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Nota
do Editor
EWS Ano X - Nº 23
Julho de 2006
Julho/2006 - nº 23
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ENTREVISTA TQSNEWS
Interação solo-estrutura:
sistemas de software aperfeiçoam desenvolvimento de projetos
O engenheiro Antonio Como aconteceu sua
Stramandinoli Junior, da aproximação com a TQS?
Kalkulo Projetos Estruturais, Em 1985, eu e meus sócios da
do Paraná, descobriu a TQS Kalkulo Projetos Estruturais Ltda.
por acaso, a partir de um tínhamos disponibilidade de mi-
anúncio de revista. Hoje a crocomputadores, mas não dispú-
TQS e a Kalkulo são nhamos de programas adequados.
parceiros no Começamos assim a desenvolver
desenvolvimento de sistemas um programa para cálculo de edi-
cada vez mais complexos. fícios, em parceria com uma em-
Stramandinoli dedica-se presa de desenvolvimento de pro-
gramas, aqui de Curitiba. Depois
atualmente a questão da
de dois anos, já estávamos até
interação solo-estrutura, em
operando o programa, que conti-
que os sistemas nuava em desenvolvimento. Mas,
informatizados podem ao consultar a revista Construção - Eng. Antonio Stramandinoli Junior
oferecer grande contribuição Região Sul, meu sócio Luiz Carlos
para agilizar o processo e foi atraído por um anúncio de ven-
garantir maior exatidão. O das de plotters, que mostrava uma E qual era inicialmente sua
objetivo é analisar as reações folha de desenho de armaduras de necessidade com respeito aos
de apoio considerando a vigas. softwares?
deformabilidade da Ele entrou em contato com a em- O programa que estávamos desenvol-
fundação. O resultado presa e foi informado de que o de- vendo ainda não detalhava nem fazia
dependerá, como diz o senho era de um programa de cál- o desenho final das vigas. Necessitá-
engenheiro, de uma culo e desenho da empresa TEQ- vamos de um programa que execu-
interação também cada vez SIS, então o nome da TQS. Fomos tasse esse desenho. Por esse motivo
maior entre profissionais e até São Paulo conhecê-la e tam- adquirimos o CAD/Vigas em 1987.
sistemas de software. bém o programa disponível, e pu-
demos verificar que já estava numa O senhor é conhecido no meio
fase de desenvolvimento muito acadêmico e profissional por seus
além daquele que desenvolvíamos estudos a respeito da interação
aqui em Curitiba. Resolvemos solo-estrutura. A partir de que
comprar o programa e, desde momento o senhor começou a
então, estamos utilizando-o em pesquisar este assunto?
nosso escritório, com todas as Foi a partir do momento em que a
suas atualizações. TQS implementou o modelo do pór-
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derada a interação solo-estrutura, plementar essa técnica de forma de grelha e as lajes em elementos fi-
indicaram que os esforços dos pi- prática e racional, nos programas nitos de placa. Esse modelo evoluiu,
lares, ao nível da fundação, tive- já existentes. mais recentemente, para o modelo
ram alterações importantes, princi- do pórtico espacial. São modelos
palmente no que diz respeito aos Pode dar um exemplo de de cálculo que simulam o compor-
momentos de engastamento dos edificação que já tenha tamento da estrutura de um edifício,
pilares nos blocos de fundação. considerado este estudo? de uma forma muito mais próxima
Ocorrem diminuições nos valores da realidade. Por outro lado, a nova
O edifício Palazzo Ducale é um
desses momentos, naqueles pila- norma NBR 6118:2003 apresenta
exemplo em que o projeto estrutural
res mais rígidos e que são respon- certos procedimentos de cálculo
contemplou a interação solo-estru-
sáveis por absorverem maior par- que dificilmente seriam elaborados
tura. As constantes de mola foram
cela das cargas horizontais. As di- sem o auxílio dos programas. Posso
definidas em parceria com o enge-
ferenças são redistribuídas entre afirmar, também, que a interação
nheiro responsável pelo projeto das
os demais pilares. solo-estrutura só é possível de ser
fundações. Definiram-se molas nas
considerada, no cálculo dos edifí-
direções vertical, horizontal X, hori-
cios de múltiplos andares, com o
Definiram-se molas nas zontal Y, rotação ao redor de X e ro-
auxílio desses sistemas.
direções vertical, horizontal tação ao redor de Y, e novo cálculo
foi efetuado. Os resultados dessa
X, horizontal Y, rotação ao análise indicaram alterações nas
redor de X e rotação ao redor Os computadores e os
cargas dos pilares. Dessa forma, o programas existentes
de Y, e novo cálculo foi projeto inicial das fundações teve
efetuado. Os resultados de ser alterado. Observaram-se provocaram um avanço
dessa análise indicaram também aumentos nos desloca- muito grande na engenharia
alterações nas cargas dos mentos horizontais da torre e, como e particularmente na área de
conseqüência, aumentos no coefi- projetos estruturais.
pilares. Dessa forma, o ciente γz que avalia os esforços de
projeto inicial das fundações 2ª ordem globais.
teve de ser alterado. Como se deu sua escolha
Os sistemas são uma extensão profissional pela área de cálculo
do braço do calculista? estrutural?
Pode dar um exemplo de como Os computadores e os programas Quando eu cursava o 3º ano da facul-
isso poderá interferir nos existentes provocaram um avanço dade de engenharia, fazia estágio no
projetos no futuro? muito grande na engenharia e parti- laboratório de mecânica dos solos do
Penso que, no futuro, uma grande cularmente na área de projetos es- antigo DNER (Departamento Nacio-
parte dos projetos estruturais de truturais. Para dar um exemplo, até nal de Estradas de Rodagem). Certo
edifícios serão elaborados com a algum tempo atrás, os pisos de um dia, meu chefe pediu que fizesse o
consideração da interação solo-es- edifício eram calculados pelo mode- projeto estrutural da base de um
trutura. Para que isso aconteça é lo da viga contínua. Hoje podemos equipamento do laboratório. Fiquei
preciso que os profissionais da adotar o modelo da grelha, onde as muito preocupado, pois até aquela
área de desenvolvimento de pro- vigas e as lajes são discretizadas etapa do curso, não tinha uma idéia
gramas, em parceria com especia- como barras de grelha, ou então, as muito clara do que era um projeto es-
listas em fundações, consigam im- vigas são discretizadas em barras
RUA OLYMPIO DE CARVALHO, 83 - CEP 33400-000 - LAGOA SANTA/MG . DDG: 0800-993611 - TEL. (31) 3681-3611 - FAX: (31) 3681-3622
e-mail: atex@atex.com.br - http://www.atex.com.br
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feito com seriedade, responsabilida- deixaram os blocos de EPS sobre a
de, competência, aliado ao bom aten- forma do 1º pavimento, no final da
dimento e muita paciência. jornada. No dia seguinte, quando
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LANÇAMENTO TQSNEWS
Bloco B12
Estaca Capacidade Carregamento Fx (normal) Obs.
admissível máximo
1 19.4 C. vertical 31.4 Carga
25.3 Demais casos 32.5 ultrapassada
2 19.4 C. vertical 31.4 Carga
25.3 Demais casos 32.5 ultrapassada
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ESPAÇO VIRTUAL TQSNEWS
Nesta seção, são publicadas mensagens que se Para efetuar sua inscrição e fazer parte dos grupos,
destacaram nos grupos Comunidade TQS e Calculistas- basta acessar http://br.groups.yahoo.com/, criar um ID
Ba ao longo dos últimos meses. no Yahoo, utilizar o mecanismo de busca com as
palavras “Calculistas-ba” e “ComunidadeTQS”
solicitando sua inscrição nos mesmos.
Dúvidas sobre a nova norma Acontece que, após o cálculo de todos os esforços (1º e
NBR 6118:2003 / Flexibilização 2º ordem) levando-se em conta este efeito, já considera-
mos todas as redistribuições de esforços que poderiam
Caro Colegas desta Comunidade, ocorrer na estrutura (de forma aproximada), não sendo
mais lícito que o programa permita ainda aos usuários
Devidos aos novos procedimentos de cálculo proposto considerar semi-rígidas as ligações de vigas e pilares, ou
pela nova norma NBR 6118:2003, estão aparecendo uma seja, o programa permite ainda que os usuários façam
série de dúvidas de interpretação desta norma, umas já redistribuições de momentos fletores conforme o item
bastante discutidas e outras ainda por surgir. Dessa 14.6.4.3 da norma.
forma, gostaria de passar para os demais colegas desta
comunidade algumas das minhas dúvidas mais urgentes: Da minha parte, acho que estamos abusando desta
questão, uma vez que a estrutura já foi calculada de
1.0 - Na verificação do desaprumo, que é uma ação per- certa forma considerando uma redução muito grande da
manente indireta, a norma não cita claramente qual o rigidez dos elementos estruturais, assim, do ponto de
valor do coeficiente de ponderação das ações que deve- vista aproximado, todas as redistribuições que poderiam
remos usar. Veja que, na tabela 11.1 da norma, é dado o ser feitas já o foram.
valor do coeficiente de ponderação de 1.2 para os casos
de protensão, recalques de apoio e retração do concre- Quero antecipadamente desde já agradecer a atenção
to, mas não existe lá o caso do desaprumo. Dessa forma de todos.
qual será o valor do coeficiente 1.2 ou 1.4? Abraços
2.0 - Ainda também em relação ao desaprumo, no item Eng. Glaucione Feitosa, Recife, PE
11.3.3.4 da norma, está escrito: “Na verificação do esta-
do limite último das estruturas reticuladas, devem ser
consideradas as imperfeições geométricas do eixo dos Caros Amigos da Comunidade TQS,
elementos estruturais da estrutura “descarregada”. Cara Glaucione,
O que se entende por estrutura descarregada? Qual a Na mensagem da Glaucione se destaca um trecho:
combinação de ação que devo considerar no cálculo?
(Somente G? ou G+Q?). “No caso do TQS, já no cálculo dos esforços de 1º
ordem, o programa já está considerando a não linearida-
3.0 - Na análise dos esforços globais de segunda ordem, de física, como descrito anteriormente.
a norma manda considerar a não-linearidade física de
forma aproximada conforme consta no item 15.7.3. Acontece que, após o cálculo de todos os esforços (1º
e 2º ordem) levando-se em conta este efeito, já consi-
No caso do TQS, já no cálculo dos esforços de 1º ordem deramos todas as redistribuições de esforços que po-
o programa já está considerando a não-linearidade físi- deriam ocorrer na estrutura (de forma aproximada), não
ca, como descrito anteriormente. sendo mais licito o programa permitir ainda aos usuá-
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E para matar a nossa curiosidade, o mesmo pórtico Agora, aplicando ao extremo esquerdo da viga um en-
com apenas uma “viga continua” passando no eixo gaste parcial de 50%, teremos o seguinte diagrama:
dos pilares:
2. Engaste parcial
O engaste parcial é uma outra aplicação do conceito de
ligações semi-rígidas, onde podemos aplicar redutores
de inércia em uma extremidade de barra.
Vejamos o seu funcionamento em um outro exemplo
bem simples:
5. Conclusão
- Aplicação de um coeficiente de engaste parcial
A Glaucione também faz a seguinte afirmação abaixo:
para a modelagem do pórtico espacial.
“Da minha parte, acho que estamos abusando desta
Nos critérios gerais para a geração do pórtico espacial,
questão, uma vez que a estrutura já foi calculada de
podemos definir um coeficiente de engaste parcial pa-
certa forma considerando uma redução muito grande da
drão, que será aplicado em todos os extremos de bar-
rigidez dos elementos estruturais e que, portanto, do
ras de vigas dos modelos de pórtico. Além do coeficien-
ponto de vista aproximado, todas as redistribuições que
te padrão, os coeficientes de engaste parcial declara-
poderiam ser feitas já o foram.”
dos no modelador estrutural sempre são considerados.
Vejamos na tela abaixo a consideração de engaste par- Entendidos os conceitos sobre os quatro fatores distin-
cial padrão = 0,9: tos e acima apresentados, que influenciam a redistribui-
ção de esforços (momentos fletores, cortantes, etc.)
numa estrutura de concreto armado, podemos afirmar
que não há abuso, desde que cada um deles seja utiliza-
dos com coerência.
Flexibilização de ligações não é redução de momentos
negativos e nem redução aproximada de inércias para
simular elementos fissurados. A análise linear com redis-
tribuição (a Norma cita uma pequena redistribuição), é
permitida desde que verificadas as condições de equilí-
brio e dutilidade, independentemente da flexibilização
das ligações.
Em um futuro ainda remoto, vamos elaborar o projeto
de uma estrutura de concreto armado levando em con-
sideração os materiais heterogêneos, os diagramas
tensão/deformação de cada material, efeitos construti-
vos, seções fissuradas (estádios I, II e III). Desta forma,
– Veja bem! A cidade está cheia de calculistas doidos pra pegar este
projeto, alguns até mais experientes que você. Vamos fazer o seguinte: – Ô Zé, o que foi que aconteceu com você rapaz? Você tá todo torto?
Fechamos pela metade do valor de sua proposta e nenhum centavo a – Nem te falo! Trai a minha mulher, dei um desfalque na empresa, e ainda
mais. Lembre que sou apenas um pobre velho tentando sobreviver. Ah, por cima torci para Gana no último jogo do Brasil. Minha consciência tá
mas quero que me entregue as fundações na segunda-feira! tão pesada que ficaram evidentes os efeitos de 2ª ordem!
Eng. Sérgio Santos, Fortaleza, CE Eng. Sérgio Santos, Fortaleza, CE
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as simplificações e os artifícios que utilizamos hoje res. Quando entra em operação, a estrutura recebe uma
para simular o concreto armado serão apenas lembra- boa parcela das cargas variáveis verticais...
dos com saudosismo. Até aqui teremos inércias modificadas nas vigas com
Um abraço a todos, maiores vãos, onde já estarão atuando os esforços mais
Eng. Luiz Aurélio Fortes da Silva, TQS, São Paulo, SP importantes para estas vigas, mas as vigas com meno-
res vãos, estarão lá, tranqüilas, ainda no estádio I, espe-
rando o dia em que o vento atuará na estrutura...e ficam
Caros Amigos da Comunidade TQS, aguardando a temporada de ventos... e ficam...
Cara Glaucione, Um dia, uns 18 anos depois, ocorre uma grande tempes-
tade, com ventos de 80 km/h incidindo na estrutura em
Ainda tendo como referência a mensagem da Glaucione,
uma determinada direção e, só então, algumas destas
gostaria de tecer alguns comentários adicionais sobre a
vigas serão efetivamente solicitadas. Daquele dia em
não-linearidade física nas estruturas de concreto arma-
diante, a estrutura será outra, pois finalmente estas vigas
do, comentários estes que sempre faço nos cursos TQS
passarão para o estádio II (ou III) em algumas seções
que são por mim ministrados.
transversais, com o grau de fissuração variando entre as
Primeiro, vamos rever as prescrições do item 15.7.3 da suas fibras superiores e inferiores. Se for uma estrutura
NBR 6118:2003: que já tem inclinações horizontais devido à carga verti-
15.7.3 Consideração aproximada da não-linearidade física cal, ela sofrerá uma série de redistribuições de esforços.
Para a análise dos esforços globais de 2ª ordem, em es- Este processo se repetirá várias vezes ao longo da vida útil
truturas reticuladas com no mínimo quatro andares, da estrutura. Ao final de décadas, as vigas curtas que re-
pode ser considerada a não-linearidade física de manei- sistem aos esforços horizontais terão, ao longo dos vãos,
ra aproximada, tomando-se como rigidez dos elementos diversas seções transversais micro-fissuradas e, conse-
estruturais os valores seguintes: qüentemente, inércias variáveis ao longo destes vãos.
- lajes: (EI)sec= 0,3Eci Ic Em uma análise mais refinada, deveríamos obter as inér-
- vigas: (EI)sec= 0,4Eci Ic para A’s ≠ As e cias efetivas seção a seção e aplicar estas inércias em
(EI)sec = 0,5 Eci Ic para A’s = As nossos modelos, e estes seriam vários, para cada fase
de vida da estrutura.
- pilares: (EI)sec=0,8EciIc
onde: Em nossos projetos, devemos prever qual seria a situa-
ção mais crítica para a nossa estrutura e prever armadu-
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto, ras para manter a nossa estrutura estável.
incluindo, quando for o caso, as mesas colaborantes.
A simplificação de consideração de inércias prevista no item
Quando a estrutura de contraventamento for composta 15.7.3 provavelmente está dirigida a este tema. Mas não de-
exclusivamente por vigas e pilares e Gama Z for menor que vemos nos prender na mesma consideração sempre.
1,3, permite-se calcular a rigidez das vigas e pilares por:
(EI)sec = 0,7 EciIc Por favor, leiam novamente o pequeno texto acima...
Os valores de rigidez adotados neste item são aproxima- Na minha interpretação, tenho claramente 2 variações
dos e não podem ser usados para avaliar esforços locais para a aplicação do item 15.7.3:
de 2ª ordem, mesmo com uma discretização maior da - Em estruturas baixas com grandes vãos, ou com inér-
modelagem. cias pequenas, destinadas apenas ao combate de
Eu sei que as inércias reais são menores que as integrais e ações verticais.
das sugestões estabelecidas neste item da norma. Só con- - vigas: (EI)sec= 0,4Eci Ic pois A’s ≠ As e
seguiremos tratar a não linearidade física com eficiência pilares: (EI)sec=0,8EciIc
quando realizarmos análises incrementais sucessivas, ten- - Em edifícios altos onde a inércia e armaduras das vigas
tando reproduzir a “cronologia de carregamentos atuantes” são maiores que as necessárias para tratar as ações ver-
ao longo da vida útil de uma estrutura, com a consideração ticais, pois as ações de vento são as mais importantes.
da não linearidade física. Vejamos o que isto significa: - vigas: (EI)sec= 0,7Eci Ic
Vamos dividir as vigas das nossas estruturas em 2 tipos: pilares: (EI)sec=0,7EciIc
- Com grandes vãos, onde o carregamento principal é o Na realidade, cada estrutura tem um comportamento di-
vertical. ferenciado, cada um merecendo uma atenção focalizada
- Vigas com pequenos vãos, mas com boas inércias, li- em pontos específicos. Na maioria dos casos, uma redu-
gadas a pilares com grande rigidez, folgadas para ção de inércia não implica uma proporcional redução de
ações verticais, mas importantes para absorver os es- momentos fletores atuantes.
forços devido às ações horizontais. Bem, esta é a minha interpretação, que pode ser diferente
A estrutura é erguida, e logo ocorre a introdução de uma de muitos, mas que seria um ótimo tema para dissertações.
boa parcela da carga vertical (pp+g1) e das deformações Um abraço a todos,
nos apoios (recalques). Ao longo da execução, são intro-
Eng. Luiz Aurélio Fortes da Silva, TQS, São Paulo, SP
duzidos os carregamentos permanentes complementa-
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grelha, onde podemos definir novas barras, malhas de considerável, com toda a certeza, pois não saberia lhe
barras, restrições de apoio, cargas aplicadas, etc. dar uma resposta qualquer.
Se existirem elementos com muita rigidez acoplados à Um grande abraço a todos
base elástica (por exemplo paredes), eles podem ser tra- Eng. Luiz Aurélio Fortes da Silva, TQS, São Paulo, SP
tados como vigas com uma rigidez correspondente.
De qualquer forma, este roteiro não deve ser aplicado
corriqueiramente, principalmente numa base elástica
das proporções da que você (Milton) citou.
Coeficientes de Mola no TQS
Quando escrevo para o nosso grupo, estou tentando es-
clarecer dúvidas sobre os sistemas, praticamente uma Prezado Aurélio,
extensão ao meu trabalho como engenheiro do suporte Lendo sua mensagem, volto a uma velha dúvida minha
técnico da TQS. ainda não resolvida: como determinar os coeficientes de
Julgo que este seria um caso profissional, onde o mais mola nos pés dos pilares?
adequado seria consultar especialistas em geotecnia, e, Você tem alguma referência prática para indicar?
em complemento consultar profissionais com largos co-
nhecimentos em análises estruturais complexas. Obrigado,
Eu, particularmente, não entendo muito de fundações, e Eng. Cláudio Moreira da Rocha, Rio de Janeiro, RJ
não teria uma resposta fácil. Como digo sempre para vocês
nos cursos, às vezes fico dias pensando no modelo que Caro Cláudio Moreira da Rocha,
tenho que elaborar e só depois começo o trabalho no TQS.
Caros Amigos da Comunidade TQS,
Não vou esquecer do último carnaval, quando fiquei es-
tudando como considerar estacas barretes em um mo- Relendo o texto abaixo, percebi que tenho muitas fron-
delo, para um edifício de que eu sou o verificador. Fiquei teiras éticas na minha atividade profissional, tema para
pensando durante horas, e depois gastei mais de 40 uma outra mensagem.
horas montando modelos para tentar descobrir uma Leiam até o final sem desanimar...
simplificação aplicável.
Eu não sou a pessoa mais indicada para responder
Ou seja, cada modelo exige uma análise especifica, dirigi- esta pergunta. Apenas posso garantir que eu sempre
da ao objeto da questão. Não gosto de receitas prontas. considero nos projetos e avaliações de projeto que
O objetivo das minhas mensagens é o de fazer vocês, participo.
usuários dos sistemas, dominarem os recursos do TQS, Eu pretendo escrever mais sobre o assunto no futuro, e
para saber aplicá-los e poderem ter sacadas para cada vocês vão perceber que sempre vou passar pelo termo
caso. Este é o “grande barato”! Coeficientes de mola dos apoios (ou de rigidez do apoio)
Sugiro que você, Milton, dê uma repassada nas mensa- quando enviar mensagens para a Comunidade.
gens que foram postadas recentemente, pois, por exem- Eu prefiro não indicar procedimentos e cálculos por
plo, neste estudo citado acima, utilizei basicamente os um fato real:
conceitos que apresentei nas mensagens.
Alguns anos atrás, realizávamos um curso Intensivo
Se eu fosse responder a questão que você levantou, muito interessante em São Paulo, onde tínhamos 2 aulas
mesmo com todos os dados, demandaria um tempo noturnas por semana. Durante o curso, expliquei como
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O coeficiente de mola definido aqui também correspon- É muito importante que a malha seja homogênea e simé-
de à área de influência do solo no entorno de cada nó no trica, onde o número de nós com coeficientes de mola
modelo, e a continha é bem simples: correspondam à rigidez total da sapata.
Ktz (tf/m) = Krsolo (tf/m3) x espaçamento da malha2 (m2) PS: Levei 3 horas para escrever esta mensagem tentan-
7. Através do comando carga concentrada, aplicamos do reproduzir os passos de operação do sistema, sendo
no pilar 2 momentos de 10000 tfm que consumi apenas 10 minutos para gerar o modelo e
obter os resultados.
Na realidade, não podemos aplicar uma mola única de
rotação para todos os apoios de uma estrutura. Isto por-
que podemos ter blocos de 1 estaca onde o coeficiente
de mola é minúsculo (alguns de tfm/rad) e em outras fun-
dações, normais em grandes pilares de edifícios de 20,
30 andares, podem chegar a 10000000 tfm/rad,
Agora vamos voltar à questão da fronteira ética que
temos que respeitar aqui na TQS:
8. Salvar o modelador e processar extração gráfica de Alguns anos atrás, eu participei do trabalho de verifica-
formas ção de projeto com um dos maiores engenheiros estru-
turais do Brasil, que me mostrou como ele calculava as
9. Passando ao gerenciador de GRELHA, processar a molas. Infelizmente, não posso repassar a todos uma
geração do modelo de grelha informação que pode representar, em muitos casos,
anos de estudos, pesquisa e prática. Não seria justo e
nem ético.
Esta mensagem pode ser dedicada também aos enge-
nheiros que têm conhecimento deste simples conceito,
mas dizem que não têm tempo para calcular “isto” nos
seus projetos.
Queria finalizar enviando um grande abraço ao amigo Sil-
vio Feitosa, que, apesar de estar na minha escala como
Utilizando o visualizador de grelha, podemos observar Tio de engenharia, é o “Sobrinho original”, porque é sócio
os diagramas, principalmente os deslocamentos, e des- e sobrinho do “Tio original” Gabriel Oliva Feitosa, ao
cobrimos o nó onde está aplicada a força (o momento amigo Américo Grieco e ao amigo Leonardo dos Santos.
concentrado). Abaixo podemos ver uma vista lateral do Um grande abraço a todos,
modelo com os deslocamentos do caso FORCAMX:
Eng. Luiz Aurélio Fortes da Silva, TQS, São Paulo, SP
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ras ou placas. Também são lidas as seções de cálculo Por exemplo, ESAR0818.DWG é o desenho de um estri-
destas barras; bo de um ramo, seção retangular, nervura de 8 cm de
- o EEAL transforma em faixas de detalhamento os dia- largura e altura da nervura mais capa de 18 cm. O editor
gramas dos alinhamentos considerando as respectivas monta o nome do arquivo de estribos conforme a seção
seções de cálculo; de concreto a ser detalhada.
- em cada ponto ao longo dos alinhamentos, são feitas - Para as armaduras de punção pprhh.DWG onde:
verificações de tensão de cisalhamento fora dos capi- pp Prefixo de duas letras definido no arquivo de cri-
téis e de punção dentro dos perímetros críticos. térios:
O programa que gera as faixas iniciais de distribuição faz O prefixo default é PU.
um pré-cálculo de armaduras de cisalhamento de acor-
do com os parâmetros no arquivo de critérios e gera fai- r - A ou B, dependendo se a armadura é de 1 ou 2
xas de armadura de cisalhamento sobre as regiões que ramos respectivamente
precisam ser armadas. Na região em torno dos pilares, hh - Altura total da laje em volta do apoio
nas chamadas “regiões críticas de punção”, também é Os desenhos contendo os detalhes típicos de cisalha-
verificada a necessidade da colocação destas armadu- mento e punção devem estar na pasta \TQSW\SUPORTE\
ras (dependendo dos critérios definidos), e são geradas LAJES\BLOCOS.
faixas de distribuição neste caso.
Seguem 5 figuras de detalhes variados utilizados em
Para simplificar a operação do editor e a geração de de- projetos:
senhos, as faixas de cisalhamento sobre nervuras
armam estribos, enquanto que as faixas sobre trechos A. O arquivo estrb-te.jpg mostra estribos com os ramos
maciços de concreto armam punção. abertos em Tê visando melhorar a ancoragem e tam-
bém apoiar os estribos nas armaduras negativas.
2. O que fazem os profissionais em seus projetos:
Na realidade, a consideração de punção é um pouco ne-
gligenciada. No passado, os engenheiros mais cons-
cientes procuravam fugir de seções que necessitassem
de armaduras de punção.
Nos últimos anos, é que o assunto tem tomado um rumo
mais claro. As pesquisas colaboraram bastante para que os
engenheiros enxergassem o problema. Como a utilização
em larga escala de lajes totalmente planas, a verificação de
punção assumiu uma grande importância para os engenhei-
ros de estruturas. Mas muitos ainda utilizam métodos de
cálculo equivocados, ora errando na consideração dos pe-
rímetros críticos em pilares alongados, ora errando por ado-
tar as reações de apoio com cortante total de cálculo. O de-
talhamento ainda é o grande delimitador, pois os engenhei- estrb-te.jpg
ros de obra julgam que os CONECTORES são muito caros
e forçam a adoção de ESTRIBOS, que são menos eficazes. B. O arquivo estrb-ab.jpg mostra um detalhe de estribo
aberto em U, onde podemos considerar que temos
3. Exemplos de detalhamento: uma pior condição de ancoragem.
O detalhamento varia muito de projetista para projetista
e de obra para obra. Para tornar o detalhamento auto-
matizado do CAD/Lajes (EEAL) mais flexível, o editor
gera os desenhos de cisalhamento e punção, a partir de
desenhos externos, que podem ser personalizados
pelos usuários-projetistas.
O nome do arquivo de detalhe de estribos usado em
cada seção de cálculo tem o seguinte formato:
- Para estribos pprsllhh.DWG onde:
pp Prefixo de duas letras definido no arquivo de cri-
térios, menu de cisalhamento.
O prefixo default é ES.
r - A para estribos de um ramo ou B para estribo de
dois ramos. estrb-ab.jpg
s - R para seção retangular, T para seção trapezoidal C. O Arquivo 742TIPO.jpg mostra o detalhamento com
ll - Largura média da nervura, com 2 dígitos e zero à estribos fechados. O detalhe de amarração dos estri-
esquerda se necessário bos em ferros longitudinais não foi respeitado na
hh - Altura total da nervura mais capa obra, pois adotaram telas soldadas para as armadu-
ras longitudinais e com isto embutiram os estribos in-
742TIPO.jpg
D. O arquivo 770TERR.jpg contém detalhes de Conectores.
CAVALETE.jpg
Concluindo, julgo que o melhor esquema de detalhamen-
to deve se assemelhar aos mostrados em 742tipo e
770TERR, onde o posicionamento dos estribos e conecto-
res é mostrado em detalhe ampliado, cotado em nível exe-
cutivo, e compatibilizado com as armaduras longitudinais.
Este nível de detalhamento ainda não é alcançado pelo
CAD/TQS, pois envolve uma observação sobre o deta-
lhamento que não pode ser automatizada, mas que deve
ser contemplado pelos projetistas.
Um abraço,
Eng. Luiz Aurélio Fortes da Silva, TQS, São Paulo, SP
770TERR.jpg
Augusto Franklin Proj Est SC Ltda, Salvador, BA
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TQS CONHEÇA-O TQSNEWS
TQS Conheça-o
Desenvolvimento
Nossa equipe de desenvolvimento está finalizando e Nem por isto a versão 12, estável, deixou de ser
testando o SISEs (Sistema de Interação Solo-Estrutura). melhorada. Os usuários que já adquiriram a V12, há muito
Estamos também preparando um novo módulo de recebem atualizações. Recentemente a 12.5 foi liberada.
projeto que será lançado junto com a versão 13. Vamos comentar algumas melhorias da versão 12.
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O Modelador mantém uma tabela com as características No modelo de análise, as ligações com as seções não
geométricas de todos os perfis definidos no projeto: padronizadas são a princípio engastadas. Fica a cargo
do engenheiro definir peça a peça se as ligações são ar-
ticuladas, engastadas ou semi-rígidas.
Como resultado, o engenheiro obterá os esforços solici-
tantes em todas as peças lançadas. Os dados das se-
ções metálicas são gravados junto com o pórtico espa-
O botão “Seção I/U” chama uma janela com uma calcu- cial, de modo que é possível também fazer a análise e o
ladora deste tipo de seção, e com a possibilidade de dimensionamento de seções metálicas usando-se o sis-
carregar dados de um perfil catalogado: tema Mix® com o módulo de metálicas da Stabile®.
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Modelo de escadas - Criado o “Número de espaçamentos por ponto” da
grade. Este número permite trabalhar com uma grade
Pequenos ajustes foram realizados para o refinamento densa (por exemplo, espaçamento de 1 cm), mas vi-
do modelo de escadas: sualizar a cada metro (100 espaçamentos por ponto).
- criados multiplicadores de flambagem para direção X e - Criados modos com linha elástica na inserção de arcos
Y para pilares, por planta. Estes coeficientes, passados e círculos.
para o CAD/Pilar podem ser usados para simular o tra- - Os comandos de misturar desenhos e carregar blocos
vamento de pilares em plantas com escadas; externos chamados do editor gráfico agora aceitam ar-
- criado critério para forçar a discretização de uma laje quivos tipo DXF/PLT/BMP/JPG/WMF.
que não é inclinada, patamar ou lance, nos pavimentos
inferior e superior da tripla grelha com escadas;
- o número de degraus de uma escada pode ser fixado Referências externas
para resolver situações onde é necessário avançar o
lance mais um ou dois degraus além do contorno. O comando de “Referências externas” foi atualizado e
estendido com novas funções:
Elementos de fundação
Foram criados novos elementos de fundação: tubulões e
blocos sobre tubulões. Estes elementos já são transpor-
tados para o SISEs, mas ainda não são dimensionados
pelo CAD/Fundações.
Tubulões são definidos por altura e diâmetro do fuste, al-
tura e diâmetro do rodapé, altura do cone e opcional-
mente com dados de falsa elipse.
Referências podem ser inseridas e apagadas através da
nova janela. Mas também podemos:
- reinserir uma referência existente;
- transformar uma referência externa em elementos de
desenho ou em um bloco interno inserido;
- editar na mesma sessão gráfica o desenho de referên-
cia externa e atualizar a visualização da referência no
desenho atual.
Simplificação de menus
Outras melhorias no Modelador
Os menus de processamento de pilares e lajes recebe-
- As cotas de arrasamento e assentamento das funda- ram simplificações, e vários comandos foram agrupados
ções são calculadas e mostradas em planta. sob uma janela.
- Criado comando único para ler um elemento da planta
de formas e tornar seus dados atuais.
- A consistência de dados do Modelador foi reorganiza-
da, emitindo os erros graves em primeiro lugar. A tecla
<Esc> abandona a visualização de avisos e erros, en-
quanto <P> faz com que o Modelador pule para o pró-
ximo tipo de erro ou aviso visualizável.
- Liberado o lançamento de cargas concentradas em pi-
lares que nascem na base do edifício e em elementos
de fundação.
Edição gráfica
- A tecla <Shift> apertada durante a entrada de um ele-
mento linear (linha elástica linear ligada) faz com que o
modo ortogonal inverta o seu estado temporariamente.
- Durante a entrada de coordenadas, o botão de rolagem do
mouse passou a fazer zoom e deslocamento dinâmico.
CAD/Lajes
Foram criados dois novos parâmetros para dimensiona-
mento de lajes à flexão normal simples. Trata-se das ar-
maduras estimadas nas faces opostas (inferior e superior)
em cm2/m. Nas seções sujeitas à flexão composta normal,
caso seja necessária armadura nas duas faces, a armadu-
ra estimada definida no arquivo de critérios será usada.
Lajes Protendidas
Diversas melhorias foram incorporadas na versão 12 do - Em pavimentos modelados exclusivamente com vigas-
CAD/Lajes Protendidas, entre as quais pode-se destacar: faixa, é possível analisar os efeitos da protensão conside-
rando o edifício como um todo (pórtico espacial global).
- No editor de lajes protendidas, foi adicionado um novo
comando que possibilita a verificação do dimensiona-
mento em RTE (região de transferência de esforços).
Com isso, seções compostas com múltiplos perfis de
cabos podem ser analisadas com detalhes. É possível
visualizar graficamente o perfil equivalente, as tensões,
a armadura passiva e a fissuração.
CAD/Alvest - V.12
O sistema CAD/Alvest - Alvenaria Estrutural, conforme
os demais sistemas da TQS, tem sido freqüentemente
revisado / complementado para adaptação de novas
funções e facilidades de utilização. Veja a seguir quais
foram as principais modificações desta nova versão.
Os novos critérios e novos comandos inseridos no siste-
ma estão destacados por uma linha oval envolvente,
- O cálculo do hiperestático de protensão passou a con- como visto a seguir, para melhor visualização.
siderar, opcionalmente por um critério, a força normal de
compressão em pavimentos modelados por pórtico es- Adequação do sistema às mensagens de “Avisos e Erros”
pacial. Com isso, torna-se possível verificar o espraia- do gerenciador do CAD/TQS, funcionando globalmente,
mento de tensões no plano da laje levando em conta a assim como todos os demais. Após qualquer processa-
rigidez dos apoios (pilares) de forma bastante refinada. mento, agora basta o usuário verificar, através do coman-
do “Visualizar –> Avisos e erros”, do próprio gerenciador
TQS, a ocorrência ou não de avisos e erros, e também as
sugestões para possíveis correções como, por exemplo:
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Melhorias na edição e visualização gráfica das plantas de Consistência e verificação de erros, dentro do próprio
alvenaria, através do preenchimento automático das editor de Entrada Gráfica de Alvenarias. Através deste
áreas contidas nas “cercas” delimitadoras e de outras en- comando, a qualquer momento, o usuário pode reali-
tidades (cercas de paredes, sub-estruturas, portas, jane- zar a consistência da entrada gráfica corrente e, de
las, cargas, etc). Este preenchimento é feito por áreas co- acordo com os apontamentos de avisos e erros, reali-
loridas. Com os preenchimentos automáticos, também al- zados automaticamente pelo editor, efetuar as corre-
gumas consistências já são automaticamente realizadas, ções necessárias.
como a relação de uma cerca com o seu identificador, por
exemplo. Esses preenchimentos podem ser controlados
por critério, a partir da edição dos critérios de Alvenaria:
Cadastramento de vendedores:
Novidades do GBar
A solução para gerenciamento de produção em centrais
de corte e dobra de aço da TQS Planear sofreu inúme-
ras implementações beneficiando o módulo de orça- Visualização de resumos de planilhamento e impressão
mento do sistema, dentre estas destacamos: de guias auxiliares:
Marth Eng. e Proj. SC Ltda., Piracicaba, SP
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NOVOS CLIENTES TQSNEWS
É com muita satisfação que anunciamos a adesão de
importantes empresas de projeto estrutural aos sistemas
CAD/TQS. Nos últimos meses, destacaram-se:
Eng. Cláudio Sechim (Vitória, ES) Petrus Projetos Constr. Ltda. (B. Horizonte, MG)
Eng. Rojario M. Kerheisbaumer (R. Janeiro, RJ) Eng. Anderson Gonçalves Manso
CMF-Constr. Moraes Franco (Ituiutaba, MG) Eng. Marciel R. L. Stein (Boa Vista Burica, RS)
Eng. Michel C. Gomes de Moraes Eng. Milton Ribeiro Silva (Goiânia, GO)
Eng. Amaury José O. de Aguiar (Belém, PA) Eng. Monica P. R. de Siqueira (B. Horizonte, MG)
Promonte Proj. Mont. Eng. (Lauro Freitas, BA) Eng. Ronald Borges Costa (Rio de Janeiro, RJ)
Eng. Joaquim A. A. Cavalcanti Eng. Marco Aurélio Bianco (Pinhais, PR)
Marka Ind. Com. Pre-Fabr. Concreto (Franca, SP) Eng. Valdemir Jose Moutinho (Itápolis, SP)
Eng. Carlos Jose Martins Tavares
Eng. Rafael Alves Pereira (Campo Mourão, PR)
Eng. Paulo Sergio S. Aurencao (Cabo Frio, RJ)
Eng. Cintia Menezes Pelosi (São Paulo, SP)
Eng. Josiane G. Holzberger (Rio Claro, SP)
Eng. Abelardo T. Castro Neto (Porto Velho, RO)
Eng. Eduardo R. C. Guedes (Macapá, AP)
Eng. Marcus A. Oliveira Melo (Manaus, AM)
Construtora Hahne Ltda. (Blumenau, SC)
Eng. Gennyson Gonchorovski (Canoinhas, SC)
Eng. Ralf Konig
Strata Engenharia Ltda. (Belo Horizonte, MG)
Eng. Alex Susin (Vacaria, RS)
Sra. Carmelia Alves
Eng. Antonio da Silva Filho (Betim, MG) Eng. Rogério C. Wisintainer (Blumenau, SC)
Eng. Breno A. Pereira Mendes (São Paulo, SP) S&L Eng. e Projetos Ltda. (Ipatinga, MG)
Azevedo Marques Eng. Ltda. (Esp. Sto. Pinhal, SP) Eng. Sidney Assunção Alves
Eng. Jose Floriano A.Marques Neto Eng. José L. G. Fernandes Me. (São Paulo, SP)
Aecal Cálculos Cons. Ltda. (São B. Campo, SP) W.F.M. Serviços Ltda. (Belém, PA)
Eng. Arthemas Machado Eng. Rui Guilherme Mendes Ferreira
Eng. Nilton M. Q. Mistura (São Paulo, SP) Eng. Tarcisio Campos (Belo Horizonte, MG)
Fundação Ricardo Franco/Ime (R. Janeiro, RJ) Eng. José C. Medina Lopes (São Paulo, SP)
Cel. Luiz Antonio Silveira Lopes
Eng. Marcelo Amaral da Costa (Natal, RN)
Eng. Paulo Sergio Carreira (São Paulo, SP)
Eng. Kleilson Carmo Barbosa (Mossoro, RN)
Eng. Marcos R. Giacomini (Indaiatuba, SP)
Eng. Marcos Vital (Valinhos, SP)
Eng. André L. Filiagi (São José Rio Preto, SP)
J. L. Roncatto (Fortaleza, CE)
Eng. Ewerton Meirelles (São Paulo, SP) Eng. João Luiz Roncatto
Eng. Marcelo Buiate (Uberlândia, MG) Enge-W Cálculos e Proj. Ltda. (São Paulo, SP)
A. V. Silva & Cia. Ltda. (Ipatinga, MG) Eng. Walter do Nascimento Filho
Eng. Marcelo dos Reis Pereira Eng. Reginaldo Lopes Ferreira (Nova Lima, MG)
Construtora Engetrack Ltda. (Cuiabá, MT) Eng. Yuri A. Eugenio (São José Campos, SP)
Eng. Alberto Rodrigues Dalmaso
Escon Estrutura e Cons. Ltda. (Salvador, BA)
Eng. Marcelo E. Kleingesind (São Paulo, SP) Eng. Djalma Alves Cardoso
João Lozano Netto (Duartina, SP) Eng. Marco A. Bambicini (São Paulo, SP)
Wagner Pereira Silva (Ribeirão Preto, SP) Eng. Miroslawa Wajskopf (São Paulo, SP)
Leonardo J. P. Teixeira (São J. Campos, SP) Eng. Adriano Hillesheim (São José, SC)
MCP Eng. Projetos Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Evandro A. S. Zagatto (Londrina, PR)
Eng. Ibsen Puleo Uvo Projecon - Projetos e Eng. Ltda (Aracaju, SE)
São Miguel Eng. Civil Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Laurindo M. Menezes Lobao
Eng. Roberto A. Themistocles Soffredi CGE Engenharia Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)
Eng. Vinicius Coutinho (Londrina, PR) Eng. Carlos Alberto Hirtz Guerra
OBA Prestação Serv. S/C Ltda. (Guarulhos, SP) Eng. Jose Carlos De Marqui (Cuiabá, MT)
Eng. Osmar Baptista Antunes Constr. Ribeiro Teixeira (Sta. Maria Vitória, BA)
Eng. Gerbert P. Moreira Neto (R. Janeiro, RJ) Eng. Antocilvo Ribeiro Teixeira
Eng. Antonio Pereira Neto (São Paulo, SP) Eng. Alex A. da Silva (Poços de Caldas, MG)
Anwal Engenharia Ltda. Me (Cruzeiro, SP) MV Projetos e Cons. Ltda. (Belo Horizonte, MG)
Eng. André de Medeiros Lisboa Eng. Antonio Victor de Morais
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TQS Versão 12 Pleno no A versão 12 vem sendo utilizada em No curso de Pós-Graduação, o aluno
laboratório de estruturas nosso laboratório desde o início de é orientado a utilizar os recursos mais
2006, devido a Unifor e a TQS terem avançados do software da TQS no
da Unifor Laboratório de Estruturas da Unifor.
firmado uma parceria, e com isto, o
O Laboratório de Estruturas da Uni- software vem sendo utilizado por Ainda como desenvolvimento, os
versidade de Fortaleza - Unifor - nós da Unifor em primeira mão em alunos da Graduação e da Pós Gra-
tem como uma de suas atividades nosso estado. duação utilizam-se do software da
acadêmicas a orientação do uso de O aluno é treinado e orientado a TQS para desenvolver estudos de
softwares de Engenharia Estrutural respeito de como projetar uma edi- pesquisa de comportamento estru-
nos cursos de Graduação e Pós- ficação residencial utilizando-se tural resultando, ao final, em traba-
Graduação do Centro de Ciências dos recursos do software da TQS, lhos de conclusão de cursos.
Tecnológicas - CCT. em que se orienta desde a concep- A Universidade de Fortaleza - Uni-
No curso de Graduação, o aluno da ção estrutural até a interpretação for, comprometida com a ciência e
Unifor é orientado a utilizar os recur- dos resultados e o detalhamento da tecnologia e em parceria com a
sos do software da TQS Versão 12 estrutura, desde a fundação até a TQS, vem contribuindo com a for-
Pleno nas disciplinas de Estruturas caixa d’água, passando assim por mação de conhecimentos e capaci-
de Concreto I e II e na disciplina de todas as etapas encontradas no tação do nosso aluno, tendo como
Projeto Estrutural. desenvolvimento de um projeto es- meta principal torná-lo cada vez
trutural realizado em um escritório mais competitivo no mercado,
de engenharia. Nós, professores dando condições para que o
das disciplinas, temos sempre a mesmo possa ser útil à Engenharia
preocupação de orientar o aluno, Estrutural de nosso país.
mostrando-lhe com clareza os re-
cursos facilitadores que o software Eng. Eduardo C. C. Leite
pode oferecer ao Engenheiro Estru- Professor da Universidade de
tural, tendo sempre o cuidado de Fortaleza - Unifor e sócio da
não formar apenas um mero opera- Structurale - Engenharia de
dor de software. Projetos e Consultoria S/S Ltda.
Sergio Otoch Projetos Estruturais Ltda, Fortaleza, CE
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TQSNEWS
Simula algo irreal, mas não diz quem Devia existir uma maneira de expli- vou dar o projeto para xyz que tem
é o outro “por questão de ética”. car ao contratante que DESENHO capacidade para resolver esse pro-
Procedendo assim, consegue no não é projeto. Desenho que parece blema a contento.
final contratar o projeto com menos um projeto estrutural qualquer com-
Esses arquitetos, sem perceber o
da metade do valor razoável. Tal pro- putador é capaz de fazer, qualquer
absurdo do que afirmam, não têm
cedimento muda as leis de mercado. desenhista capaz tem condições de
executar. PROJETO é muito mais do condições para discernir um bom
O argumento mais usado é que o de um mau projeto estrutural.
computador faz tudo sozinho. Con- que isso: é necessário que haja uma
mente capaz de ver o que não está Mesmo diante de desabamentos
segue assim defender não apenas em suas concepções, atribuem o
pagar muito menos pelo serviço, desenhado, pressentindo os riscos
que podem ocorrer se não forem to- fato a erros de construção.
como também encurtar os prazos.
madas certas precauções...
Há situações em que o
Existe no Brasil um caso 3º veneno: ceder diante das
projetista sucumbe diante
real de desabamento parcial exigências dos arquitetos
da argumentação do
de edifício já habitado em Existem arquitetos de grande criati- arquiteto. Para não perder o
conseqüência de vidade e com intuição estrutural ex-
celente. Eles podem até mesmo serviço, prefere contrariar
ECONOMIA DE DESENHO. as normas estruturais e
pensar numa estrutura para supor-
tar o que imagina e até pré-estabe- arriscar seu prestígio.
O profissional, premido pelas ne- lecer medidas razoáveis. Mas tam-
cessidades, acaba aceitando. Fará bém existe o contrário mesmo dian-
o projeto com má vontade. Os de- te de argumentos como: – As nor- Quando o arquiteto tem consciência
senhos plotados pelo computador mas estruturais não permitem tais de que o trabalho conjunto com o
são preparados com a máxima eco- dimensões! projetista estrutural só pode ser bené-
nomia DE DESENHOS. Saem do fico, resulta algo satisfatório sem in-
computador e vão diretamente para fração a normas e sem possibilidade
o contratante, sem qualquer verifi- Devia existir uma maneira de de funcionamento diferente do imagi-
cação. Existe no Brasil um caso real explicar ao contratante que nado. Cada um desempenha o seu
de desabamento parcial de edifício DESENHO não é projeto. papel com boa vontade e com respei-
já habitado em conseqüência de Desenho que parece um to mútuo. Já tive oportunidade de tra-
ECONOMIA DE DESENHO. Nunca projeto estrutural qualquer balhar com arquitetos excelentes que
fica divulgado o fato, mas o contra- davam soluções maravilhosas antes
tante sente o resultado de sua de-
computador é capaz de fazer, que eu sugerisse algo melhor.
sastrosa contratação. Tal empresá- qualquer desenhista capaz
Há situações em que o projetista
rio não se corrige: ficará repetindo tem condições de executar. sucumbe diante da argumentação
com obsessão esse procedimento do arquiteto. Para não perder o ser-
errado de contratação. viço, prefere contrariar as normas
Tais arquitetos ficam indignados,
A grande vantagem do computador como já tive ocasião de presenciar, estruturais e arriscar seu prestígio.
foi transferida para o cliente, sem respondendo imediatamente: – Se Em certas situações de que tomei
qualquer proveito para o projetista... você não é capaz de projetar isso, conhecimento, excelentes enge-
Lançamento do livro
“A Escola Brasileira do Concreto Armado”
Augusto Carlos de Vasconcelos
Renato Carrieri Junior
Fotografias de Lamberto Scipioni
“A trajetória da arquitetura brasileira dos. Ás curvas não menos auda- editorial brasileiro a fusão da
contemporânea é reconhecida ciosas. Com isso, tem provocado pesquisa e atuação profissional dos
como uma das mais peculiares do surpresa pelo inesperado, emoção professores Augusto Carlos de Vas-
mundo. Desde o seu início, há 60 pela beleza. Sua presença no es- concelos e Renato Carrieri Junior ao
anos, vem desenvolvendo uma pro- paço urbano marca a contempo- impacto da fotografia de Lamberto
dução não só muito rica, mas com raneidade, que a população, por Scipioni, e que, nas palavras dos
características de leveza, clareza, mais simples que possa ser sua for- próprios autores, não tem a preten-
concisão e ousadia. Certamente mação, saiba apreciá-la e não pas- são de ser um guia, mas mostrar al-
pela sua imensa criatividade. sar indiferente à arquitetura. Ar- gumas obras de importantes ar-
Provavelmente pela sabedoria em quitetura contemporânea que vai quitetos e engenheiros brasileiros.
reunir, em fundir, muito expressiva- compondo a história da cidade.(...)”
mente, técnica artesanal e tecnolo- Ruy Ohtake. Para maiores informações, acesse:
gia construtiva. E encontrou no con- http://www.axismundieditora.com.br/
creto armado o material adequado. A apresentação de Ruy Ohtake sin- ou Pega-Sonho Livros e Achados
Atende ao desenho do arquiteto. tetiza a essência do mais novo (envio por correio para todo o
Amolda-se nas formas que lhe são lançamento da Axis Mundi Editora. Brasil), Tel: (0XX11) 3668-2107, e-
projetadas. Aos volumes mais ousa- Um livro que oferece ao mercado mail: pegasonho@terra.com.br.
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ARTIGO TQSNEWS
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ARTIGO TQSNEWS
Obras em andamento no início da implantação do G-BAR IGV Importações realizadas no período de 28/06 a 14/09/2005
MIX_Metálica
Anunciamos o lançamento, em setembro de 2006, do mó- Figura 3
dulo de dimensionamento de estruturas de aço do Siste- Edição dos parâmetros de verificação de elementos estruturais
ma Mix. Fruto de uma parceria com a Stabile Engenharia,
esse módulo possibilitará aos usuários do Sistema Mix
verificar elementos de barras dos mais diversos tipos de
estruturas, segundo as normas brasileiras de aço (revisão
da NBR 8800:Abr/2006 e NBR 14761:2001).
Basicamente, a verificação de perfis metálicos através
do Sistema Mix envolverá as seguintes etapas:
1. Definição do modelo estrutural e dos diversos casos
de carregamentos nele atuantes;
Figura 1 Inicialmente, os parâmetros de cálculo Kx, Ky, Lx, Ly, Cb, Lb,
Modelo estrutural Cmx e Cmy de cada grupo de elementos estruturais são es-
pecificados através da entidade denominada de categoria,
que é um conjunto desses parâmetros previamente defini-
do e armazenado num banco de dados pelo usuário. Uma
vez definida uma categoria, os valores dos seus parâmetros
Kx, Ky, Lx, Ly, Cb, Lb, Cmx e Cmy podem ser atribuídos a di-
versos grupos de elementos estruturais simplesmente refe-
renciando-se ao título a ela associada. Na fig. 4, são mos-
trados alguns exemplos fictícios de categorias. Em algu-
mas situações, os elementos estruturais de um grupo
podem ter parâmetros Kx, Ky, Lx, Ly, Cb, Lb, Cmx e Cmy dife-
rentes. Esse é o caso, por exemplo, de um grupo de pilares
onde alguns deles são engastados e outros não. Após a de-
finição do grupo, essa situação pode ser tratada através da
edição desses parâmetros em nível do elemento estrutural.
A figura 3 ilustra esse tipo de edição, com a alteração dos
2. Análise do modelo, com a determinação dos desloca- valores Kx e Ky do elemento estrutural Pilares 2 para se con-
mentos e dos esforços solicitantes para os diferentes siderar a existência de um engaste no seu apoio.
casos de carregamentos e suas combinações;
Figura 4
3. Definição dos grupos de elementos estruturais a Exemplo de categorias
terem seus perfis verificados;
Figura 2
Grupo de elementos estruturais
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Após o processo de verificação, os resultados podem O novo módulo de dimensionamento, além da verifica-
ser apresentados como taxas de trabalho (relação entre ção de elementos estruturais, coloca à disposição do
a solicitação e a resistência de cálculo) expressas em va- usuário uma calculadora de perfis.
lores numéricos ou graficamente através de cores. A função dessa calculadora é a verificação de perfis lamina-
Figura 5 dos, formados a frio ou soldados. O usuário obterá todas as
Apresentação gráfica da taxa de trabalho das barras de um resistências de cálculo de um perfil (resistência de cálculo à
grupo estrutural tração, compressão, flexão e corte), ou poderá simular a ve-
rificação de um perfil fictício, fornecendo as solicitações de
cálculo que esse perfil está submetido. Nessa opção, os
dados fornecidos pelo usuário são quaisquer e independem
da estrutura correntemente analisada no sistema.
Figura 6
Resultados relativos a um elemento estrutural com a barra do
elemento estrutural com maior taxa de trabalho em destaque
Figura 7
Resultados relativos a todas as barras com a barra do
grupo com maior taxa de trabalho em destaque
A.C. Vasconcelos, A.C. Laranjeiras (os homenageados), Narbal Marcelino, Leandro Trautwein, Nelson Covas,
Luiz Aurélio e Marcello da Cunha Moraes B. Ernani Diaz, Joaquim Mota, Eugênio Cauduro, Luiz Aurélio
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1º SECOS - Seminário Estruturas de
Concreto para Obras de Saneamento
17 a 19 de maio de 2006, Belo Horizonte, MG
O 1º SECOS Seminário Estruturas de Concreto para sultor da construtora e o eng. Marconi Dias, fiscal da
Obras de Saneamento foi realmente um sucesso. Quase obra pela COPASA, mediados pela eng. Ana Paula
duzentos profissionais de Belo Horizonte, interior de d’Ávila, da COPASA. Foram apresentadas as dificulda-
Minas e diversos estados participaram do evento nos des e desafios técnicos encontrados.
dias 17, 18 e 19 de maio, em Belo Horizonte.
Todas as palestras contaram com tempo para debates,
A realização deste seminário, fruto de parceria entre a e a participação da platéia foi intensa.
ABECE-BH e a COPASA Companhia de Saneamento de
MG, atingiu seu objetivo de fomentar a discussão técni- No dia 18, foi oferecido coquetel ao participantes do se-
ca e colaborar para o aperfeiçoamento do setor. No minário. No dia 19, foram realizadas as visitas técnicas à
evento foram abordados diversos temas de interesse da ETE Arrudas e ETA Sistema Rio das Velhas, situada na
atividade, como projeto estrutural, interação projeto x região metropolitana de Belo Horizonte.
execução, tecnologia do concreto, materiais e equipa- O seminário foi marcado pelo alto nível das palestras e
mentos, fôrmas, impermeabilização, patologias, inspe- discussões, pela formatação adequada e organização.
ção e recuperação das estruturas. Os patrocínios da Belgo Grupo Arcelor, Holcim, SH Fôr-
O seminário contou com palestras técnicas de excelen- mas, MC-Bauchemie, Link-Seal e G.Maia Construtora
te nível: foram fundamentais para o sucesso do evento.
- O eng. José Celso da Cunha, professor do CEFET-MG Fonte: Eng. Fausto Ribeiro da Coluna Engenharia de
e sócio da ABECE-BH, falou sobre inspeção, uso e Projetos Ltda., de Belo Horizonte, MG, em mensagem
manutenção das estruturas de concreto a partir da enviada ao grupo Comunidade TQS.
NBR 6118:2003.
- O eng. Walton Pacelli abordou a tecnologia do concre-
to em obras de saneamento.
- O eng. Paulo Helene, presidente do Ibracon, proferiu a Simetria Eng. de Proj. SC Ltda., Brasília, DF
palestra “Introdução da vida útil no projeto das estrutu-
ras de concreto”.
- O eng. Carlos Leite e o eng. Oswaldo Soares Filho fa-
laram sobre operacionalidade e interferência Projeto X
Execução para as estações de tratamento de esgoto.
- O eng. Firmino Soares Siqueira Filho tratou das técnicas de
impermeabilização nas estruturas hidráulicas em concreto.
- O eng. Eduardo Thomaz expôs sua experiência sobre
fissuras em reservatórios não enterrados.
- O eng. Carlos d’Ávila, da COPASA, apresentou a pales-
tra “Estruturas Hidráulicas: A Experiência da COPASA”.
Houve também a mesa redonda sobre projeto, execução
e operação da ETE Arrudas, de Belo Horizonte. Partici-
param o eng. Antônio Sérgio, projetista da estrutura e
sócio da ABECE-BH, o eng. Oswaldo Soares Filho, con-
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ENECE 2006 tais da estrutura. Cada engenheiro pode inscrever ape-
Outubro/2006, São Paulo, SP nas um projeto de uma obra com estrutura concluída.
O material deve ser encaminhado, até 20 de setembro,
O 9º Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria para a sede da ABECE Nacional, na av. Brigadeiro
Estrutural será realizado em São Paulo, nos dias 25 e 26 Faria Lima, 1685, conjunto 2D, São Paulo, SP, CEP
de outubro de 2006. 01451-908. Outras informações estão disponíveis no
link para o Prêmio Talento Engenharia Estrutural nos
Para maiores informações sobre o evento, acesse: sites www.gerdau.com.br e www.abece.com.br.
http://www.abece.com.br/
Divulgação: Assessoria de Imprensa da ABECE
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No segundo semestre de 2006, pretendemos visitar as se- Acompanhe as datas dos novos cursos e faça sua inscrição
guintes cidades: Florianópolis, Palmas, Santos, Uberlândia, on-line, através do endereço: http://www.tqs.com.br/servicos/
Natal, São Carlos, Cuiabá, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, inscricao.asp
Salvador e Vitória, além de turmas extras em São Paulo.
M2 Engenharia e Projetos Ltda., Brasília, DF
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Dissertações e teses
BARBOSA, Claudius de Sousa
Resistência e deformabilidade de blocos vazados de
concreto suas correlações com as propriedades
mecânicas do material constituinte.
Dissertação de Mestrado
USP - Escola de Engenharia de São Carlos - 2004
Orientador: Prof. Dr. João Bento de Hanai
O trabalho tem como objetivo correlacionar as proprie- cos e prismas, obtêm-se diferentes valores de defor-
dades mecânicas de blocos vazados com as do con- mação ao longo das paredes dos elementos. Os blo-
creto que o constitui. Moldam-se blocos vazados e cos, por possuírem menor altura que os prismas, apre-
corpos de prova de dimensões distintas com concreto sentam maior diferença entre os valores de deforma-
plástico em três níveis de resistência (10, 20 e 30 MPa) ção. Por meio de simulações numéricas, no regime li-
e caracterizam-se as propriedades mecânicas por meio near, observa-se que a placa de ensaio não se desloca
de ensaios à compressão axial e à tração. Ensaiam-se uniformemente, acarretando os distintos valores de de-
à compressão axial prismas constituídos por dois e três formação ao longo do bloco. Uma forma peculiar de
blocos de concreto sem junta de argamassa, unidos cálculo, baseada nessas deformações, permite a previ-
por adesivo à base de epóxi. Observa-se que a relação são da capacidade resistente do bloco e conduz a va-
entre as resistências do bloco e prisma e a resistência lores próximos da força máxima de ensaio. Apresenta-
do concreto diminui com o aumento da altura desses se ainda, uma tentativa de prever a deformabilidade do
elementos. Obtém-se o módulo de elasticidade longitu- bloco vazado de concreto a partir das propriedades
dinal do concreto, a partir de ensaios com corpos-de- mecânicas do concreto.
prova. Analisam-se as deformações em diversos pon-
tos do bloco quando submetidos à compressão axial. Para maiores informações, acesse:
Devido à distribuição não uniforme de tensões nos blo- http://ibracon1.locaweb.com.br/teses_dissertacoes.asp
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Julho/2006 - nº 23
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Julho/2006 - nº 23