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G RAV ITAÇÃO, O N DAS E

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- O QUE É FíSICA?
iii
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É dE A física dos fluidos é a base da engenharia hidráulica, um ramo da enge-
= com muitas aplicações práticas. Um engenheiro nuclear pode estudar o es-
nharia
coamento da água nas tubulações de um reator nuclear após alguns anos de uso, en-
quanto um bioengenheiro pode estudar o fluxo de sangue nas artérias de um paciente
idoso. [Jm engenheiro ambiental pode estar preocupado com a contaminação nas
vizinhanças de um depósito de lixo ou com a eficiência de um sistema de irrigação.
[Jm engenheiro naval pode estar interessado em investigar os riscos de operação de
um batiscafo ou a possibilidade de salvar a tripulação de um submarino danificado.
Um engenheiro aeronáutico pode projetar o sistema de controle dos flaps que ajudam
um avião a pousar. A engenharia hidráulica é usada também em muitos espetáculos
da Broadway e de Las Vegas, nos quais enormes cenários são rapidamente montados
e desmontados por sistemas hidráulicos.
Antes de estudar essas aplicações da física dos fluidos, precisamos responder à
seguinte pergunta: "O que é um fluido?"

I4-ã O que É um Fluido?


Um fluido, ao contr.írio de um sólido, é uma substância que pode escoar. Os flui-
dos assumem a forma do recipiente em que são colocados. Eles se comportam
dessa forma porque não resistem a forças paralelas à sua superfície. (Na lingua-
gem mais formal da Seção l2-7, um fluido é uma substância que escoa porque
não resiste a tensões de cisalhamento, embora muitos fluidos, como é o caso doS
líquidos, resistam a tensões compressivas.) Algumas substâncias aparentemente
sólidas, como o piche, levam um longo tempo para se amoldar aos contornos de
um recipiente, mas acabam por fazê-lo; assim, essas substâncias também são clas-
sificadas como fluidos.
O leitor talvez se pergunte por que os líquidos e gases são agrupados na mesma
categoria e chamados de fluidos. Aflnal (pode pensar), a água é tão diferente do vapor
quanto do gelo. Isso, porém, não é verdade. O gelo, como ouffos sólidos cristalinos,
tem seus átomos organizados em um arranjo tridimensional bastante rígido chama-
do de rqde cristalina. Nem no vapor nem na água existe um arranjo com ordem de
longo alcance como o do gelo.

1r+-3 Massa Específica e Pressâo


Quando estudamos os corpos rígidos, estamos interessados em concentrações de ma-
téria como blocos de madeira, bolas de tênis e baras de metal. As grandezas físicas
que utilizamos nesse caso e em termos das quais expressamos as leis de Newton são
a massa e a força. Podemos falar, por exemplo, de um bloco de 3,6 kg submetido a
uma força de 25 N.
No caso dos fluidos, estamos mais interessados em substâncias sem uma forma
deflnida e em propriedades que podem variar de um ponto a outro da substância.
Nesse caso, é mais útil falar em massa específlca e pressão do que em massa e
força.
60 CAPITU LO 14

&s§*ssm Hspr+*rÉãca
Para determinaÍ a massa específica p de um fluido em um ponto do espaço' isolamos
'. ' '. '" :

um pequeno elemento de volume ÀV em torno do ponto e medimos a massa Lm do


Sensor c1e
pressão
fluido contido nesse elemento de volume. A massa específica é dada por
Lm
P: LV (14-1)

Teoricamente, a massa específica em um ponto qualquer de um fluido é o limite


dessa razão quando o elemento de volume ÀV em torno do ponto tende a zero. Na
prática, supomos que o volume de fluido usado para calcular a massa específica,
embora pequeno, é muito maior que um átomo e, portanto, "contínuo" (com a mes-
ma massa específica em todos os pontos) e não "granulado" por causa da presença
de átomos. Além disso, em muitos casos, supomos que a massa específica do fluido
é a mesma em todos os elementos de volume do corpo considerado. Essas duas hi-
póteses permitem escrever a massa específica na forma

p:T lmassa espeeífica unitbrme),


(14-2)

onde nz e V são a massa e o volume do cotpo.


('b) A massa específica é uma grandeza escalar'; a unidade no Sl é o quilograma por
metro cúbico. A Tabela 14-1 mostra a massa específica de algumas substâncias e a
Figura 14-1 (a) Um recipiente cheio
massa específica média de alguns objetos. Observe que a massa específlca de um
de fluido com um pequeno sensor de
gás (veja Ar na tabela) varia consideravelmente com a pressão, mas a massa especí-
pressão. mostrado em (Ó). A pressão é
medida pela posição relativa do êmbolo flca de um líquido (veja Água) praticamente não varia; isso mostra que os gases sào
móvel. compressíveis, mas o mesmo não acontece com os líquidos.

Fressar:
Considere um pequeno sensor de pressào suspenso em um recipiente cheio de fluido.
como na Fig . l4-ta. o sensor (Fig. 1a-1á) é formado por um êmbolo de área M que
pode deslizar no interior de um cilindro fechado que repousa sobre uma mola. Um
mostrador registra o deslocamento sofrido pela mola (calibrada) ao ser comprimida
pelo fluido, indicando assim o módulo ÀF da força normal que age sobre o êmbolo.
Definimos a pressão do fluido sobre o êmbolo como

AF
(14-.1)
'LA
Teoricamente, a pressão em qualquer ponto do fluido é o limite dessa razão quan-
do a área M de um êmbolo com o centro nesse ponto tende a zero. Entretanto, se a

Algumas Massas Específicas


Substância ou Obieto Massa Específlca (kg/m3) Substância ou Objeto Massa Específlca (kg/m3)

Espaço interestelar 10 20
Fer:ro 7,9 x 103

Melhor vácuo em laboratório 10 17


Mercúrio (o metal, não o planeta) 13,6 x 101

Ar: 20"C e I atm de pressào 1,2t Terra: média 5,5 x 103

20"C e 50 atm 60,5 núcleo 9,.5 x 103

Isopor 1x102 cÍosta 2,8 x 103

Geio 0,917 x 101 Sol: média 1"4 x 103

0,998 x 1,6 x 10s


Água: 20"Ce1atm 103 núcleo
20 "C e 50 atm 1,000 x 103 Anã branca (núcleo) 1010

Água do mar: 20"C e 1 atm 1,024 x. 1.03 Núcleo de urânio 3X 1011

Sangue 1,060 x l0l E,strela de nêutrons (núc1eo) 101s


FLU I DOS 61

Algumas Pressões
Pressão (Pa) Pressão (Pa)

Cento do Sol 2 x 1016 hn"u de automóvel" 2x105


Centro da Terra 4 x 1011 Atmosfera ao níve1 do mar 1.0 x 10:
\Iaior pressão contínua em laboratório 1,5 x 101t) Pressão arterial sistólica normal" 1,6 x 104
1,1 x 108 10 12
Fossa oceânica mais profunda Melhor vácuo em laboratório
Salto alto em uma pista de dança 106

kessão acima da pressão atmosférica. r'Equivalente a 120 torr nos medidores de pressão dos médicos,

,,rrÇa é uniforme em uma superfície plana de área A, podemos escrever a Eq. 14-3
re forma

p:TF (pressão de uma força uniÍbrme em uma supcrÍícle plana). (14-1)

nde F é o módulo da força normal a que está sujeita a superfície de área A. (Quan-
: r, dizemos que uma força é unifome em uma superfície, isso significa que a Íbrça
:::á uniformemente distribuída por todos os pontos da superfície.)
Observamos experimentalmente que em um dado ponto de um fluido em repouso,
: :ressãop definida pela Eq. 14-4 tem o mesmo valor qualquer que seja a orientação
-, :mbolo. A pressão é uma grandeza escalar; suas propriedades não dependem dat
=entação. É verdade que a força que age sobre o êmbolo do nosso sensor de pres-
, I r e uma grandeza vetorial, mas a Eq. I 4-4 envolve apenas o módwlo da força, que

- ,rna grandeza escalar.


,\ unidade de pressão no SI é o newton por metro quadrado, que recebe um nome
..:.:.-ia1, o pascal (Pa). Em muitos países, os medidores de pressão de pneus estão
-. 'rrados em quilopascals. A relação entre o pascal e outras unidades de pressão
: --.o usadas na prática (mas que não pertencem ao Sl) é a seguinte:
1 atm : 1,01 > l0'Éa : 760 torr : 14,7 lb/in2.

-\ atmosfera (atm) é, como o nome indica, a pressão média aproximada da at-


.,era ao nível do mar. O torr (nome dado em homenagem a Evangelista Torri-
-: '. que inventou o barômetro de mercúrio em 167 4') já foi chamado de milímetnt
-: '''.1'ctit'io (mmHg). A abreviação de libra por polegada quadrada é psi (do inglês
-,. ,:J per.rquare lnch). A Tabela 14-2 mostra algumas pressões em pascals.

Pressão atmosférica e força

'- na sala de estar tem 4,2 m de comprimento, 3,5 m de ms: @v)s


,,rqura e.2,4 m de altura. : (.1,21kg/m3)(3,5 m x 4,2 m'x 2.4 m)(9,8 m/s2)
. Qual é o peso do ar contido na sala se a pressão do ar : 418 N : 420 N. (Resposta)
-' -.0 atm?
Este valor corresponde ao peso de aproximaclamente 110
latas de refrigerante.

, O peso do ar é rzg, onde ru é a massa do ar. (2) A massa (b) Qual é o módulo da força que a atmosfera exerce, de
T Êstá Íelacionada à massa específica p e ao volume V do cima para baixo, sobre a cabeça de uma pessoa, que tem
,: etravés da Eq. l4-2 (.p : m/V). uma área da ordem de 0.040 m2?

HtculoCombinando as duas ideias e usando a massa es-


:e;ífica do ar para 1,0 atm que apaÍece na Tabela 14-1, Quando a pressão p que um fluido exerce sobre uma su-
: ittl\- perfície de área A é uniforme, a força que o fluido exerce
CAPíTULO 14

sobre a superfície pode ser calculada usando aBq. l4-4 v 1 0sN/m


(p : F/A). F: pA: (r,O atm)( 1.01 1.0 atm 1) (0,040 m2)

: 4,0 x 103 N. (Resposta)


Cátcuto Embora a pressão do ar varie de acordo com o 10-
cal e a hora do dia, podemos dizer que é aproximadamente Esta força considerável é igual ao peso da coluna de ar que
1,0 atm. Nesse caso, aBq. 14-4 nos dá está acima da cabeça da pessoa e se estende até o limite.
superior da atmosfera terrestre.

l&-+ Fluidos em Repouso


A Fig. l4-2a mosÍra um tanque de água (ou outro líquido qualquer) aberto para a

atmosfera. Como todo mergulhador sabe, a pressão aumenta com a profundidade


abaixo da interface ar-água. O medidor de profundidade usado pelos mergulhado-
res é, na verdade, um sensor de pressão semelhante ao da Fig. 14-lá. Como todo
alpinista sabe, a pressão diminui com a altitude acima do nível do mar. As pressões
encontradas pelos mergulhadores e alpinistas são chamadas de pressões hidrostáticcrs
porque se devem a fluidos estáticos (em repouso). Vamos agora obter uma expressào
para a pressão hidrostática em função da profundidade ou da altitude.
Para começar, vamos examinar o aumento da pressão com a profundidade em
um tanque com água. Definimos um eixo y vertical com a origem na interface ar-
água e o sentido positivo para cima e consideramos a água contida em um cilindro
imaginário circular reto de bases A horizontais. Nesse caso, y, e y, (ambos números
negativos) são as profundidades abaixo da superfície das bases superior e inferior
do cilindro, respectivamente.
. A Fig. l4-2e mosÍrao diagrama de corpo livre da água do cilindro. A água do
cilindro se encontra em equilíbrio estdtico, ou seja, está em repouso e a resultante
das forças que agem sobre o cilindro é nula. O cilindro está sujeito a três forças
verticais: a força { age sobre a superfície superior do cilindro e se deve à água
que está acima do cilindro (Fig. l4-2b). A força Frage sobre a superfície inferior
do cilindro e se deve à água que está abaixo do cilindro (FiS. l4-2c). A força gra-
vitacional que age sobre a água do cilindro está representada por m§, onde m é a
massa da água contida no cilindro (Fig. l4-2d). O equilíbrio dessas forças pode
ser escrito na lorma

Fr: F, -f mg' (14-s)

Queremos transformar a Eq. 14-5 em uma equação envolvendo pressões. De


acordo com a Eq. l4-4.

\: PtA e Fz: PzA (14-6)

A massa m da âgtado cilindro é, segundo aBq. l4-2, m : pV, onde o volume V do


cilindro é o produto daáreadabaseA pela alturay, - yr. Assim, méigtaTa PA(Jr-
yr). Substituindo este resultado e a Eq. 14-6 na Eq. 14-5, obtemos
pzA:prAt pAg(.yt-yz)

Pz: Pt + Pg(Y, - Yr). (14-7)

Esta equação pode ser usada para determinar a pressão tanto em um líquido (em
função da profundidade) como na atmosfera (em função da altitude ou altura). No
primeiro caso, suponha que estejamos interessados em conliecer a pressão p a uma
profundidade /z abaixo da superfície do líquido. Nesse caso, escolhemos o nível 1
como a superfície, o nível 2 como uma distância /z abaixo do nível 1 (como na Fig.
14-3) e p0 como a pressão atmosférica na superfície. Fazemos, pofianto,

-Ir
: 0, Pt: Po e y: - -h, Pz: P
64 CAPÍTULO 14

dapressãoatmosfér.icap,nonível7(sltponcloqueamassaespecíflcadaatmosfera
para calcular a pressão
é uniforme ao longo desia distância). Assim, por exemplo,
atmosférica a uma distância d acima do níve1 1 da Fig'
14-3' fazemos

_),r:0, pt: po e -lz: d, Pz: P.

Nesse caso, com P : Po.' obtemos

P: Po- Pu'gd'

ffiá
'*ffireste t
AÍiguramostlaquatrorecipientesdeazeite'ordene-osdeacordocomapr.essão
na profundidade /2, começando pela maior'

Pressão barométrica: mergulhador

Um mergulhador novato, praticando em uma piscina, insplra nar igual à pressão atmosférica pu quando o mergulhador
ar suficiente do tanque para expandir totalmente os pulmões
atinge a superfície. A pressão sanguínea também diminui
não
até voltar ao normal. Entretanto, como o mergulhador
antes de abandonar o tanque a uma profundidade L e nadar
para a superfície. Ele ignora as instruções e não exala o ar exalou o ar, a pressão do ar nos pulmões permanece no
durante a subida. Ao chegar à superfície, a diferença entre
valor correspondente à profundidade L' Na superfície' a

diferença entre a pressão mais alta nos pulmões e a pressão


a pressão exteÍna a que está submetido e a pressão do ar
mais baixa no sangue e
nás pulmões é 9,3 kPa. De que profundidade pafiiu? Qre
- .:+"
risco possivelmente fatal está correndo? Jn: P - Pn: PsI '
e, portanto,

A pressão a uma profundidade /t em um líquido de mas- Jp 9300 I']a


sa específica p é dada pela Eq. l4-8 (p
: Po t pgh)' na t, -
pg (998 kg/m3)(9.8 m/s2)
qualã pressão manométrica pgh é somada à pressão
: 0,9-5 m. (Resposta)
atmosférica po.
Trata-se de uma profundidade muito pequena! Mesmo as-
Cálculos Quando o mergulhador enche os pulmões na sim, a diferença de pressão de 9,3 kPa (aproximadamente
proÍundidade L, a pressão externa sobre ele (e, portanto' 9Vo da pressão atmosférica) é suficiente para
Íomper os
ã pressão nos pulmões) está acima do normal e é dada pulmõei do mergulhador e forçar a passagem de ar dos
pela Eq. 14-8: pulmões para a corrente sanguínea, que transporta o ar
P:Po+PgI-, p*u o coração, matando o mergulhador' Se ele seguir as
enquanto sobe' per-
da instruções e exalar o ar gradualmente
ondepo é apressão atmosférica e p é a massaespecífica
mitiráque a pressão nos pulmÕes se torne igual à pressão
agua (gg8 kg/m3, de acordo com a Tabel a l4-l) ' Quando
tor- externa, eliminando o Perigo.
o mergulhador sobe, a pressão externa diminui até se
re
FLUIDOS 65

Equilíbrio de pressões em um tubo em farma de U


O tubo em forma de U da Fig. l4-4 contém dois líquidos
,|
em equilíbrio estático: no lado direito existe água de mas- d
sa específica p, (.: 998 kg/m3) e no lado esquerdo existe
óleo de massa específica desconhecida p,. Os valores das ESta
II
t

distâncias indicadas na figura são.l : 135 mm e d : 12,3 quantidade I


... esta

ittl
mm. Qual é a massa específica do óleo? de óleo quantidade
equilibra ... de água.
!h-rterÍace
( ) A pressão p.,, no nível correspondente à interface óleo-
1

água do lado esquerdo depende da massa específica p, e


da altura do óleo acima da interface. (2) A água do lado
Figura 14-4 O óleo do lado esquerdo fica mais alto que
direito à mesnto olÍtLra está submetida à mesma pressão
a água dolado direito porque a massa específica do óleo é
p,n,. Isso acontece porque. como a água está em equilíbrio
menor que a da água. As duas colunas de fluido produzem a
estático, as pressões em pontos na água no mesmo nível mesma pressão p,., na interface.
são necessariamenle iguais. mesmo que os pontos estejam
separados horizontalmente.
Igualando as duas expressões e explicitando a massa es-
CálculosNo lado direito. a interface está uma distância I pecífica desconhecida, obtemos
abaixo da superfície daágua e a Eq. 14-8 nos dá
13.5 mm
P''nt - Po -
I p,,gl llado direito.l. P, - Pnrh: (ee8 kg/mr)
13-5 mm f 12.3 mm
\o lado esquerdo. a interlace está a uma clistáncia it d - 915 kg/m3. (Resposta)
abaixo da superfície do óleo e a Eq. 14-8 nos dá
Note que a resposta não depende da pressão atmosférica
pi,,t: po + p,g(L + d') (lado esquerdo). p0 nem da aceleração de queda livre g.

: +-Í5 Medindo a Pressão


*xr*sm*êa"* {,§* ffiE*s"mqtrrm
==
\ Fig. 14-5a mostra um barômetro de mercúrlo simples, aparelho usado para medir
a pressão da atmosfera. Como mostra a figura. um tubo de vidro é enchido com mer-
cúirio e invertido com a extremidade aberta mergulhada em um recipiente contendo
nercúrio. O espaço acima da coluna de mercúrio contém apenas vapor de mercúrio,
.-uja pressão é tão baixa à temperatura ambiente que pode ser desprezada.
Podemos usar a Eq. l4-7 para determinar a pressão atmosférica p0 em termos
Ja altura lz da coluna de mercúrio. Como mostra a Fig. 14-5a, escolhemos o nível 1
Ja Fig. 14-2 como o da interface ar-mercúrio e o nível 2 como o do alto da coluna
Je merçúrio. Em seguida, fazemos

"vr:0, Pr: Po lz: h' Pz- 0

ra Eq. 14-7, o que nos dá

Po: Pgh (14-e)


:nde p é a massa específica do mercúrio.
Para uma dada pressão, a altura /z da coluna de mercírrio não depende da área de
.ecão reta do tubo vertical. O barômetro de mercúrio mai-s sofisticado da Fig. l4-5b
-ornece a mesma leitura que o da Fig. 14-5a; tudo que imporia é a distância vertical
;: entre os níveis de mercúrio.

A Eq. 14-9 mostra que, para uma dada pressão, a altura da coluna de mercúrrio
:.'pende do valor de g no local onde se encontra o barômetro e da massa específi-
:a do mercúrio, que varia com a temperatura. A altura da coluna (em milímetros)
66 CAPÍTULO 14

de
Figura 14-5 (a) Umbarômetro
mercúrio. (b) Outro barômetro de
mercúrio. A distância h é a mesma nos
dois casos.

(a)

estiver em um
ó numeiicamente igual à pressão -rls2 se o barômetro
(em torr) apenas
,d"t il'ã" aà g'gOOOS e se a temperatura do mercúrio
local onde g tem o o são), pequenas
for 0oc. se essas não forem satisfeitas (e raramente
"onoiid", de mercúrio possa ser lida
que a altura da coluna
correções devem ,". t"iiu, para
como Pressão.

& ffimrt*m*tr* d* Yffihm Ah*rÊm


usado para medir a pressão manométri-
l)mmanômetro de tubo aberto(Fig. 14-6), com
em forma de U contendo um líquido'
ca p^ deum gás, e totÀuJo po' "'itubo
umadasextremidadesligadaaumrecipientecujapressãoman-ométricasedeseja
podemos usar aBq. l4-1 para determinar a
t
medir e a outra ua"rtu- [í* uatmosfera. escolher
1NÍvei
pressão manométrica r"r*o, da altura h mostrada na Fig. 14-6. Vamos
I e2daFig'"À14-6' Fazendo
I

às níveis
h: -h, Pz: P
I

h,
-It = 0' Pt: Po e

na Eq. 14-7, obtemos


(14-10)
Níve1 2
P^:P-Po:PBh'
contido no tubo' A pressão manoméÍrícap*
Tanque onde p é a massa específica do líquido
é diretamente ProPorcional a h' p po )
ou negativa' dependendo de se
Figura 14-6 Um manômetro de tubo A pressão *uno*ei'ú pode ser polit'y1 maior do que
a prãssão (absoluta) é
aberto, usado Para medir a Pressão oup < po. Nos pr"r, " 'o 'i""*u circulatório' grandeza positiva,
manométrica é uma
manométrica do gás contido no tanque a pressão atmosférica, de moao Que Pressão
a
alguém usa um canudo.para beber um
da esquerda. O lado direito do tubo em às vezes chamada A" Quu'ao
U está aberto Para a atmosfera' 'ob'"p'"''oa'' pulmões J*"'ot do que a presSão atmosférica'
refrigerante, a pressão iuU'át"u) nos
àa'o*oí'i"u nos pulmões é uma grandeza negativa'
Nesse caso, a pressão

X 4"-S O PrincíPio de Pascal


dente parafazer a pasta
extremidade de um tubo de pasta de
Quando apefiamos uma Este
pondo em prát1ca o princípio de Pascal'
sair pela outra extremiãade, estamos pressão aplicada ao
princípio também é r,;;;;;;'ob'a d" H"imlich' na qual uma
o- pãduço de comida ali alojado'
abdômen é transmitidi;^; ^ garga.ta,liberando
pela primeiraiez eml652por Blaise Pascal
o princípio foi enunciaào "orri"lãr"ra
de pressão do SI):
(em cuja homenagem foi batizada a unidade

&
' w**Uma variação da pressão aplicada aum fluido ilcompressível
contido em um -
as partes do fluido e às paredes do
é transmitidíintegtut*"ot" a lodas
recipiente
reciPiente.
ffi§
FLUIDOS 67

*.: re= :=.+ãq'* ç;** #* ffi c"ãr**ágr ã* r§* Fr* s*m fl Bolinhas de chumbo
=
Considere o caso no qual o fluido incompressível é um líquido contido
em um ci-
lindro, como na Fig. 14-7. o cilindro é fechado por um êmúolo no qual repousa
um
recipiente com bolinhas de chumbo. A atmosfera, o recipiente e as bolinhas
de chum-
bo exercem uma pressão p"*, sobre o êmbolo e, portanto, sobre o líquido.
A pressão
p em qualquer ponto P do líquido é dada por

P: Pe*t+ pgh. (14-11)


vamos adicionar algumas bolinhas de chumbo ao recipiente para aumentar p"*,
de
um valor Àp"',. como os valores dos parâmetros p, g e h daEq.14-11 perman"".-
os mesmos, a variação de pressão no ponto p é Figura l4-7 Bolinhas de chumbo
Lp : Lp"*" (14-12)
colocadas sobre o êmbolo criam uma
pressãop"*, no alto de um líquido
como esta variação de pressão não depende de h, entáo é a mesma para todos confinado (incompressível). Se mais
os
pontos do interior do líquido, como afirma o princípio de pascal. bolinhas de chumbo são coiocadas
sobre o êmbolo, fazendo aumentarp",t,
a pressão aumenta do mesmo valor em
iÉ FrÉrca:ipÊm d* Pmm*ã*fi * ffi ffim*m*m $$&#ra*u§$s:*x
todos os pontos do iíquido.
\ Fig. 14-8 mostra a relação entre o princípio de pascal e o macaco hidráulico.
Suponha que uma força externa de módulo
{ seja aplicada de cima para baixo ao
êmbolo da esquerda (ou de entrada), c,,ja área é A". rJmlíquido incompressível
produz uma força de baixo para cima, de módulo F., no êmbolo
da direita (ou de
.aída), cuja área é A,. Para manter o sistema em equilíbrio, deve existir
uma força
lara baixo de módulo F, no êmbolo de saída, exercida por uma carga externa (não
rnostrada na figura). A força F" aplicad,ano lado e a forçã i pu.a uài^o
:rercida pela carga no lado direito produzem uma "rqu"rdo
variação Àp dâ pressão do lí-
qurdo que é dada por

F'
to:L-
, A, A,.
:. portanto, F,:F4'.
'4" (14-13)

{ Eq. mostra que a força dó saída F, exercida sobre a carga émaior que
14- 13
a for-
:. de entrada )
d se Á, Á,, como na Fig. 14_g.
Quando deslocamos o êmbolo de entrada para baixo de uma distância
d, o êmbo-
de saída se desloca para cima de uma distância r/,, de modo que
o mesmo volume
:e líquido incompressível é deslocado pelos dois êmbolos. Assim.

V: And,: A,d,,
- -= pode ser escrita como
... uma grande
d.: 4..
" d'4, (14-14)
Uma pequena força na saída.
força na entrada
'
,; - :rostra que, se A, > A" (como produz ...
na Fig. 14_g), o êmbolo ds saída pÇrcorre uma
- .,.ncia menor que o êmbolo de entrada.
De acordo com as Eqs. 14-13 e r4-r4, o trabalho de saída é dado Entracla
por
tA"
w: F,d, = (,+)Q,*) : Frd", (14-7s)
I
- :--. mostra que o trabalho w realizado sobre o êmbolo de entrada pela força apli_ ?
- - " é i-sual ao trabalho w realizado pelo êmbolo de saída ao levanti
uma carga.
-{ r'antagem do macaco hidráulico é a seguinte:
â Figura 14-8 Um macaco hidrâulico
J com um macaco hidráulico. uma lorça aplicada ao Iongo de uma distância pode ser pode ser usado para amplificar a força
::-nslbrmada em uma força maior aplicada ao longo de uma distância {, mas não o trabalho, que é o mesmo
menor.
para as forças de entrada e de saída.
wmGIE
FLUIDOS 69

Figura 14-1O (a)A água que está em


volta da cavidade produz um empuxo
resuitante para cima sobre qualquer
(a) fa A força de empuxo é material que ocupe a cavidade. (á) No
uma consequência da caso de uma pedra de mesmo volume
pressão da água, que a cavidade, a força gravitacionai é
maior que o empuxo. (c) No caso de um
pedaço de madeira de mesmo volume,
a força gravitacional é menor que o
empuxo.

Como a força resultante


(b)
é para baixo, a pedra é
acelerada para baixo.

|t."

^le
(.) Como a força resultante
I Madeira é para cima, o pedaço
tin
de madeira é acelerado
para cima.

De acordo com o princípio deArquimedes, o módulo da força


de empuxo ó dado por

Fr: mrT (ftirça de empuxo), (14-16)

u-nde ruré a massa do fluido deslocado pelo corpo.

Flutuação
Quando pousamos um pedaço de madeira na superfície de uma piscina, a madeira
:rrmeça a afundar na água porque é puxada para baixo pela forçã gravitacional.
À
:edida que o bloco desloca mais e mais água, o módulo r" airc:rçade empuxo,
{EÊ aponta para cima, aumenta. Finahnente, {se torna igual ao móàulo { da for_
i'eravitacional e a madeira para de afundar. A partir desse momento, o pedaço
de
m,uleira permanece em equilíbrio estático e dizemos que estáfluttrando
na água.
F::r todos os casos,

C*ro" um corpo frutua em um Íruido. o móduro


f da rorça de empuxo que age sobre
odp é igual ao módulo
d da força gravitacional a que o corpo estr{ suuáetioã.

krje mos e s cre r a li rm


ve e st a
pà!9g{À,r-_.,--_,r,
Y F,
: F, ,flurrraçáor.
\ (14-17)
De -r,-ordo com a Eq. r+-lo. effi
la-o. ,m corpo. flurua em um fluido. o móduro da rorça graviracionar a que o
{
cpo está submetido é igual ao peso rlxrs do fluida deslocadá pãlo
"nrpo.
70 CAPITULO 14

como
Podemos escrever esta afirmação
(1-l-l:
Fr: m18 (fluruação).

igual ao Seu pÍtrl


flutua desloca um peso de fluido
-

Em palavras, um colpo que


peso.

;,&6:ecr*ata* #üE t?{"$= ff ãa**$-t*


F*g* a 1ei---
calibrada para medir pesos'
colocamos uma pedra em^umabalança debar..
Quando repetimos a experiência -

balançu é o p"'o ãà p"atu' Quando'.porém'


ra da leitura da balanÇ'
diminui a
d'água, a força a" [o" u. p"a'u ásubmetida aparente de um corpo es:''
"*pu*"'" um peso apaÍente' O peso
A leitura passa a ser, portanto'
ao peso rear e à força de
empuxo através da equação
relacionado
( R"o \ :- íPe':) - ( módtrlo da \
\aparente/ \real / \forçadeempuro/'

que pode ser escrita na forma


aParente) (11-19
pesoâp = peSO - Fe, (Peso

#;
,ffi rr,srg z ,-lenois em um Íluido ie
em um fluido de massa específlca ^
^-^^^íÊne pu' depois
Um pinguim flutua, primeiro t'l po' (a) ordene
a" tu"u
massa específi"^ 0,95;:;;;;;'"' "* 1y,n"iã" "*p""íflca
exercida sobre o prn-
as massas
;."rd; com o móclulo da força de empuxo
ile acordo com o volume
".p".iti.ur"J. (b) Ordene u* *u*'u*
guim, começando pela maior' "sp"cíf,cas
defluidodeslocadopelopinguim'começandopelomaior'

pedra pesada' podena


em um teste de força' você tivesse que levantar uma
Se, a folea aplicada teria
debaixo d';;" Nesse caso,
fazer isso com mais;;"iiijrá" real' pois a força de
da pedra e não que o peso
que ser maior que ;"t;;;nte
"
o ajudaria a levantar a pedra' ao peso
"*prr^o
o módulo d" Í"';;;;;;u"à u
q'" está sujeito um colpo que flutua é igual
peso aparente
diz' portanto' qt'" to'po que flutua tem um
do corpo. A Eq' 1a-1ó nos '- (Quando os
produziria uma leitura uo-'"' p"'uaà em uma balança'
nulo; o corpo "'o
para realizar uma tarefícomplexa
no espaço, usam uma p1S-
astronautas *" p,"p.u* como no espaço')
seu peso aparente é nulo'
cina para pratictr, pois na água

esPecífica
Flutuação, empuxo e massa
Vr-D3 acoldo com a Eq'
massa específica p 800 : pelo volume submerso do bloco' p1V7 :
Na Fig. l4-11, um bloco de 7a-2 @ :
mlV),a massa do fluido deslocado
é m1
em um fluido de massa específica Pt:
1200 comprimento do
;;;;?;*" cm': Não conhecemos V1, mas se
chamarmos o
bloco
tlfmt. O bloco tem uma altura H 6'0 bloco de C e a largura de L'
o volume su!1e1so do
do bloco? será, de acordo com a Fig'
74-ll' V,: C!l's"mbinando
(a) Qual é a altura h da parte submersa quá o módulo da força de
as três expressões, descoirimos
empuxo e dado Por
a que está
,r) -^r** o O,oto flutue' a força de empuxo F,: m6 : Pyl: PPLhg'
(14-20)

submetido deve ser rgual à força gravita:'"i"t:!1llill1i '' escrever o módulo { da força
Damesmaforma, Pode.*o'
pela
;;";;";" é igual uo p"'o i,gáo fluido deslocado primeiro em
parte submersa do bloco
í.ir-iãlorut a que o bloco está submetido' da'massa
f"ffiffiurru"* ao bloco e depois emtermôs
14-16' o da força de bloco' que' por sua
CátcutosDeacordo com a Eq' ry-dll: *p";íft"^ ; e do volume (total) V do
massa do fluido deslocado
empuxo é F " = m;8' onde ru'éa
ffi@
FLUIDOS 71

Quando a Íorça de e. ponanto,


empuxo equilibra a
força gravitacional, h -- P 77 : k"rm'
um objelo flutua. P' " - -800 --^I í6'0 cm t

: 4,0 cm. "* (Resposta)

rfrl;-
1=ã -V
(b) Se o bloco for totalmente imerso e
será o módulo da sua aceleração?
depois liberado, qual

Cálculos A força gravitacional que age sobre


o bloco é
a mesma, mas agoÍa, com o bloco totalmente
Figura 14-1 I Um bloco de altura Il flutuando em um iluido submerso,
com uma parte h submersa. o volume da água deslocada é V : CLH. (É
usada a al_
tura total do bloco.) Isso signific a que F" )
F, e o bloco
é acelerado para cima. De acordo u segJnda lei de
vez, pode seÍ expresso em termos das dimensões
do bloco, Newton. "o-
C,LeH(alturatotal):
F,- Fr: ma,
Fs: mg : pvg : plCLHg. (14-21) ou
Como o bloco está em Íepouso, a aplicação
da segun_ o§LHg-pCLHg:pCLHa,
da lei de Newton às componentes das
fàrças'em relação a
um eixo vertical l, (F.",,, : onde substituímos a massa m do bloco por pCLH.
mar) nos dá Expli_
citando a, obtemos
F, _ Fr: m(0),
. lPr /l200ks/mr \
ou. de acordo com as Eqs. 14_20 e 14_21-
" - \7 - -\| Js: tl00 d;r - r/ re.S m/s,r
pÍCLhg-pCLHg:9, : 4,9 mts2 (Resposta)

,'i
=-. Fluidos ldeais em Movimento
-! mo'imento de fluittos reais é muito complicado e ainda
não está perfeitamente
: - npreendido. por essa razão, vamos
disculir apenas o movimento de um fluido
ldeal' que é mais fácil de analisar matematicamente.
um fluido ideal satisfaz quatro
:- * *i.itos no que diz respeito ao escoamentu:

1' o escoqmento é raminar, No escoanTento raminar,a,erocidade


do fluido em um
:onto flxo qualquer não varia com o tempo, nem
em módu10 nem em orientação.
íJ escoamento suave da
água na parte centrar de um rio a" agurs
:áriol o escoamento da água em uma coredeira
lu-as é estacio_
ou perto d;;;.g"r, de qualquer
::ur. rão. A Fig. 14-12 mostra a transição
do escoamento raminar para turburento
-.n ulna coruna de fumaça. A vel0cidade
das partícula, a. ro*uçJuumenta à
:rda que sobem; para um certo varor crítico me_
da velocidad", o muda
:: laminar para turbulento. "r.ou*"nto
\ o escoamento é incompressível. Supomos, como
no caso de fluidos em repouso,
: ':e o fluido ideal é incompressível, ou seja,
que a massa específica tem um val0r
-:itbrme e constante.
j" L) escoamento não viscoso. Em termos
coloquiais, a viscosidade de um fluido é
-::a medida da resistência que o fluido oferece ao escoamento. o mel, por exem_
:-':'' resiste mais ao escoamento que a água pofianto,
e, é mais viscoso do que a
:'-li A viscosidade dos fluidos é anároga ao atrito entre sóridos;
ambos são meca_
-:i]los através dos quais a energia cinética de objetos em
movimento é transferida
:-: energia térmica. se não fosse o atrito, um broco deslizaria
- rsrante em uma superfície horizontal. Analogamente, um objetocom vel0cidade
imerso em um
FlG. 14-12 Em certo ponro, o.
. -'io nào viscoso nà escoamento ascendente de fumaca e
.,rcidadeconstanteoatllpvlllffif
:-:>e uma vez, se a água do mar fosse um
,H"áK:"::#::;i[?:,.HJffi :,"#
gás aquecido muda de laminar para
turbulento. ( Will M c Inty re/p hot o
fluido idear, as hélices dos navios não Researchers)
72 CAPÍTULO 14
(uma vez colocados em
mol 1n1':--
mas, por outro lado, os navios
funcionariam,
isso não seja necessário
\;,.' :

o ";',ff:,?;T#:t'^;i:liii,*.uTf"'l i ltgor' Para entender o que


signihca :"-
escoament o 6 i"o'o*"'i''tl'
também supor que o
fi;".".:r::1""ru:,f Jf*H';"X*"f
e lrrolauruI4r, v 6rs" "-
;::"ji,"üfl,X,ü}
outro erxo üL.--
o escoamento _ _r--- ^- r^...
o torno de um
embora possa girar em
passa pelo centro de massa' é rotacional' enquani':
gigante, io,
quer. o *orr*"o,o á" ,*u roda "^"mplo,
é irrotacional'
movimento clos passageiros
de :--
Paraobservaroescoamentodeumfluido'usamostraçadores'como'pore\e'-1-
um riq*iá" tris' t+ t:1ou'partículas
em trrr::
plo, gotas de corante
u o*';;;;iá"t
gã' iu''' io- t'l- cuau'g"t" ou f artícuh 1t ::
"unuoor
elementt' r'
maca misturoau' pequeno
uir":ooti" i"griau pot um
visivel ,marinha o"ií;,,':;i"à r.fo.iarl"le uma partícula é tangente
à trre-

fluido. Como vimos #ô";;J" +, u


partícula
a é um elemento ;'
qu" estamos
tória da partícula. No.uro "^uÀin"ndo, de fluxo (Fig' 1-l-1-
I ão e tu"g"oi";;" linha partícu"
fluido e a velocidade "f""-tt''to se o fizessenr' uma
duas ir,,*,* áã n'^o '1u*ui' '" "'u'utt duas velocidade'
Por essa razão,
p"deria ter ao mesmo tempo
que chegasse *n"";;;;""à*"ça"
absurdo'
áiferentes, o que seria

I rí-* A Equação de Continuidade da á-su'


já observou ql" possível aumentü a velocidade
O leitor provavelmente Í parcialmente o brco da
mansuetr:
que sai cle uma ''";*;"1;'";;1ffi::':indo p'itiàão ruy d" ql"^'" velocidade l d;
p's'u? uma demonso"ça"
com o polegar'
;"n u"'"11i.X'11ç,1ffi[l]
água depend" d" á';;d" Í:T ;:".T" do e scoament"
'"T"'; o da Fi g' 1 4 - 1 5
;:n:
o
;:x'ht[ãr'tr nffi
escoamento o pu.ã o ãt"i,u e
àí'"i" "i
o segmetto;'" ,ú" mostrado.
a",' 1'
:To de um tubo mais
(parte
esquerda e t-
é v, na extremidade
i. Ã rao.Idod" do fluido
longo) tem.ompri;*i" é Arnaextremidade esquerda
e

a*"ii". ,q áreada ,"çao ,.iu do tubo


na extremidao"
de tubo pela extre-
A,naexrremidadeãireita.suponhaor",;;;intervaiodetempoa/'umvolume
(" eig r+-iij"""^ no segmento fluido
AV do fluido
"";;;;lj"ã," um volume igual ÀV do
o fl']9: é i"o*pt""*el'
midade esquerda' Como drreita'
deve sair ieia extremidade
(o volume u"'4" no nig' 14-15)

*..-,-
-'n

--':-; ini'o a"


lltrro
t,
'/ '' ,^*§
"- Flernt nIo
tu- cle fluiclo

F ira' o-,,o 1 ",i.1 :"§l.liil ;:1il,::".3"u:1''


su
-
de um fluido ao trâca uma linha de Íluxo'
Figura 14-13 O escoamento laminar etn todos o'
redordeumcilindro,,.u"ludopolumCofanteinjetadono :-[.l,;; ,;";ente à linha de lluxo
cilindro' (Cortesia de D'
H'
Íluido
'P antes que este p"t;;;l" pontos.
rrrgriru, init'ersitY of Bristol)
FLU I DOS 73

Figura t 4-í 5 Um fluido escoa da


O volume de fluido
e\querda pala a direita cotn vazào
que entra deste
constante através de um segmento de
lado é igual ...
tubo de comprimento L. A velocidade
do fluido é v, no lado esquerdo e v, no
lado direito. A área de seção reta é Á, no
lado esquerdo e A, no -iado direito. Do
instante / em (a) até o instante r * Âr
(a) L'rstante I

em (b), a quantidade de fluido mostrada


em cor rridleta entra do lado esquerdo e
7: uma quantidade igua1, mostrada em cor
LI:
t;:t: verde. sai do lado direito.
I :t:::
l1:aa
| '-j

... ao volume de
Íluido que sai
(ú) Instante l+ Àl
deste lado.

Podemos usar este volume AV comum às duas extremidades para relacionar as


',elocidades e áreas. Para isso, consideramos primeiramente a Fig. 14-16, que mostra
uma vista lateral de um tubo de seçào reta tmíforrue de área Á. Na Fig. 14-164, um "J--J
3lemento e do fluido está prestes a passar pela reta tracejada perpendicular ao eixo (a) lnstante Í
.iur tubo. Se a velocidade do elemehto é v, durante um intervalo de tempo Àr o e1e-
:'lento peÍcorre uma distância Â"r; : vÀr ao longo do tubo. O volume AV do fluido
cW
:'le passa pela reta tracejada durante o intervalo de tempo Ar é
LV : A À-r : Áv Àr. (14-22) lx _]
Aplicando a Eq. 14-22 às duas extremidades do segmento de tubo da Fig. (á) Instante ,+
^l
l-15. temos: Figura 14-16 Um fluido escoa coin
LV : Alvy L.t : Arv, L.t velocidade v constante em um tubo
cilíndrico. (a) No instante /, o elemento
Ap 1 : A2v2 (equação de continr-ridade), ( 14-2.r; do fluido e está prestes a passar pela
:;,a reta tracejada. (b) No instante / + o
relação entre velocidade e área da seção reta é chamada de equação de conti- :
elemento e está a uma distância Àx^/,
nuidade para o escoamento de um fluido ideal. De acordo com a Eq. 14-23, ave-
v Àr da reta tracejada.
cidade do escoamento aumenta quando a área da seção reta através da qual o flui-
:. .scoa é reduzida, como acontece quando fecharnos parcialmente o bico de uma
-rgueira de jardim com o polegar.
.\Eq. 14-23 se aplica não só a um tubo real, mas também a qualquer tubo de
:.,-iir. um tubo imaginário limitado por linhas de fluxo. Um tubo de fluxo se com-
:,-..r como um tubo real porque nenhum elemento do fluido pode cruzar uma linha
assim, todo o fluido contido em um tubo de fluxo permanece indeÍinida-
'= -uro;
1:.lie no seu interior. A Fig. 14-17 mostra um tubo de fluxo no qual a área de seção
-:-. .rumenta de ArparaA, no sentido do escoamento. De acordo com aEq. 14-23,
, ::. o aumento da área,,a velocidade diminui, como mostra o espaçamento maior
-.-. .hhas de fluxo no lado direito da Fig. 14-7'7.De modo semelhante, o menor es-
: .::mento das lirftas de fluxo na Fig. 14-13 revela que a velocidade de escoamento
. :-ior logo acima e logo abaixo do cilindro. A vazão aqui
\Eq. 14-23 pode ser escrita na forma é igual ...

Rv : Av : constante (vazão. equação de contrnuidadel. Qa-Za)


r:: R, é a vazáo do fluido (volume que passa poÍ uma seção reta por unidade de
ir,:..r i. A unidade de vazão no SI é o metro cúbico por segundo (m3/s). Se a massa
:.,:e;ílrca p do fluido é uniforme, podemos multiplicar aEq. 74-24 pela Írassa es-
:t';:r;a para obter ayazáo mássica ^R,,,
(massa por unidade de tempo):
Figura 14-I7 Um tubo de fluxo é

: pRv : pAv : const.ante (vazão mássica) (14-2s) definido pelas linhas de fluxo que o
Rn,
envolvem. A vazão é a mesma em todas
-. -:--dade de vazão mássica no SI é o quilograma por segundo (kg/s). De acordo as seções retas de um tubo de fluxo.
74 CAPÍTULO 14
da Fig' 14-15 por sesul;
que entra no segmento de tubo
Eq. 14-25, amassa
com a
segmento por segundo'
é igual à massa que sal do

ruffirrsrçg -
..r/-,^^.onrirro
e o sentido
l,^
lll'l I
e indica avazáo (em cm3/s)
A flgura mostra um encanamento avaziao e o sen- /\_
os canos' exceto um' Quais
são
---'\----
do escoamento
"*
'oio'
tido do escoamento nesse cano?
4 itÍ [-i 1i-

jato de água que sai de uma


A Fig. 14-18 mostra que o à vazão na seÇão Íeta
mais fino durante a que- Ãvazáona seção reta maior é igual
tomeira fica progresslvamente
horizontal é característica menor.
da. Essa variação da seção reta
(não turbulentos) em
ãã [a.t os 3uios de ágúa laminares
Eq' 14-24' temos:
porqo" a íorça gruuitacional aumenta
a velo- CálcutosDe acordo com a
;;;li";; indicadas são (14-26)
lãJ.-a" água. As areas aãt seções retas Aovs: Av,
ír:-r,i A : cmr' Os dois-níveis
0'35 estão sepa-
da água nos níveis corres-
p* ""1e
u*a distância vefiical h
: 45 mm' Qual é ava' onde vo e v são as velocidades
acordo com a Eq' 2-16' também
,u'Oos
iãáJr;t a Ao e A'De com ace-
záo datorneira?
;;;". .r.r"u"t, já que a água cai livremente
leração g.
v2 : vf, + zgh. $4-21)'
14-27 para eliminár v e ex-
Combinando as Eqs' 14-26 e
A vazão aqui plicitando vo, obtemos
é igual ...
yn --
faít"7
_-F
I
V Ar,
,'1)

T
h

L a ... à vazão aqui' : 0,286 mis : 28,6 cm/s'

a De acordo com a Eq' 14-24' avazáo R' é' portanto'


de uma torneira'
Figura 14-18 Quando a água cai
Como a vazáo é a mesma R1 = : (l-2 cm2)(28"b
Á6ve cm/s)
vell,ocidade da água aumenta'
jato de água fica : 34 cm3/s. (ResPosta)
;;i;;t .. seçães retas horizontais' o
progiessivamente mais estreito' .

te-"1* A Equação de Bernoulli


através do qual um fluido
ideal escoa com vazão cons-
A Fig. 14-1 9 mostra um tubo AV dd fluido' de cor
de tempo À/' um volume
tante. Suponha que, em um intervalo (entrada) do tubo e um vo-
extremidade. esquerda
violeta na Fig' !4-1g,il;;1; (saída) do tubo'
pela extremidade direita
lume igual, de cor,".d;';;Ê;-.'i+-tg,sai constante p' o volume
o fluido é incompressível' com uma massa específica
Como
*":::;f;1,, l"il1o"rouo"e a pressão 0"t1",11." entra do lado
*
*,ru,:X to*"'pondentes do fluido que
sai do lado direito'
esquerdo a !2, rz" r, ";;;;"' que esses valo-
da energia' vamos mostrar
Aplicando ao fluido u i"i J" "o"'ervação
t"i relacionados através da equação
"rrao
p, + )ovlt * pgyt: Pz * Lp'\ + pgy'' (14-28)
ffi
FLUIDOS 75

onde o termo I pv2 é chamado de energia cinética específica (energia cinética por
unidade de volume) do fluido. AEq. 14-29 também pode ser escrita na forma

p + lpr' + pgy : constante (equação de Bernoulli). (11-2e)


As Eqs. 14-28 e 14-29 são formas equivalentes da equação de Bernoulli, que
tem'esse nome por causa de Daniel Bernoulli, que estudou o escoamento
de fluidos
no século xvIII.'k como a equação de continuidade (Eq. 14-24),a equação
de Ber-
noulli não é um princípio novo, mas simplesmente uma reformulação de um prin-
cípio conhecido em uma forma mais adequada para a mecânica dos fluidos. como
teste, vamos aplicar a equação de Bernoulli a um fluido em repouso, fazend,o
v, :
vz : 0 na Eq. 14-28. O resultado
9
Pt- Pt * Pg\!t - l.). \
queéaEq. l4-7.
uma previsão importante da equação de Bernoulri surge quando supomos que
y é constante (y : 0, digamos), ou seja, que a artura do fluido nào varia.
Nesse caso,
a Eq. l4-28 se torna

pt+ *pv?: pz+ lpv?., (14-30)


ou. em palavras.

€t
edse relocidade de um fluido aumenta enquanto o fluido se move horizontalmente ao
a (b)

iongo de uma linha de fluxo, a pressão do fluido diminui e vice,verà---' Figura 14-19 Um fluido escoa
com vazão constante através de
um comprimento ,L de um tubo, da
Isso significa que nas regiões em que as linhas de fluxo estão mais concentradas (o extremidade de entrada, à esquerda,
que significa que a velocidade é maior), a pressão é menor e até a extremidade de saída, à direita.
vice_versa.
A relação enffe uma mudança de velocidade e uma mudança de pressão faz sen- Do instante t em (a) ao instante I +
tido quando consideramos um elemento do fluido. Ât em (D), uma quanridade de fluido,
euando o se aproxima
"]"-"nto
de uma região estreita, a pressão mais elevada atrás do elemento
o acelera, de modo
representada na cor violeta, entra pela
que ele adquire uma velocidade maior. extremidade esquerda e uma quantidade
euando o elemento se aproxima de uma re- igual, representada na cor verde, sai pela
gião mais larga, a pressão maior à frente o desacelera, de modo que ele
adquire uma extremidade direita.
r-elocidade menor.
A equação de Bernoulli é estritamente válida apenas para fluidos ideais.
euando
tbrças viscosas estão presentes, parte da energia é convertida em energia térmica.
Na
demonstração que se segue, vamos supor que o fluido é ideal.

**mmresêrffiǧ* r§* §q*.smç&* de ffimrr"cm*c§$§

Vamos considerar como Írosso siste,.v,na o volume inteiro do fluido (ideal)


da Fp.
I -i- 19. Vamos aplicar a leide conservação da energia
a esse sistemu nu purrrg", ío
estadoinicial (Fig. 14-19a) para o finai (Fig. 14-19b). No processo, as proprie-
dades do fluido que está entre os dois
ffianos verticais separadós por uma distância
L na Fig. 14-79 permanecem as mos nos preocupar apenas com as
mudanças que ocorrem nas extÍ entrada e saída
Para começar, aplicamos a lei de da energia na forma do teorema
do trabalho e energia cinética,

W: LK. (14-31)
que nos diz que a variação da energia cinética do é igual ao trabalho total
reaiizado sobre o sistema. A variação da energia cirfrtica é uma consequência
da

' Se a vazão for irrotacional (como ôstamos supondo neste livro), a constrmte
da1q. 14-29 tem o mesmo va-
:': em todos os pontos do tubo; os pontos não precisam pertencer à mesma linha
de fluxo. Da mesma forma,
: z Eq. 14-28, os pontos 1 e 2 podem estar em qualquer lugar
do tubo.
76 CAPíTULO 14
por
as extremidades do tubo e é dada
variação da velocidade do fluido entre
LK : \Lm v! - l\'mvl
: (ll--rl
\.,r Lp LV(vl - vil,
e sai pela
onde Aru p LV)ó a massa do fluido que entra em uma extremidade
(:
de tempo A/'
outra durante um pequeno intervalo
otrabalhorealizadosobreosistematemduasorigens.otrabalhoW,,realizado da mas-
pela força gravitacional (Àm§) sobre o
fluido de massa Àm durante a subida
'ru é dado por
ao ,ir"iOa entrada até o nível da saída
Wg: - Lm s1z - Y)
(14-33
AVtY: - Yr)'
gravitacional
Esse trabalho é negativo porque
o deslocamento para cima e a força
para baixo têm sentidos opostos' de
ado sobre o sistema (na extremidade
Algum trabalho rurnue'* pr".isa ser realiz. (na extremidade
para dentro do tubo e pelo sistema
enrrada) paÍa empuff;;;;à"
está mais adiante no tubo. o trabalho
realizado
de saída) para empuÍraf; À;rd"'qr. de áieaAparu
o fluido contido em um tubo
por uma força de *oorro iugindà sobre
o fluido percorra uma distância Àt é
iur", .orlr qle
FÀx : (PÁ)(Àx) : P(AÀr) :P AV'
pelo
é' portanto' P' LV'e o trabalho realizado
O trabalho realizado sobre o sistema
;-;;; é -p, Lv.A'soma dos dois trabalhos' I4l'' é
Wo : -pzLV + P, LV
(14--rl
: -(pz- pr') LV. )

Assim, a Eq. 14-31 se torna


W:Ws+Wn:6Y'
Combinando as Eqs. 14-32 ,14-33 e l4-34'obtemos
: LV(v" - v!)'
- pg LV(vz- y) - LV(p' - P) lp
de-
obtemos aqq. 14-28' que queríamos
Cancelando AV e reagrupando os termos,
monstrar.

'E rrsre o
A água escoa suavemente pela tubulação
da filura, descendo no processo'
Ordene as
da tubulação de
quatÍo seções numeradas
u.ordo (a) avazáo 'Ru, (b) a velocida-
"om ordem
de v e (c) a pressão p do fluido' em
decrescente.

cano de calibre variável


Aplicação do princípio de Bernoulli a um
(como o da Fig'
Um cano horizontal de calibre variável
14-15), cuja seção retamuda deA,
: l'20 x 10-3 m2 para (1) Como todo o fluido que passa pela parte.
mais larga
estreita' avazáo
Az:'Atl2",conduz um fluxo laminar de
etanol' de massa do cano também pu,,u pãlu parte mais
Assim' de acordo
.rp""in"u p : deve ser a mesma nás d"as partes'
'7gl kg/m3' A diferença de pressão entre a Ru
parte larga e a pafie estreita do cano é 4120 Pa' Qual é a com a Eq. 14-24,
vazão Ru de etanol? Ry: v1A1 : vzAz' (14-3s)
ffi
FLUIDOS 77

Entretanto, como não conhecemos as duas velocidades, não


Rv: At
2(p, - p, (14-38)
podemos calcular R, a partir dessa equação. (2) Como o 3p
escoamento ó laminar, podemos aplicar a equação de Ber-
noulli. De acordo com a Eq. 14-28, temos: Ainda temos uma decisão a tomar. Sabemos que a di-
ferença de pressão entre as duas partes do cano é 4120 Pa,
p, + Lpvl + pgy : p, + lpv', + pgy, (14-36) mas isso signiflca gue pr - p, : 4720 Pa ou -4120 Pa?
onde os índices 1 e 2 se referem às partes larga e estreita Poderíamos supor que a primeira hipótese é a verdadeira,
do cano, respectivamente, e y é a altura comum às duas pois de outra forma aruiz quadrada na Eq. 14-38 não se-
pafies. A Eq. 14-36 não parece muito útil para a solução do ria um número real. Em vez disso, vamos raciocinar um
problema, pois não contém avazáo procurada^Rre contém pouco. De acordo com a Eq. 14-35, para que os produtôs
as velocidades desconhecidas v, e vr.
vrA, e vrA, sejam iguais, a velocidade v2na paÍte estreita
deve ser maior que a velocidade u1 na parte larga. Sabemos
CálculosExiste uma forma engenhosa de fazer a Eq. também que se a velocidade de um fluido aumenta enquan-
l4-36 tfabalhar para nós. Primejro. podemos usar a Eq. to ele escoa em um cano horizontal (como neste caso),
Ar: a pressão do fluido diminui. Assim, p, é maior qle p2, e
14-35 e o fato de que A1l2 para escrever
pr- pz - 4120 Pa. Substituindo este resultado e os valores
Rv Ry 2Rv
(74-31) tonúecidos naEq. 14-38, obtemos
,41 v.
'A.Al
-

Em seguida, podemos substituir essas expressões na Eq. Rv: l'20 x lo rt'V i att+tzo Pat
(3x7sl k€ir")
74-36 paru eliminar as velocidades desconhecidas e introduzir
a vazão procurada. Fazendo isso e explicitando,Rr, obtemos (Resposta)

Aplicaçâo do princípio de Bernoulli a uma caixa d'água


No velho Oeste, um bandido atira em uma caixa d'água pelo cano estreito, avazáo.Ru é a mesma nos dois "canos".
sem tampa (Fig. 14-20), abrindo um furo a uma distância (3) Podemos também relacionar v a vo (e a /t) através da
/r da superfície da água. Qual é a velocidade u da água ao equação de Bernoulli {Eq. 14-281.
sair da caixa d'água?
Cálculos De acordo com a Eq. 14-24,
a
Ry: sY : nYn e, portanto, uo :
(1) A situação descrita é equivalente à da água descendo -v,
A
com velocidade vo por um cano largo de seção reta Á (o Como a ( A, sabemos que vo ( v. Para aplicar a equa-
tanque)e depois se movendo (horizontalmente)com velo- ção de Bernoulli, tomamos o nível do furo como nível de
cidade v em um cano estreito de seção retaa (o furo). (2) referência pata a medida da altura (e da energia potencial
Como toda a águaque passa pelo cano largo passa também gravitacional). Como a pressão no alto da caixa d'água e no
furo da bala é a pressão atmosféricapo (pois os dois locais
estão expostos à atmosfera). a Eq. l4-28 se torna

po + lpv| + pgh : po + ipv'+ pS(0). (14-3e)

(O alto do tanque é representado pelo lado esquerdo da


equação e o furo pelo lado direito. O zero do lado direito
indica que o furo está no nível de referência.) Antes de ex-
plicitar u na Eq. I4-39. podemos usar nosso resultado de
que v0 << v para simplifiçá-la supomos que vo2, e portanto

Figura 14-2O A água sai o termo ! pvlnaBq.74-39. é desprezível em comparação


de um tanque por um furo com os outros termos e o abandonamos. Explicitando v na
situado a uma distância /z equação restante. obtemos
da superfície da água. A
v : :/7§8. (Resposta)
pressão na superfície da
água e no local do furo é a Esta é a mesma velocidade que um objeto adquireao cair
pressão atmosférica po. de uma altura /r a partir do repouso.
7A
ILU 14
CAPÍTULO I4

Principto 0G
Princípio racusr Y*tl
de Pascal l"'li:::i1,ii:::i:;:1;::t: t''-
a 1.
um material é defi- 1",..,. rec é Jansmitidr integralmente
massa específica p de tluiclo contido eln um
Massa Específica A de volume:
r^ recipiente
do -^^i^iênre
material por uni<lade ;;r;r;íà do fluido e às paredes
nida como a massa clo
(14-1)
,- # Princípio de ArquimedT..,.t:1i*;il:r"Jil lllillT',;"U-
para cina ''

Quandoumaamostrado^ti,:l]J,Íil11"-,1,"1"i*x['xasdimensões
atômicas, costtlmamos
escrevsr d L9' r ' - '-' :"f #i,*l*'§hrJ='..ü'ffiõJi'igiau
tem um mouuru uouv rv-
,i , ô\
(14 2) F': m;s'
(l,l-16 r

,: + lluido tt']:T?."rfll"tl,Tit*5,
onde,rrr é a massa clo emp.\o
subsrincia q,e pode
pressão de um Fluido um fluido e umu o" 10 bri"o
rparu
escoar, os Podem'
'"',o'";':'oJo"
.. ,*j'ou-*'u"J'""'"*"' por"ém' exercer uma (para
lifi1ililil"JJj:il*':: d;;;;"itacionar
a tensões O*i'l'tt"*"nto
a.,.,itu emtennos da
'ruido:
não resistem
rbrçaperpendi..,ro. e,,,p!ii.i.'^u,*"*r^e ffi{;:J51i:flS*,*X:*i:Ji.lT':'";l:':"Iil"tll
aLud t (14-19)
pressão p: peso'\f : peso - lt'
Àr ( 14--r)
p: LA ldeais Um fluido ideal é incompres-
Escoamento de Fluidos

oncle ÀF é a força
qtle age sobre um elemento da superfície
de área ;."i:;;;;"*'e"-u-{'l{l*:::;::lliJlllliii#ll?;
tinhtt dc llrrxo,;,:':Hi:lll;:l';il'
attu plana' a Eq 14-3 pocle ser cionur. Uma de o es-
M. Se a Íbrça e unito"'" t"*'oi" obedece ir 'luxo.
equação de
escrita na forma ::ll:* :JJly'i"Í:{';;;; o; 'ruro
,-+ (r4-1)
continuidade:
Rr': At': constante'
(14-24)

o mesmo módulo do tubo de fluxo em


pressão de um fluidotem é a átea da seção reta
A força associada a é a diferença entle
a
onde R,, é avazáo'A ponto' A vazão
em todas as direções'
o p"tãa" -"nométrica tr ao loiOo nesse
atmostérica' qualquer ponto e e "ãr"tià^0"
'
pressão real (ou p'"t'ao of"uf Lút' e a'pressáo
mássica R,,, e dada Por (14-25)
Gom a Altura t ::T,
a Frofundida- .R,,, : PRr'
: PAr -constante'
Variação da Pressão a posição vet-
de A pressão em um i*ião
repouso t*
varia com

iJ"t r'. io*"ndo como positivo o sentido


para clma'
(1't-7)
Equ ação d
"'"1l-1:'j'",â it ::iã: "1 i J:: ffi :l;il à:T*i
energia ao escoamento
pz'Pr+ Pg(), -.t'')' noulli:
os pontos situados (14-29)
e a mesma em todos + - constante
A pressão em um tfuiao de urna amosll.l do t'ltrido P + \Pu: PgY

a mesma alturr' Se
t' e"i1"'ç""aiJ'tt1e Eq'
qual I pressão é p"' a
em relação u níu"l'Ít';"í;;l; ;" ao longo de qualquer
tubo de t'luxo'
"'
torna
14-7 se (11-8)
- p,, i pglt,
p
na amostÍa -'_
onde P é a Pressão

wffiffiw wffiffiffiw w

wffiffiffiwffi ffiffiffiffiffi U totalmente


de-3 kg de r'rm material ::l:U"
É Uma peça irregular ocupado pela ii:i:,

imersa em um fluido.
o trui;; que estaria no espaço a
ffiffi ; ;;::::" l#m: :Hl? qu.
mesrnofutst.*u;ffiàà,
ou permanece no
1"11,',1
acontece'l
lliJ i,l,lXil
m
o
ern urn lluido menos
dcn
quals um lÍquido rer-
quatro sitLlações nas
i A Fig. 14-21 mostra
colocado's'em um tubo
em for-
melho e r'rrn líquido
tin'àillo'ut' podem estar
os liquidos'não
ma de U. Em uma O"t'"'"t*"iáes'
(+)
Para as outras (3)
q" ttt"'ç- i ::)^:) (1) (2 )
em equilíbrio estático' ttl t:l:::",r:l]r:X"[Hi
to'ir'o','" :
trés situaçõe*' suponlru ot'"-"
do líquido rermelho é tnutor' Figura 14-21 Pergunta
2'
;;;;*tiÍ-ica
do iíquido cinzento'?
-".t" "üJtOr.ca
ffi§§reffiã
FLUIDOS 79

3W Um barco com uma âncora a bordo flutua em uma piscina V


um pouco mais larga do que o barco. O nível da água sobe, desce
ou permanece o mesmo (a) se a âncora é jogada na água e (b) se a
âncora éjogada do lado de fora da piscina? (c) O nível da água na 2,00-R R 2,00À 3,00Â 2,00Ã
piscina sobe, desce ou permanece o mesmo se, em vez disso, uma (1) (2)
rolha de corliça é lançada do barco para a ágta, onde flutua?
4 A Fig. 14-22mosÍraum tanque cheio d'água. Cinco pisos e tetos
horizontais estão indicados; todos têm a mesma iírea e estão situados J
a uma distância L,2L ol3L abaixo do alto do tanque. Ordene-os de \ \-
acordo com a força que a água exerce sobre eles, começando pela 2,00Â R 3,00.R Ã 3,00À
maior. (3) (4)

Figura 1 4-25 Pergtnta 7.

I Um bloco retangular é empurrado para baixo em três líquidos,


um de cada vez. O peso apaÍente P"o do bloco em função da pro-
fundidade /z é mostrado na Fig. 14-26 para os três líquidos. Ordene
os tíquidos de acordo com o peso por unidade de volume, do maior
para o menor.

Puo

Figura 1 4-22 Pergtnta 4.

5 *ffi# O efeito bule. A água derramada lentamente de um bule


pode mudar de sentido e escoÍrer por uma distância considerável por
baixo do bico do bule antes de se desprender e cair. (A agua é man-
tida sob o bico pela pressão atmosférica.) Na Fig. 14-23,rracamada
de água do lado de dentro do bico, o ponto a está no alto e o ponto Figura 14-26 Pergunta 8.
b estáno fundo da camada; na camada de água do lado de fora do
bico, o ponto c está no alto e o ponto d está no fundo da camada. 9 A água flui suavemente em um cano horizontal AFig. 14-27
Ordene os quatro pontos de acordo com a pressão manométrica a
mostra a energia cinética K de um elemento de água que se move
que a água está sujeita. da mais positiva para a mais negativa.
ao longo de um eixo x paralelo ao eixo do cano. Ordene os trechos
A, B e C de acordo com o raio do cano, do maior para o menor.

Figura 1 4-27 Pergunta 9.


Figura 14-23 Pergunta 5.
1O A Fig. 14-28 mostra a pressão manométrica p, em função da
ô A Fig. 14-24 mostra três recipientes iguais, cheios até a borda; profundidade /z para três líquidos. Uma esfera de plástico é total-
patos de brinquedo flutuam em dois deles. Ordene os três conjuntos mente imersa nos três líquidos, um de cada vez. Ordene os gráf,cos
de acordo com o peso total, em ordem decrescente. de acordo com o empuxo exercido stobre a esfera, do maior para o
menor.

Éigura 1 4-24 Pergunta 6.

7 A Fig. 14-25 mostra quatro tubos nos quais a água escoa suave-
mente paÍa a direita. Os raios das diferentes partes dos tubos estão
indicados. Em qual dos tubos o trabalho total realizado sobre um
volume unitário de água que escoa da extremidade esquerda para a
extremidade direita é (a) nulo, (b) positivo e (c) negativo? Figura 14-28 Pergtnta 10.
CAPíTULO 14 /
__-___-/

rr.
i* O número de pontos indica o grau dê dificuldade
do problema I

LTC' Rio de Janeiro' 2008'


ãW lntor*uÇôes adicionais disponíveis em O Citco Voador daFíslca de Jearl Walkeit

Seção 14-Á Fluidos em RePouso


,-Seção f 4-3 Massa Específica e
Pressão
'a ., lJ^peixe se mantém na mesma profundidade na água doce .a Embolia gasosa emviagens cle aviõ'o' os mergulhadores
de avião nas primeiras 24 h após um
\ãtirroà ou em bolsas de ar sao Ãnselhado, u não viajar
a quantidade de ar em ossos poÍosos usado durante o mergulho pode
Suponha mergulho porque o ar pressurizado
água'
paÍa toffIar sua massa específlca média igual à da
redução súbita da
peixe tem uma massa específica intrJAurir nitrogênio na corrente sanguínea' Uma
io", "o- as bolsas de ar vàzias, um expandido o peixe pressão do ar (como a que acontece quando
um avião decola) pode
áe 1,08 g/cm3. Para que fração de seu volume no sangue' que podem produ-
para tornar sua massa específlca igual à iur". .o. qu. o nitrogênio forme bolhas
deve inflar as bolsas de ar ó a variação de pressão
zir embolias dolorosas ou mesmo fatais' Qual
da água? da divisão de operações especiais que
evacuado
ãffirn"r,uOu por um soldado
.2 Um recipiente hermeticamente fechado e parcialmente #.*1h" a 20 m de profundidade em um dia e salta de paraquedas

tem uma tampa com uma área de 17 rfi e massa


desprezível' Se a dia seguinte? Suponha que a massa es-
de uía attitude de 7,6 km no
480 N e a pressão atmgsfér1- kg/m3'
força necessária para remover a tampa é
pecíflca média do ar nessa faixa de altitude é 0'87
do ar no interior do recipiente?
.u ã t,O X 105 Pa, qual é a pressão
.g Pressão arterial do argentinossauro'
(a) Se a cabeça
.SDetermineoaumentodepressãodofluidoemumaseringaquan-
ders" sau.ópode gigantesco ficava a 2l mde altura e o coração a
do uma enfermeira aplica uma força de 42
N ao êmbo1o circular da (hidrostática) era neôessária na
9,0 m, que pressão manométrica
seringa, que tem um raio de 1,1 cm' para que a pressão no cérebro fosse 80 tor (sufi-
altura do coração
.4 recipiente ci- que a ma§sa específ,ca
Três líquidos imiscíveis são despejados em um ciente para abastecer o cérebro)? Suponha
líquidos são: 0'50 L' X 103 kg/m3. (b) Qual era a
líndrico. Os volumes e massas específ,cas dos do sanirre do argentinossauro efa 1,06
é a força to- arterial (em tor:r) na altura dos pés do animal?
2,6 glcm3;0,25 L,1,0 g/cm3; 0,40 L, 0,80-g/cm3' Qual
litro :
f."rraã
Um
tal áercida pelos líquúos sobre o fundo do recipiente? .lootubodeplásticodaFig.14.30temumaseçãoretacle5,00
1 L : 1000;m3. (Ignore a contribuição cufto (de com-
da atmosfera') que o lado mais
cm2. Introduz-se água no tubo até
p.i-"nro d : 0,8õ0 m) flque cheio' Em seguida' o lado menor
é
.SUmajaneladeescritóriotem3'4mdelargurapor2'1mde
a pres- tampa do lado
iechado e mais água é despLjada no lado maior'
Se a
altura. Cámo resultado da passagem de uma tempestade'
para 0'96 atm' mas no submetida excede 9'80
são do ar do lado de fora do edifício cai menor é anancada quando uiotçu u que está
é o módulo da lado maior deixa a tampa na
;;;;. áo edifício permanece em 1,0 atm' Qual diferença
N, que altura da
"oloru
de água do
força que empuÍra a para fora
ianeta por causa dessa iminência de ser arrancada?
de pressão?
.6Vocêcalibraospneusdocar:rocom28psi.Maistarde,medea
pressão arterial, obtàndo uma leitura de l2l8 em cmHg'
pressões são expressas em pascal ou seus múltiplos'
pascal (kPa). Qual é, em kPa, (a) a pressão
e (b) sua Pressão arterial?
r.7
dos pneus

Em 1654, Otto von Guericke, o inventor da bomba


No SI' as
como o quilo-
de seu carro

de vácuo'
Figura l4-30 Problemas 10 e 81' fur
fez uma demonstração para os nobres do Sacro
Império Romano na .11 .gs Girafa bebendo água' Em uma girafa' co4r a
cabeça
solo' a pressão
qúf àuut 3untas de oito cavalos não puderam separar dois hemis- Z,O m ãcima do coração e o coração 2,O m acima do
coração é 250
férios de cobre evacuados' (a) Supondo que os
hemisférios ünham ,rruno*ét i"u (hidrostática) do sangue na altura do
do sangue
paÍedes flnas (mas resistentes), dã modo que R na Ftg' 1'4-29 pode iãrr. Suponftu que a girafa es tâ de pé e a massa específlca
(manométrica) em
ier considerado tanto o raio intemo como o raio externo' mostre que Jl,oO 1ff kÁ/m3. betermine a pressão arterial
os hemisférios é dado "
torr (a) no cérebro (a pressão deve ser suflciente para abastecer o
;;ódrl" da força Ê necessrária para sepaÍaÍ
por F : riR2Lp, onde Lp :
pressão deve ser compensada
P,nré,à diferença entre
p",,- a pressão ;reà; com sangue) " O) not pés (a
meia elástica)'
esfera. (b) supon- po. u*u pele esticada, que se coapoÍta como uma
ào lado de fora e a pressão do lado de dentro da para beber água' sem
do que rR :
30 cm, Pin,: 0,10 aÍm e pext: 1'00 atm' determine o
ic)Se a girafa baixasse a cabeça bruscamente
no cére-
móáulo da força que as juntas de cavalos teriam que exercer para àíuu* u', pernas, qual seria o aumento da pressão arterial
mortepa girafa')
separar os hemisfZrios. ic) Explique por que uma única junta de bro? (Esse aumento provavelmente causaria a
cavalos poderia executar a mesrna demonstração
se um dos hemis-
"12 A profundidade máxima d**a q..e um mergulhador
é determinada
férios estivesse preso em uma parede' pode descer com um snorkel (tubo de respiração)
da água e pelo fato de que-os pulmões huma-
i.à-ut.u específica pressão (entre o interior
nos não funcionam .o- uáu diierença de
que 0'050 atm' Qual é a
e o exterior da cavidade torácica) maior
água doce e para a água do
àif"r.nçu entre os valores de d*u^para
no mundo' com uma massa
mar Mórto (a água natural mais salgada
;;;";ífl." a. r]s x 103 kg/m3)?

.13 Com uma profundidade de 10,9 km, a fossa das Marianas, no


oceanos' Em 1960'
oceano Pacíf,co, é o lugar mais profundo dos
Figura 14-29 Problema 7.
ffi
FLU I DOS 81

*.*í3 .14-33
Donald Walsh e Jacques Piccard chegaram à fbssa das Marianas no O tanque em forma de L mostrado na Fig. está cheio
batiscafo Trieste. Supondo que a água do mar tem uma massa espe- d'á-eua e é aberto na parte de cima. Se d: 5,0 m, qual é a força
cíf,ca uniforme de 1 024 kg/mr, calcule a pressão hidrostática apro- exercida pela água (a) na face Á e (b) na face B?
ximada (em atmosferas) que o Trieste teve que suportar. (Mesmo
um pequeno defeito na estrutura do Trieste teria sido desastroso.)
" i 4 Calcule a diÍ'erença hidrostática entre a pressão arterial no cé-
rebro e no pé de Llma pessoa com 1,83 m de altura. A massa espe-
cíflca do sangue é 1,06 X 103 kg/m3.
.tt
Que pressão manométrica uma máquina deve produzir para
*''a f,.: l,

sugar lama com uma massa especíllca de 1800 kg/rnr através de um


tubo e fazê-la subir 1.5 m?
" i i;i ,i;t6,p.i: Honens e eLefantes fctzendo snorkel. Quando uma pes-
soafaz snorkel, os pulmões estão conectados diretamente à àtrnosf'e-
Figura 14-33 Problema 20. 2,t

ra através do tubo de respiração e, portanto, se encontram à pressão


atmosférica. Qual é a diÍ'erença Àp, em atmosferas, entre c pÍessào **il i Dois recipientes cilíndricos iguais, com as bases no mesmo
interna e a pressão da água sobre o corpo do mergulhador se o com- nível, contêm um 1íquido de massa específica 1 ,30 x 103 kg/rn3. A
pr:irnento do tubo de respiração é (a') 20 cm (situação normal) e (b) írrea de cada base é ,1,00 cm2, mas em um dos recipientes a altura
zl,0 m (situação provavelmente fatal)? No segundo caso, a diferen- do líquido é 0.854 m e no outro é I,560 m. Determine o trabalho
ça de pressão faz os vasos sanguíneos das paredes dos pulmões se realizado pela força gravitacional para igualar os níveis quando os
rompeÍem, enchendo os pulmões de sangue. Como mostra a Fig. recipientes são ligados por um tubo.
14-31, um elefante pode usar a tromba como tubo de respiração e * *911 a:};=il Perdo de con.sciência
clos pilotos de r:açu. Quando um
nadar com os prúmões 4,0 m abaixo da superfície da água porque piloto faz uma curva muito fechada em um avião de caça moderno,
a rnembrana que envolve seus pulmões contém tecido conectivo a pressão do sangue na altura do cérebro diminui e o sangue deixa
que envolve e protege os vasos sanguíneos, impedindo que se rom-
de abastecer o cérebro. Se o coração mantém a pressào manome-
pam. trica (hidrostática) da aorta em 120 torr quando o piloto sofre uma
aceleração centípeta horizontal de 49, qual é a pressão sanguínea
§ no cérebro (ern torr), situado a 30 cm de distância do coração no
sentido do-centro da curva? A Íalta de sangue no célebro pode Ía-
zer com que o piloto passe a enxergar em preto e branco e o campo
visual se estreite. um f'enômeno conhecido como "visão de túnel''.
Caso persista, o piloto pode sofrer a chamada g-LOC (g-irtclLrced
loss oJ consciousne,\s, perda de consciência induzlda por.q). A massa
Figura 14-31 Problema 16
específ,ca do sangue é 1,06 X 103 kg/rnr.
,uÊ# Na análise de certos fenômenos geológicos, é muitas l'ezes
=3 it Alguns membros da tripulação tentam escapar de um
1111;!Ç'.
apropdado supor que a pressão eln um dado ní:el de compensação
submalino avariado 100 m abaixo da superfície. Que força deve
horizontal, muito abaixo da superfície, é a mesma em uma vasta
ser aplicada a uma escotilha de emergência, de 1,2 m por 0,60 m,
para abri-la para fora nessa profundidade? Suponha que a lnassa região e é igual à pressão produzida pelo peso das rochas que se
encontram acirna desse nír,el. Assim, a pressão no nível de compen-
especíÍica da água do oceano é 1024 kg/m3 e que a pressão do ar no
sação é dada pela mesma fórmula usada para calcular a pressão de
interior do submarino é 1,00 atm.
urn fluido. Esse rnodelo exige, entre outras coisas. que as montanhas
= t i* Na Fig. 14-32, um tubo aber-
tenham rní:.e.ç de rochas conltnenlais que penetram no nrlnto mai:
to, de comprimento I, : 1,8 m e denso (Fig. 1,+-34). Considere uma montanha de altula 11 : 6,0 km
área da seção reta A : 4,6 cm2,
em um continente de espessura T - 32 km. As rochas continentais
penetra na tampa de um baril ci-
têm urna massa específica 2,9 g/cm3 e o manto que Íica abaixo destas
líndrico de diâmetro D : 1.2 m e rochas tem uma massa específlca de 3,3 g/cm3. Calcule a plofun-
alturall - 1.8 m. O banil e o tubo didade D daraiz. (Sugestão: iguale as pressões nos pontos a e b; a
estão cheios d'água (até o alto do profundidade 1,do níve1 de cornpensação se cancela.)
tnbo). Calcule arazáo entre a força
hidrostática qlle age sobre o fundo
do barr"il e a força gravitacional que
Monlanha
age sobre a água contida no barril.
Por que arazáo não é igual a 1,0?
(Não é necessário levar em conta
a pressão atmosférica.)

=' i Ê Urn grande aquário de 5,00


m de altura está cheio de água doce
Figura I4-32 Problema 18,
até uma altura de 2.00 m. Uma das
paredes do aquário é feita de plástico e tem 8,00 m de largura. De
quanto aumenta a força exercida sobre a parede se a altura da água
é aumentada para 4,00 m? Figura 14-34 Problema 23
a2 CAPÍTU LO 14

ê,,c:i;'j Na Fig. 14_35. a água atin_ em 0,200 s e em que sentido, supondo que se desloca livremen'' '
D : 35,0 m atrás da que a força de arlasto exercida pelo líquido é desprezível?
ge uma altura w
Íàce vertical de uma rePresa com '. i';:: Urlt bloco de madeira flutua em água doce com dois ter! c ' -
.l: "':' '-,t
\ '!:

W : 314 m de largura. Determi- ',1 I


:
volume V submersos e, em óleo, com 0,90V submersos' Detenu--''
I I t".,D ,....,::,.
ne (a) a Íbrça horizontal a que está ,: a rnassa específica (a) da madeira e (b) do óleo'
: 0'600 m e 450 k-s :'
submetida a represa Por causa da ''],:;li Na Fig. 14-38, um cubo de aresta L
pressão manométrica da água e (b) massa é suspenso por uma corda em um tanque aberto
que cont:"-
o torque produzido por essa Íbrça Figura I4-35 Problema 24. um líquido tle massa especíÍica 1030 kg/mr' Determine (a) o rnódu-
em relação a uma reta que Passa da força total exercida sobre a face superior do cubo pelo líquidr' '
por O e á paralela à Íace plana c1a represa. (c) Determine o braço de pela atmosfera, supondo que a pressão atmosÍérica é 1'00 atm' 'c
alavanca desse torque. o módulo da força total exercida sobre a face inferior do
cubo e r '
a i1u'
a tensão da corda. (<1) Calcule o módulo da Íbrça de empuxo
l$r:tiár"u i;i-ii Medindo a Pressão
o cubo está submetido usando o princípio de Arqui'medes Que
r;'
,:'l* A coluna de um barômetro de mercúrio (como o da Fig' 1ação existe entre todas essas grandezas?
14-5a) tem uma altura h - 140,35 mm. A temperatura é -5,0 'C'
: 1,3608 X 10r kg/m3'
na qual a massa específlca do mercúrio é p
local encontra o barômetro
I'
A aceteração de queda livre no onde se
e g : OJàZS m/sz Qual é a pressão atmosférica medida
pelo barô- lt
para as
]LP
metro em pascal e eln tofi (que é uma unidade muito usada
Tffi-
v

leituras dos barômetros)?


Para sugal limonada, com úma massa especíÍica de 1000 kg/
'liti.
m3. usando um canudo para fazer o líquido subir'1,0 cm, que
pres-
pelos Figura 14-38 Problema 32.
fffi
são manométrica mínima (em atmost-eras) deve ser produzida
pulmões'l
..,:,"-,:j específ,ca do ar' (a)
.,.iii llma âncola de ferrode massa especílica1810 kg/m3 paleue
Qual seria a altura da atmosf'era se a massa que no ar' (a) Qual é o volume da ân-
(b) diminuísse linearmente até zero com a altura? ser 200 N mais leve na água
fosse uniforme e
mar pressão do ar é 1,0 attn e a massa cora? (b) Quanto ela Pesa no ar?
Suponha que ao nír'el do a
água
específica do ar é 1,3 kg/m3. " ii:,1 Um balco que flutua em água doce desloca um volume de
que pesa 35,6 kN. (a) Qual é o peso da água que o barco desloca
iÍ;.*ç;r,l i,,rl-:i O Princípio de Pascal qrarOo flutua em água salgada de massa específica 1,10 X 10r kg/
e o volume
m3? (b) Qual é a diferença entre o volume de água doce
"..lti Um êmbolo com uma seção deslocados?
de água saigada
reta a é usado em uma Prensa hi-
dráulica para exercer uma peqlrena .liliTrês cri.anças. todas pesando 356 N, tazem uma
jangada com
toras de madeira de 0,30 m de diârnetro e 1,80 m de comprimento'
Íbrça de módulo./sobre um líquido
flutuando em água
que está em contato, através de um Quantas toras são necessárias para mantê-las
especílica da madeira é 800 kg/m3'
tubo de ligação, com url êmbo1o doce? Suponha que a massa
maior de seção retaA (Fig' 14-36). .'":;i;; Na Fig. 14-39o, um bloco retangular gladualmente empur'-
é
(a) QualéomóduloFdaÍbrçaque Figura 14-36 Problema 28' rado para dentro de um 1íquido. O bloco tem uma altura d; a área
clas faces superior e inÍ'erior é A - 5'6'1 cm:' A Fig
deve ser aplicada ao êmbolo rnaior 14-39b mostra
para que o sisterna flque em equilíbrio? (b) Se os diâmetros dos o p"ro upuránte Pno do bloco em função da profundiclade /z da face

à*t,oios são 3,80 cm e 53,0 cm, qual é o módulo da Íbrça que deve inLrior. A escala áo eixo vertical é def,nida por P, : 0,20 N' Qual
ser aplicada ao êmbolo menor para equilibrar ur-na Íbrça de 20'0
kN líquido'/
é a massa específlca do
aplicada ao êmboio n-raior?
'
Fig. 14-37, uma mola de
'",;::::.{ Na \"isa lr I

Recipiente 1'. (crn)


constante elástica 3,00 X 104 N/m l[^],r ...r:l

liga uma viga rígida ao êrnbolo de 4


saída de um macaco hidráulico. Um §*
recipiente vazio de massa desprezí-
vel está sobre o êmbolo de entrada. t
O êmbolo de entrada tem uma área t=--_l ,?
012
A" e o êmbolo de saída tem uma
----*- à (cm)
Figura 14-37 Problema 29.
área 18,04.. Inicialmente, a mola («,)
(b)

está relaxada. Quantos quilogramas de areia devem ser despejados


(lentamente) no recipiente para que a l.nola sofra una compressão Figura 14-39 Problema 36.

de 5,00 cm? oca flutua quase totalmente submersa em


" '':'l ,:' Uma esfera <ie ferro
dP feruo é
água. O diâmetro externo é 60,0 cm e a massa específica
ii*+;i* 1i:- i O Princípio de Arquimedes
7,87 glcm3. Determine o diâmetro interno'
-liil Um objeto de 5,00 kg é liberado ] Partir do repouso quando
pelo pequena esfera totalmente imersa em um líquido é li-
,.'"llti Uma
está totalmente imerso em um líquidolO Íquido deslocado
kg. distância o objeto percorre berada a purlit do repouso e sua enelgia cinética é medida depois
objeto tem uma massa de 3,00 Que
a4 CAPITU LO 1 4

S*rç:ii,it1;+*i'* A Equação de Bernoulli


S+:ç;:* irjr-!.? A Equação de Continuidade fazer:-'
-+ti ::j1ê EJeito canal. A Fig' 14-45 mostra uma canai onde se .,ii,:i Qual é o trabalho realizado pela pressão para ---

: 30 m de largura e ó : 1.4 m3 de água por um cano com um cliâmetro


interno de l -: : - :
encontra uma barcaça ancorada com r/
: 55 m' uma profun- a diÍ'erença de pressão entre as extremidades
do cano d 1 t ' .,-
12 m <le calado. O canal tem uma largura D
didadel/:14menelecirculaáguacomumaveiocidader":l'5 .íi{:j Dois tanques, I e 2. ambos com uma grande abertur! r -'
unitbrme' Quando a no lado :; ' - --
rn/s. Suponha que a vazão em torno cla barcaça é contêm líquidos diferentes' Um pequeno turo é feito
água encontra a barcaça, sofre uma queda blusca de nível conhecida
tanque à mesma distância ft abaixo da superfície do líquid: -'-
cãrno efeito canal. Se a que<la é de h
:0'80 m' qual é a velocidade o furo do tanque I tem metade da seção reta do furo do trn---: -
passff ao lado <la barcaça (a) pelo plano veltical indica- (a) Qual é arazáop./p, entre as massas específ,cas dos 1íqui; ' '
cla água ao
indicado pela reta furos? (b) Qual é I :' -
Oo p".tu reta tracejada a e (b) pelo plano vertical a vazão mássica é a mesma para os dois
tracejada D'l A erosão causada pelo aumento cla velocidade é um
Àr,i/Rr,2 entre as vazões volumétricas dos
dois tanques? (o Er' --
problerna que preocupa os engenheiros hidr'áulicos certo'instante. o líquido do tanque 1 está l2'0 cm àcima d(r ---
A que aitura acima clo luro o líquido do tanç1ue 2 cleve
estar:':"
igu- '
instante para que os tanques tenham vazões volumeh'icas
,ã.1'" Um tanque cilíndrico de grande diâmetro está cheio d;'--
até uma profundiclade D
: 0,30 m' Um furo de seção reta '1 =
da água (a) Q--
6.5 cmr no fundo do tanque permite a clrenagem
é :i velocidade de escoamento cla água. em metros cúbicos por ,t-
-*J--:---*--J.:
do Íundo do tanqrre a secio :' -
gundo? (b) A que clistância abaixo
{ áo jor.o ó igual à metade da área do furo?
i
H I)
t .l.ii:i A entrada cla tubulação da Fig' 14-47 tem uma seçio lcrl :'
a uma distâi.L;''
Figura 1 4-45 Problema 49. 0.74 m2 e a velocidade da água é 0,40 m/s' Na saída'
D : i 80 m abaixo da entrada, a seçáo reta é menor que a da entr.1..
de pressão e:'
e a velocidade cla água é 9.5 m/s' Qual é a diferença
,:ii-; A Fig. 14-46 mostra dois segr-rrentos de uma antiga tubulação
qu" ut uma colina; as clistâncias são d,
: ds : 30 m e l) : treaentradireasaída?
"rÃru colina é 2'00 cm; o raio
itO,',r. O raio do cano do laclo cle Íbla da
nito é mais conlrecido Para Reserr,:rtóri
clo cano no interiol da colina, porém'
hiclráulicos verificaram inicialmente
determiná-lo, os engenheiros
água nos segmentos à esquerda e à direita da Ger-ac1r,
que a velocidade cla
introduziram L1m corante na água
Àlin^.." 2.50 m/s. Em seguicla,
ao ponto B'
no ponto A e observaram que levavii 88'8 s para chegar
qul e o raio ri.rédio do cano no interior da colina? 58' :l
Figura l4-47 Problenla r:::rrr'::':.::i"::rr::ii

At ---_--: l]
a.'.-l ? )-l -..- ,i:li:: A água se move corl uma velocidade de 5'0 m/s errl um cano
desce gradualmente l0 m
cor',.r umilseção reta de 4.0 cmr. A água
[ ,r, - ' '/o - (a) Qual é a velocida-
] enqlranto a seção reta aumenta para 8'0 cn.rr'
[) (b) a pressão antes da descida é
Figura 14-46 Problema 50. cle àa água depois da descida? Se
1.5 x ú5 Pa, qual é a pressão depois da descida?

-,:::lUmamangueiradeialdimcomufiIdiâmetrointernodel'9 ";jü os torpedos vezes testaclos erl um tubo horizontal por


são àis
são testados en't
cm está li.gada a um borri.fador (estacionário) que consiste
apenas onde escoaágua. da mesma forma como os aviões
com Llm diâmetro in-
em um rec"ipiente com 24 furos de 0, l3 cm de diâmetlo' Se a água um túnei d" l=nto Considere um tubo circular
que com o elxo maior do tubo'
circula na mangueira com uma velocidade de 0'91 m/s' com terno de 25.0 cm e um torpedo aiinhiido
e é testado com a água passando
velociciade deixa os furos do borrifador'J O torpeclo tem 5,00 cm cleàiâmetro
na parte do
dos rjachos tem po, .1. o 2,50 m/s. (a) Com que velociclacle a água passa
'::,1: Dois riachos se unem para formal um r-io Um pelo torpedo? (b) Qual é a diferença de
m e a velocidade da t rbn qu" não está cbstruícla
. urna largura cle 8,2 m, uma plofundidacle <le 3"1 pafie não obstruída do tubo?
3'2 m c1e profun- pressão entre a parle obstr-uída e a
água é 2,3 mis. Outro riacho tem 6,8 m de largura'
Urn cano com um diânretro interno de 2,5 cm transpofia
água
OidrO. e a velocidacle c1a água é 2,6 rn/s Se o lio tem uma largura ;l I
de 0'90 m-/s com uma
de l0.5 m e a velocidacle da água é 2,9 mls, qual é a profundidade para o porão de uma casa a uma velocidade
estreita para cm e sobe para o
do rio l pr.rran de 170 kPa. Se o cano se 1
'2
'r.grndo ponto de entrada' qual ó (a) a veloci-
é bombeada com uma velo- piso, 7,6 m acima do
":r-1-: A irgua de um porão inundado piso'?
mangueirl com 1'0 cm de raio' daãe e @) a pressão c1a água no segundo
cidade de 5,0 m/s através de umir
A rnangueira passa por uma janela 3,0 m acima do níve1 da água' -.i::t: tubo de Pitot (Fig. l'1-48) é usado para rnedir a velocidade
O

Qual é a Potência da bomba? doarnosaviões.EIeétormadoporumtuboexternocompequenos


de
passa Íuros (quatro são mostrados na figura) que permitem a entrada
água que sai de um cano de I ,9 cm (diâmetro intelno)
-B
... 1,,1,,i § Íbrma
iiga«io um clos lados de um tubo em
três canos menores no tubá; esse tubo está a
por três canos de 1.3 cm. (a) Se as vazões nos ",
de 1'9 cm? (b) Qual deU.ooutrolaclodotuboemtbrmadeUestáligadoaoftrroÁna
sao ZO, 19 e 11 L/min. qual é avazáo no tubo do avião'
no cano de l '9 cm e a veloci- frente clo t-nedidor, que aponta no sentido do movin-rento
é a razão entre a velociáiit.le da água
EmA. o ar tica estagnado, de modo que 1)a 0 Em
: B' porérn' a
dade no cano em que a vazão é 26 Llminl
'€É*;aÉ;á=-.
.
FLUIDOS 85

velocidade do ar ó presumiivelmente igual à velocidade v do ar em Entrada do


relaÇão ao avião. (a) Use a. equação de Bernoulli para mostrar que merlirlor Medidor venturi

v
trpil
: " /-. a

VA'
Cano I
onde p é a massa específlca do Iíquido contido no tubo em U e /z é
a diferença entre os níveis do líquido no tubo. (b) Suponha que o
-f--
h
tubo contém álcool e que a diferença de nível h é 26,0 cm. Qual é
a velocidade do avião em relação ao ar? A massa específ,ca do ar é Manômetro
1,03 kg/m3 e a do álcool é 810 kg/m3.

Figura 15-50 Problemas 65 e 66.

Furo Á ' ".&f, "::ti€4Jl' Considere o medidor venturi do Problema 65 e da


Fig. 14-50 sem o manômetro. Suponha que Á : 5a e que a pressào
p1 no ponto A é 2,0 atm. Calcule os valores (a) da velocidade V no
ponto Á e (b) da velocidade v no ponto d para que a pressão p, no
ponto d seja zero. (c) Calcule avazáo correspondente se o diâme-
tro no ponto A é 5,0 cm. O fenômeno que ocoffe em a qtando p,
cai para perlo de zero é conhecido como cavitação; a água evapora
para formar pequenas bolhas.
Figura I 4-48 Problemas 62 e 63.
í;::;-:i: Na Fig. 14-51, a água doce atrás de uma represa tem uma
,"t:ili O tubo de Pitot (veja o Problema 621 de um avião que está profundidade D : 15 m. Um cano horizontal de 4,0 cm de diâme-
voando a grande altitude mede uma diferença de pressão de 180 Pa. tro atravessa a represa a uma profundidade d: 6,0 m. Uma tampa
Qual é a velocidade do ar se a massa específica do ar nessa altitude fecha a abertura do cano. (a) Determine o módulo da força de atrito
é 0,031 kg/m3? entre a tampa e a parede do tubo. (b) A tampa é retirada. Qual é o
volume de água que sai do cano em 3,0 h?
para a atmosfera com uma velocidade v, : 15 m/s. Os diâmetros
dos segmentos esquerdo e direito do cano são 5,0 cm e 3,0 cm. (a)
Que volume de água escoa para a atmosfera em um período de 10
min? Quais são (b) a velocidade v, e (c) a pressão manométrica no
T
D
segmento esquerdo do tubo?

dt* Figura 14-51 Problema 67.


I
t)
.
Figura 14-49 Problema 64. "iili"i Agua doce escoa horizontalmente do segmento 1 de uma tu-
bulação, com uma seção retaA,, para o segmento 2, com uma seçào
retaAr. A Fig. 14-52 mostra um gráfico da relação entre diferença
'-,,:iíi O medidor ventttrí é usado para medir a vazáo dos fluidos
de pressão p, - pr e o inverso do quadrado da área A,,412, supondo
nos canos. O medidor é ligado entre dois pontos do cano (Fig.
14-50); a seção retaÁ na entrada e na saída do medidor é igual à um escoamento laminar. A escala do eixo vertical é definida por
seção reta do cano. O fluido entra no medidor com velocidade Ve
Àp, : 300 kN/m2. Nas condições da f,gura, quais são os valores (a)
depois passa com velocidade y por uma "garganta" estreita de seção
de A, e (b) da vazão?
reta zu. Um manômetro liga a parte mais larga do medidor à parte
mais estreita. A variação da velocidade do fluido é acompanhada por Lh.
-lma variação Âp da pressão do fluido, que produz uma diferença /z E

na altura do líquido nos dois lados do manômetro. (A diferença Âp Z


{0
;orresponde à pressão na garganta menos a pressão no cano.) (a) {
,\plicando a equação de Bernoulli e a equação de continuidade aos I

:ontos I e 2 na Fig. 14-50, mostre que - -ap,


Figura 14-52 Problema 68. ái2 (m-4)

v:"retr:
p(.a'
\',1 A') .",:.:.r Um líquido de massa especíÍica 900 kg/m3 escoa em um tubo
-.nde p é a massa especíÍica do fluido. (b) Suponha que o fluido é horizontal com seção reta de i,90 X 10 2 m2 na regiãoÁ e ulna seção
isua doce, que a seção reta é 64 cm2 no cano e 32 cm2 na garganta, reta de 9,50 X 1 0 2 rn2 na região B. A diferença de pressão entre as
3 que a pressão é 55 kPa no cano e 41 kPa na garganta. Qual é a duas regiões é1,20 x 103 Pa. Quais são (a) a vazão e (b) a vazão
. rzào de água em metros cúbicos por
segundo? mássica?
86 CAP|TULO 14

-"?$NaFig.14-53,aáguaen-d^.",.,ffi;Jül,1'#l,".tí,Jl}1ffit;,:T,',,,*",,,:i-.-_
tra em regime familarlo, iado
es- o que líquidr '- ' -
'
*;* .ffi o "*õ* ,u.ãú=uuou.'uéàesprezíver'
Uli',u1 força anasto
Ou Suponha que a de

;i";fii:,:x3t^iia.i,#1; problema 70
moremumamassaespe(
í"ii,áiãor, e sai pero
1":i.l,J:,:: rigu," 14-83 i§ffi ?:::tl:§iU3§":LX,?lüfi::'"XT;- - .

:"*,"i;*;"";;r'";" J' 'un': '


seu corpo esrá acima da
:?J:ili:,?'[,;,][Htã'il: , ^ ,^^ m3-] deÁ^ ác,,c
realizado sobre 0,400
total
água enn, ânro da água?
enquanto
.: ;:-
ô'J ã
"'""O"rho oi."itor
o iujo aieia movediça é o fluido produzido
quando a água .

a água passa do lado grãos e eliminando o


",*;.0;;
-- --* :^-
jor-
jor- m H t"o
,,'u toí
com u u'"ia' sàparando os
a itl]ttl:t:='
tuÍa
-'.
.,? ? AFig. 14-54 mostra
;;;;';;'"d**Í:.,::iq ffi 1
um
-r-r^-^?rrm+'rrfôârmâ

^^+A^ Lt: Áo cm EE a
B ,
ffi I
,
^
H
I H -i
""j"^::;;;;;
impede
iBr*r
de se
p
iffi";.ul.'
mover
"-
.Jr"i-
uns em tt
.áuçao aos outros. Poços de -'.-
,'^ ^ ;-,,^,loc mônfânhe( 3:: .'
ilt11,*ú#::.':ffiJ::Xii!*d.*:lltn^::.:.,
distânciah:locmdasuperficieHl-H-rrruveurYut'"*'-^^--,bolsõesdeareia.(b)Setole':'-em.
re para os vales e se infiltra _--^-.^ri^o ^^m rrnr, Ír li,_
detanquequecontém.rl:19:T
de águà. (") A
r a ffi
ffi I
Hffi
;""i#á""il;;"ç"p."irra"deareiamovediç"::_111',]:'l':_
:::i::;;'i;'rir', do seu corpo ficu
á^ rrra, que fração ';'-
-
11",d.r'tância nro- H I H r* aini' :
-^ ^ ^^1^, /1"\ À nilê
"sp"tt
;;"j;;.;;da (- Em --*ri^,,lor
particurar rrocâ
\ oce :rr: -
:s,i i,ilg'.:
fundidade deve
:"]::.:b,:il1..ff:-
feito um
ser segun- fu*L*_H u4 JUP
de::'t:t'
areia mJvediça?

do Íuro para que o valor de xieja l-'-l capaz

:"",'ffi:illii"xii:',i,:11:t Fisura ,o-u*-o.ma 71 *;i;ll"*f;'ffl'.".#;?UTiiJil"J;ili',1ü+:i:,L.-


sobre a bora e -'
flx:"Ji::;.:*[x i::1,1[" muito simpliflcado do
::t,i:ffi;;;Jililo.opo.*.,..
jó-'li. Qual é a massa dabola?
Q

eer.ff-,) 14-55 mostra um diagrama


§ Fig. que ?* ::#.§i: Surpreendido por uma avalanche, um esquiador e tc' ' -
da chuva de uma casa. A chuva
sistema de drenagem de água
cai no telhado inclinado J,"l1,";;;;;:.arr",
a"u"ra".u":ttn* iIr; l;,.;;irp.tu n"*, cuja massa específlca é e6 kg/m] S--
seüs tr:-':
do esquiador' con
t""r.;;;;é mostrado na f,eural média
e desce por canos ,".,t""t. 1^11
para um-can:
;il;;;;;;*!::ry'Ío:a rgig kclT:. Que Íiação da rorça $râYltâcrir':'
um cano principal M ab;;;;;;', or",:yi: água e
um ralo
ü;tJ;.,*-, pelo empuxo da ner e
ainda maior, siruado ," ;;ü.
Na Fig. 1a-55, i:fl:T ilJ;;. .;t." o esquiador é compensada
que as seguintes condições de mola' A bal;n: '
rambém esrá ligado ao cato - M.suponha
' li- a^ "or"o está pendurado em uma balança tr1
o objeto está imerso
são verdadeiras, '*;;;"-
indica 30 N no ar, 20 N quando 1:::-:"t'
espectn- '
/rr : 1 I m; líquido de massa
têm um cornprimento objeto está imerso em outro
. os canos verticais
h, : i,2 * "- relação ao 'o'"li"rn".to". " Qual é a massa específlca desse outro líquido'l
1

2. o ralo do porão ri.r "-*-" uri rxa


letangular de altura lu é colo;'-
calo M; #ilt Em um experimento, um bloco
3. o cano M tem um raio de 3'0 cm; d";;il;;t;quatrolíquidot "pu'uàot'Noprimeiro1íquid: Nos líquidos -l'
4. acasa temL:60mdefachadaeP:30mdeprofundidade; flutua totalmente submerso'
ii, g^; aguu, o bloco
5. toda a água que cai no terhado
passa pelo
"un" attprezível; ;
t* flutua com a..*ahl,'2h13 e ht4 acima da superticr'

6. a velocidade inicial da água nos


caros u"ttltui"ã "'á'-";;;;
é ãesprezíve1(a chuva J,',§:Hií§à :l13;l*j:ru S#l;ilü;'l'!L\T:'"especític'
7 a verocidade do venro
u" -o
para que índice de precipitação, em centi1i1r.1:r::':;;.it* üu ut, 14-30 mostra uT ,]!::: t::T1::Hf;:tfiii: ;l:i:
do lado direitr
ffi:ffi;;;;;.I,;i".u'o, ameaçando inundar o Porão? ãr;r?#';il;; *;;'[u"oo 1=l'"*i9"9-" raio do tubc
:10,0 Uàntada do laboratório' O
cm u"i*u Ou
estâd até que
(lentamente) no ladoesquerdo
é 1,50 cm. Despeja-se água
*tt111':1 tj1:r.1:,
comece a transbordar o"lãà"
àittito
:''m ::
T )tF'---jl massaespecífl."0,sôrJ;edespejadolentumentenoladoesquer-
nessetaclo se.ia 8.0 cm to líquido
nà''
\ lil] il o" aré que , ur,rr.ão Tiquido
quuntiauo" de água transborda
do lado
I llli il mistura
"aireitol '"'" ';;;'ô'"
u lll.l fl se a razão entre
ài? Qual é a aceleração de um balão de ar quente
específica do ar
do balão e a massa
a massa específlca do ar fora e da cesta'
balão
ã".ã" ã" U"fro é 1,39? Despreze a massa do
um s'Fo' que é
)ut i irr::;r :,Elj] A Fig. 14-56 mostra
'Í; ": ill"^"^tif .r::
Figura 14-55 Problema'l2' -[;ti'râ"àãr O" para.oÚro
""r,=.*i"nte "-t*:"^:Íi:::
ü"';' *^'1" " " " o'oç 1: é' i:l :1:::1, " "n::1:
o
:,'iT"ililiHJ;" no recipiente estela
de uma pessoa que flr,*
i:r: *."r;;i;.;ã'*Jqo" u superfície Adodotíquido
tubo' o líquido tem uma
rij cerca de um rerço do corpo
-"t*ã ;;; á""'" extrer-nidade
especí- no
àa água. Supondo que a massa
Morto f,ca acima da superfície
a massa da *-""
específlia *cll' t viscosidade desprezível' As dis-
Íica do corpo humano é 0,98
g/cm3, determine "il;;;;ã;úó0
águadomarMorto'(P"';;'t;;tãomaiordoquel'O'g/cm3?)tanciatJoúdasnaflgurasão/r':25çm'd:L2cm'eft':Jrr sai do tubo no ponto C? {b
contém t''' ("'] ô;;;;"*áIt^"]íquido
?rr umtubo emformade U, aberto
nas duas extremidades'
s" u p*rá atmosférica é 1,0
x i05 pa' qual é a pressão do iíquido
t t,z cm ae água são 0".p.;uao.
JJ ruão at"ito até que altura
mercúrio. euando relação
lob" no lado esquerdo em
do rubo, de quanto o mercúrio Hfl""r,,::flí**u*l;t;:t?J".ffi::lente'
ao nível inicial?
FLUIDOS 87

84 Éí§ Quando tossimos, o ar é expelido em alta lelocidade


pela traqueia e brônquios superiores e remove o excesso de muco
que está prejudicando a respiração. Essa alta velocidade é produzida
da seguinte forma: depois que inspiramos uma grande quantidade
de ar, a glote (abertura estreita da laringe) se fecha, os pulmões se
confraem, aumentando a pressão do ar, a traqueia e os brônquios
superiores se estreitam e a glote se abre bruscamente, deixando
escapar o ar. Suponha que, durante a expulsão, a vazáo seia 7,0 X
10-3 m/s. Que múltiplo da velocidade do som (v": 343 mls) é a
velocidade do ar na traqueia se o diâmetro da traqueia (a) permanece
com o valor normal de 14 mm e (b) diminui para 5,2 mm?
85 Uma lata tem um volume de 1200 cm3 e uma massa de 130 g.
Quantos gramas de bolinhas de chumbo podem ser colocados na
Epra 14-56 Problema 83. lata sem que ela afunde ta áglua?

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