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sua dignidade, elencando varias entidades que possuem dever, sem limitagéo, englobando todo o meio social: a familia, 0 Estado e os demais cidadaos, sendo corroborada pelo art. 10. Vejamos: “art. 3°E obrigagéo da familia, da comunidade, da sociedade e do Poder Pablico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivagao do direito & vida, & sadde, & alimentagéo, & educacdo, @ cultura, ao esporte, ao lazer, a0 trabalho, & cidadania, a liberdade, a dignidade, ao respeito @ a convivéncia familiar e comunitéria”, ‘Art. 10. E obrigacao do Estado e da sociedade, assegurar a pessoa idosa a liberdade, 0 respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos elvis, politicos, individuais @ sociais, garantidos na Constitulcao @ nas leis”. Finalmente, o art. 5° prevé a responsabilidade das pessoas fisicas ou juridicas por inobservaéncia das normas referentes a prevencéo de ofensas aos Direitos dos Idosos, nos termos do referido Estatuto e da Constituigao Federal. “Art. 5A inobservancia das normas de prevenco importaré em responsabilidade & pessoa fisica ou juridica nos termos da lei”. A atitude da ré vai de encontro as normas deste tépico, especialmente as normas constitucionais que xepresentam a dignidade da pessoa humana e a prote¢do ao consumidor e ao idoso, bem como os seus desdobramentos e regulamentagées. DA OFENSA AOS DISPOSITIVOS REGULAMENTADORES DO EMPRESTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO DE BENEFiCIO PREVIDENCIARIO. INEXISTENCIA DA RELACAO CONTRATUAL (IN/INSS/DC N° 121 - DE 1° DE JULHO DE 2005 E IN/INSS/PRES N° 28, DE 16 DE MAIO DE 2008) . Verifica-se o desrespeito as normas pertinentes ao contrato de empréstimo consignado, nos moldes do caso apresentado, vez que tal contrato € hoje, um dos instrumentos de concessaéo de crédito mais utilizado por quem percebe beneficio previdenciario, seja pelo facil acesso e quitacdo, seja pelo nimero de instituicdes financeiras credenciadas. Os idosos e ruricolas sao os principais contratantes deste servigo, em especial pela caracteristica do servico social de previdéncia, que visa a inclusao destas classes na sociedade. A importancia destas classes é acompanhada pela necessidade de maior fiscalizagdo do Poder PUblico no exercicio da atividade financeira por parte das instituigdes habilitadas para tanto. Mesmo frente a este fator, o ntmero de fraudes e crimes cometidos no uso do contrato de empréstimo ‘Morada itova - CE Ibicuitings -C8. Quixada CE. Rust Benicio Chagas, 274-Altos Rua: Capitie Manool Anténio, 2384 - Altos ‘Av Plicido Castelo, 2000, Sala 103 Centro - CEP: 62640.000 Gontro - CEP: 62.956-000 ‘Contra - CEP: 68.800-000 (88) 2422.3486 | (68) 9 9900.3337 Fone: (68) 9.9546 7585 / (88) 9.0200.0855 Fone: (28) 9.9754-6701 (88) 9:9974-5010 {@8) 89912-88101 (88) 9.9257 1957 e-mail.: idemberg@hotmail.com consignado é enorme, sendo um dos principais problemas encontrados entre a classe idosa e os ruricolas. 0 beneficiario se tornou um alvo de individuos que buscam o enriquecimento ilicito através de contrato criminoso e inexistente em nome da vitima. As fraudes e crimes perpetrados contra idosos e ruricolas mostrou-se téo preocupante que, em 16/08/2008, o INSS editou a INSTRUGAO NORMATIVA INSS/PRES N° 28, que “Estabelece critérios e procedimentos operacionais relativos A consignagéo de descontos para pagamento de empréstimos e cartéo de crédito, contraidos nos beneficios da Previdéncia Social”. Como j4 narrado, o(a) Autor(a) jamais ingressou na instituigéo bancaria com a finalidade de firmar empréstimo(s) consignado(s), nem assinou qualquer documento apresentado por funcionério da instituicgaéo, na sede ov em filial da ré, bem como néo outorgou procuragéo a quem quez que seja para tal. E assim se afirma - ingressar na instituig&éo - pelo fato de que é exigéncia legal para a validade do contrato, conforme Art. 4°, I da IN/INSS/PRES N° 28, de 16 de maio de 2008, abaixo transerita: “An. 4°. A contratagao de operagées de crédito consignado s6 poderé ‘gcorrer, desde qui 1a operagao financeira tenha sido realizada na propria instituicao financeira Sumer melo do correspondents. bancario.» ate vinculads, na forma da Resoluc&o \selho Monetario Nacional n° 3.110, de 31 de julho de 2003, sendo a primeira responsavel pelos atos praticados em seu nome; & ‘A manifestacdo expressa (Art. 3°, Il! da IN/INSS/PRES N° 28, de 16 de maio de 2008) do beneficlario $ requisito essencial para a validade da consignacéo, onde ‘sua inobservancia produz a nulidade do contrato em quastiio. Havendo a referida ofensa, acompanhada de fraude, demonstra-se a inexisténcia da relagdo contratual, uma vez que dacorre de situagdo criminosa. Além disso, o acordo deve ser Instruido “mediante contrato firmado e assinado com apresentacao do documento de Identidade elou Carteira Nacional de Habilitagio - CNH, e Cadastro de Pessoa Fisica - CPF, junto com a autorizagio de consignacdo assinada, prevista no convénio’ Portanto, resta inexistente o débito alegado pela empresa _ré, ou mesmo nulo de pleno direito, j4 que proveniente de irregularidade, uma vez que o(a) Requerente sequer outorgou procuragdéo para quem quer que seja. DOS DANOS MORAIS Com relagéo a reparagdo do dano, aquele que, por agdo ou omissdo voluntéria, negligéncia ou imprudéncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilicito, ficando obrigado a reparar os prejuizos (arts. 186 e 187 do CC). do requerente, para que seja comprovada a fraude contratagéo do(s) empréstimo(s) junto ao Réu, ou mesmo sux— nulidade juridicamente plena. Por fim, pedimos vénia para colacionar trecho da sentenca da lavra do magistrado GERIVALDO ALVES NEIVA da cidade de Concei¢éo do Coité-BA, enfrentando a situacdo ora em debate nos autos do processo n° 01598/07, por seu conteido e alcance social, deve servir de espelho e sedimentar nossa jurisprudéncia, j4 pacifica sobre a questao. CONCLUSAO nite do exposto, resta-nos indagar: a) Cumpre fungao social o contrato que beneficia um grande banco de financlamento em detrimento do empobrecimento de uma pessoa idosa, analfabeta e trabalhadora rural aposentada? b) Age com boa-fé objetiva um grande banco de financiamento que colhe a Impressdo digital de uma pessoa idosa, analfabeta e trabalhadora rural aposentad: para em seguida the impor “clausulas contratuais" e taxas de juros que iréo Fepercutir no pagamento, em 36 meses, do dobro do valor contratado? ¢) Pode ser considerada vulnerével, a luz do Cédigo de Defesa do Consumidar, quando contrata com um grande banco de financiamento, uma pessoa idosa, analfabeta e trabalhadora rural aposentada? d) E excessivamente oneroso um contrato de empréstimo bancario que obrigara ao tomador do empréstimo no pagamento, depois de 36 meses, do dobro do valor inictalmente tomado? @) Resulta em enriquecimento sem causa de um grande banco de financlamento celebrar e cobrar a execugdo de um contato desta natureza? ff) Por fim, esta ado violou a dignidade da autora, causando-Ihe dano moral? Para um Juiz que procura aplicar o Direito com uma perspectiva sociolégica © politica [13], todas as respostas sao absolutamente positivas. Neste caso, ‘adotamos, sem qualquer receio, a posi¢ao do professor Artur César de Souza: E por isso que se prope o principio da "parcialidade positiva” do julz como forma de se transpor as barreiras externas do processo em pro! de uma atividade jurisdicional justa e equanime. [14] Por fim, parecendo que para ser aplicado neste caso, o artigo 39 do Cédigo de Defesa do Consumidor, estabelece que 6 vedado ao fornecedor de produtos ou servigos, dentre outras praticas abusivas: IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorincia do consumidor, tendo em vista sua idade, sadde, conhecimento ou condigao social, para impingirJhe seus produtes ou servicos. Por tode o exposte, considerando que o contrato em andlise viola os principios inseridos no Cédigo Civil e no Cédigo de Defesa do Consumidor, bem como causou, por conta de suas ilicitudes e irregularidades, constrangimento moral a autora, JULGO PROCEDENTE a ago para determinar o cancelamento definitivo do contrato objeto da agéo e condenar o banco acionado no pagamento de indenizagéo por dano moral no valor de R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cingiienta reais), equivalente a 10 (dez) saldrios minimos, com juros legais e corregao monetéria desde a data da celebragao do contrato”. Nova - CE Ibicuitings - CE. Rus: Benicio Chagas, 274-Attos Rus Captao Manoa! Antonio, 2394 - Atos Coniro - CEP: 82940-000 Contro- CEP: 62.955-000, antro = CEP: 63.9 (@8) 3422 3486 | (88) 9 9909.3937 Fone: (68) 9.8348 7565 | (88) 9.9200.0855 Fone: (88) 99754-6791 / (88) 9.9374-5910 (68) 9.9912-9816 (68) 9.9267.1897 e-mail.: idemberg@hotmail.com Frente a todos os fatos e fundamentos expostos, requer o(a) Autor(a), que se digne Vossa Exceléncia a: a) CONCEDER A GRATUIDADE DA JUSTIGA, vez que o(a) autor(a) néo possui condigées de arcar com as despesas do processuais, na forma da Lei 1.060/50; b) CONCEDER TUTELA ANTECIPADA, inaudita altera pars e initio litis (art. 300 do NCPC), determinando a abstencdo de qualquer desconto, sob o pretexto de pagamento de parcelas do(s) empréstimo(s) em alusdo, devendo ser enviade oficice ac INSS e@ ao requeride para a suspensdo dos descontos, até que seja resolvida a questdo, cominando multa diaria em caso recalcitrancia do acionado; ¢)Designar audiéncia de conciliagao, citando o requerido para comparecimento e apresentacéo de defesa, sob pena de incidéncia dos efeitos da revelia; Gd) DECLARE a inverséo do énus da prova (art. 6°, VIII do CDC), essencialmente para a juntada do(s) eriginais dos instrumento(s) contratual(ais) por parte do xequezi do, uma vez que o(a) autor(a) nunca teve acesso a qual(is)quer documento(s), principalmente procura¢iio Piblica specifica para a realizagéo dos referidos contratos; e) Juntada dos documentos comprobatérios da regularidade do respectivo correspondente bancario. £)No mérito, seja DECLARADA A NULIDADE e, como conseguéncia, A INEXISTENCIA DO CONTRATO, haja vista fundado em conduta inquinada de fraude de terceiro, ou sem obediéncia prescrigées legais, CONDENANDO O REU ao pagamento de indenizagao por danos morais ao(a) autor(a) no valor de R$ 20.000,00, tendo em vista que a conduta ilicita do banco ultrapassa a esfera do mero aborrecimento. g) A devolucdo, em dobro, dos valores descontades indevidamente dos proventos do(a) autor(a), inclusive os descontados apés a propositura da acao; h) A CONDENAGKO do réu ao pagamento . das despesas processuais e honorérios, em caso de recurso; i) Incluir na esperada condenagéo do demandado, JUROS E CORRECAO, na forma da lei em vigor; Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos, em especial os documentos acostados e depoimentos pessoais em audiéncia a ser agendada.

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