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Referências
VILARINHO, Sabrina. "O Editorial"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/redacao/o-editorial.htm>. Acesso em: 14 dez.
2017.
http://www.abiblia.org/ver.php?id=1623&id_autor=66&id_utente=&caso=artigos
http://www.abiblia.org/ver.php?id=1623&id_autor=66&id_utente=&caso=artigos
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"O papel da mulher é tão importante, que, mesmo com todas as obstruções da
cultura machista, nenhuma organização que queira sobreviver — seja ela
religiosa, política, filosófica, científica, empresarial ou familiar — pode abrir mão
de seu apoio.
https://www.bibliaon.com/jesus_conversa_com_a_mulher_samaritana/
http://www.stories.org.br/textos/mle.html
2
Quando nos aproximamos do Novo Testamento, descobrimos a posição das
mulheres piedosas, honradas e belas no mais alto grau. A virgem Maria --
"agraciada" -- "bendita entre as mulheres"; sua prima Isabel, mãe de João
Batista; Ana, idosa viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus,
são as mais belas personagens conectadas ao nascimento de Cristo.
Maria, a irmã de Lázaro, assentava-se aos pés do Senhor para ouvir a Sua
palavra. Foi ela que O ungiu para o Seu sepultamento, uma ação que jamais
perderá a sua fragrância -- "onde quer que este Evangelho for pregado, em todo
o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua" (Mt 26:13). Ela
recebeu um elogio que não poderia ser mais elevado: "Esta fez o que podia"
(Mc 14:8). À Maria Madalena foi concedida a alta honra de transmitir a
maravilhosa mensagem da ressurreição de Cristo aos Seus discípulos: "Dize-
lhes que eu subo para o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus"
(Jo 20:17). Pensem nas mulheres que serviam o bendito Senhor Jesus (Lc 8:3).
Que honra!
http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/textos-dificeis/no-novo-testamento-em-
mateus-uma-mulher-pede-a-jesus-que-cure-sua-filha-endemoninhada-e-jesus-
diz-nao-se-tira-dos-filhos-o-pao-para-dar-aos-cachorrinhos-ela-responde-
tambem-os-cachorrinhos/
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“Não se tira dos filhos o pão para dar aos cachorrinhos”
No Novo Testamento, em Mateus, uma mulher pede a Jesus que cure sua filha
endemoniada e Jesus diz: “não se tira dos filhos o pão para dar aos
cachorrinhos”. Como entender esta passagem?
Em Seu ministério Jesus não se limitou a trabalhar pela salvação dos judeus
apenas. Embora tenha vindo para os Seus, muitos O rejeitaram (João 1:11). O
sentido supremo desta passagem é que ela preanuncia a propagação do
evangelho a todo mundo; mostra-nos o princípio do fim de todas as barreiras. O
contexto histórico evidencia que Jesus havia sido rejeitado na Judéia e na
Galiléia e assim Ele se retirou para os lados de Tiro e Sidom para ter um período
de tranquilidade antes do alvoroço do fim (Mateus 15:21 e Marcos 7:24).
Não se trata em nenhum sentido de uma fuga de Jesus; é uma imagem de Jesus
adquirindo forças e preparando-se, Ele e seus discípulos, para a luta final e
decisiva que tinha pela frente. Porém até nesse território estrangeiro Jesus não
se veria livre do clamor da necessidade humana. Havia uma mulher que tinha
uma filha gravemente doente. De algum modo esta mulher tinha ouvido a
respeito das coisas maravilhosas que Jesus podia fazer (Marcos 7:25), e seguiu
a Jesus e a seus discípulos, rogando desesperadamente que a ajudassem. A
princípio, Jesus parecia não lhe prestar atenção. Os discípulos estavam
confundidos. “Dá-lhe o que pede”, diziam, “e livre-se dela” (ver Mateus 15:23).
Já vimos que se Jesus queria ter algum efeito devia limitar seus objetivos, como
um general prudente. Tinha que começar pelos judeus (Mateus 15:24); e aqui se
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encontrava com uma mulher gentia que clamava por misericórdia. Jesus só
podia fazer uma coisa: devia despertar uma fé autêntica no coração dessa
mulher. De maneira que Jesus por fim se voltou para ela: “Não é bom tomar o
pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mateus 15:26). Chamar cão a
alguém era um insulto mortal e pejorativo. O judeu falava com uma arrogante
insolência de “os cães gentios”, os “cães infiéis” e, mais adiante, dos “cães
cristãos”. Naqueles dias os cães eram os sujos habitantes das ruas – animais
fracos, selvagens, frequentemente doentes. Mas devemos lembrar duas coisas.
O tom e o olhar que se empregam para dizer algo fazem uma grande diferença.
Inclusive algo duro pode dizer-se com um sorriso que desarma. Podemos
chamar um amigo “vilão” ou “vadio” com um sorriso e um tom que lhe tira toda
maldade e o enche de afeto. Podemos estar seguros de que o sorriso no rosto
de Jesus e o tom de sua voz tirou toda a amargura e o insulto de suas palavras.
Em segundo lugar, emprega o diminutivo de cães (kunaria) e os kunaria não
eram os cães vagabundos mas os cães de madame, muito distintos dos vira-
latas que assolavam as ruas e revolviam os montões de lixo. A mulher era grega,
de rápida percepção e com o engenho dos gregos. “Sim”, respondeu, “porém os
cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. E os
olhos de Jesus se iluminaram de alegria ao perceber uma fé tão indomável; e
lhe outorgou a bênção e a saúde que tanto desejava.
A força impulsionadora do coração desta mulher era o amor; e não há nada mais
forte e mais perto de Deus que o amor. Esta mulher tinha fé.
(a) Era uma fé que cresceu em contato com Jesus. Começa chamando-o “Filho
de Davi”, reconhecendo-o como o Messias. Termina chamando Jesus de
“Senhor”. É como se Jesus a tivesse obrigado a olhá-lo e a mulher tivesse visto
nEle algo que não se podia expressar em termos terrenos, pois de fato, embora
fosse humano, era divino. Isso era justamente o que Jesus queria suscitar nela
antes de conceder seu pedido. Queria que ela compreendesse que seu pedido
devia converter-se em uma oração a um Deus vivo. Podemos ver como cresce
a fé desta mulher enquanto se depara com Cristo até que o vê.
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(b) Era uma fé que adorava. Começou seguindo-o, terminou ajoelhada.
Começou com uma petição, terminou com uma oração. Cada vez que nos
aproximamos de Jesus devemos fazê-lo em primeiro lugar em adoração de sua
majestade, e só depois devemos expressar nossa necessidade.
Equipe Biblia.com.br
https://www.cebi.org.br/2013/03/11/o-encontro-de-jesus-com-a-mulher-que-ia-
ser-apedrejada-jo-81-11-mesters-lopes-e-orofino/
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O encontro de Jesus com a mulher que ia ser apedrejada
O texto que vamos refletir descreve o encontro de Jesus com a mulher que ia
ser apedrejada. Durante a leitura, somos convidados a prestar atenção nas
atitudes dos fariseus, da mulher e de Jesus.
Situando
O Evangelho de João não foi escrito de uma só vez, mas cresceu lentamente.
Ao longo dos anos, os cristãos iam lembrando e acrescentando outros episódios
da vida de Jesus. Um destes acréscimos é o episódio da mulher que ia ser
apedrejada (Jo 8,1-11). Pouco antes, Jesus tinha declarado: “Se alguém tem
sede, venha a mim e beba!” (Jo 7,37). Esta declaração provocou muita discussão
(Jo 7,40-53).
Pulando para nosso texto de hoje (Jo 8,1-11), encontramos uma nova
declaração de Jesus: “Eu sou a luz do mundo!” (Jo 8,12), que provoca nova
discussão com os judeus. Entre estas duas declarações com suas discussões,
foi inserido o episódio da mulher para esclarecer como Jesus é a luz do mundo.
Comentando
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dissesse: “Apliquem a lei”, eles diriam: “Ele não é tão bom como parece, porque
mandou matar a pobre da mulher”. Se dissesse: “Não matem”, diriam: “Ele não
é tão bom quanto parece, porque nem sequer observa a lei!” Sob a aparência de
fidelidade a Deus, manipulam a lei e usam a pessoa da mulher para poder acusar
Jesus.
Parecia um beco sem saída. Mas Jesus não se apavora nem fica nervoso. Pelo
contrário. Calmamente, como quem é dono da situação, ele se inclina e começa
a escrever no chão com o dedo. Quem fica nervoso são os adversários. Eles
insistem para que Jesus dê a sua opinião. Então, Jesus se levanta e diz: “Quem
for sem pecado seja o primeiro a jogar a pedra!” E, inclinando-se, tornou a
escrever no chão. Jesus não discute a lei. Apenas muda o alvo do julgamento.
Em vez de permitir que eles coloquem a luz da lei em cima da mulher para poder
condená-la, pede que eles se examinem a si mesmos à luz do que a lei exige
deles.
Refletindo
Este episódio, melhor do que qualquer outro ensinamento, revela que Jesus é a
luz que faz aparecer a verdade. Ele faz aparecer o que existe escondido dentro
das pessoas, no mais íntimo delas. À luz da sua palavra, os que pareciam os
defensores da lei se revelam cheios de pecado e eles mesmos o reconhecem,
pois vão embora, a começar pelos mais velhos. E a mulher, considerada culpada
e merecedora da pena de morte, está de pé diante de Jesus. Absolvida, redimida
e dignificada (cf. Jo 3,19-21).
Alargando
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Desde Esdras e Neemias, a tendência oficial era de excluir a mulher de toda a
atividade pública e de considerá-la inapta para qualquer função na sociedade, a
não ser para a função de esposa e mãe. O que mais contribuiu para a sua
marginalização foi a lei da pureza. A mulher era declara impura por ser mãe, por
ser esposa, por ser filha, por ser mulher.
Por ser mãe: dando à luz, ela se torna impura. Por ser filha: o filho que nasce
traz 40 dias de impureza; mas a filha, 80 dias! (Levítico 12) Por ser esposa: a
relação sexual a torna impura durante um dia (Levítico 15,18). Quando
menstruava, ficava impura sete dias. E quem a tocasse também se tornava
impuro por contágio (Levítico 18,19-23).
E não havia meio para uma mulher manter sua impureza em segredo, pois a lei
obrigava as outras pessoas a denunciá-la. Esta legislação tornava insuportável
a convivência diária em casa. Durante sete dias em cada mês, a mãe de família
não podia deitar na cama, nem sentar-se numa cadeira, nem tocar nos filhos ou
no marido, se não quisesse contaminá-los! Esta legislação é fruto de uma
mentalidade segundo a qual a mulher era inferior ao homem. Alguns provérbios
revelam essa discriminação da mulher. A marginalização chegou ao ponto de se
considerar a mulher como a origem do pecado e da morte e a causa de todos os
males (Eclesiástico 25,24).
A resistência
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A resistência da mulher cresceu no mesmo período em que a sua
marginalização era mais pesada. Vários livros sapienciais registram essa voz da
oposição: Cântico dos Cânticos, Rute, Judite, Ester. Nestes livros, a mulher
aparece não como mãe nem como esposa, mas como mulher que sabe usar sua
beleza e feminilidade para lutar pelos direitos dos pobres e assim defender a
Aliança do povo. E ela luta não a favor do templo nem a favor de leis abstratas,
mas sim a favor da vida do povo.
https://www.cebi.org.br/2018/05/21/missao-universal/
Introdução
A crise que vivemos na igreja cristã dos nossos dias vem de longe. Talvez, sendo
honestos conosco mesmos e com a história cristã, crise na igreja de Cristo é
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uma experiência permanente, contínua, não nos deixa sossegar, não nos
permite cochilar ou “entrar em férias”. E isso porque não somos o que queremos
e dizemos ser. Vivemos divididos entre uma vida fiel e de adoração ao Jesus
que é nosso Mestre e Senhor e a traição ao seguimento, a dúvida atroz que nos
tenta atrás de cada desculpa para nos isentar do discipulado, da caminhada
missionária que nos poderia levar aos vizinhos, aos mais empobrecidos dos
nossos semelhantes ou até aos confins da terra. Uma igreja cristã que se
imagina pronta, bem-sucedida e farta de bens e frutos provavelmente já
começou a negar o caminho de Jesus e a prática da justiça ao evitar a cruz e o
arrependimento diário e libertador, a volta ao primeiro amor, quer dizer, a busca
pelo reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33), já aqui neste mundo pleno de
possibilidades, mas também carregado de injustiças, frustrações, ilusões,
fragilidades, violência e morte anunciadas e, muitas vezes, negadas.
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daquele banquete para o qual Deus convida todas as pessoas, especialmente
as que mais sofrem, as mais pobres e vulneráveis, as mais injustiçadas. O que
sustenta a caminhada é a presença do Jesus ressurreto entre seus missionários
e missionárias. E esse Jesus não é um monarca celestial, mas aquele mesmo
que viveu “entre aldeias e cidades”, de carne e osso, que morreu por nossos
pecados e ressuscitou e vai adiante de nós nas Galileias deste mundo e que
agora – pelo seu Espírito – habita em meio a seu povo como força, poder e
garantia dos “novos céus e nova terra”.
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http://www.a12.com/redacaoa12/igreja/conhecendo-os-evangelhos-ser-como-
marta-e-maria
38 Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada
Marta, o recebeu em sua casa. 39 Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se
assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. 40 Marta, toda preocupada na
lida da casa, veio a Jesus e disse: Senhor, não te importas que minha irmã me
deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude. 41 Respondeu-lhe o Senhor: Marta,
Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; 42 no entanto,
uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada.
REFLEXÃO
Marta, na realidade, não era uma pessoa brava, apressada, pagã ou qualquer
outro adjetivo já dado a ela no decorrer da História. Para começar, foi ela quem
convidou o Mestre para se aconchegar em sua casa, sendo totalmente fiel aos
preceitos da época quanto a receber bem um visitante ilustre. Estava
preocupada em acolher Jesus da melhor forma possível, e, por isso, não parava
nenhum instante. A maior falha quando recebemos uma visita é não dar atenção
a ela; e, às vezes, de tanto que queremos bem acomodá-la em nossa casa,
acabamos deixando a pessoa em segundo plano!
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Jesus, deixando-se atingir totalmente por ela. As duas maneiras de ser discípulo
devem se conjugar, pois ambas as atitudes são necessárias: escutar e servir.
Se quisermos ser somente Marta, cairemos num ativismo sem fim, trabalhando
tanto para a Messe do Senhor, que nos esqueceremos do Senhor da Messe. Se
optarmos por ser somente Maria, viveremos num mundo distante do mundo real,
sempre esperando a vida em outro mundo; acabaremos nos alienando da
realidade humana que é tão cara a Jesus. Por isso, irmãos e irmãs, sejamos
discípulos Marta e Maria. Pessoas que trabalham sem se cansar para a
construção do Reino, alimentando-se diariamente da Palavra de Deus. Os
ensinamentos de Jesus são as nossas regras de vida, sigamo-los!
https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102008002
Veja, por exemplo, a ocasião em que Jesus falou com uma mulher junto a um
poço. “Veio uma mulher de Samaria para tirar água”, diz o relato no Evangelho
de João, e “Jesus disse-lhe: ‘Dá-me de beber.’” Ele estava disposto a falar com
uma samaritana em público, embora a maioria dos judeus não tivesse tratos com
samaritanos. De acordo com The International Standard Bible Encyclopedia
(Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional), para os judeus, “conversar com uma
mulher em lugar público era especialmente escandaloso”. Mas Jesus tratou as
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mulheres com respeito e consideração e não tinha preconceito de sexo ou raça.
Ao contrário, foi à mulher samaritana que Jesus, pela primeira vez, se identificou
claramente como o Messias. — João 4:7-9, 25, 26.
Depois de Jesus ter sido ressuscitado, ele apareceu primeiro a Maria Madalena
e outra discípula, a quem a Bíblia se refere como “a outra Maria”. Jesus poderia
ter aparecido primeiro a Pedro, João ou outro discípulo. Em vez disso, ele
dignificou as mulheres por permitir que essas discípulas fossem as primeiras
testemunhas oculares de sua ressurreição. Um anjo disse para elas contarem
esse acontecimento maravilhoso aos discípulos (do sexo masculino). Jesus
disse às mulheres: “Ide, relatai isso a meus irmãos.” (Mateus 28:1, 5-10) Jesus
com certeza não foi influenciado pelo preconceito que os judeus em geral tinham
naquela época, de que as mulheres não podiam servir como testemunhas legais.
Jesus nunca teve preconceito contra as mulheres nem fez vista grossa a atitudes
machistas. Ele mostrou que respeitava e valorizava as mulheres. A violência
contra elas era completamente o oposto ao que Jesus ensinava, e podemos
estar certos de que sua atitude era um reflexo perfeito de como seu Pai, Jeová,
encara as coisas.
A Bíblia foi escrita numa época em que os costumes refletiam esse modo de
pensar. Apesar disso, em nítido contraste com a atitude de muitas culturas
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antigas, a lei de Deus, registrada na Bíblia, mostrava profunda consideração
pelas mulheres.
A “esposa capaz”
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apreciadas. Por isso, ela é muito estimada pelo marido, pelos filhos e, mais
importante ainda, por Jeová.
Dê honra às mulheres
Ao escrever aos maridos cristãos sobre como devem tratar a esposa, o inspirado
escritor Pedro os aconselhou a imitar a atitude de Jeová e a de Jesus Cristo. Ele
escreveu: “Vós, maridos, continuai . . . atribuindo-lhes honra.” (1 Pedro 3:7)
Atribuir honra a uma pessoa envolve ter grande estima e respeito por ela. Assim,
o homem que honra a esposa não a humilha, não a rebaixa, nem a trata com
violência. Demonstra em palavras e ações, tanto em público como em particular,
que ela é amada e querida por ele.
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http://www.abiblia.org/ver.php?id=1623&id_autor=66&id_utente=&caso=artigos
http://www.abiblia.org/ver.php?id=1623&id_autor=66&id_utente=&caso=artigos
http://www.abiblia.org/ver.php?id=1623&id_autor=66&id_utente=&caso=artigos
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O Novo Testamento, não é diferente do Antigo Testamento, quanto a
participação feminina na caminhada do Povo de Deus. Encontramos Maria a
mãe de Jesus e as outras mulheres, as discípulas que permaneceram com Jesus
ao pé da Cruz.
Jesus tem outra visão sobre a mulher do seu tempo. Ele altera o relacionamento
homem - mulher. Numa sociedade que dava privilégios ao homem Ele procura
tirar estes privilégios. Um exemplo podemos citar em Mt 19,7-12, que trata a
questão do divórcio.
Jesus apresenta outra atitude em relação ao Homem e Mulher, para ele deve
existir igualdade entre ambos, nem mais e nem menos.
Para Jesus não havia distinção no revelar os seus segredos, ele falava tanto
para os homens e mulheres que o seguiam e aceitavam a sua proposta.
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Apesar deste pensamento divino de igualdade entre homem e a mulher no Antigo
Testamento já se observa a discriminação da mulher:
- convivia com a poligamia do marido, sem poder reclamar, pois a poligamia era
aceita.
No tempo de Jesus a situação da mulher era desprezível e não foi muito diferente
das épocas anteriores.
A mulher era marginalizada pelo simples fato de ser mulher. Vivia no silêncio e
na obscuridade. Não era elencada como partícipe da sociedade. Ela só estava
sujeita aos mandamentos da Lei.
Às jovens solteiras cabia ainda o pior: “A filha era para o pai uma preocupação
secreta, e o cuidado por ela tirava o sono dele..”(Eclo 42,9-14).
O homem podia ter várias mulheres, mas a esposa tinha que conviver com as
concubinas em sua própria casa. (privilégio dos ricos).
A noiva que tivesse relações com outro homem era considerada como adúltera,
podendo ser castigada com a morte e pedradas; se fosse casada, o castigo era
de estrangulamento. Para o homem não tinha castigo.
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A mulher fora de casa.
Só podiam mostrar-se em público com o rosto velado, coberto com dois véus
que não se pudessem distinguir os traços de seu rosto.
Se a mulher saía à rua sem cobrir a cabeça e o rosto ofendia os bons costumes.
Por esse motivo o marido tinha o direito e o dever (religioso) de expulsá-la de
casa e divorciar-se dela, sem estar obrigado a pagar-lhe o valor contratado no
matrimônio;
Se a mulher perdesse seu tempo na rua, falando com outras pessoas, ou mesmo
se ficasse na porta de sua casa, podia o marido repudiá-la sem qualquer
compensação econômica;
Uma mulher não podia estar sozinha no campo, e um homem não devia
conversar com uma estranha (Jo 4,27).
Essa pobreza da mulher aparece no relato da viúva que “depositou tudo o que
tinha para viver” no tesouro do templo, e eram “duas pequenas moedas” (Mc
12,41-44).
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A mulher judaica trabalhava duramente em casa e no campo. Plantava, colhia,
moía o trigo, a cevada e outros cereais. Preparava o pão, cozinhava, buscava
água nas fontes e poços. Fiava e tecia o linho e a lã para fazer as roupas.
Cuidava da família e educava os filhos.
A mulher judaica não tinha direito ao culto religioso. Tanto no Templo como na
Sinagoga a mulher não participava, ficava atrás dos homens ou em lugares
separados, em segundo plano, isto é, em lugares inferiores e secundários. Se
não houvesse ao menos dez homens judeus, o culto não era celebrado, mesmo
que estivessem presentes mais de cem mulheres, pois elas não contavam, por
mais numerosas que fossem, pois, eram julgadas impuras, pecadoras, adúlteras
enquanto o homem não.
Não tinha obrigações com a lei nem com as rezas diárias. Não eram aptas a
pronunciar a ação de graças à mesa, nas refeições, nem quaisquer outras
orações ou oferecer sacrifícios.
Não precisava participar das festas em Jerusalém. Não precisava rezar três
vezes ao dia como todo judeu homem. Todo judeu piedoso elevava a Deus três
vezes por dia esta prece: “Eu te bendigo, Senhor nosso Deus, porque não me
fizeste mulher”.
A mulher sofria discriminação fisiológica, pois era considerada impura nos dias
da menstruação. Nesse período, a mulher não só ficava impura, mas tornava
impuro tudo o que tocasse. Depois do parto permanecia impura por quarenta
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dias se a criança fosse varão e o dobro do tempo se fosse mulher. Depois de dar
à luz, tinha de oferecer em sacrifício no Templo para serem “purificadas” (Lc
2,22; Lv 12,1-8). Não era impureza moral (com um pecado), era uma espécie de
tabu.
Quando uma mulher casada perguntava alguma coisa, a resposta deveria ser o
mais breve possível. Na presença de hospedes em casa, a mulher não pode
participar do banquete. Não pode servir a comida (apenas toma parte no sábado
e no banquete da Páscoa). Isso, por que temiam que a mulher ouvisse as
conversas e não fosse discreta.
Ele não apenas convive, mas acolhe e promove os desprezados pela religião e
pelo governo. Jesus oferece um lugar na convivência humana, acolhe como irmã
e irmão aos que eram rotulados e relegados:
23
- hereges: pagãos e samaritanos (Lc 7,2-10; 17,16; Mc 7,24-30);
- pobres: o povo da terra e os pobres sem poder (Mt 5,3; Lc 6,20-24; Mt 1 1,25-
26).
A mulher pecadora é recebida por Jesus que de maneira humilde suplica e confia
na misericórdia de Cristo. Aqui se confirma a fidelidade do serviço, visto a mulher
passar à frente do anfitrião (um fariseu) omisso ou que pretensiosamente
esqueceu os gestos orientais de boas vindas e cumpre, no lugar dele, os ritos de
hospitalidade.
No seu gesto de molhar os pés de Jesus com as lágrimas, secar com os cabelos,
cobri-los de beijos e os ungir com o perfume, os presentes, vêem a pecadora
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(certamente uma prostituta bem conhecida) praticar atos de arrependimento.
Mas, dá testemunho, de Jesus, com esse seu gesto de maneira profética.
Anuncia a Morte e Ressurreição. As imagens que a narrativa nos apresenta
lembram os últimos momentos de Jesus. A dor estampada em suas lágrimas; os
cuidados do corpo nos cabelos que enxugam e o envolvem como num sudário;
os beijos com que o cobre prefiguram as mulheres que na ressurreição, lançar-
se-ão aos pés de Jesus; a unção do perfume evocando tanto o rito fúnebre de
sepultamento, quanto a difusão da boa - nova, propagado através do mundo.
O texto mostra que para Jesus as mulheres eram as suas seguidoras, como o
eram os homens. Para o Reinado de Deus, anunciado por Jesus, todos são
convidados: as mulheres e os homens, as prostitutas, os samaritanos e os
piedosos fariseus. Ninguém é excluído. A mulher tem a mesma dignidade,
categoria e direitos que o homem. Pela participação da mulher no seu grupo
Jesus rejeita as leis e costumes discriminatórios que menosprezam essa
dignidade, categoria e direitos e, arrisca o seu prestígio e a sua vida em favor da
mulher. Esta atitude de Jesus gera uma nova comunidade sobre um novo
mandamento: a igualdade, a participação de mulheres e homens juntos, pois
Deus ama a todos igualmente.
25
Jesus afirma: “Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos, e muitos que
agora são os últimos, serão os primeiros” (Mc 10,31; Mt 19,30; 20,16), aplica-se
também às mulheres e à sua situação de inferioridade nas estruturas dominadas
pelos homens, nas estruturas da sociedade patriarcal.
Jesus tem uma proposta em relação à mulher: Ele acaba com as exigências da
família patriarcal e constitui uma nova comunidade familiar, comunidade que não
inclui os “pais” enquanto se conservassem na estrutura de uma sociedade
patriarcal. Na família cristã, marido e mulher, pais e mães, filhos e filhas, irmãos
e irmãs são essencialmente filhos de Deus, irmãos em Cristo, próximos.
Quando Jesus “salva” uma mulher, muitas vezes assim o faz como desafio
lançado à grupo dirigente. A inocência que defende, com o apoio do milagre,
contesta a legitimidade dos poderes estabelecidos, protesta contra o arbitrário
das reprovações coletivas.
A descrição do episódio é rápida: era filho único, e sua mãe era viúva” (7,12).
Jesus olhando a cena fica movido de compaixão.
26
A mulher viúva segundo o Antigo Testamento situava-se em um dos três estados
de carência total. Somente uma mulher, talvez, poderia carregar este peso de
dor e solidão. A viúva do relato era Judia e mulher: sua vida era a família e a
família agora com a perda de seu filho desaparece. O filho da viúva se foi. Esta
imagem da viúva destituída de filho é o arquétipo do infortúnio levado ao
extremo.
Diante desta imagem do nada Jesus comove-se até as entranhas, conforme diz
o texto. Em meio a tanta gente, Jesus apenas enxerga a solidão: a mãe. Entre
todas as mulheres que encontrou, esta é a mais distanciada da esperança, da fé
e da oração. E Jesus comove-se, com aquela piedade que a Cananéia implorava
em vão. Ela precisava da fé e Jesus dá a ordem: “Não chores!” E entregou o filho
que se levantou à sua mãe. Hei-la de novo, de fato mãe, e com este filho ao qual
lhe é entregue uma infinidade de bens que são a paz, o futuro, o amor, o
relacionamento, a dignidade do ser, sua perseverança e o sentido da vida. A
mãe ressuscita com o filho.
27
- A Mulher Sírio - Fenícia – Mc 7,24-30; Mt 15,21-28 :
- As discípulas de Jesus:
28
Para ser discípulo de Jesus precisava: chamado, seguimento, serviço, visão,
escuta e missão. As mulheres preenchem esses requisitos e se inserem nessa
missão, desde a Galiléia até Jerusalém (Mc 15,40-41).
Essa mulher é Maria Madalena que foi a primeira a ser enviada para anunciar a
Ressurreição, foi a primeira a ser “ordenada” para o serviço da evangelização.
Portanto houve mulheres discípulas e apóstolas que exerceram seus ministérios.
29
Marta e Maria foram amigas e discípulas de Jesus, cada uma ao seu modo.
Maria é elogiada pelo próprio Cristo dizendo: “ela escolheu a melhor parte, que
não lhe será tirada” (Lc 10,42), isto é, porque ficou sentada aos pés do Senhor
escutando-lhe a Palavra (Lc 10,39). Era assim que um rabino formava os seus
discípulos, sentados aos seus pés, escutando sua palavra. Aqui Jesus aplica
essa prática a uma discípula mulher.
Marta, sua irmã, não fica para trás em termos de discipulado. Na morte de
Lázaro, ao chegar Jesus, ela corre ao seu encontro e confessa a sua fé e
aguarda a atitude de Jesus. O milagre consumado ela sai proclamando para
todos. Foi considerada diaconisa.
30
esperança e na luta de seu povo, participando com o melhor de sua força no
projeto histórico do Reino de Deus.
Deus criou homem e mulher para a igualdade entre eles. Na pessoa de Maria de
Nazaré, Deus fez a plenitude de suas maravilhas. É na carne e na pessoa de
uma mulher que a humanidade pode ver, então, sua vocação e seu destino
levados a bom termo, a criação chegada à sua meta. Maria com seu SIM a Deus,
disse NÃO a tudo que se opunha ao plano de Deus, deixando assim, às mulheres
um exemplo de luta para essa igualdade da criação. Em Maria, as mulheres
encontram um reforço e uma ajuda na sua caminhada e na sua dura luta em
direção à igualdade e à libertação.
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Hoje é comum, moderno, o uso da linguagem integradora, porém, isso não é
sinônimo de transformação, pois na realidade, no dia a dia a mulher se depara
com os gestos e atitudes opressivas, patriarcais, excludentes.
REFERÊNCIAS
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