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PROFESSOR: LULA

QUESTÕES DO SIMULADO

1 Cronicamente viável

"olho - me no espelho e percebo

que estou envelhecendo rápida e

definitivamente; com esses cabelos brancos

parece que não vou morrer, apenas minha imagem

vai se apagando, vou ficando menos nítido, estou

parecendo0 um deses clichês sempre feitos com

fotografias antigas que os jornais publicam de um

desparecido que a família procura em vão."

Rubem Braga, O desaparecido.

O autor de "cronicamente viável" é um dos mais queridos cronistas brasileiros. Um solitário


inoccrigível ,não temia a morte. Brincava com ela. O intenso lirismo de sua crônica não aborrecia
quem a lesse; trsanspunha o leitor para um universo carrego de gentilezas que ultrapassava o
ficcional.

A partir da leitura do texto "Cronicamente viável"e tendo por base algumas características de
estilo do autor, como o lirismo, a ironia e o bom - humor depreende-se

a O autor desejou retratar o seu desaparecimento de modo poético utilizando eufemismos para
suavizar expressões "duras" como a palavra "morte".

b Cronicamente viável é um texto bem - humorado que trata unicamente da morte lenta do autor
sem importar-se com a poética do verso e da estilística textual.

c O texto "cronoicamente viável" resume a passagem do tempo na vida do autor .Espécie


constatação lírico-filosófica da finitude sem entretanto tornar-se uma prosa apelativa, de gosto
duvidoso.

d Rubem Braga baseou seu texto na própria experiência de vida sem entretanto procupar-se
com o seus possíveis leitores, pois a produção apresenta "traços" de um diário íntimo.

e O texto ´revela um autor ácido que procura retratar o fim da sua vida utilizando a arte poética
como mote, sem no entanto, ser cuidadoso com as palavras tornando a produção pouco
atraente.
2 Professor da USP, Marcelo Módulo considera "normal" que haja uma distância significativa
entre língua escrita e falada.Essa distância deve ser a base para a compreensão de nosso erros
ortográficos .

_ A língua escrita é a representação da falada.Assim, sempre vão haver "problemas" ortográficos


pois ela nunca teve por objetivo espelhar a fala - diz Módulo.

Por mais que a ortografia se aproxime da fonética, por mais que a escrita lembre o som da
palavra , há tantas variações regionais e temporais de pronúncia que a escrita será incapaz de
dar conta das nuances , avalia a professora Elis Cardoso.

O equilíbrio da grafia. Revista língua Portuguesa, 55, maio de 2010.

O exceto do texto "O equilíbrio da fala" trata da dicotomia língua falada x língua escrita;tema de
inúmeros artigos e e ensaios.No texto acima os professores Marcelo Módulo e Elis Cardoso
defendem

a A língua falada é mais importante que a escrita pois enquanto a primeira é mais expressiva
pois não apresenta regras a segunda é menos expressiva porque as regras que a constituem
empanam seu brilho e a destituem de valor.

b As línguas falada e escrita constituem a linguagem brasileira. São aspectos que apenas
revelam as falhas que a língua portuguesa apresenta nos variados contextos em que é aplicada.

c Ambas, fala e escrita têm graus de importância distintos. A fala é fundamental para todos
aqueles que desejam sonorizar o que pensam sem importar-se com registros escritos. A escrita
por sua vez é essencial para aqueles que desprezando a fala tem na escrita sua forma unívoca
de expressão.

d A fala e a escrita apresentam características distintas., Porém, se complementam e constituem


a fonética e a escrita da língua portuguesa. Não se anulam ou se excluem. São representações
que auxiliam os falantes em suas variações sociais e regionais e nos registros que realizam de
seu linguajar.

e A língua falada e a língua escrita são aspectos do portugues brasileiro. Ambas procuram
respeitar as variações regionais e socias dos falantes sem que haja uma sobreposição de
valores entre elas. A fala não encontra-se a serviço da escrita . Porque enquanto esta tenta sem
sucesso apreender, as nuances da fala, aquela evolui continuamente trazendo para o léxico
novas palavras e expressões.

3
Belmiro de Almeida. Arrufos1887

A obra "Arrufos" do pintor, desenhista e caricaturista brasileiroBelmiro de Almeida foi uma das
primeiras obras a romper com a tradição de pinturas com temas históricos ou sagrados. Na tela,
observa-se a cena de um suposto casal provavelmente burguês na sala de sua casa. Pela cena
"descrita" na tela, o posicionamento dos personagens , as suas expressões corporais e faciais
infere-se que a cena retratada faz referência a figura de linguagem conhecida como

a catacrese.

b metáfora.

c antítese.

d hipérbole.

e eufemismo.

4 Cabeleira do Zezé

Olha a cabeleira do Zezé

Será que ele é?

Será que ele é?

será que ele é bossa nova?

Será que ele é Maomé?

Parece que é transviado

Mas isso eu não sei se ele é


Corta o cabelo dele!

Corta o cabelo dele!

Corta o cabelo dele!

Corta o cabelo dele!

https://www.letras.mus.br

A marchinha de carnaval "Cabeleira do zezé" foi um estrondoso sucesso nos bailes de carnaval
do ano de 1964. Segundo a historiadora Rosa Maria Araújo a marchinha é uma crônica, só que
musical.Ela trata do cotidiano, do trivial, geralmente do que acontece no tempo em que foi
composta. O Que João Roberto Kelly junto com Roberto faissal compositores da marchinha
fizeram foi transcrever para uma partitura musical o estilo dos Beatles, que chamavam a atenção
no somente pelas músicas mas também pelo estilo dos cabelos(longos) O que não era comum
na época.

A a canção "cabeleira do zezé" sendo uma espécie de crônica musical traz ironia, bom - humor
e também certo preconceito. O verbo "ser" presente na canção tem um papel importante na
construção semântica do texto por que

a Sugere uma ação real do sujeito "zezé" personagem ficcional representativo dos Beatles,
banda inglesa da década de 60.

b Faz referência ao suposto comportamento transviado do personagem Zezé revelando com


ironia implícita as ações do personagem.

c A comparação de Zezé com Maomé e a bossa - nova , realizada pelo verbo ser diz respeito ao
cabelo utilizado por ele, elemento que o une ao profeta islâmico Maomé e ao estilo musical -
capilar dos cantores da bossa - nova.

d sugere uma ação hipotética ou eventual , porém esconde a afirmação implícita sobre a
orientação sexual do personagem da famosa canção.

e descreve de forma afirmativa o comportamento sócio-afetivo do personagem zezé, atribuíndo-


lhe caracteres afeminados como o uso de cabelos longos, pouco usado pelos homens na época
em que a canção foi composta.

5
Salvador Dalí. O grande masturbador.1929.

O quadro " o grande masturbador" é um oléo sobre tela executado pelo pintor Salvador Dalí
durante o período surrealista da sua arte.São notórios os recuros utilizados pelo artista para
depreender e evocar um mundo de sentidos e de experiências visuais,táteis e memorialistas a
distorção das figuras, o não alinhamento dos desenho, a perspectiva utilizada de forma pouco
convencional são caracteres pictóricos de Dalí. O termo Surrealismo exprime na linguagem
cotidiana qualquer situação absurda," fora do normal".

A obra de Salvador Dalí acima representada faz alusão a uma figura de linguagem comumente
utilizada pelos literatos. Inclusive André breton , um poeta surrealista a utilizou de forma
recorrente , assim cmo Manuel Bandeira ,entre outro. A figura referida

a metonímia, pois o pintor representou no quadro um aspecto peculiar do comportmento sexual


masculino.

b sinestesia porque a obra expressa a mistura de sensações. A visual, representada pelas


figuras retorcidas e disformes no quadro e a mental por aludir a cena a uma sensação físico-
subjetiva do indivíduo.

c paradoxo . Ao mesmo tempo em que insinua no quadro uma cena de sexo na tela o pintor a
repele ferindo o rosto feminino no quadro e as pernas do homem pintado na obra.

d personificação porque o autor utiliza elementos mentais (imagens, sensações, sentimentos)


para exprimir um comportamento masculino desejoso.

e metáfora. Salvador Dalí procura expressar através do quadro um comportamento sexual


masculino e para isso emprega cores, formas não lineares expressões que denotam o universo
onírico onde a fantasia e o sonho se mesclam e se traduzem em imagens.

6
Disponível em:https://www.google.com.br

Contexto é a situação concreta a que um texto faz referência .Formado pelas relações
estabelecidas entre o conjunto de circunstãncias associadas à ocorrência de determinado fato ou
situação.Todo leitor deve sempre analisar o contexto criado por um texto e dessa forma atribuir
sentido ao texto analisado.

Há nas propagandas diferentes elementos visuais que reforçam o contexto que deve orientar a
leitura. Eses elementos servem para persuadir o público a que se dirigem. Os elelementos
visuais aqui empregados são

a os traços modernos e característicos das propagandas virtuais como o uso de recursos


gráficos e digitais de última geração para tratar da tecnologia dos produtos anunciados.

b a diagramação das propagandas impressas antigas que utilizavam desenhos para representar
figuras humanas e a ela atribuir características de pessoas reais, consumidoras dos produtos
anunciados.

c a junção entre a tecnologia digital e os modelos de impresssão utilizados nas propagandas


impressas . Unidos, esses recursos proporcionaram um contexto original despertando no
consumidor o desejo de adquirir produtos que tenham logevidade.

d O contexto empregado que remonta o passado mais a tecnologia da informação geraram


propagandas de recursos parcos, pouco evidentes para o mercado de consumo.

e As letras garrafais, as cores utilizadas, o envelhecimento digital do "papel" foram alguns dos
recursos empregados pelos profissionais de marketing comercial para evidenciar os produtos
tecnológicos e convencer os consumidores .

7 Assinale a opção em que a ambiguidade ou o efeito cômico não decorre da ordem dos termos.

a O estudo analisou por 16 anos, hábitos como caminhar e subir escadas de homens com idade
média de 58 anos. (folha de S. Paulo , 19 out.2000. Equilíbrio).

b Andando pela zona rural do litoral norte, facilmente se encontram casa de veraneio e
moradores de alto padrão.(Folha de S. Paulo, 26 jan. 2003)
c Atendimento preferencial para: idosos, gestantes, deficientes, crianças de colo.( Placa sobre
um dos caixas de um banco).

d Temos vaga para rapaz com refeição( Placa em frente a uma casa em Campinas ,SP).

e Detido acusado de furtos de processos.(Folha de S.Paulo, 8 jul.2000).

8 I. Pimenta nos olhos dos outros é refresco/Quem é caolho , na terra de cego é rei

I I .Camarão que dorme, a onda leva/ Bobeia na praça que jacaré te abraça.

III. Quem semeia ventos colhe tempestade/ Quem procura acha.

IV Uma andorinha só não faz verão/ casa de ferreiro espeto de pau.

V . Confia desconfiando/ Em lagoa de piranha, jacaré nada de costas.

Um tipo de enunciado em que se observa o uso recorrente da coniotação são os provérbios.


(ditos populares).Eles condesam, emtextos brevíssimos ensinamentos ou liçõs de vida
característicos da sabedoria popular de uma cultura. Dos pares de de provérbios acima os que
têm similaridade semântica são:

A Apenas I e II

b II e IV.

c II, III e V

d II e III

e I, III, V

Disponível em: https://www.google.com.br

O anúncio acima chama a atenção do leitor para uma mudança de comportamento no que diz
respeito a sua relação com o ambiente. utilizando a personificação, ele recorre a ideia ancestral
da "mãe natureza " para incentivar a adesão dos "filhos da mãe" à causa defendida. Para
realizar esse feito, o autor utilizou uma expressão no anúncio que causa estranhamento no leitor.
Esse recurso é conhecido como

a Duplo sentido.

b ambiguidade lexical.

c ironia.

d humor.

e ambiguidade estrutural.

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