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Seminário da Prática IV

Aula 5
Estilística e Multimodalidade
Prof. Antonio Lemes Guerra Junior
Doutor em Estudos da Linguagem (UEL)
Mestre em Estudos da Linguagem (UEL)
Graduado em Letras (UEL)
Objetivos da aula
Refletir sobre o conceito de estilo no âmbito da
contemporaneidade e das mídias digitais.
Avaliar alguns Objetos Educacionais Digitais sob
um viés estilístico.
Explorar a composição estilística de gêneros
multimodais.
Duas concepções do mesmo fenômeno
Análise de um objeto educacional digital
Livro clipe:
“Álvares de Azevedo, o poeta rock n’ roll”
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream
%20/handle/mec/8566/AlvaresDeAzevedoPoetaRo
ckA%20ndRoll.swf?sequence=1

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Atividade 1

Como você identifica, no livro clipe apresentado,


“Álvares de Azevedo, o poeta rock n’ roll”, as
duas concepções de estilo discutidas?
A base teórica de análise
É possível “considerar as formações discursivas do
amplo campo da comunicação mediada, seja aquela
processada pelos meios de comunicação de massas
ou das modernas mídias digitais, sobre o qual,
evidentemente, Bakhtin nada disse, mas para o qual
suas formulações convergem”.
(MACHADO, 2005, p. 152)
Estilo e estilística para Bakhtin
O estilo é pelo menos duas pessoas ou, mais precisamente,
uma pessoa mais seu grupo social na forma do seu
representante autorizado, o ouvinte – o participante
constante na fala interior de uma pessoa.”
(BAKHTIN, 2000, p. 83)
A estilística deve basear-se [...] no campo da vida autêntica da
palavra. A palavra não é um objeto, mas um meio
constantemente ativo [...] mutável. Ela nunca basta a uma
consciência, a uma voz.”
(BAKHTIN, 2000, p. 202)
Visão tripartite dos gêneros
Gêneros do discurso e estilo
“quando há estilo há gênero”
“os estilos da língua pertencem
ao gênero”
“quando passamos o estilo de um gênero
para outro, não nos limitamos a modificar
a ressonância deste estilo graças à sua
inserção num gênero que não lhe é
próprio, destruímos e renovamos o
próprio gênero”
(BAKHTIN, 2000, p. 279; 284; 286)
O gênero chat aberto
Tendo surgido na Internet, este gênero traz, em
sua organização composicional, temática e,
sobretudo, estilística, as marcas dessa esfera.”
(ARAÚJO; BIASI- RODRIGUES, 2007)
Os chats constituem uma constelação de gêneros (cf.
ARAÚJO, 2004a; 2006) que permitem uma interação
simultânea entre muitas pessoas ao mesmo tempo,
embora elas não disponham da presença física umas das
outras. Por causa disso, as informações paralinguísticas,
comuns em situações comunicativas presenciais, como
o barulho do ambiente, os gestos utilizados, a
demonstração facial de sentimentos, por exemplo,
ficam aparentemente ausentes durante as interações
eletrônicas.”
(ARAÚJO; BIASI- RODRIGUES, 2007)
[...] os internautas contam com as imagens,
provavelmente pensadas pelos engenheiros
de softwares, para também simular
características de um bate-papo presencial
dando aos chats características de
hipertextualidade.”
(ARAÚJO; BIASI-RODRIGUES, 2005)
Expressão de sentimentos

(ARAÚJO; BIASI- RODRIGUES, 2007)


Repetição de letras e sinais

(ARAÚJO; BIASI- RODRIGUES, 2007)


(adaptado de ARAÚJO; BIASI- RODRIGUES, 2007)
As pessoas riem da mesma
forma ao redor do mundo?
1) Canadá
2) EUA
3) Inglaterra
4) Alemanha
5) Hungria
6) Romênia
7) Noruega
8) Polônia
9) Turquia
10) Austrália

(FESCINA, 2013)
11) México
12) Chile
13) Argentina
14) Espanha
15) Grécia
16) Ucrânia
17) Rússia
18) Moçambique
19) Indonésia
(FESCINA, 2013)
20) Tailândia
21) Países árabes
22) Israel
23) Coreia do Sul
24) Japão
25) Suécia
26) Afeganistão
27) China
28) Egito
29) França (FESCINA, 2013)
Objetos educacionais digitais e estilística
Como abordar questões estilísticas com
objetos educacionais digitais?
“Sementes de Haicai”
https://digital.ftd.com.br/conheca-objetos-
simuladores.php

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“Brás Cubas: curta e compartilhe!”
https://digital.ftd.com.br/emed.php

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Atividade 2

Explique como o autor de “Brás Cubas: curta e


compartilhe!” recupera a ideia de gênero respeitando
a visão tripartite (tema, composição e estilo).
Cinema e estilo
mise-en-scène
fotografia
montagem
som

(“À procura da felicidade” – 2006)


Estilos de cineastas
Quentin Tarantino
traços pop
mescla de referências (cultura japonesa, faroeste e
quadrinhos)
filmes comumente sangrentos
tom exagerado
narrativa alinear
(VARELLA, 2015)
Vídeo

Quentin Tarantino en 1 minuto

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=-25oKN9Wp3E
Tim Burton
influência da ilustração
recorrência de traços em personagens (magreza,
palidez, olheiras profundas e cabelos desgrenhados)
inspiração no visual gótico
percepção de espirais e desenhos geométricos
ambientes expressionistas
(VARELLA, 2015)
Vídeo

Tim Burton en 1 minuto

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=SmCny6zUyzU
Estilo em videoclipes
Videoclipe

música, letra e imagem

montagem, ritmo, efeitos especiais, iconografia,
grafismos, movimentos de câmera

produção de sentido
(ALVES, 2010)
Estética videoclipe
Estética e linguagem próprias dos vídeos musicais
da indústria cultural contemporânea

Montagem fragmentada e acelerada, com planos
(imagens) curtos, justapostos e misturados,
narrativa não linear, multiplicidade visual, riqueza
de referências culturais e forte carga emocional
nas imagens apresentadas.
Vídeo

Exemplo de videoclipe
“Aos olhos de uma criança” – Emicida (trilha sonora
de “O Menino e o Mundo”)

Fonte: http://youtu.be/cpOb3db_Xuc
Atividade 3

Baseando-se no videoclipe “Aos olhos de


uma criança”:
a) Como Alexandre Abreu, animador e diretor do
filme O menino e o mundo, constrói o seu estilo?
b) Na sua opinião, é um estilo individual? Por quê?
Estilística e propagandas interativas
Mídias digitais > novos modos de persuasão
Mobilização do leitor-consumidor
Combinação de efeitos
Produção diferenciada de sentidos
Vídeo

Exemplo de propaganda interativa


Cobertura - Fleischmann - Staff Brasil

Fonte: http://youtu.be/_ZiBmcqkwsQ
Tecnologia: estilo fragmentado?

a sociedade não pode ser entendida ou


representada sem suas ferramentas
tecnológicas.” (CASTELLS, 1999, p. 43)
Fotografia: selfie
Selfi e
Termo em inglês, um neologismo, com origem no
termo self-portrait, que significa autorretrato.
Selfie tem estilo?
Fotografia: shelfie
Ao contrário do #selfi e, em que o objetivo é exibir
caras e bocas, no #shelfi e a intenção é mostrar
um estilo de vida.
Exemplo de abordagem de shelfies

(SILVA; SILVEIRA, 2015)


Referências
ALVES, J. Videoclip: análise como obra digital. 25 abr. 2010.
Disponível em:
<http://digartmedia.wordpress.com/2010/04/25/viseoclip-analise-
como-obra-digital/>. Acesso em: 17 ago. 2016.
ARAÚJO, J. C.; BIASI-RODRIGUES, B. A natureza hipertextual do
gênero chat aberto. In: ARAÚJO, J. C.; BIASI-RODRIGUES, B. (Orgs.).
Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2005, p. 48-62.
_____. Questões de estilo no gênero chat aberto e implicações para
o ensino de língua materna. In: ARAÚJO, J. C. (Org.). Internet &
Ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2007, p. 78-92.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São
Paulo: Paz e Terra, 1999.
FESCINA, D. Como se ri na internet em outros países? Mundo
Estranho, ed. 140, jul. 2013. Disponível em:
<http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-ri-na-
internet-em-outros-paises>. Acesso em: 10 ago. 2016.
MACHADO, I. A. Gêneros discursivos. In: BRAIT, B. (Org.).
Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005,
p. 151-166.
SILVA, A. K. G.; SILVEIRA, A. P. P. Da escola para a rede:
shelfies literários, multiletramentos e ensino. In: XVIII
ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS, 2015, Londrina.
HUMANAS E EDUCAÇÃO, 2015. v. 18.
VARELLA, J. 12 diretores de cinema com estilo inconfundível.
10 nov. 2015. Disponível em:
<http://www.guiadasemana.com.br/
cinema/galeria/12-diretores-de-cine
ma-com-estilo-inconfundivel>.
Acesso em: 17 ago. 2016.

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