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A importância da Terapia Ocupacional no


brincar da criança com autismo

Priscilla Metidieri CORRÊA1


Aline Cristina PALMEIRAS2
Ana Carolina da Silva PEREIRA3
Camila Maria Severi MARTINS-MONTEVERDE4
Camila de ALMEIDA5
Resumo: O autismo é um transtorno do desenvolvimento que se caracteriza por
deficit nas áreas de comunicação e de interação social e por comportamentos
repetitivos e estereotipados. Nesse contexto, o terapeuta ocupacional tem por
objetivo intervir em crianças, por meio do brincar, melhorando o desempenho
em suas áreas de ocupação. O presente estudo tem como objetivo revisar a lite-
ratura sobre os deficits decorrentes do Transtorno Autista em crianças e o papel
da Terapia Ocupacional quanto à intervenção por meio do brincar. Os critérios
de inclusão foram artigos em português do período entre 2000 e 2016 que abor-
davam o brincar, o autismo infantil e a Terapia Ocupacional. Assim, foram sele-
cionados nove estudos que mostraram que a Terapia Ocupacional, atuando em
crianças autistas por meio do brincar e da integração sensorial, contribui para um
melhor desenvolvimento nas áreas físicas, sociais e cognitivas, sendo o terapeuta
ocupacional um profissional capacitado para intervir nas ocupações deficitárias
de crianças autistas.

Palavras-chave: Autismo. Brincar. Terapia Ocupacional. Desenvolvimento.


1
Pricilla Metidieri Corrêa. Bacharelanda em Terapia Ocupacional pelo Claretiano – Centro
Universitário. E-mail: <pri.metidieri@gmail.com>.
2
Aline Cristina Palmeiras. Bacharelanda em Terapia Ocupacional pelo Claretiano – Centro
Universitário. E-mail: <aline.palmeiras@hotmail.com>.
3
Ana Carolina da Silva Pereira. Bacharelanda em Terapia Ocupacional pelo Claretiano – Centro
Universitário. E-mail: <anacarolto@hotmail.com>.
4
Camila Maria Severi Martins-Monteverde. Doutora e Mestra em Ciências pela Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Bacharel
em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Docente e
Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional do Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <camilamartins@claretiano.edu.br>.
5
Camila Almeida. Mestra em Ciências de Saúde Aplicada ao Aparelho Locomotor pela Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto (USP).  Especialista em Fisioterapia Aquática pela Universidade
Cidade de São Paulo (UNICID). Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Barão de Mauá.
E-mail: <camilalmeidaft@gmail.com>.

Ling. Acadêmica, Batatais, v. 7, n. 7, p. 37-55, jul./dez. 2017


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The importance of Occupational Therapy in


child’s play with autism

Priscilla Metidieri CORRÊA


Aline Cristina PALMEIRAS
Ana Carolina da Silva PEREIRA
Camila Maria Severi MARTINS-MONTEVERDE
Camila de ALMEIDA
Abstract: Autism is a developmental disorder characterized by deficits in the
areas of communication, social interaction, and repetitive and stereotyped
behaviors. The occupational therapist aims, in this context, to intervene with
children through play, to improve performance in their occupational areas. The
present study aims to review in the literature the deficits Autistic Disorder in
children and the role of occupational therapy intervening through play. The
inclusion criteria are Research in Portuguese from 2000 to 2016, including
those that dealt with play, child autism and occupational therapy. 9 studies were
selected that show that occupational therapy with autistic children through play
and Integration Sensorial contributions for a better development in the physical,
social and cognitive areas, being able to intervene in the deficient occupations
of kids autistic.

Keywords: Autism. Play. Occupational Therapy. Development.

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1.  INTRODUÇÃO

O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento


(CAMARGO; RISPOLI, 2013) cuja manifestação ocorre até o ter-
ceiro ano de vida. Deficit na comunicação e na interação social,
bem como comportamentos repetitivos e estereotipados são seus
principais sinais (SÁ; SIQUARA; CHICON, 2013).
O primeiro a descrever o autismo, no ano de 1943, foi Leo
Kanner (BAGAROLLO; RIBEIRO; PANHOCA, 2013). Segundo
esse autor:
Os sujeitos autistas apresentam movimentos automáticos e
repetitivos, repertório de interesses restrito, problemas de
coordenação motora e de equilíbrio, dificuldade para ini-
ciar movimentos, alterações sensoriais (auditivas, visuais,
olfativas, táteis e gustativas), percepção a dor diminuída,
alteração de linguagem, diminuição de jogo imaginário,
distúrbios de alimentação, podendo estar associado a con-
vulsões e a outras deficiências (KANNER, 1997 apud BA-
GAROLLO; RIBEIRO; PANHOCA, 2013, p. 108).
Os critérios diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista,
segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos men-
tais – DSM 5 (APA, 2014), incluem também dificuldades para
demonstrar emoções, se relacionar com o outro, se comunicar de
forma verbal e/ou não verbal, entender gestos e utilizar expressões
faciais. Os sujeitos autistas gostam sempre das mesmas coisas, são
resistentes e sofrem com mudanças de rotinas. Além disso, interes-
sam-se por objetos que não são comuns, possuem fala repetitiva e,
quando fazem uso de um brinquedo, é de forma estereotipada, sem
brincarem adequadamente com ele. A criança autista pode ser hiper
ou hiporresponsiva a estímulos sensoriais.
A causa do autismo é desconhecida, podendo estar associada
a fatores ambientais ou genéticos (CAMARGOS, 2005). O diag-
nóstico médico é feito por meio de observação, avaliação clínica e
exames para descartar outras doenças. Não existem exames espe-
cíficos, e sim escalas, critérios e questionários sobre autismo para
ajudar com o diagnóstico (MELLO, 2016).

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As crianças autistas possuem dificuldade para imaginar e não


sabem se comportar adequadamente frente a adversas situações,
parecendo muitas vezes agressivas. Quando brincam, seguem re-
gras fixas e preferem realizar atividades individuais; quando inte-
ragem, é com indivíduos mais jovens ou mais velhos e não com os
pares (APA, 2014).
A criança autista pode apresentar intelecto e linguagem pre-
judicados e alguns prejuízos motores, como marcha atípica, deficit
em praxia e autolesão (APA, 2014).
O autismo afeta quatro vezes mais o sexo masculino (TAMA-
NAHA; PERISSINOTO; CHIARI, 2008).
Sobre as alterações presentes em crianças autistas, Bagarollo,
Ribeiro e Panhoca (2013) complementam:
[...] incapacidade ou dificuldade de constituição das brin-
cadeiras, a dificuldade de interação social com outras
crianças durante a brincadeira, o desinteresse pelos brin-
quedos, bem como uma disparidade com o nível de desen-
volvimento adequado para a faixa etária (KANNER, 1997;
GÓES, 2000b; WILLIAMS, 2003; JONES; CARR, 2004;
MIILHER; FERNANDES, 2006; WATT et al., 2008 apud
BAGAROLLO; RIBEIRO; PANHOCA, 2013, p. 109).
A criança é um ser em constante desenvolvimento e transfor-
mação. Quando um processo de adoecimento se inicia, ele causa
rupturas e diversas alterações, prejudicando rendimento e compor-
tamento na escola e relações interpessoais tanto em casa quanto
na comunidade, no lazer e principalmente no brincar. O brincar é
a possibilidade de o sujeito estabelecer contato com as realidades
interna e externa, sempre de forma criativa. A brincadeira é a forma
que a criança tem de se expressar, de estar no mundo, de falar de si
e principalmente de se desenvolver (PADOVAN, 2014).
O estudo de Zen e Omairi (2009) trouxe a definição do brin-
car segundo Ferland: “Brincar: atitude em que o prazer, o interesse
e a espontaneidade se encontram. É uma conduta escolhida livre-
mente sem um resultado esperado” (FERLAND, 2006 apud ZEN;
OMAIRI, 2009, p. 45).

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A brincadeira é vista como um fenômeno universal na infân-


cia, mas não tem o mesmo sentido para crianças com desenvolvi-
mento atípico. Para a criança autista, o brincar é um tanto quanto
distorcido, pois a interação social e a expressão das brincadeiras
não seguem um padrão típico, o que acaba prejudicando o desen-
volvimento do mesmo (FIAES; BICHARA, 2009).
Para crianças típicas, o ato de brincar se dá de modo natu-
ral, em que a criança interage com outras e também com adultos,
dando sempre um sentido à brincadeira. Já para as crianças autis-
tas, o brincar não acontece de forma simples, pois não há interação
com outras crianças nem com adultos e muito menos com o meio
(MARTINS; GÓES, 2013).
A criança autista tem um desconhecimento da prática do brin-
car, do imaginário e de práticas lúdicas, o que acaba deixando ainda
mais comprometido seu desenvolvimento. Mesmo participando de
brincadeiras, ela ainda tem um pouco de receio dessa interação, não
porque quer, mas porque ainda não consegue amadurecer ideias de
socialização (BAGAROLLO; RIBEIRO; PANHOCA, 2013).
Para a criança autista, o brincar possibilita o aprendizado em
experiências corporais diferenciadas, nas quais a criança pode des-
cobrir suas limitações e potencialidades, e ainda outras possibilida-
des para o brinquedo (SÁ; SIQUARA; CHICON, 2013).
Essas crianças não brincam por falta de experiência com brin-
quedos e brincadeiras, e não somente por fatores orgânicos. Elas
podem desenvolver o lúdico desde que tenham contato com o meio
cultural, a vida social, brinquedos e brincadeiras e principalmente
com interação e experiências adquiridas pelo contato com outras
crianças (BAGAROLLO; RIBEIRO; PANHOCA, 2013).
O brincar é uma das áreas que mais influenciam o desen-
volvimento das crianças, é um importante fator de proteção para a
infância e favorece positivamente o desenvolvimento e aprimora-
mento de diversos aspectos, como esquema corporal, lateralidade,
coordenação motora global e fina, orientação espacial e temporal e
ritmo (FONSÊCA; SILVA, 2015). Essa é a principal atividade de
qualquer criança e contribui de forma significativa para os relacio-
namentos que ela estabelece na sociedade, possibilitando variadas

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formas de interações livres e independentes. Essas importantes in-


terações a tornam apta a aprender valores para a sua vida, como re-
gras, responsabilidades, resoluções de conflitos e negociações, que
serão também essenciais para sua vida adulta (BICALHO, 2013).
Além disso, o brincar é uma atividade fundamental para o desen-
volvimento em várias áreas e permite o envolvimento da criança
em um mundo ilusório e a transição entre o pensamento e o que
é real, auxiliando um maior autocontrole da criança (KLINGER;
SOUZA, 2015).
Não existe tratamento para cura do autismo. Dependendo da
idade, da cognição, da linguagem e de outros diversos sintomas,
diferentes tratamentos podem trazer respostas diferentes para cada
indivíduo (TÁPARO; GIARDINETTO, 2011). O tratamento é mul-
tidisciplinar, sendo o terapeuta ocupacional um dos profissionais
aptos a intervir nessas crianças, por meio do brincar e de outras
abordagens, a fim de possibilitar a elas uma melhor interação e de-
senvolvimento.
A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde, da
área social e da educação e, de acordo com Cavalcanti, Dutra e
Meirelles (2015), o terapeuta ocupacional tem um olhar holístico
para cada ser humano, levando em consideração suas necessidades,
habilidades e tarefas e enxergando o indivíduo como um todo.
Tendo como domínio da profissão as ocupações humanas, o
terapeuta ocupacional pode intervir em todas as áreas de ocupação
do seu paciente que necessitem de assistência, como é o caso do
brincar para a criança autista.
Contando com uma bagagem de vários e diversos modelos
teóricos e abordagens para intervenções na área infantil, a Terapia
Ocupacional pode intervir na criança autista trabalhando para a di-
minuição dos deficit sensoriais, ofertando atividades que podem ser
realizadas em casa ou na escola (onde a criança tem maior interação
com outras crianças, o que favorece o brincar), como a estimulação
sensorial por meio de diferentes texturas, e orientando as pessoas
que a cercam a não tocá-la nem por trás nem de forma inesperada,
evitando assim a desorganização diante de situações de difícil en-
frentamento para a criança. Também é de competência do terapeuta

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ocupacional intervir na estruturação da rotina diária da criança para


que se evitem mudanças repentinas e se preserve o comportamen-
to esperado, comunicando-a antecipadamente da mudança que está
por vir (CAMARGOS, 2005).
A flexibilidade que o terapeuta ocupacional tem para ofer-
tar novas brincadeiras em diferentes settings é muito ampla, o que
oferece ao paciente, de forma implícita e não menos importante, o
seu desenvolvimento em diferentes esferas, incitando sua melhor
qualidade de vida. O fato de a criança estar realizando atividades a
favorece em diversos aspectos, como os relacionados a pensamen-
tos e sentimentos e a um melhor entendimento de espaço-tempo,
amparando seu equilíbrio emocional, além de estar intimamente
ligado à instigação da percepção, dos sentimentos e da intuição
(ZANNI, 2005).
É necessário que os profissionais estejam preparados para
atuar com essa população, que está em crescimento, como podemos
observar na colocação trazida por Ribeiro e Cardoso (2013):
Pesquisas recentes demonstram o aumento significativo de
diagnósticos de autismo em todo o mundo (um indivíduo
a cada mil nascidos é autista e cerca de quatro indivídu-
os a cada mil nascidos apresentam espectro autista) e com
isso a crescente necessidade de programas e serviços que
atendam essa população, objetivando diminuir suas di-
ficuldades e potencializar suas capacidades para, assim,
promover o desempenho funcional dos autistas em seus
papéis ocupacionais (CASE-SMITH; ABERSMAN, 2008
apud RIBEIRO; CARDOSO, 2013, p. 400).

2.  OBJETIVO

O presente estudo tem como objetivo revisar a literatura sobre


os deficit decorrentes do Transtorno Autista em crianças e o papel
da Terapia Ocupacional quanto à intervenção por meio do brincar.

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3.  MÉTODOS

O estudo é uma revisão bibliográfica nas bases de dados


Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS). Os artigos foram pesquisados com os seguintes
descritores: “Brincar and Terapia Ocupacional”, “Brincar and Au-
tismo”, “Autismo and Brincar and Terapia Ocupacional”. Para
complementar os estudos, foi realizada busca manual nos periódi-
cos Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, Revista de Te-
rapia Ocupacional da USP e no site: www.autismo.org.br Devido
ao pouco material encontrado, foi feita, posteriormente, uma busca
no Google Acadêmico e em livros que descrevem o autismo. Foram
incluídos artigos, teses e livros escritos em língua portuguesa no
período de 2000 a 2016. Foram escolhidos os que abordavam o
brincar, o autismo infantil e Terapia Ocupacional.

4.  RESULTADOS

Durante a busca nas bases de dados, foram encontrados 47


artigos e escolhido um, conforme mostra o Quadro 1; o restante foi
excluído pelo título e resumo. Na busca feita nos periódicos, foram
encontrados sete artigos, que foram excluídos por estarem inseridos
no resultado da primeira busca. A busca manual no Google Acadê-
mico e em sites de organizações sobre autismo resultou em dois
artigos, três dissertações e três livros. No total, foram seleciona-
dos nove estudos, conforme pode ser visto no Quadro 2. Conforme
mostra o Gráfico 1, foram encontrados dois estudos de cada um dos
seguintes anos: 2005, 2013 e 2015, e apenas um estudo de cada um
dos seguintes anos: 2011, 2012 e 2016. Conforme pode ser visto
no Gráfico 2, os tipos de estudo encontrados foram: relato de caso
(N=1), descritivo (N=4), qualitativo (N=3) e reflexivo (N=1).

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Quadro 1. Primeira busca de artigos.

BASE DE PALAVRAS ARTIGOS ARTIGOS ARTIGOS


DADOS CHAVE ENCONTRADOS INCLUÍDOS EXCLUÍDOS

“brincar
and terapia
ocupacional”
“autismo and
BVS brincar” N=40 N=1 N=39
“autismo
and brincar
and terapia
ocupacional”
“brincar
and terapia
ocupacional”
“autismo and
SciELO brincar” N=7 N=0 N=7
“autismo
and brincar
and terapia
ocupacional”

TOTAL N=47 N=1 N=46

Fonte: elaborado pelas autoras.

Quadro 2. Artigos selecionados e resultados (busca nos periódicos


e manuais).

TIPO DE RESULTADOS RELEVANTES


AUTORES
TRABALHO PARA O TRABALHO
O artigo traz vertentes antes não
RIBEIRO; CARDOSO, abordadas, como a socialização da
Artigo criança autista e sua dificuldade
2013. em apresentar o brincar de forma
simbólica.

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O artigo diz em quais esferas o


terapeuta ocupacional consegue
TÁPARO;
Artigo intervir na criança por meio de três
GIARDINETTO, 2011
bases: o vínculo, o ambiente e a
afinidade entre terapeuta e paciente.
O artigo mostra a utilização do meio
aquático como intervenção e a melhora
ZANNI, 2005. Artigo
na interação social de pacientes que
fazem uso dessa abordagem.
A dissertação mostra como o brincar
AZEVEDO, 2015. Dissertação e o lúdico são importantes para o
desenvolvimento de crianças autista.
O estudo mostra como a atividade lúdica
BATAGLION, 2016. Dissertação é essencial para o desenvolvimento
ativo da criança autista.
A importância da terapia de integração
MAGALHÃES, 2012. Dissertação sensorial por terapeutas ocupacionais
atuando com crianças autistas.
O livro apresenta diferentes abordagens
utilizadas com crianças autistas e a
BRASIL, 2015. Livro importância da Terapia Ocupacional
utilizando a terapia de integração
sensorial com essas crianças.
O livro informa que, entre várias
CAMARGOS JR. et al. abordagens para intervir em crianças
Livro
2005. autistas, a integração sensorial é a mais
utilizada.
O livro explica como é definido o
autismo e quais são as diversas formas
MELLO, 2016. Livro de abordagem, sendo a integração
sensorial mais relevante para o nosso
estudo.
Fonte: elaborado pelas autoras.

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Gráfico 1. Todos os trabalhos por ano.

Fonte: elaborado pelas autoras.

Gráfico 2. Todos os tipos de estudo.

Fonte: elaborado pelas autoras.

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5.  DISCUSSÃO

Segundo Bataglion (2016), nota-se que, independentemente


do paciente, o objetivo principal da Terapia Ocupacional é pro-
porcionar a crianças autistas independência nas atividades da vida
diária de forma geral, intervindo também no desenvolvimento da
percepção visual e da imagem e esquema corporal.
Táparo e Giardinetto (2011) dizem que a Terapia Ocupacio-
nal, profissão intimamente ligada à funcionalidade e à individu-
alidade do ser humano, é recomendada para intervir em crianças
autistas por poder oferecer um tratamento holístico. Atuando com
o público infantil, ela tem como recurso principal o brincar, que
favorece o desenvolvimento da criança em todas as suas esferas: fí-
sica, emocional, social, relacional e cognitiva. Ainda nesse mesmo
estudo, os autores colocam a intervenção como uma proposta para
crianças com autismo por meio de três bases: a primeira é a criação
do vínculo terapêutico; a segunda é o estabelecimento dos limites
e settings que serão utilizados pela criança e pelo terapeuta; e a
terceira é a busca pela afinidade na relação terapeuta-paciente, para
que se criem e fortaleçam as possibilidades do brincar.
Azevedo (2015) nos diz que o brincar para a criança autista
é essencial para o seu desenvolvimento. É uma forma de elas se
conhecerem e conhecerem o próximo, realizando troca de afetivi-
dade e desenvolvimento de papéis e regras, o que em crianças com
autismo é bastante prejudicado. O autor complementa ainda que, no
ato da brincadeira, tudo dever ser bem feito e cauteloso. A criança
autista deve receber estímulos corretos e simples e as brincadeiras
não devem ser livres, para que a criança sempre consiga manter o
foco no objetivo, buscando estimular a independência e a integra-
ção da criança.
De acordo com Bataglion (2016), cada atividade possui um
objetivo, sendo que todas visam ao aprendizado e à melhora no de-
senvolvimento das atividades de vida diária: comer sozinho, esco-
var os dentes, vestir roupas e calçados e tomar banho, por exemplo.
O faz de conta é pouco utilizado, e, por isso, as crianças se mostram
mais motivadas durante os atendimentos, pois o brincar passa a ser

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“livre” e espontâneo, porém guiado para alcançar os objetivos. As-


sim, os jogos e brinquedos oferecidos para a criança escolher vão ao
encontro do objetivo a ser trabalhado pelo terapeuta ocupacional.
O estudo de Ribeiro e Cardoso (2013) nos diz que o terapeuta
ocupacional deverá também intervir com o objetivo de desenvol-
ver a habilidade de socialização da criança autista para que ela se
socialize de forma típica. Ainda nesse mesmo estudo, os autores
destacam que, ao comparar o desenvolvimento da criança autista ao
de uma criança típica, é revelada a dificuldade frente à regulação da
atividade, quase não apresentando o brincar simbólico.
O terapeuta ocupacional trabalha com a criança autista com
o objetivo de melhorar as motricidades fina e grossa que estão pre-
sentes em todas as atividades da vida diária, promovendo funciona-
lidade e desenvolvimento global e buscando sempre tornar a crian-
ça autista o mais independente e autônoma possível. O terapeuta
trabalha também com a família, mostrando o quanto é importante
sua participação na reabilitação e no desenvolvimento da criança
(AZEVEDO, 2015).
O brincar é o que orienta a identificação do desenvolvimento
e em que fase dele a criança está, pois inabilidades aparecem diante
das atividades propostas conforme seu processo e podem indicar
comprometimentos ou atrasos do indivíduo (RIBEIRO; CARDO-
SO, 2013).
Segundo o estudo de Bataglion (2016), as atividades lúdicas
com crianças autistas favorecem as interações por meio do desen-
volvimento de habilidades sociais, favorecem também os aspectos
emocionais e melhoram a disposição para atividades diárias. Como
consequência disso, ocorre uma melhor compreensão de si, colabo-
rando para um melhor estilo de vida. Quando as crianças autistas
passam a interagir com seus pares ou com adultos, buscam um sen-
tido no mundo em que vivem, reinventando-se e apropriando-se do
mundo que as cerca, além de reproduzi-lo. Porém, para a atividade
ser lúdica e para a criança se engajar, esta precisa sentir prazer. Só
assim o profissional conseguirá atingir seu objetivo.
Algumas atividades e instrumentos são comumente utiliza-
dos durante os atendimentos com crianças autistas, entre eles: dese-

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nhos e pinturas; recortes; jogos de memória, de tabuleiro, de cartas;


Lego®; brinquedos de encaixe bilateral; brinquedos para costurar
usando agulhas de plástico; instrumentos musicais, como piano e
gaita; cones de montar; apertar botões de brinquedos que mostram
e escondem bichinhos a cada comando; explorar o tanque de areia
utilizando brinquedos ou pescando (BATAGLION, 2016).
Azevedo (2015) nos mostra que existe um conjunto de ativi-
dades e abordagens que são importantes para desenvolver as com-
petências específicas de cada criança. Algumas delas são:
Nível básico – emparelhamento simples de materiais;
emparelhar pares completos e emparelhar/encaixar peças
(Lego®) de acordo com a sequência dada.
• Tarefas viso-motoras, emparelhamento de acordo com
cores, emparelhamento de acordo com formas e separação
peças de acordo com o tamanho.
• Tarefas de aprendizagem de conceitos numéricos – em-
parelhamento de números com as figuras correspondentes,
emparelhamento de objetos com os números correspon-
dentes e contagem de objetos.
• Treino da linguagem – emparelhar palavras com figu-
ras, separar imagens de acordo com a letra inicial que as
compõe, emparelhar a cor escrita e a mola colorida corres-
pondente.
• Tarefas para praticar a concentração – fazer encaixes de
Lego®, fazer enfiamentos num cordel e colocar clipes em
volta de um cartão.
• Trabalhar a motricidade fina – fixar molas a uma caixa
de acordo com a cor correspondente, separar objetos e re-
tirar objetos de uma taça e colocá-los sobre o Velcro® de
uma caixa (AZEVEDO, 2015, p. 33-34).
As informações trazidas por Brasil (2015) conciliam-se com
as trazidas por Magalhães (2012) quando mostram que as crian-
ças autistas possuem deficit em relação à resposta sensorial. Como
podem ser hipo ou hiperresponsivas a estímulos recebidos e po-
dem também apresentar dificuldades para discriminar ou perceber
estímulos, não conseguem, consequentemente, emitir respostas
adequadas a diversas situações. Esses deficit geram desconforto,

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choro, irritabilidade, comportamento de recusa, dificuldades na ali-


mentação devido à textura dos alimentos e fuga e choros na hora da
execução de atividades de autocuidado (tomar banho, fazer higiene
bucal, cortar unhas e cabelos e vestir-se, entre outras). Além disso,
as crianças podem ficar irritadas, agressivas e impulsivas, prejudi-
cando a interação e a realização das atividades de autocuidado e do
cotidiano.
Os estudos supracitados abordam a Terapia da Integração
Sensorial, que foi fundada pela terapeuta ocupacional norte-ameri-
cana Jean Ayres como uma possibilidade de minimizar esses deficit
sensoriais por meio de estímulos oferecidos a todos os sentidos,
melhorando resposta adaptativa, atenção e equilíbrio e diminuindo
os comportamentos autoagressivos.
É importante lembrar que, para aplicar a técnica da Terapia de
Integração Sensorial, o terapeuta ocupacional precisa realizar um
curso de formação específica.
Segundo Camargo (2005), informam que o terapeuta ocupa-
cional conta com vários modelos teóricos de intervenção e o mais
utilizado com a criança autista é a Terapia de Integração Sensorial.
De acordo com Mello (2016), a Terapia Ocupacional trabalha com
a integração sensorial com o objetivo de que a criança integre as
informações recebidas e aprenda, por meio das brincadeiras, a com-
preender e a organizar as sensações. Não nos aprofundaremos nessa
questão, pois o objetivo não é mostrar a intervenção pela integração
sensorial, e sim a contribuição por meio do brincar.
Tendo em vista outra forma de abordagem por meio de brin-
cadeiras, Zanni (2005) indica que o espaço aquático pode ser uti-
lizado com a finalidade de proporcionar para a criança uma forma
fácil de se integrar e de brincar com outras crianças, promovendo
assim mudanças nas atitudes comportamentais e na organização
dos pensamentos e sentimentos. De maneira mais sutil, restabelece
o equilíbrio emocional e estruturação tempo-espaço.

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6.  CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como domínio de sua profissão as ocupações huma-


nas, o terapeuta ocupacional tem a possibilidade de proporcionar
a intervenção direcionada à criança autista por meio da ocupação
do brincar que está prejudicada, trabalhando, a partir desse, vários
outros aspectos, como atividades básicas e instrumentais da vida
diária, lazer, participação social, educação, descanso e sono, contri-
buindo para que o desenvolvimento da criança seja o melhor pos-
sível.
Durante as pesquisas realizadas para desenvolvimento deste
estudo, constatamos a escassez de estudos publicados por terapeu-
tas ocupacionais em língua portuguesa, o que limitou a pesquisa
e resultou em uma pequena quantidade de artigos que abordavam
apenas a Terapia Ocupacional.
Por outro lado, os estudos nos mostraram que a Terapia Ocu-
pacional é uma profissão apta a trabalhar com crianças autistas,
contribuindo para facilitar sua interação social e comunicação, de
forma que se desenvolvam e vivam bem em sociedade. Como inter-
venção, o brincar e a Integração Sensorial são os mais utilizados. A
Terapia da Integração Sensorial é a mais citada pelos autores, talvez
pelos deficit sensoriais que estão presentes na criança autista e que
prejudicam sua interação com os outros por diversos motivos.
O autismo não tem cura, apenas tratamento, e, de forma geral,
o trabalho feito pelo terapeuta ocupacional, seja usando somente o
brincar ou a Integração Sensorial, contribui para a criança autista
interagir com seus pares para ganhar novas experiências, desenvol-
ver aspectos psicomotores, físicos, sociais, emocionais, cognitivos
e afetivos, minimizando seus comportamentos repetitivos.

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