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1.

Fundamentos da Estratigrafia de Sequências


1.3 Blocos construtores da Estratigrafia de Sequências
A metodologia estratigrafia de seqüências foi originalmente formulada para
ser aplicada sob as seguintes condições:

(i) bacias em margem continental divergente com morfologia que inclua plataforma, talude e bacia;
(ii) aporte sedimentar constante;
(iii) taxa de subsidência do assoalho oceânico constante com o tempo;
(iv) subsidência total (subsidência do assoalho oceânico + sobrecarga sedimentar) aumenta em
direção à bacia, e
(v) padrão de variação eustática curvilinear, aproximando-se do sinusoidal.
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Os blocos construtores da ES partilham de algumas propriedades em comum:

“Cada unidade estratal é uma sucessão de estratos geneticamente relacionados, limitados


por superfícies cronoestratigraficamente significantes” e

“Cada superfície que separa todos os estratos acima e abaixo de determinada unidade
estratal é um limite físico e único, ao longo de toda a sua extensão,.
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.3 Blocos construtores da Estratigrafia de Sequências
Os blocos construtores da ES são: lâmina, conjunto de lâminas, camada, conjunto
de camadas, parassequência, conjuntos de parassequências
e sequência deposicional.

Estas unidades
estratais ocorrem
hierarquicamente
arranjadas sendo as
lâminas a unidade de
hierarquia inferior e as
sequências a unidade
de maior hierarquia.
Hierarquia das unidades estratais: definições e características

SEQUÊNCIA

PARASSEQUÊNCIA

PARASSEQUÊNCIA

Severiano Ribeiro, 2001


1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.3 Blocos construtores da Estratigrafia de Sequências
 Lâminas, conjunto de lâminas, camadas, conjunto de camadas
São unidades
geneticamente
relacionadas e limitadas
por superfícies de erosão
e não deposição.
Diferem pelo intervalo de
tempo envolvido na sua
formação e pela extensão
em área das superfícies
limitantes.
São os blocos
construtores das
paraseqüências.

Critérios para se eleger


superfícies limitantes.
Wilgus et al. 1988
Características e relações entre lâminas, conjuntos de lâminas, camadas e conjuntos de camadas.

30,48m

A) FORMAÇÃO STAR POINT (NEOSANTONIANO-EOCAMPANIANO) INTERPRETADO COMO DEPÓSITO


DE FRENTE DELTAICA. AFLORAMENTO LOCALIZADO NAS REDONDEZAS DE HELPER, ESTADO DE
UTAH, ESTADOS UNIDOS.

B) DETALHE DOS CONJUNTOS DE CAMADAS QUE CONTEM INTERNAMENTE CONJUNTOS DE


LÂMINAS E LÂMINAS. AS SUPERFÍCIES LIMITANTES SÃO PLANARES E PARALELAS. ESTAS CAMADAS SÃO
INTERPRETADAS COMO TURBIDITOS DEPOSITADOS EM FRENTES DELTAICAS.

C) PERFIL DE RAIOS-GAMA DE UM POÇO MOSTRANDO CONJUNTOS DE CAMADAS DE ARENITOS, OS


QUAIS PODEM SER VISTOS NOS TESTEMUNHOS RETIRADOS DESTE POÇO.

D) TESTEMUNHO RETIRADO DO POÇO LOCALIZADO NO CANYON HARDSCRABBLE, NOROESTE DE


HELPER, UTAH, MOSTRANDO UM CONJUNTO DE CAMADAS COMPOSTO POR CAMADAS, CONJUNTO
DE LÂMINAS E LÂMINAS.
Van Wagoner et al. 1990
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.3 Blocos construtores da Estratigrafia de Sequências

 Parassequência

É uma sucessão ou um conjunto de camadas geneticamente relacionadas e


relativamente concordantes limitadas por superfícies de inundação marinha ou
suas superfícies correlativas. Desenvolvem-se melhor em sedimentos marinhos
rasos e seus limites são excelentes marcos estratigráficos.

Superfície de inundação marinha é a superfície que separa estratos mais jovens de


estratos mais antigos, onde há evidências de um abrupto aumento
da profundidade da água.
 Tipos de parassequências

A maioria das parassequências são progradacionais, isto resulta em ciclos de


raseamento para o topo (shallowing upward cicles), estes podendo ser de
engrossamento ou afinamento textural para o topo

As sucessões verticais de fácies dentro de ambos os tipos de parassequências são


interpretadas como o registro de um decréscimo gradual na profundidade da água.

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O termo ‘ciclo agradacional pontuado’ ou PAC (punctuated aggradational cycle) foi


utilizado com a mesma conotação de parassequência por Goodwin & Anderson (1985)
ao se referir a delgados ciclos de raseamento para o topo, formados por rochas
carbonáticas devonianas do Grupo Helderberg de Nova York, E.U.A.
Parassequências com engrossamento textural para o topo

Wilgus et al. 1988

Características estratais de uma parassequência com engrossamento textural para o topo. Este tipo de
parassequência é interpretada como sendo formada em um sistema de praia sobre uma linha de
costa arenosa dominada por processos de ondas e fluviais.
Parassequências com engrossamento textural para o topo

Wilgus et al. 1988


Características estratais de uma parassequência com engrossamento textural para o topo. Este
tipo de parassequência é interpretada como sendo formada em um sistema deltaico sobre
uma linha de costa arenosa dominada por processos fluviais ou de ondas.
Parassequências com engrossamento textural para o topo

Wilgus et al. 1988


Características estratais de uma parassequência com ligeiro engrossamento textural para o topo (estaqueadas). Este
tipo de parassequência é interpretada como sendo formada em um sistema de praia sobre uma linha de costa arenosa
dominada por processos fluviais ou de ondas, onde a taxa de deposição
equipara-se a taxa de acomodação.
Parassequências com afinamento textural para o topo

Wilgus et al. 1988


Características estratais de uma parassequência com afinamento textural para o topo. Este tipo de
parassequência é interpretada como sendo formada em um sistema de planície de maré
lamosa sobre uma linha de costa dominada por processos de maré.
Parassequências em afloramentos, perfis elétricos e testemunhos da Formação
Blackhawk, Membro Spring Canyon, em Utah, EUA.

Van Wagoner et al. 1990


Parassequências em afloramentos, perfis elétricos e testemunhos da Formação
Blackhawk, Membro Spring Canyon, em Utah, EUA.

Van Wagoner et al. 1990


Van Wagoner et al. 1990
Parassequências em perfis elétricos de poços em sistemas deltaico e praial do
intervalo Jurássico ao Mioceno.

Van Wagoner et al. 1990


Relações laterais de fácies com respectivas respostas em testemunhos e perfis elétricos de
poços para parassequências formadas em sistemas praial.

Van Wagoner et al. 1990


 Limites de parassequências

Wilgus et al. 1988


Desenvolvimento progressivo de um limite de parassequência.
 Limites de parassequências

Van Wagoner et al. 1990

Dois exemplos ilustrando situações onde as parassequências são limitadas acima e abaixo por limites de sequências.
Exemplo 1 – Se o LS ocorrer entre duas SIM, como ilustrado no poço B, as parassequências são definidas a partir do
LS até a SIM (ilustrado como “correto”), e não de uma SIM até outra SIM (ilustrado como ‘incorreto’).
Exemplo 2 – Uma SIM limitando a última parassequência antes da discordância-limite superior da seqüência é
normalmente coincidente com o LS (observar o poço 2).
Bibliografia Consultada e Recomendada
CATUNEANU O. 2006. Principles of Sequence Stratigraphy. Elsevier. Amsterdam, Holanda, 375.

COE A. L. 2003. The Sedimentary Record of Sea-level Change. 2o ed. Cambridge University Press. Cambridge, Inglaterra, 288p.

DELLA FAVERA J. C. 2001. Fundamentos da Estratigrafia Moderna. Editora da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, 263p.

HOLZ, M. 2012. Estratigrafia de sequências: histórico, princípios e aplicações. Editora Interciências, 212p.

EMERY D. & MYERS K. 1996. Sequence stratigraphy. Blackwell Science Uxbridge, Londres, 297p.

KERANS, C. & TINKER, S.W. 1997. Sequence stratigraphy and characterization of carbonate reservoirs. Tulsa, Oklahoma,
SEPM Short course 40, 130p.

POSAMENTIER, H. W., JERVEY, M. T., VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition I: conceitual framework. In:
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an integrated approach. Tulsa, Oklahoma: SEPM, p.102-124. (Special Publication, 42).

POSAMENTIER, H. W., VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition II: sequence and systems tract models. In:
WILGUS C. K., KENDALL, C. G. St. C., POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds) Sea level changes: an
integrated approach. Tulsa, Oklahoma: SEPM, p.125-154. (Special Publication, 42).

VAN WAGONER, J. C., POSAMENTIER, H. W., MITCHUM, R., VAIL, P. R., SARG, J. F., LOULIT, T. S., HARDENBOL, J. 1988.
An overview of the fundamentals of sequence stratigraphy and key definitions. In: WILGUS, C. K., KENDALL, C. G. St. C.,
POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds.) Sea-Level Changes; an integrated approach. Tulsa,
Oklahoma: SEPM, p.39-45. (Special Publication, 42).

VAN WAGONER, J.C.; MITCHUM, R.M.; CAMPION, K.M. & RAHMANIAN, V.D. 1990. Siliciclastic sequence stratigraphy in
well logs, cores and outcrops. 4a ed. Tulsa, Oklahoma. AAPG Methods in Exploration Series 7, 55p.

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