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Agradecimentos
Ao meu tio Antonio de Moraes, por tudo que deixou, e representa em minha
vida (em memória).
E, finalmente, a minha namorada, por tudo que representa em minha vida, por
sua dedicação e apoio durante a conclusão deste trabalho.
iv
Sumário
Lista de Figuras..........................................................................................................vi
Lista de Tabelas.........................................................................................................vii
Resumo......................................................................................................................viii
1. Introdução...............................................................................................................01
2. Definição.................................................................................................................02
3. Histórico..................................................................................................................03
4. Campos de Aplicação.............................................................................................04
5. Funcionamento.......................................................................................................05
6. Método Construtivo................................................................................................08
6.1 - Chumbador........................................................................................................09
6.2 - Concreto Projetado............................................................................................11
6.3 - Armação do Concreto........................................................................................13
6.4 - Drenagem..........................................................................................................14
7. Critérios de Dimensionamento...............................................................................15
7.1 - Método apresentado por Falconi & Alonso........................................................16
7.2 - Comparação de Processos de Dimensionamento.............................................18
7.2.1 - Comparação das Trações...............................................................................19
7.2.2 - Comparação dos Comprimentos dos Grampos..............................................21
8. Projeto e Especificações........................................................................................22
Conclusão...................................................................................................................27
Referências Bibliográficas..........................................................................................28
v
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Resumo
Este trabalho traz um apanhado de informações sobre uma técnica de contenção denominada
“Solo Grampeado”, abordando a teoria desta técnica, seus métodos de dimensionamento,
detalhes construtivos e materiais empregados na execução de uma obra.E tem como objetivo
apresentar a técnica de contenção em solo grampeado.Como averiguado que há pouco
material sobre o assunto, vem neste enfocar as informações mais consolidadas sobre esta
técnica, visando acrescentar dados técnicos dispersos em um único material contribuindo com
a divulgação de uma técnica que traz ótimos resultados para contenções de encostas.
1
1 Introdução
Através deste trabalho pretende-se apresentar uma das técnicas de reforço de solos
semi-rígidas denominadas grampos, daí então a expressão “Solo Grampeado”. A
técnica consiste na inclusão de elementos resistentes à flexão composta, instalados
sub-horizontalmente no solo.
Esta técnica apesar de ser considerada nova vem sendo muito utilizada no Brasil
desde 1970, onde me atentou a execução desta técnica em grandes contenções,
principalmente nos taludes de grandes estradas rodoviárias, apreciando sua eficácia
e grande agilidade de execução, que foram fatos marcantes para que despertasse
meu interesse em desenvolver um trabalho enfatizando esta técnica de contenção.
2 - Definição
1
Toudic, apud Maurício Abramento, Akira Koshima e Alberto Casati Zirlis, Fundações: Teoria e Prática, 2ª
edição, São Paulo, Pini, 1998.
2
Clouterre, apud Maurício Abramento, et al, idem, ibidem.
3
3 - Histórico
3
Apud Maurício Abramento, et al, idem, ibidem.
4
Apud Maurício Abramento, et al, idem, ibidem.
4
4 - Campos de Aplicação
5 - Funcionamento
No projeto, com base no valor dessa força máxima mobilizada deve-se definir
uma quantidade suficiente de reforços para se evitar a rotura e um comprimento de
transferência suficiente de forma a garantir que não haja arrancamento dos grampos
da zona resistente.
Si = ArEr/KPaSvSh
5
Apud Maurício Ehrlich, Solo Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e Comportamento, Sinduscon e
ABMS, São Paulo, 2003, p128.
6
Apud Maurício Ehrlich, idem, ibidem.
7
Figura 5.1 – Influência da rigidez do grampo nas tensões e deformações mobilizadas. Fonte: Solo
Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e Comportamento, Sinduscon e ABMS, São Paulo,
2003, p129.
7
Apud Maurício Ehrlich, idem, ibidem.
8
Fig. 5.2 - Contenção de talude em filito sob a fundação de viaduto ferroviário. Fonte: Fundações:
Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Pini, 1998, p.668.
6 - Método Construtivo
Fig. 6.1 - Fases construtivas. Fonte: Fundações: Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Pini, 1998, p.
6.1 - Chumbador
Os chumbadores, na grande maioria dos casos, são moldados “in loco”, por
meio das operações de perfuração e fixação de armação com injeção de calda de
cimento. As perfurações são normalmente executadas por equipamentos, pesando
entre 5 e 1000 kgf, portanto leves, de fácil manuseio, instalação e trabalho sobre
qualquer talude. Como fluido de perfuração e limpeza do furo, poderá ser utilizada
água, ar, lama, ou nenhum deles e optando por trados helicoidais contínuos. O
sistema mais comum é aquele por lavagem com água. A depender da profundidade
do furo, diâmetro, área de trabalho, pode-se optar por perfuratrizes tipo sonda,
“crawlair”, “wagon drill”, ou até perfuratrizes manuais. Quando a condição de
trabalho permite alta produtividade, são utilizadas esteiras de perfuração, tipo
crawlair, cujo peso varia entre 2000 e 4000 kgf. Os chumbadores têm usualmente
inclinação abaixo da horizontal variando de 5º a 30º.
A escolha do método de perfuração deve ser tal que a cavidade perfurada
permaneça estável até que a injeção seja concluída. Caso seja utilizada lama
bentonítica, deverá ser assegurado o não prejuízo do atrito lateral, por uma lavagem
eficiente da lama com calda de cimento. Recomenda-se para estes casos uma maior
freqüência nos ensaios de arrancamento.
Fig. 6.2 - Detalhe dos grampos. Fonte: Fundações: Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Pini, 1998,
p.658.
(A) (B)
Fig. 6.3 - (A) barra de aço com diâmetro igual ou maior que 20 mm; (B) barra de aço com diâmetro
inferior a 20 mm. Fonte: Ancoragens e Grampos/Coleção Manual Técnico de Encostas – Fundação
Instituto de Geotécnica do município do Rio de Janeiro – GeoRio, Rio de Janeiro (2000), 2ª Edição.
- diminuição da poeira
- menor reflexão
- aumento da resistência
Fig. 6.4 - Execução do concreto projetado. Fonte: Zirilis, A. C., Val, E. C. do, Neme, P. A., Solo
Grampeado. Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS), São Paulo, 1999.
6.4 - Drenagem
Fig. 6.5 - Detalhe do dreno profundo. Fonte: Fundações: Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Pini,
1998, p660.
Fig. 6.6 - Detalhe do barbacã. Fonte: Fundações: Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Pini, 1998,
p660.
7 - Critérios de Dimensionamento
Caldas e Belo Horizonte, onde houve uma ruptura de uma região do talude voltado
para esta avenida no ano de 1995.
Fig. 7.1 - Perfil geotécnico perpendicular ao talude logo após a ruptura de 1995. Fonte: Solo
Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e Comportamento, Sinduscon e ABMS, São Paulo,
2003, p175.
FS1 = Σci . li + Σ( Ni – u . li ) tg ϕi
Σ Ti
R . ΣTi
8
Apud Waldemar Coelho Hachich, Solo Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e Comportamento,
Sinduscon e ABMS, São Paulo, 2003, p179.
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Fig. 7.2 – Método de cálculo. Fonte: Solo Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e
Comportamento, Sinduscon e ABMS, São Paulo, 2003, p178.
ev = eh = 1,35 m
diâmetro do furo = 10 cm
19
c’ = 12 kPa
φ’ = 35º
γ = 20kN/m3
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Apud Waldemar Coelho Hachich, idem, ibidem.
10
Apud Waldemar Coelho Hachich, idem, ibidem.
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Fig. 7.3 – Exemplo hipotético – Trações resultantes segundo os diferentes processos de cálculo.
Fonte: Solo Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e Comportamento, Sinduscon e ABMS,
São Paulo, 2003, p181.
tração total cerca de 20% maior do que a média. O processo de Davis resultou em
uma tração total cerca de 40% maior do que a média; este último processo é
Nos processos de Fellenius Mod. 1996, Fellenius Mod. 2002, Davis e Jewell
foi necessário alterar o espaçamento entre os grampos, devido à tensão de
escoamento relativamente baixa do material das barras (Juran et al, 1990 utiliza
grampos de alumínio neste exemplo). Por essa razão não seria adequada a
comparação direta dos comprimentos dos grampos.
11
Apud Waldemar Coelho Hachich, idem, ibidem.
12
Apud Waldemar Coelho Hachich, idem, ibidem.
22
Fig. 7.4 - Exemplo hipotético - Superfícies críticas de cada processo e superfície crítica (sem os
grampos) com FS = 1,5. Fonte: Solo Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e
Comportamento, Sinduscon e ABMS, São Paulo, 2003, p182.
Fig. 7.5 - Exemplo hipotético - Comprimentos totais de grampos por metro longitudinal de obra. Fonte:
Solo Grampeado, Projeto, Execução, Instrumentação e Comportamento, Sinduscon e ABMS, São
Paulo, 2003, p182.
do grampo é definido não só pela tração, mas também pela posição da superfície
crítica determinada em cada processo.
8 - Projeto e Especificações
- Cobrimento da armadura,
A figura 8.1 mostra todos os detalhes dos grampos que durante a elaboração
de um projeto executivo seu autor deve detalhar. Apresenta-se o espaçamento dos
grampos, a locação dos tubos de drenagens (barbacãs) e seu diâmetro.
13
NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto, 1978
24
Fig. 8.1 – Vista frontal típica. Fonte: Ancoragens e Grampos/Coleção Manual Técnico de Encostas –
Fundação Instituto de Geotécnica do município do Rio de Janeiro – GeoRio, Rio de Janeiro (2000), 2ª
Edição.
Onde:
L - Comprimento do grampo
Fig. 8.2 – Seção típica. Fonte: Ancoragens e Grampos/Coleção Manual Técnico de Encostas –
Fundação Instituto de Geotécnica do município do Rio de Janeiro – GeoRio, Rio de Janeiro (2000), 2ª
Edição.
Fig. 8.3 – Detalhe da barra. Fonte: Ancoragens e Grampos/Coleção Manual Técnico de Encostas –
Fundação Instituto de Geotécnica do município do Rio de Janeiro – GeoRio, Rio de Janeiro (2000), 2ª
Edição.
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Fig. 8.4 - Detalhe de fixação do grampo e malha de revestimento do talude. Fonte: Ancoragens e
Grampos/Coleção Manual Técnico de Encostas – Fundação Instituto de Geotécnica do município do
Rio de Janeiro – GeoRio, Rio de Janeiro (2000), 2ª Edição.
As juntas serão obtidas naturalmente na região onde o desenvolvimento da
tela for interrompido. A figura 8.5 mostra o detalhamento da malha onde deverá
especificar o diâmetro do fio e o espaçamento entre as barras.
Fig. 8.5 - Vista frontal - junta de dilatação. Fonte: Ancoragens e Grampos/Coleção Manual Técnico de
Encostas – Fundação Instituto de Geotécnica do município do Rio de Janeiro – GeoRio, Rio de
Janeiro (2000), 2ª Edição.
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9 Conclusão
Esta nova técnica apesar de não existir normas em nosso país para seu
dimensionamento, vem sendo muito utilizada por profissionais de geotecnia,
apresentando ótimos resultados para contenções de grandes taludes.
Um fator negativo para a execução desta técnica é que não vem ser
aconselhável sua aplicação em locais com forte presença do lençol freático, em
solos permeáveis, pois, poderão ocorrer freqüentes instabilizações localizadas,
dificultando a aplicação do revestimento do concreto projetado.
Isto se faz muito necessário, pois, o solo grampeado é uma técnica que vem
se desenvolvendo muito e cada vez sendo mais divulgada e aplicada no meio
geotécnico. E, portanto havendo a normalização desta técnica seria uma grande
conquista, unindo então uma técnica econômica, de fácil execução e finalmente com
procedimentos e artigos bibliográficos normalizados.
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10 Referências Bibliográficas
Zirilis, A. C., Val, E. C. do, Neme, P. A., Solo Grampeado. Associação Brasileira
de Mecânica dos Solos (ABMS), São Paulo, 1999.