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SISTEMA ENDÓCRINO
IMPERATRIZ-MA
2018
KARLA THAYANE RODRIGUES MACHADO
LARYSSA COSTA MIRANDA
MILLENA BARBOSA DA SILVA
PABLO THAYNAN BARROS DE SOUSA
PAULO VINICIUS COSTA RIBEIRO
SISTEMA ENDÓCRINO
IMPERATRIZ-MA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
2. HIPOTÁLAMO ................................................................................................................ 5
2.1 FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO ...................................................................................... 5
2.3 HORMÔNIOS .................................................................................................................. 5
3. HIPÓFISE ......................................................................................................................... 6
3.1 HISTOLOGIA DA ADENO-HIPÓFISE E NEURO-HIPÓFISE ..................................... 7
3.2 ADENO-HIPÓFISE .......................................................................................................... 7
3.3 NEURO-HIPÓFISE .......................................................................................................... 9
3.4 IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DA HIPÓFISE ................................................................... 9
4. GLÂNDULA PINEAL ..................................................................................................... 10
4.1 Histologia da glândula pineal ........................................................................................... 10
4.2 Inervação .......................................................................................................................... 11
4.3 Melatonina ........................................................................................................................ 11
5. GLÂNDULA DA TIREÓIDE .......................................................................................... 12
5.1 FISIOLOGIA DA TIREÓIDE ..........................................................................................13
5.2 HISTOLOGIA DA TIREOIDE ....................................................................................... 14
6. GLÂNDULA PARATIREOIDE...................................................................................... 15
7. GLÂNDULAS ADRENAIS ............................................................................................. 16
7.1 CÓRTEX ADRENAL ...................................................................................................... 17
7.1.1 CONTROLE DE SECREÇÃO DOS HORMÔNIOS DO CÓRTEX ........................... 18
7.2 MEDULA ADRENAL ..................................................................................................... 18
7.3 GLÂNDULAS ADRENAIS DE GALINHAS ................................................................. 19
8 ILHOTAS DE LANGERHANS ....................................................................................... 19
9. OVÁRIOS ......................................................................................................................... 20
9.1 HISTOLOGIA .................................................................................................................. 21
10. TESTÍCULO ................................................................................................................... 21
10.1 HISTOLOGIA ................................................................................................................. 22
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 24
3
1. INTRODUÇÃO
2. HIPOTÁLAMO
2.2 HORMÔNIOS
3. HIPÓFISE
liberador de corticotrofina (CRH), para citar os mais importantes. Eles são produzidos por
células neurossecretoras em vários núcleos hipotalâmicos, particularmente o núcleo
paraventricular, a área pré-ótica, o núcleo arqueado e o núcleo periventricular (VAN DE
GRAAFF,2003)
A neuro-hipófise é considerada uma expansão do hipotálamo. Ela armazena e secreta
dois hormônios: ocitocina e vasopressina. A primeira atua nas contrações do útero durante o
parto, estimulando a expulsão do bebê. Em alguns casos, os médicos veterinários aplicam esse
soro contendo ocitocina na mãe para estimular o parto. Esse hormônio também promove a
liberação de leite durante a amamentação. Já a vasopressina atua no controle da eliminação de
água pelos rins, portanto tem efeito antidiurético, ou seja, é liberado quando a quantidade de
água no sangue diminui, provocando uma maior absorção de água no túbulo renal e diminuindo
a urina. Quando o nível desse hormônio está acima do normal, ocorre a contração das arteríolas,
provocando um aumento da pressão arterial, por isso o nome vasopressina.
Essas substâncias são produzidas por neurônios neurosecretores magnocelulares, dentro
do núcleo supra ótico e para ventricular do hipotálamo e são conduzidas ao longo dos axônios
para liberação direta via leito capilar neuro-hipofisário até a circulação principal (K.M,2010).
A hipófise está localizada na sela túrcica, uma cavidade no osso esfenoide. Acima, a
dura-máter se estende sobre a sela e forma o diafragma da sela, que apresenta um orifício na
parte média pelo qual passa o talo hipofisário. A sela túrcica é revestida por periósteo, enquanto
uma delgada cápsula de tecido conjuntivo recobre a hipófise. No periósteo e na cápsula
encontra-se uma camada de tecido conjuntivo frouxo que contém um denso plexo de veias de
paredes delgadas e que rodeia toda a hipófise como uma rede.
A adeno-hipófise, constituída por um parênquima glandular avermelhado de
consistência mole, e uma parte menor branca e mais firme (nervosa), denominada de neuro-
hipófise.
3.2 ADENO-HIPÓFISE
Representa a maior parte da hipófise (cerca de 75%) e está dividida em pars tuberalis,
pars intermedia e pars distalis.
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3.3 NEURO-HIPÓFISE
4. GLÂNDULA PINEAL
A glândula pineal ou epífise, possui esse nome devido à semelhança da estrutura humana
a uma pinha, é uma evaginação pequena e de pigmentação escura, oriunda da região dorsal do
cérebro na extremidade caudal do teto do terceiro ventrículo e imediatamente ostral está
relacionada a uma grande cavidade (recesso pineal) formada pelo epêndima da pia-máter que
recobre o teto do ventrículo. Está oculta entre os hemisférios cerebrais e o cerebelo no cérebro
intacto.
A epífise é sólida, mas nem sempre homogênea, uma vez que focos de calcificação
(“areia cerebral”) se desenvolvem frequentemente com o avançar da idade. Suas funções foram
obscuras por muito tempo. Ela produz melatonina, uma indolamina derivada da serotonina, que
possui um efeito circadiano antigonadotrófico. A existência desse hormônio foi primeiramente
postulada a partir da observação de que os tumores que destroem o tecido secretor são
frequentemente associados com a puberdade precoce.
A condução do relógio circadiano endógeno está localizada no núcleo supraquiasmático
hipotalâmico (NSC), e seu ritmo controla o ritmo da secreção de melatonina pela glândula
pineal por uma via polissináptica. A inervação autônoma da glândula pineal é feita por meio do
gânglio cervical cranial. A melatonina é secretada como hormônios do sono durante a noite e
atua em várias áreas do cérebro, incluindo o NSC e a pituitária. O cérebro conhece que é noite
devido á secreção de melatonina. A ação da melatonina sobre o sistema nervoso central é
importante para as flutuações hormonais sazonais. O ajuste fino do relógio biológico no NSC
pode ser alcançado por mudanças graduais na luz do dia, que regulam a variação na atividade
gonadal tanto em longo prazo (sazonal) quanto em curto prazo (diário) (K.M,2010).
A glândula pineal é envolta pela pia-máter e uma extensão dela que é a cápsula, da qual
partem tabiques de tecido conjuntivo até o interior da glândula dividindo-a em lóbulos bem
diferenciados. Pelos tabiques chegavam vasos e fibras nervosas à glândula.
Na glândula pineal predominam dois tipos de células: os pinealócitos e as células
intersticiais.
A maior parte das células parenquimatosas da glândula pineal constitui-se de
pinealócitos que, nos cortes comuns, são observados como grandes células claras com núcleo
arredondado, observa-se grandes prolongamentos que, frequentemente, terminam com
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4.2 INERVAÇÃO
4.3 MELATONINA
mantêm o ritmo circadiano. A luz tem ação inibitória sobre a pineal, realizada pela seguinte via:
impulsos luminosos excitam os neurônios da retina que fazem conexão com o núcleo
supraquiasmático através do trato retino hipotalâmico, cujas fibras são glutamatérgicas
5. GLÂNDULA TIREOIDE
A tireoide (glândula em forma das letras “H” ou “U” situada no plano mediano do
pescoço), é tida como a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião. Sua formação
se inicia cerca de 24 dias após a fertilização, a partir de um espessamento endodérmico mediano
no assoalho da faringe primitiva. Esse espessamento forma uma pequena saliência, o divertículo
tireoidiano.
Com o crescimento do embrião e da língua, a tireoide desce pelo pescoço, passando
ventralmente ao osso hioide e às cartilagens laríngeas em desenvolvimento. Por um curto
período de tempo, a tireoide permanece ligada à língua através do ducto tireoglosso. A
princípio, o divertículo tireoidiano, que era oco, passa a ser maciço e se divide em dois lobos,
direito e esquerdo. Na sétima semana, a tireoide já assume sua forma definitiva, e geralmente
já atingiu o seu sítio definitivo no pescoço.
Na vida intrauterina, a tireoide fetal sintetiza quantidades mínimas de T4
(tetraiodotironina ou tiroxina) até a 16a semana de idade gestacional, quando passa a produzir
quantidades crescentes desse hormônio. No final do primeiro trimestre de gestação, a glândula
tireoide é capaz de concentrar iodo e sintetizar hormônios. Quantidades significantes dos
hormônios da tireoide são produzidas a partir da 20a semana de gestação. Até o final do
primeiro trimestre da gestação, há falta de hormônios tireoidianos de origem fetal, porém a
passagem de T4 proveniente da mãe, através da placenta, propicia hormônios para uma
adequada embriogênese e organogênese fetal.
O desenvolvimento do sistema nervoso central no segundo trimestre da gestação ocorre
no período em que o suprimento de hormônio ainda é predominantemente de origem materna;
assim, a redução dos níveis hormonais maternos nessa fase poderá implicar em um dano
neurológico irreversível. No terceiro trimestre da gestação, a passagem transplacentária de T4
é pequena, devido a uma redução na permeabilidade da placenta, sendo o suprimento hormonal
quase exclusivamente de origem fetal. Nessa fase, transtornos tireoidianos maternos têm pouca
influência no feto. Existem evidências crescentes de que os hormônios da tireoide são
necessários em fase precoce da embriogênese na maturação normal do cérebro, do ouvido
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interno, dos pulmões, do coração e do sistema digestivo, apesar dos baixos níveis dos
hormônios da tireoide no início da vida intrauterina.
A glândula tireóide é envolta por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo que envia
septos para o parênquima. Esses septos se tornam gradualmente mais delgados ao alcançarem
os folículos que são separados entre si por fibras reticulares. Os septos dividem o parênquima
em lóbulos que são constituídos pelos folículos. O estroma é rico em vasos sanguíneos que
cercam os folículos. As células endoteliais desses vasos capilares são fenestradas, essa
configuração facilita o transporte de substâncias entre as células endócrinas e o sangue.
Os folículos tireoidianos representam as unidades anátomo-funcional da glândula. São
formados por epitélio simples (células cuboides) e sua cavidade contém uma substância
gelatinosa chamada coloide que apresenta reserva de secreção rica em nucleoproteínas,
tireoglobulina e enzimas. O aspecto dos folículos varia com a região e com sua atividade
funcional. Quando a altura média do epitélio é baixa, a glândula é considerada hipoativa. Em
contraposição, quando há muito hormônio tireotrópico circulante, ocorre um aumento
acentuado na altura do epitélio folicular e hiperatividade da glândula.
As células epiteliais dos folículos se apoiam sobre uma lâmina basal e realizam síntese,
secreção, absorção e digestão de proteínas. A porção basal das células é rica em retículo
endoplasmático granuloso e mitocôndrias. O núcleo é geralmente esférico e situado no centro
da célula. Na porção supra nuclear há uma zona de Golgi e grânulos de secreção cujo conteúdo
é similar ao coloide. A membrana da região apical contém microvilosidades.
Outro tipo de célula é a para folicular ou célula C. Pode fazer parte do epitélio folicular
ou ficar isolada entre os folículos. Possui pequena quantidade de reticulo endoplasmático
granuloso, mitocôndrias alongadas, um grande complexo de Golgi e numerosos grânulos que
contém o hormônio calcitonina.
6. GLÂNDULA PARATIREOIDE
7. GLÂNDULAS ADRENAIS
As adrenais são duas glândulas achatadas em forma de meia-lua, situadas, cada uma,
sobre o polo superior de cada rim. O tamanho das adrenais variam conforme a idade e as
condições fisiológicas do animal.
As glândulas são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Quando
cortadas ao meio apresentam duas camadas: uma periférica espessa e amarelada, denominada
córtex adrenal ou camada cortical, e outra central menos volumosa e acinzentada, a medula
adrenal ou camada medular. O estroma consiste de uma rede de fibras reticulares, responsáveis
pela sustentação do parênquima adrenal. Recebem suprimento sanguíneo de várias artérias que
se ramificam, formando um plexo subcapilar.
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As duas camadas das glândulas adrenais possuem funções e morfologia diferentes, pois
são de origens embriológicas distintas. A camada cortical tem origem mesodérmica, enquanto
a medula possui origem neura ectodérmica (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013).
e proteínas e modulam a resposta imune (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013; BACHA, JR. &
BACHA, 2003).
A zona reticular está situada na parte mais interna do córtex adrenal, entre a zona
fasciculada e a medula. Suas células são menores que as das outras camadas e estão dispostas
em cordões irregulares, que formam uma rede anastomosada circundada por capilares
sanguíneos. A zona reticular produz andrógenos (principalmente deidroepiandrosterona) e, em
menor grau, mineralocorticoides (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013; BACHA, JR. &
BACHA, 2003).
8. ILHOTAS DE LANGERHANS
produzem a insulina, que atua promovendo a entrada de glicose nas células de vários tecidos,
diminuindo a taxa de glicose no sangue. As células delta produzem somatostatina e
correspondem a 5% das ilhotas. A somatostatina regula a liberação de hormônios de outras
células das ilhotas. As células PP correspondem a 3% e produzem o polipeptídio pancreático,
cuja função não está bem estabelecida mas sabe-se que provoca a diminuição do apetite e
aumenta a secreção de suco gástrico. As células épsilon produzem o hormônio ghrelina e
correspondem a somente 0,5 a 1% das ilhotas. A ghrelina estimula o apetite por ação no
hipotálamo e a produção de hormônio de crescimento na adeno-hipófise (JUNQUEIRA &
CARNEIRO, 2013).
As células das ilhotas de Langerhans apresentam terminações de fibras nervosas.
Existem junções comunicantes entre as células das ilhotas que servem para transferir, entre as
células, sinais originados dos impulsos da inervação autonômica. As células também se
comunicam por controle parácrino de secreção, através de substâncias solúveis que agem a
curta distância (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013).
9. OVÁRIOS
9.1 HISTOLOGIA
Revestido externamente por epitélio cúbico simples na camada cortical, logo abaixo do
revestimento epitelial está a túnica albugínea de tecido conjuntivo denso não vascularizado.
Folículo primordial: ovócito com uma camada de células foliculares planas. Folículo primário:
ovócito com uma camada de células foliculares cúbicas. Folículo secundário: ovócito com
várias camadas de células foliculares (granulosa) e aparecimento das tecas interna e externa
provenientes da diferenciação das células do estroma. Se caracteriza pela presença do antro
folicular e ocorre também a presença de folículos atrésicos que variam seu estágio de
degeneração, caracterizados de uma forma geral pela autólise do ovócito. Na camada medular
tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado. (Atlas de histologia médica, 2009).
10. TESTÍCULOS
Os testículos são revestidos assim como as gônadas femininas por uma cápsula de tecido
conjuntivo chamado de túnica albugínea. São recobertos por uma lâmina visceralinternamente
e uma lâmina parietal externamente, entre essas duas lâminas encontra-se a cavidade vaginal e
as duas formam a lâmina visceral vaginal. Ainda são separados por septos conjuntivos que
penetram o parênquima testicular dividindo-os em pequenos lobos com um formato de pirâmide
cuja ponta direciona-se ao eixo dos testículos formando o mediastino testicular.
(KEFFER,2012).
Após a lamina parietal segue recobrindo o testículo uma fáscia espermática, sob a fáscia
espermática encontra-se o músculo cremaster, esse músculo é uma expansão do músculo
interno do abdome e possui função de suspensão dos testículos para o canal inguinal, esse
músculo está recoberto ainda por uma fáscia cremastérica. Após a fáscia cremastérica encontra-
se a fáscia espermática externa, que sob ela encontra-se a túnica dartos. (KEFFER,2012).
A túnica dartos possui uma importante função na contração ou expansão da pele do
escroto para regular a temperatura dos testículos está localizada abaixo da pele do escroto.
(KEFFER,2012).
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Os testículos dos touros possuem uma disposição pendular, enquanto dos equinos estão
dispostos horizontalmente, o cachaço assim como no cão os testículos não estão nem na vertical
nem na horizontal e os felinos possuem os testículos mais caudalmente. (KEFFER,2012).
O parênquima testicular é formado por milhares de túbulos seminíferos sendo
penetrado pelo tecido vaginal que forma lobos com formas triangulares que seguem formando
o mediastino testicular, nessa região mediastínica encontra-se túbulos seminíferos que vão dar
origem a rede testicular. (KEFFER,2012).
Hormônio produzido é testosterona: promove o desenvolvimento das características
sexuais secundárias e promove a espermatogênese (produção de espermatozoides).
10.1 HISTOLOGIA
Túnica vaginal não presente no corte. Túnica Albugínia: camada situada logo abaixo da
serosa, composta por tecido conjuntivo denso e divide o testículo em lóbulos. Túbulos
Seminíferos: túbulos com epitélio germinativo estratificado contendo as células de linhagem
espermatogênica e as células sustentaculares de Sertoli. No conjuntivo peritubular encontram-
se as Células de Leydig produtoras de testosterona. (Atlas de histologia médica, 2009).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACHA JR, W.J. & BACHA, L.M. Atlas Colorido de Histologia Veterinária. 2º edição.
ROCA, 2003.
JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. Texto e Atlas. 12º edição. Rio de
Janeiro. Guanabara Koogan, 2013.
TODABIOLOGIA. Disponível
em:<https://www.todabiologia.com/anatomia/hipotalamo.htm>. Acesso em 02/05/2018.