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UNIFAMMA

PRÁTICA DE TRABALHO II – PROF.ª VILMA CARLA


GEORGES RODRIGO N. DE OLIVEIRA
DIREITO 9ª A

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO


TRABALHO DE ANTA GORDA-RS

Processo n° 2017/2017

FUNERÁRIA VÁ COM DEUS LTDA., já qualificado nos autos do


processo acima descrito, por seu advogado que esta subscreve na
Reclamação Trabalhista que lhe move DIVINA DAS DORES
RODRIGUES, vêm, mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO em face da
decisão interlocutória que negou admissibilidade ao recurso ordinário
interposto pelo recorrente, conforme o Artigo 897, da CLT.

A fim de que a matéria seja novamente apreciada e desta feita perante o E.


Tribunal Superior do Trabalho, e para o que requer sejam consideradas ínsitas no
presente recurso as inclusas razões do remédio legal e, ainda, que cumpridas todas as
formalidades legais e captadas as manifestações dos demais interessados, sejam os
autos remetidos à Máxima Corte para os fins colimados.
Anexas as razões do recurso.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Anta Gorda-RS, data.

Advogado
OAB n°/UF
EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Agravante: FUNERÁRIA VÁ COM DEUS LTDA.


Agravada: DIVINA DAS DORES RODRIGUES
Processo n° 2017/2017
Origem: 1ª Vara do Trabalho de Anta Gorda-RS

Eméritos Julgadores,

Em que pese o entendimento do M.M Juiz de 1º grau, ao proferir a respeitável


sentença, pretende a agravante recorrer consoante o que se verifica a baixo:

DOS FATOS

A agravada ingressou com reclamação trabalhista em face da agravante, alegando


que trabalhava das 13 horas e 30 minutos, de segunda à sexta-feira, e com isso postulou
o pedido de adicional noturno pelas horas diárias feitas e horas extras referentes ao
intervalo de uma hora para descanso e/ ou alimentação.
Em audiência realizada as testemunhas ouvidas afirmaram que, a agravada
anotava o ponto normalmente, e neste constava as horas referidas ao intervalo.
Na sentença proferida foi procedente a favor da agravada, no qual em seguida foi
apresentado o RECURSO ORDINÁRIO pela agravante, onde não foi admissível pelo
juízo, alegando que o procurador que o apresentou era substabelecido e o procurador
anterior não tinha poderes em sua procuração para substabelecer.

DA RAZÃO DO PEDIDO DE REFORMA E DIREITO

A agravante não se conforma com a decisão do Juízo de Origem que deixou de


receber o Recurso Ordinário interposto por inexistente, visto que firmado por advogado
sem procuração ou substabelecimento nos autos. Entende que não há nada de errado no
fato de a justiça do trabalho perseguir a satisfação do direito das partes, mas isso não se
pode fazer a qualquer custo, especialmente quando esse custo diz respeito ao
descumprimento de garantias constitucionais, subversão de princípios do estado de
direito e insegurança jurídica.
Vejamos o Art. 791 - § 3° da CLT: “A constituição de procurador com poderes para o
foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a
requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.”
Da mesma forma, o CPC diz:
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da
representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo
razoável para que seja sanado o vício.
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância
originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo,
dependendo do polo em que se encontre.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de
justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência
couber ao recorrido.

Também o entendimento sumulado pelo TST, diz que:

Súmula nº 383 do TST


RECURSO. MANDATO. IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO.
CPC DE 2015, ARTS. 104 E 76, § 2º (nova redação em decorrência do
CPC de 2015) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06.2016 e 01 e
04.07.2016
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada
aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em
caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado,
independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5
(cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período
mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato
praticado e não se conhece do recurso.
II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal,
em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o
órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco)
dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator
não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou
determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência
couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).

Súmula nº 456 do TST


REPRESENTAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. PROCURAÇÃO. INVALIDADE.
IDENTIFICAÇÃO DO OUTORGANTE E DE SEU REPRESENTANTE.
(inseridos os itens II e III em decorrência do CPC de 2015) - Res.
211/2016, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.08.2016
I - É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa
jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do
signatário da procuração, pois estes dados constituem elementos que os
individualizam.
II – Verificada a irregularidade de representação da parte na instância
originária, o juiz designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o
vício. Descumprida a determinação, extinguirá o processo, sem resolução
de mérito, se a providência couber ao reclamante, ou considerará revel o
reclamado, se a providência lhe couber (art. 76, § 1º, do CPC de 2015).
III – Caso a irregularidade de representação da parte seja constatada em
fase recursal, o relator designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja
sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do
recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o
desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido
(art. 76, § 2º, do CPC de2015).

No caso em apreço, o Recurso Ordinário interposto pela agravante foi manejado


com o propósito de reformar a sentença prolatada pelo Juízo originário que julgou
procedente a ação proposta pela agravada.
O Juiz de primeiro grau, mediante decisão prolatada à fl. xx, denegou, com razão,
seguimento ao aludido Recurso.
Isso porque, ao analisar detidamente os autos, constato que o Recurso Ordinário
de fls. xx foi assinado por Advogado que não detém procuração nos autos.

DOS PEDIDOS

Posto isso, ausentes quaisquer dos pressupostos capazes de inibir o Recurso


Ordinário, ela deve ser processada e julgada, como é da melhor exegese do direito
trabalhista.
Ante o exposto, espera a agravante o recebimento e provimento deste agravo,
para o fim de que, reformado o r. Despacho que negou seguimento ao recurso, seja a
mesma processada e encaminhada a esse E. Tribunal para julgamento, por ser questão
de JUSTIÇA!

Nestes termos,
Pede deferimento.

Anta Gorda-RS, dia/mês/ano.

Advogado
OAB n°/UF

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