in vitro e para a indústria biotecidual
graças a ação do oct-4. A p artir do entendimento de preparação do s gametas, de como ocor
re a fertilização e de como o embrião se desenvolve nesses primeiros momentos, é possível
promover a fertilização in vitro e implantação do embri ão em momentos corretos na mãe. Além
disso, a questão da expressão de oct-4 promovendo car ater embrionário nas células pode ser
utilizado para desdiferenciar células de um indivíduo adulto e assim ele possuirá celulas
precursoras. Tratamentos de doenças neurológicas podem ser desenvolvidos a partir disso por
exemplo.