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CAPITULO IV A Revolta evolte” existe tim elo no pensamento camusiana, O absurdo € colocsido no final de “Le Mythe de conclusdes mais praticas. i volte", que exigia uma refer trios ‘superiores, negados et siphe”, “Lettres a un Ami Allemand” so quatro cartas escritas a tim bipatético amigo alemio que vera a décad de 1930. Nesses anos de form dav vida transmi- tira a ambos 0 sentimento do absurdo. Partindo désse denominador comum so analizadas as di- como éle, Can jo a experiének 66 icas que ambos estavam cias priticas de suas posigoes teéricas. tprimeira carta escrita em 1943 indica um ames Pescontente com 0. resultados “concretos Gaus go absurda, Ble se pergunta como no vir oe posts crlado pelo absurdo da existencia surgit ue mee. Bose ¢ interpretado como sendo oO tema de revolta contra o absurdo, mas uma wma te gue ngo distigue entre o auto-sacrificio © 2 reveiticando, a forga.e a crueldade, a verdade € © sito Fambem Camus participara do mesma cng sg. diante. da, moralidade burguesa: mas os na Alemanha que experimentaram o& mes, muitos Tigentos optacam pela lel das selvas € se es ee ntiga aventura da. “realpoltik, Partindo das Jancaram 10 Tatagoes pode-se chegar, 8 posites de Jog prio. deram lugar aos ccimes de 6g mes SS ftuais criminosos no so mais os joset 5 anti ‘spaixonados encontra apainraalmente os criminosos tém tm, alibi re 6 Aeon, para. servi ame fiosofia. O Proposito de “L'Homme Revolté” ¢ aceiar @ Te Prtte do. momento, que é 0 crime Togico € x2 saaee Sos justificativas, O ivro propaese dese” set a problematica da revolta e da morte prove, volver 2 prteflexio sobre o sulcidio e 2 noséo do absurdo, Quando p surdo uma regra d numa espécie de limbo tar € indiferente para que Tise absurda, como vimos et phe", a0 teatar do suiidio acaba Pot Rejeta o suicido. porque seria uma, fuga & com fiektagio entre o homem ¢ o mundo ilégico no Gal vive. A vida para o racioenio absurdo ¢ ur {ea Necessério, porque ela permite a existen pera teneto e sem ela o absurdo ndo teria condi i. © homem precisa estar vivo para Por isso 0 homem idio e para man- ssinato, retendemos titar da nogio do ab- fe agao correse 0 risco de calf moral. Matar ou nko ma mm em nada cre. A ané im "Le Mythe de Sis por condenélo. bes de exist dizer que a vida € absurda. fabsurdo nao pode aceitar suick va sua coeréncia deve condenar 0 ssa hhomem a possibilidade de vi aque tiraria de outro ver a situagio absurda. aibilismo absoluto aceta © assassinat Le apocaiaehiera de 1985, BCS tio coletvo dos principais lideres nazistas rem: testa em chamas, por iss0 a solucio encontrada Em “L'Homme Revolté" 0 autor desdobra io ce tts dum, sles ser magia, ns da Inacitabidade de deter. dis ‘nio": € um “sia’ ais nko gumo coisa porgue, para ele @ situation Recast inte, © "a podesia ser subs chegou 7 cma. frase como “te agul concorde, © 1 fromen ei "280" pot los resto mie pas para dle um direito pessoa sa atte, retado, Por iss, o revoliado 20 de sendy 2esrozeh dizendo sin” 20 que tem de fn, er ae aa que vale a pena ser defendido. O Portada atesta com 0 seu “7ndo” a existéncia de rete mio pode fazer. Nao pode fazélas em cei je un fidelidade algo que transcende vitae digdo.atual, Tratese do respeto & um sarge se Hentfica com a porte do homem que we modifica, O funcionsrio durante anos rec ke guns e mnitas vézes dominos a sun reagso Milne de uma deteominagio que @ seu ver €r2 tiitya. Chega o momento em que sai de dentro sepreprio wm grt que desperta aquilo que (Kova ndormecido, Entéo © movimento de insur Seeto transformase em movimento de revolts, Ble JGnora todo 0 seu passado de funciondrio € coloca fin de sive dos outros o grito do revoltado: fio oa nada, A revolta permite que © home Tee, onsetncia do. seu proprio valor, que se {eiiSforma entio na. propria roxio de ser de 500 (iitnin: Nada terd"mais sentido se no fOr c= fatado aguilo que Ihe € essencia, Por isso o£ Totnds avsita,inclsive, o vsco de morrer plas fares de su revolt. "A revoke torna-se postiva quando o, revol tado toma. consciencia da_profundidade da sua irmagio 20 dizer "no". Descobee de que forma te seus Valores estio ameagados por t6da uma of m1 ger o mais diverso. Ni testo no actito”. dex, que dle sceitava até determinado pon Se fea deine om x ia a sez propria ordem. Essa orden pescltd® cezsgitec gia dos vabres em defen ue quais dle disse "no" 2 um sistema que oot ue procucara A revolt firma e diz “lo” porque posivel do ponto de vista social nas cociededes fue tenham ums igualdade teérica, mas que en cubra grandes desiqualdades de fato. Camus cha, tna atengio para o fato de que a revolta x pote Ser encontrada nas Sotiedades modemnas. Neseay sociedades existe um apereigoamento da teoria politica que eleva no homem 08 seus sentimentos fe lberdade « igualdade. A pritica dessa teoria troz para 0 homem moderno ta grande insti Taio e fastracio, proporcionas conscicia que gute dos seus diretos, Dat a revolts ser pro. pria_do bomem informado, conscente dos. seus direitos ‘A revolts & n0 fando a descoberta, por ho- sens consclentes, da existe ce tras pests, © homem revoldo abondona seu egotsno e di ts mios para o, sau semelhante, Déste ponto de Wisi, esereve Camus," soldavedade’ humana Ehia cere fos asa cere filosiea,transposta para a ren lind, ro em sc sia ua relatviae que The {prea eatacterstic, A relatldade deter tao tipo de agin jstficada pln revolt, estan- Ah ata sun dTerenga com a aio revolcionils. (© terme revolugi teve «se sigiicada ot ginal redo do vocabulie stranica. Rew fico repreenta um rovinento spe ve i eX tren ao ont, Aico Ae relagdes polio socal significa © anscimonto de um novo. gowErna, ae Bate no wansplante ware bce z fees Sten el sed conse cae ae ere eS cla. or 38 tr oder ‘absoluto, ja defini- cer Ee ae Se Sin hs comin, NB ee pre 2 yet ade he rol unidas. O proce ‘revolucionditio i : “revolucionarias acabam por negar setae A act fur inexorvel ‘Re congue 2 volidariedade © 3 sro movimento de v0. Seon na odie cm ae pmo na ten auebra, por SeUS 3108, nf, A'revolugio 20 ral ‘Sinn perdese no silencio gio fae i ees de soi SoHo de vimein conseguese pela wolencias @ se en ea patio prt gu aatamenta iighidade, No process re temetean humana perdese 0 €ma¥o- 73 solucions shad, do moe dt faded ofan limados, através de expurgos perédi as bases da seguranga estatal, Se cea aoe cnt. eahade presenga do absutdo na histéria modems ¢ cont fempordnea faz realgar ainda mais a incapacidade dos revoluciondrios de serem figis a s (paired revolta. Nes 3 sn prope ete pr. 8, con oe deragao, que servira para a luta contra o softimen. Exisem dois gos de reoha, A revolta me tafe aon Bsa, Neen eli Go boner se voli conta a sua condo € $5 Ser, seal do cstuve eis a Sse de sit do seu estado € revota pit, Ge revtados mecatiseos diate da stuagdo In. jon om que 0 homes est8condenado,exigen do Zips Citar roto» wm ncn dee Na revolia polka 0 excravo nega 0 done cry eo coy se rel peta tail ontesont asda etelsia por Devs, Ei no se confande com 0 steno pls 9 ‘rl au fala com Deus de ial para fuel a sua existencia, no principio pare eae ete ro Pm MAE Recomdecnge sevs dees, homsple propo © Ye : ia es est como na Grécia j@ aparecem vn Cimteritien propos, 38 Prime anifes com cage, Promeen ¢0 eFemp CS sss Jenna 9p, do Ramen es injustas, Essa tradisfo de revolts estade> {uasbes a ensamento. greco-romane OM 9 se Peg. A Hnhgem 60 PERSE fo revoltado veio a tomar forma somente 10 = te quando aparece el pine 2 ftca a lt isto eas: Ate entio qua do nny Des acre fer de Jess Coto nto gue sole a injunika e morte come totos, os homens “o'Marguee de Sade, ao chamar a bstria do cei css Messe romance ibs", oo prime Cesta come um atague coerente contra iia de 1 do toda a tradi Uberti € absOr- Deut RevPrmamento de Voltaire, lancou ra Hist6- vendo © Fenmenta ocdental 0 of” absolute, Ca 5 de Perro pensamento do Margués de Sade a 20 ag exert em sun obra & secundario. spot ceca a obra do Marqués estd no f3t0 noone a contrafocgio da verdadeira revolt ee eee accom o grande revotado mostrou Sade 20 fone ser um revoltad. A sua revolts 850 Fo io aencia da experiencia. O comportamento 1a oe poder parecer uma attede de 1 sean Tie uma reagio instintiva contra une veltaadee valores que o oprimam. No fundo sua i etter fot vina jesticaiva para a sua fe Peake. Je vida consubstanciada na famosa {6r- ween, “0 crime universal, asistocraci do cin wat a vontade do apocalipse™. A iberdade em 5 Seu pensamento era um simbolo decadéncia. A violéncia des {oo absolut 22 Scan Se ete 1a A atengdo para 0 fato de et inteligencia manietada_perde eo lucides, ey) ietada_perde em lucid ‘que ganka em furor”. Eis 0 caso do Macqaat do Marqués de tam um mal semelhante, diminui Yaa sola dee © rman att Beaune’ volta dos Dandys” mostra como 0 roma! = pate pee ong a ae roménticos separam-se das fontes origi als revolta encontradas no pensamento greg see ar elect pall oe te Os romfnticos ao exaltarem o individuo e © mal no tomaram o partido do homem. Sua nego. ‘do nao pretendes sequer redimir o homem diante dda onipoténcia divina, Quando o romantismo fala no homem portador de tédas as virtudes, le 0 faz para justificar e defender os descaminhos de cada Fombatico, No fundo 0 romantismo € a forma mais aguda do individualismo, baseado no culto desor- enado das idiossincrasias pessoals, Em cada ro- rmantico encontramas um feroz defensor de suas préprias vontades. J. parciaent sone fou egos 60 apnea? ets Com Bowe a. rv and Ko ante dew sone io A is que determin a iment eas aspiragbes morai iio original. Tas fessencial dom sp eristianismo. Essa 72 some de valoces mais altos do q¥e- vote agate poaco vm salto 80 eoEexo de DoxoiewsKi. Camus, mostra oe i éncias de sua posisdo” Fan ao procucar as consequenias d& £12 FPS" Pas i, orem, quse que bigieamene, edn Engh vive Trane earn Dentro dene pea do que a revota moral, Pe 1 ei pal sea asassinado ¢ (2 linden pro lace. ste po de Tevol® Fearne sa camo nsiato ronal a9 te poteose no stalin © prblene da revataKgica 0 quest calo- cov Gente de Nitache. Desde © monesto e ot ease hmetdo pels bosens 00 jagemer- Sel el este moco, A moral entéo erde © 2 moet ee colcose a canska perguna 3© © Tecate iver sem acredtar em na, Nictsche responde mostando come a moral € a iltme pesengn de Dees no mundo, Ela preci ter denida pate que se psa inion @ rons {hito-do homen, Acka gue essa dstufo 56 SEib pone! tvs de negoges sistemas, A 7 raids") Firan sua rebel fon carateistica eo aque a surge de revolta, qu ‘oka € feta em © proprio Devs. Ex dlivida a nada levard. Néste contexto ¢ rece no pensamento nietsschiana og es gue A. superhomem e da vontade de poder, Newt de 0 de negagio o homem pode, inclusive momentaneamente Deus. A ‘conclusag, Camus é a de que o ihismo de Niesefel $e pa inten pa, mas foetal em seu 9 tas ¢ pur Cus tnpdo a Niece en vide d nerpetastes entre A tendéncia para deturpar 0 movi revolta em diregéo 20 nihlismo & longement & tudada_na poesia revoltada nas obras de Loses, mom inka Arta ada do fim do século XIX e coméso do stk XX opel ente dois opsts'o tracanat enue sional — Camus tomas obra de Lautremon cexenplo da manifestaio da banalidode, A revela ai tem todos os sintomas da ingenuidade adoles zt OF grandes eos poss eset eram-se em frases sonoras, que no corespon diam & uma tomada de conscéncia, Ao memo fempo em que se revoltsvam para defender 9 ho- treme tnhom wma desonfoga veel naa tencia désse bomem. A revolts orcllava entre Ibanalidade e o nihilsmo nesses poeta, A. procuca dda justiga absolta, ideal abstrata f€2 com que poetas mal preparados para enfrentar a dura reae Tidade da vida social e poltica mergulhascen na pais cone nacoalade. No conan fazer fasta advoqaram eno una injustga mals ger, 2 da desta, a Deas aparecsnda 20s olhos romAaticos como uma anda dante ferent, resin oho sem vvernoatlgkamente na sia propia solid, Teuteemoat vol mais Tonge, Ble ientiica oho 7g a destrigio, O ten0 dos gna mesa fe vnstintos, © homem omens pet 2 iso nase do ere te ia Wise em, Esta deforms neraegasio cone bali mvimeto do fev0k® m2 OS aE rennet nn seas Bases experiments 8 revokes, Puttmada. de conscienis ik na eenci, mas como Ue al al O revolts. tah Sem izes "0 el 1580 ‘abandonando suas uiggo como UME Bs de La Sai no Sie equ al tomna-se mais comoda, ia revolta ela néo exi- para téda 8 lema jevidades, a negacio tot Pie mantendo as aparéncias d fo e vbjetividade necessarias 8,2 Nyoltada, No fundo a doence peculiar 2 if ASitenca do século XX, chamada por Julien Bone reir eshson des ceres” encontea af a tua Orgem & imclectyal embaragado por suas préprias € Te Shinas perplexidades inquietudes, delxase evar siimesminho fice enganador da autodesteuica. Pel aront anuncia 0 gasto pelo sevilismo intelec- x, tall que encontramos no sézulo Guiro representante canhestro. da revota para Camus, foi Rimbaud, que € considerado © Rremplo tpico do génio que no péde suportar Sea propria. genialidade, A sociedade liberal bur~ fquesn endeusou Rimbaud por ter renunciado con- fortivelmente a0 seu préptio génio. ‘A traigio de Rimbaud a0 seu destino pessoal fica contrabalangada, sob o Angulo da revota, pe- los maravilhosos posmas de “Poison” e “Les Tue mminatons”. Nesses 9 poeta canta o dilema em que vive, og seus sonhos e a realidade cotidiana. Rim. 19 pois man ge, vis boud tere wma vvéacia dolor dz, Sua a lna estova porta ate 4 mae exes Cao 0 conn ey asa is... e teho tanto diaheiro em cigg a Que ne posse guardalo™ . 088 € ndO revolts A obra de Rimbaud e a descaracterizaga cla traz para o movimento da revolta foi abeoy tt pes netace 0 science como sendo a recusa de tédas as determinares” volia. Foi um gro desesperado diene da sot Slesea mere wale veces to. Todo 9 movimento sures fl penne do por age que Conus chaos de SAE Orlane tone a Seats de caverta shilaeste diigo: inguietago passando a interessar-se pela sorte da Sitinde, Recentecms endo de cos ceotng GEST temisndo por desnbocet yo marc wera ak Mitch smeladetbeole guesa, A ideologia iria servir ao surrealismo co- Bee cape’ nce pa ec 0 eran alma de soee © nihilismo, caracteristica do surrealismo como movimento intelectual, veio a ser também ‘centro da revolugio surrealista. Essa revolugdo eixou de ser mera lta intelectual para ser soca A revolugéo surrealista transferiu para 0 social a rnecessidade de extinguir de qualquer modo 0 ‘mundo burgués, A exigéacia niilista libertava 0 revolucionirio surrealist de qualquer compromis- so com a ordem burguesa. Desapareciam, portan- to, guaiaquer deveres humanos subsistindo stmen- te'0 objetivo bisico de liberar 6 ser humano, gurealista termminow et movimento Sut és ea iden parte do elec e 2 sinbandos® BS © Comunsta na price, 2S Gfto com © Par meio de liberaséc & Te a es, Oo Oe, lizasdo 08 vslguas problemas at ‘es learn ote oles AHBES Perado como mart 1 ganente 9 OPT reals, como, And so, Cams US Brogan (que depois combina (® Brecon on Los ys entaram conelir © SO re oes que os levaram & - lugae so com as razoes TTF jrecisamente o horror 85 Bo on SS utes era preeamente 0 BOVE oP rte sn ses bio da eet gn O fata gue o connie eo oo em 9 pret UT 9s do atlsmo, ame segune fee dade au et» Sten de Aragon, diz Camu, GUE sis come flo Coe, substtuicam sémente & Seam gs pos serve revi secatato para os suzesitas ee om mo stole cer, Baton dsr 20 mes abso cargo eo amor. A revolsio consi temo do ea cre um novo bomem. Podemos "icarmesos 80 por um mito mes Per um sa ror uma pessoa que aniamos. A te 2 erat Andee Breton, era um caso parte “ds ect engi no pesameto pico ca ta gnea ‘cco ©. contri. A raconal-

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