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PDCA x Revestimento Cerâmico

1. Introdução

Com a globalização das informações, cada vez mais os clientes chegam melhor
preparados para a vistoria de recebimento de seu imóvel, nesse caso, apartamentos. E os
itens cabo de vassoura, bolinha de gude, balde, mangueira ou até mesmo salto alto, são
sempre citados quando se procura sobre o que levar para este momento. É visível a
existência de uma forte preocupação quanto à qualidade do assentamento do piso, sejam
peças cerâmicas.

Por isso, durante o período de entrega de apartamentos em uma obra “Alfa” de


uma construtora “X” foram identificados com grande recorrência peças se encontravam
ocas. E esse descolamento de peça, principalmente no caso do revestimento cerâmico,
levam as mesmas a ficarem mais frágil a impactos mecânicos.

Isso elevou drasticamente o custo para o setor de Manutenção, que seria o


responsável por trocá-las. Em decorrência disso a construtora optou por implantar um
setor de “Controle e Qualidade” nas obras subsequentes afim de identificar porque esses
erros ocorreram, corrigi-los e principalmente minimizar os mesmos. Este trabalho visa
expor a consequência dessa decisão em uma obra “Beta”, que estava iniciando o serviço
de revestimento cerâmico.

2. Ciclo PDCA

O ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões, ou seja, é uma


ferramenta que busca atingir um determinado objetivo e meta, através da melhoria
contínua por etapas de sua qualidade.

Ele é um processo dinâmico de aquisição de conhecimentos, o ciclo é um processo


sem fim, a cada conclusão de uma etapa, utiliza-se as informações do que foi eficaz para
planejar o início novamente da primeira etapa, permitindo assim o aprimoramento do
processe pela a análise de erros e acertos.

O ciclo de Deming, como também é conhecido, é composto por quarto etapas, elas
são: Plan, Do, Check e Act.

O primeiro é o planejamento (plan), é o responsável pelo escopo do projeto, nele


que se decide quais as metas e objetivos que querem ser alcançados. Após define o
caminho e métodos a serem seguidos para tal, sempre levando em conta riscos, custos,
prazos e recursos disponíveis. É a etapa mais complexa e que exige mais esforço.

A segunda fase é a execução (do) do que foi planejado. Para que isso ocorra da
melhor maneira é necessário que antes do início dela, eduquem, motivem e treinem as
partes envolvidas, afim da eficiência e comprometimento dos mesmos. Caso não seja
possível executar o que foi planejado, deve-se voltar à fase anterior e entender os motivos
de o planejamento ter falhado.

3. Conceito do revestimento cerâmico

De acordo com a NBR 13.816/1997, placa cerâmica para revestimento é definida


como um material composto por argila e outras matérias primas inorgânicas geralmente
utilizadas para revestir pisos e paredes.

Existem três camadas que compõe as placas cerâmicas, sendo a primeira o suporte,
é a face inferior, formada de argila e outras matérias primas, na qual é aplicado o esmalte,
a segundo o engobe, que impermeabiliza a peça e garante a aderência da terceira camada,
que é o esmalte, uma camada vítrea que também impermeabiliza, além de decorar uma
das faces da placa.

O revestimento cerâmico tem como principais funções decorar e proteger. A


proteção da base, que são as paredes e pisos. E decorando, ao dar acabamento ao
ambiente.

4. Cerâmica e suas classes

Para que o revestimento cerâmico chegue ao resultado esperado, é necessário que


escolha o material certo. Ele tem várias classificações de acordo com suas propriedades
como: absorção de água, resistência à ruptura, resistência mecânica ao impacto,
resistência à abrasão, entre outros. Porem para realizar a escolha também, deve-se
considerar o clima e o local de uso. O quadro abaixo expõe a classificação quanto algumas
de suas propriedades.

Quadro 1: Classes de revestimento cerâmico

Módulo de
Nomenclatura Grupo Absorção de Carga de
resistência a
usual ISO água ruptura (Kgf )
flexão (N/mm²)
Porcelanato BIa 0 a 0,5% > 130 > 35
Grés BIb 0,5 a 3% > 110 > 30
Semi-Grés BIIa 3 a 6% >100 > 22
Semi-Poroso BIIb 6 a 10% > 80 > 18
Poroso BIII 10 a 20% > 60 > 15

a) Porcelanato: É um tipo de cerâmica que tem como suas maiores qualidades a baixa
absorção de água e a alta resistência a abrasão, uniformidade de coloração e além
disso é fácil de limpar pelo facto de não acumular gordura. Por conta dessas
características ele é indicado para lugares grandes ou com alto tráfego, já que o
produto tem boa durabilidade e não exige grandes esforços para a sua manutenção;
b) Grés: É um tipo de cerâmica que pode ser utilizado em qualquer ambiente, apesar
de ter mais absorção de água do que o porcelanato, ele ainda apresenta valores
baixos, o mesmo serve para a resistência a abrasão física e química, resistência
mecânica elevada e presença de esmaltação;
c) Semi-grés: É um tipo de cerâmica parecido ao grés, porém absorve mais água e
tem menor resistência, que são propriedades que influenciam diretamente na
qualidade da peça, logo o as peças de semi-grés são inferiores em relação as de
grés;
d) Semi-poroso: É um tipo de cerâmica que apresenta de média à elevada absorção
de água e média resistência mecânica. Ela se assemelha a classe porosa, porém
pode ser aplicada tanto em piso quanto parede;
e) Poroso: É um tipo de cerâmica usada geralmente para paredes internas. Tem como
características a boa limpabilidade, elevados valores de absorção de água, a
presença de esmaltação, boa resistência ao choque térmico e baixa condutividade
térmica.
5. Processo executivo cerâmica e contrapiso

Segundo a NBR 13.753/1996 para dar-se início ao processo de assentamento de


revestimento cerâmico deve-se primeiro conferir alguns itens, como: os equipamentos
e/ou ferramentas de produção, se estão em condições apropriadas para o uso; contrapiso,
se foi finalizado há pelo menos 14 dias e se apresenta o caimento quando necessário;
impermeabilização em áreas molhadas, se esta feita e verificada com sua proteção
mecânica; batentes, se estão instalados e conferidos; e ainda a base, se está limpa e sem
resto de argamassa, entulho e outros materiais que podem intervir na aderência das placas.

Também de acordo com a NBR 13.753/1996 a realização de assentamento deve


ser feita da seguinte maneira: a argamassa deve ser preparada em um recipiente plástico
e higienizado, a mesma deve descansar por 15 minutos e ser misturada de novo após esse
tempo; é necessário verificar se a altura do cordão de argamassa tem aproximadamente
8mm para o assentamento da cerâmica; a argamassa deve ser aplicada contra o tardoz
(lado da peça cerâmica que fica em contato com a argamassa), primeiramente com o lado
liso da desempenadeira em seguida o lado dentado; a peça deve ser assentada sobre a
argamassa, averiguando se houve aderência em toda sua extensão; e quando a argamassa
começar a endurecer, deve-se efetuar a limpeza das juntas de assentamento.

A NBR 13.753/1996 ainda delimita os cuidados que devem ser tomados com a
execução do contrapiso, ou piso morto, que são os seguintes: deve ser realizado sobre a
base ou então sobre a camada intermediária, sendo após pelo menos sete da conclusão da
camada inferior; a espessura do contrapiso deve estar compreendida entre 15mm e 25mm;
ele deve ser executado com antecedência mínima de sete dias em relação ao assentamento
do revestimento cerâmico, afim da diminuição do efeito de retração da argamassa sobre
o piso cerâmico a ser executado; e ainda afirma que a superfície de onde as placas serão
assentadas, deve estar isenta de tudo que possa prejudicar a aderência da argamassa do
contrapiso.

6 Metodologia

7 Resultado
BIBLIOGRAFIA

http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos/arqtema/ceramica/principal4.htm
acessado: 21/03/2017

http://www.portobello.com.br/blog/tudo-sobre-revestimento-ceramico/ acessdo:
21/03/2017

FIORITO, A. J. S. I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e


procedimentos de execução. 1. ed. São Paulo: Ed. Pini, 1994.

Leia mais: Conceito de porcelanato - O que é, Definição e


Significado http://conceito.de/porcelanato#ixzz4bxjuvSk4

http://www.ceramicaindustrial.org.br/pdf/v01n45/v1n45_3.pdf

Estrutura e Propriedades de Materiais Cerâmicos Capítulo VII: Propriedades


Físicas Prof. Angelus G. P. da Silva 102

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR


13.816. Placas cerâmicas para revestimento: terminologia. Rio de Janeiro, 1997 a.

ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR


13.818. Placas cerâmicas para revestimento: especificação e métodos de ensaio. Rio de
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NBR 13753 Revestimento de piso interno ou externo corn placas certimicas e


corn utiliza@o de argamassa colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996

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