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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

09, 10 e 11 de junho de 2018 (Sábado, Domingo e Segunda-Feira)


JORNAL AMAZONIA.

Casos de malária disparam em Bagre Foram 2,5 mil ocorrências no primeiro quadrimestre do ano

Por: DILSON PIMENTEL e CLEIDE MAGALHÃES da redação 10 de Junho de 2018 às 06:00


Os casos de malária aumentaram mais de mil por cento em Bagre, no Marajó, onde há 20 mil casos da doença. De janeiro a
abril do ano passado, houve 211 registros de malária naquele município. Este ano, no mesmo período, foram 2.524
ocorrências, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Até 2015, os casos de malária vinham caindo no
Estado, de 183.646, em 2010, para 11.266 em 2015. Em 2016, houve 14.495 casos e até janeiro de 2017 foram 36.382, com
prevalência em Bagre, Anajás, Breves, Curralinho e Portel.

Estado vacina somente 32% Menos da metade dos meninos e meninas procuram se proteger

Por: Da Redação 9 de Junho de 2018 às 06:00

No Pará, do universo de 700 mil meninos e meninas entre 9 e 14 que deveriam estar protegidos contra as incidências de
câncer
relacionadas ao Vírus Papiloma Humano, o HPV (Human Papiloman Virus), apenas 32% efetivamente aderiram às
campanhas de vacinação que vêm sendo realizadas pelo Ministério da Saúde, desde 2014, em todo o território nacional. O
ideal, em termos de sucesso estatístico para esses tipos de mobilizações em saúde pública, é que pelo menos 80% da
infância paraense já estivesse protegida pelo escudo vacinal contra o HPV.

Alerta contra a dengue no Pará Quase um quinto dos municípios paraenses registra alta infestação do Aedes
Aegypti

Por: THIAGO VILARINS Da Sucursal de brasília 8 de Junho de 2018 às 06:00

Quase um quinto dos municípios paraenses apresenta alta infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue,
zika e chikungunya. Segundo dados do Ministério da Saúde, 36 cidades (25% dos 144 municípios) têm índice de infestação
predial (IIP) acima de 4%, o que representa risco de surto das três doenças. O Levantamento Rápido de Índices de
Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem, indica ainda alerta para surto em outros 64 municípios. Nesses
locais, o IPP fica entre 1% e 3,9%.
Marajó registra 20 mil casos de malária Sespa diz que a cada dois anos prefeito troca agentes de saúde
Por: O Liberal 10 de Junho de 2018 às 09:13 Atualizado em 10 de Junho de 2018 às 12:01
Os casos de malária aumentaram mais de mil por cento em Bagre, no Marajó, onde há 20 mil casos da doença. De janeiro a abril do ano
passado, houve 211 registros de malária naquele município. Este ano, no mesmo período, foram 2.524 ocorrências, segundo a Secretaria
de Estado de Saúde Pública (Sespa). Até 2015, os casos de malária vinham caindo no Estado, de 183.646, em 2010, para 11.266 em
2015. Em 2016, houve 14.495 casos e até janeiro de 2017 foram 36.382, com prevalência em Bagre, Anajás, Breves, Curralinho e Portel.
Diretor do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, Bernardo Cardoso diz que, no Marajó, “esses casos, infelizmente, já eram
problema anunciado, porque os gestores municipais não atuam diretamente como deveriam. A cada dois anos, mudam os agentes, temos
que capacitar pessoas de novo e a vigilância que havia não tem mais. Se deixa de trabalhar na saúde, principalmente endêmica, porque o
prefeito pede para deixar de lado e não pode deixar a saúde de lado”, afirmou. “Nesse caso da malária, estamos com 90% do Estado lá,
com as regionais que formam o bloco na ilha do Marajó. Então, todos os municípios têm a presença do Estado dando treinamento, que é
nossa responsabilidade maior, para microscopistas, agentes que atuam na malária, além de entregar mosquiteiros às pessoas”, disse.
Bernardo diz que o tratamento simples de malária custa R$ 2 mil por pessoa. “E tenho hoje, na ilha do Marajó, cerca de 20 mil casos da
doença. Queremos baixar em pelo menos dois a três mil casos este ano. O aumento ocorreu devido à falta de vigilância nos municípios. O
município tem responsabilidade com a atenção básica, porque recebe dinheiro para isso. Temos agentes de saúde pagos pelo Ministério,
mas, muitas vezes, o agente não está lá. Às vezes, ele diz o que ocorre, mas a secretaria não notifica e o Estado fica sem saber”, afirmou.
Ele informa que o Estado está presente em todos os municípios da região, especialmente nos sete que correspondem a 86% dos casos de
malária no Pará. “Ninguém morreu da doença. Temos pessoas, barcos e voadeiras garantidos pelo Estado desde o início de 2017. A meta
é diminuirmos os casos em no mínimo 50%, embora não seja fácil. Se os municípios nos ajudarem a gente consegue. Hoje, o Pará está
em 3º ou 4º lugar em malária no Brasil”, afirmou.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagre, Maria José, 49 anos, nasceu e se criou no município. Em abril deste ano, ela
e o marido tiveram malária e continuam em tratamento. “Os casos aumentaram a partir do ano passado”, disse ela, ao informar que não há
registros da doença na sede do município, mas na zona rural. “Tem gente que já pegou até cinco vezes. Houve comentários de que
morreram dois jovens. Mas, oficialmente, não temos essa confirmação”, disse.
Maria José sente dor no fígado, queimação e inchaço. “Na fase dos sintomas, dor de cabeça, tremor, febre”, relata. Ela diz que toma a
medicação, mas sente muita fraqueza no corpo. “A gente fica sem poder se alimentar direito, por causa do fígado. Não pode comer farinha,
açaí, que é a comida que a gente está acostumado a comer, pois somos marajoaras. Por isso, ficamos fracos”, afirmou. Maria José viaja
muito para a zona rural, por causa de suas atividades sindicais, mas não sabe onde contraiu a doença. “Existem ações da secretaria de
saúde. Eles vão nas comunidades, orientam as famílias, fazem coleta, levam lâmina, e, quando as pessoas estão doentes, dão
medicamento. Bagre teve alguns anos aqui e acolá. Mas, de 2017 para cá, aumentou. Eles dizem que é o carapanã (que transmite)”,
afirmou.
Transmissão
A transmissão da malária pode ser contida pelo uso do mosquiteiro, que impede o mosquito infectado de picar a pessoa. O mosquiteiro
impregnado com inseticida evita a contaminação, porque o mosquito fica mais ativo entre 18h e 6h. “Descobrimos que a malária se pega a
partir das 22, até 6 horas, porque as fêmeas que têm o plasmódio e que transmitem a doença chegam por volta das 2 horas da
madrugada. A vida dela é de 45 a 65 dias. Não existe vacina no mundo para o protozoário. Há certa resistência da população no Marajó
em utilizar os mosquiteiros e pedimos apoio da Prefeitura para ajudar na conscientização das pessoas”, diz Bernardo.
Os sintomas da doença são dor de cabeça, febre, dor no corpo, nas juntas e isso vai aumentando. “Tem que procurar imediatamente o
agente de saúde. A doença tem cura em 100% e 99% dos casos são tratados em casa. O tratamento hospitalar é indicado para casos
graves, causados pelo plasmódio falciparum. O tratamento conta com medicamento específico, que não está em falta. “Não temos
imunidade para a doença e se pega muitas vezes”, disse Bernardo Cardoso. Quem estiver em área de floresta, com esses sintomas, há
grandes chances de ser malária e deve se buscar atendimento. “Por isso, é importante a vigilância em saúde, porque o agente é o
sentinela da população e deve comunicar logo o caso para o município e este ao estado. O clima atual da região pode levar ao aumento
nos casos de malária, principalmente entre os meses de agosto, setembro e outubro”.
Doze horas de barco para tentar marcar consulta
“Só não desisto por causa da minha filha”. Depois de 12 horas de viagem de barco, Rosana dos Santos Rodrigues, 27 anos, desembarcou
em Belém,de Portel, no Marajó, para tentar marcar consulta para a filha. Aos 3 anos, Eliana é epiléptica. Dona de casa, Rosana é mãe de
cinco meninas e um garoto. O menino, de seis anos, tem problemas cardíacos. Um pastor e vereadores de Portel conseguiram o dinheiro
para a viagem - a passagem de barco, ida e volta, custa R$ 180,00. Ao desembarcar em um porto na avenida Bernardo Sayão, em Belém,
na manhã de sexta, ela só tinha o dinheiro da volta. Tomou café na embarcação. Ela tentaria marcar a consulta no Centro de
Especialidades Médicas e Odontológicas (Cemo), da Prefeitura de Belém, na avenida Almirante Barroso, no Marco. Assim que terminasse
a consulta, dependeria novamente da ajuda de outras pessoas para retornar ao porto e embarcar para Portel, onde ficaram o marido, que
vende churros, e os filhos.
Rosana disse que, no começo, sua filha Eliana era atendida em Breves, no Marajó. Mas a recomendação médica é que ela fosse tratada
em Belém. No mês passado, pela primeira vez, ela viajou à capital com a filha. “É muito difícil, lá. quando é mais grave, eles encaminham
(os pacientes) para cá”, contou ela, que saiu de Portel às 16 horas de quinta-feira. Ela contou que, às vezes, vai no posto de Portel e não
tem médico. “Aí, fica difícil. Quando ataca (a epilepsia) nela, que é bebezinha, a gente leva no hospital, mas, às vezes, não atendem ela.
Me sinto humilhada”, disse Rosana. Ela contou que há remédios prescritos para sua filha, mas que não são encontrados nem em Portel e
nem em Breves. “Às vezes, dá crise nela. Mas, quando tem o medicamento, demora pra dar crise. Tem uns três meses que ela não dá (a
crise), graças a Deus”, contou. Paulo, de 6 anos, o que tem problema cardíaco, tem se queixado que “dói muito” seu peito.
O tratamento dele é em Macapá, onde nasceu. Rosana e o marido moravam, antes, naquela cidade. Mas ela nasceu em Portel. “Quando
ele (Paulo) nasceu, já descobriram e começaram o tratamento logo. De Portel para Macapá é a mesma distância quase para Belém. Tá
com um ano que não consigo fazer o tratamento dele, porque é difícil. É a mesma dificuldade”, contou. Rosana tem uma irmã de 29 anos
que está no oitavo mês de gestação e está com malária. “Dia 27 agora vão tirar o bebê dela porque ela não pode chegar aos nove meses.
Todos os bebês dela são tirados”, contou, acrescentando que, apesar dos problemas na gestação, sua irmã é mãe de três filhos. “Ela faz o
tratamento no hospital, em Breves mesmo, e volta pra casa dela”, disse. Rosana, que foi de carona no carro da reportagem até o Cemo, na
Almirante Barroso, pretendia embarcar às 18 horas de sexta-feira para Portel, onde também a aguardavam os demais filhos - Ana Paula , 4
anos, e Nair, de 8.
Campanha do Hemopa reúne artistas paraenses Um evento festivo marca o dia de hoje (09), das 7h30 às 17h, na sede do
hemocentro

Por: Portal ORM, com informações da assessoria 9 de Junho de 2018 às 09:32

Para dar força a Campanha Copa do Mundo realizada pela Fundação Centro de Homoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), um
evento festivo marca o dia de hoje (09), a partir das 7h30. Com o tema “A solidariedade nos une. Doe sangue”, o principal objetivo é
mobilizar voluntários para doar sangue. E movidos pelo sentimento de solidariedade, músicos paraenses se unem para cantar no evento.
Entre os artistas, está o músico paraense Mano Ió, que participa a mais de dois anos de campanhas solidarias, realizando shows
beneficentes promovidos pelo Hemopa, Instituto Áster e amiguinhos do Green. O cantor tem 18 anos de carreira, passeia por vários ritmos
musicais, sem perder a essência do ritmo paraense.
O artista está em uma nova fase de sua carreira, atuando não apenas como instrumentista, mas como cantor de suas obras. Atualmente
trabalha na produção de seu novo CD, onde está dando vida as suas novas composições, contendo letras e sons que retratam a cultura
Amazônica, sendo resultado de experiências e pesquisas musicais.
Mobilização
A Campanha da Copa do Mundo “A solidariedade os une. Doe sangue” será de 9 a 16 de junho, sempre de 7h30 às 17h, no hemocentro
coordenador e na Estação de Coleta Castanheira. A ação tem deve mobilizar mais de 2 mil voluntários durante a semana.
Serviço:
Show solidário – Campanha Copa do Mundo 2018 – HEMOPA
Data: 09 a 16/06/18
Horário: 7h30 ás 17h
Local: Sede do HEMOPA – Av. Padre Eutíquio, 2109, Bairro Batista Campos
Mais informações: 0800 280 8118.
G1.PARÁ

Sesma promove ação de saúde e orientação sexual na noite de Belém


Corujão da Saúde acontece das 18h às 23h na praça do Operário, em São Brás. Ação visa o atendimento da população mais
carente e profissionais do sexo.

08/06/2018 10h30

Sesma realiza ação de cidadania e saúde na Praça do Operário em Belém


A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) promove nesta sexta-feira (8), das 18h às 23h, o “Corujão da Saúde” na praça do Operário, no
bairro de São Brás, em Belém. O evento tem parceria com o Grupo de Mulheres Prostitutas do Pará (Gempac) e tem a missão de realizar
serviços de saúde e cidadania para a população mais carente que vive na rua e profissionais do sexo.
No Corujão da Saúde serão ofertados testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C; vacinação contra hepatite B, febre amarela e
antitetânica; consulta médica com clínico geral; emissão cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); avaliação bucal; avaliação nutricional; e
orientações sobre infecções sexualmente transmissíveis, Aids e hepatites virais; e orientações sobre violência contra a mulher. Haverá
ainda a distribuição de preservativos.
Hospitais aderem ao Junho Vermelho para incrementar estoque de sangue no Pará

Nos cinco primeiros meses deste ano, o HRPM efetivou 775 transfusões em pacientes internados no hospital e em outras unidade
de saúde da região marajoara.

10/06/2018 17:28h

A significativa redução no comparecimento de doadores voluntários de sangue na hemorrede estadual impulsionou ações de mobilização e
adesão à Campanha Junho Vermelho, que é promovida desde 2011 pelo movimento "Eu Dou Sangue", com a finalidade de despertar a
solidariedade e a conscientização da população sobre a importância do gesto. No Pará, alguns fatores, como o inverno amazônico,
provocam uma diminuição de até 70% no número de doações nos serviços de coletas espalhados pelo Estado.
Conscientes de sua responsabilidade social com o incentivo à doação de sangue junto aos colaboradores e familiares de usuários
internados, a direção dos Hospitais Jean Bitar (HJB), em Belém; Geral de Tailândia (HGT); Regional Público do Leste (HRPL), em
Paragominas; Regional do Marajó (HRPM), em Breves; a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Tucuruí; e o recém
inaugurado Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) aderiu à campanha ao longo do mês de junho com a realização de diversas
ações, entre elas, o encaminhamento de candidatos à doação para postos de coleta, sob a responsabilidade da Fundação Centro de
Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), que coordena a Política Estadual do Sangue.
Segundo a gerente de Captação de Doadores do hemocentro, a assistente social Juciara Farias, é primordial o compartilhamento da
responsabilidade do Hemopa com os hospitais públicos, nas estratégias para captar doadores. "Precisamos dessa parceria para fazer uma
fala única em prol da doação de sangue. Para que dessa forma possamos ter um estoque adequado e atender a demanda da população,
gerando melhorias na qualidade de vida dos pacientes", explica.
As ações realizadas nos hospitais públicos do Estado são organizadas pelo Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) de cada unidade.
Todas elas estarão com fachada iluminada em tom vermelho e farão ações de educação em saúde voltadas para divulgação da campanha,
entre elas, realização de palestras e distribuição de material educativo.
No Hospital Geral de Tailândia (HGT) haverá campanha de educação no trânsito para alertar sobre a necessidade da adoção de um
comportamento prudente, objetivando sensibilizar a população sobre o grande número de acidentes causados por negligências de
condutores. O HGT distribuirá adesivo com a tipagem sanguínea e com o slogan: Doe Vida. Doe Sangue!
De acordo com a coordenadora do GTH, Elizabet Gomes, a ação é voltada para redução do número de acidentes, nos quais a maioria das
vítimas, inevitavelmente, precisa de transfusão de sangue. Ela informa que de janeiro a maio deste ano foram registradas 715 vítimas de
acidente dessa natureza, sendo 572 envolvendo motocicletas. Nesse mesmo período, foram efetivadas 261 transfusões de sangue. "Todos
são responsáveis pela manutenção da vida, por meio da transfusão de sangue. Salve vidas".
Com Agência Transfusional própria, o HJB também aderiu ao movimento em favor da elevação das coletas de sangue no Pará. A diretora
Técnica da unidade, a médica Denise Villacorta, apoia a ação. "É uma excelente iniciativa e, se bem conduzida, pode ter reflexos muito
positivos aqui nos nossos estoques. Precisamos nos unir para aumentar estes índices de doação, principalmente, para nós que
trabalhamos nos ambientes hospitalares e sabemos da necessidade deste produto para os usuários", ressaltou.
A médica observa ainda que a insuficiência no comparecimento de candidatos à doação "pode provocar a suspensão de atendimento por
conta da ausência desse produto, ou até risco de morte por conta dessa necessidade. Portanto, se faz necessário o envolvimento da
população em geral, dos familiares e amigos de pacientes para que possam contribuir com a doação e divulgação desta causa". De janeiro
a junho, a AT do Jean Bitar realizou 488 transfusões em pacientes internados na unidade.
A onda do "Junho Vermelho" também chegou até o Marajó com as ações no HRPM, que também possui agência transfusional própria e
que nos cinco primeiros meses efetivou 775 transfusões em pacientes internados no hospital e em outras unidade de saúde da região
marajoara.
Recém inaugurado, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) não ficará de fora da mobilização em prol da doação de sangue
no estado. A partir desta semana serão organizadas palestras e distribuição de material educativo para incentivar os colaboradores do CIIR
a praticarem esse gesto solidário.
Referência no atendimento aos usuários oncológicos, a Unacon retomará a parceria firmada com o Hemocentro Regional de Tucuruí, ao
encaminhar candidatos à doação de sangue para o hemocentro, como foi feito em junho de 2017, tendo em vista que os pacientes com
câncer são os que mais necessitam de doações de sangue.
O incentivo dessa prática faz parte dos objetivos do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) que administra essas
unidades de saúde pública no Pará em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública.

Por Vera Rojas


Hospitais públicos do Pará destacam rotinas sustentáveis durante mês do meio ambiente

No HRPM cerca de 180m² do terreno é ocupado por uma horta orgânica que garante os ingredientes utilizados para preparar as
refeições produzidas

10/06/2018 13:28h

Além de referência no atendimento aos usuários de saúde pública no Pará, os hospitais Jean Bitar (HJB), em Belém; Regional do Marajó
(HRPM), em Breves, e Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, no nordeste paraense, também são exemplos de gestão que
respeita a sustentabilidade no Estado. Dois deles, contam com hortas orgânicas, garantindo uma dieta balanceada para colaboradores,
usuários e acompanhantes.
No HRPM, por exemplo, cerca de 180m² do terreno é ocupado por uma horta orgânica que garante os ingredientes utilizados para preparar
as refeições produzidas, atendendo orientação médica, com dietas que contribuem para a melhoria do estado de saúde do paciente. Essa
alimentação conta com legumes 100% orgânicos extraídos da horta própria do hospital. Além da alimentação saudável, essa iniciativa
garante também uma boa contribuição na preservação do meio ambiente.
Segundo a nutricionista do hospital, Simone Yukiko, a alimentação saudável e individualizada é essencial para garantir todos os nutrientes
que o corpo precisa, principalmente, na recuperação de uma pessoa internada, pois muitas doenças podem aumentar a demanda
nutricional. “Além de fortalecer o sistema imunológico, refeições com nutrientes adequados e equilibrados aceleram a recuperação do
paciente”, explica.
De janeiro a maio deste ano, entre almoço e jantar, já foram servidas mais de 40 mil refeições, dentro dos padrões de qualidade de forma
sustentável, desde a sua preparação. De acordo com a nutricionista, essa prática gera uma economia média de dois mil e quinhentos reais
por ano, apenas com folhosos do tipo couve, cheiro verde, chicória regional e do sul e jerimum regional.
A equipe do Hospital Regional em Paragominas, no nordeste paraense, tem melhorado ainda mais a alimentação servida aos
colaboradores, usuários e acompanhantes, com a utilização de hortaliças frescas e 100% naturais cultivadas na horta própria,
estrategicamente construída nas pequenas áreas do hospital e em espaços suspensos, de onde são retiradas diariamente cerca de 15
maços de cheiro verde, por exemplo.
Futuramente a horta atenderá as necessidades da nutrição em todo seu potencial, com as folhagens como cheiro verde, couve manteiga,
cebolinha e repolho sendo totalmente colhidas das áreas do hospital. Estes itens estão entre os mais consumidos no cardápio do grupo
das hortifrutícolas, o que representa o consumo mensal estimado em 120 maços de alface, cerca de 50 maços de couve manteiga e mais
de 50 maços de cheiro verde (coentro).
Reconhecimento
Outro ponto de destaque nas rotinas sustentáveis entre os hospitais Público do Marajó (HRPM), do Leste (HRPL) e o Hospital Geral de
Tailândia (HGT) foi a conquista do “Selo de Ouro”, promovido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces), da Fundação Getúlio
Vargas, destinado às empresas e instituições que possuem inventários de emissão de gases de efeito estufa.
Além do selo, o HRPL, HGT e o Hospital Jean Bitar (HJB), em Belém, agregam também o selo Green Kitchen, que ratifica a segurança e
qualidade na produção da alimentação servida aos colaboradores, usuários e acompanhantes. A certificação à cozinha dessas unidades foi
concedida pelo programa da Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente, indicado para restaurantes que estão aprimorando o
seu padrão de qualidade em benefício de seus usuários.
A preservação do meio ambiente faz parte das boas práticas ambientais do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano
(INDSH), responsável por administrar esses hospitais estaduais, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Por Thainá Dias


Parcerias celebram abertura de campanha de doação de sangue no Hemopa

O grupo “Doe Voluntariado” atua em várias linhas, como o incentivo à coleta de sangue, especialmente voltada para pacientes
oncológicos

09/06/2018 15:10h

A abertura da Campanha da Copa, promovida pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), neste sábado (9),
foi marcada por alegria, descontração, apresentação cultural, comemoração de aniversário, prestação de serviços de saúde e até
demonstração de jiu-jitsu. Todos tiveram um único objetivo: chamar atenção da população para a necessidade de aderir à campanha
visando abastecer o estoque do banco de sangue.
A campanha estratégica ganhou força com o engajamento da Academia Jiu-Jitsu “Fábio Ferraz”, que levou o tatame com cerca de 20
crianças e adolescentes para o pátio do hemocentro, com a finalidade de incentivar a doação de sangue nesse segmento que a academia
acolhe voluntariamente, por meio do projeto “Construindo o amanhã”, que se enquadra no perfil do projeto “Doador do Futuro”,
desenvolvido pelo hemocentro desde 1994.
Segundo o professor e um dos coordenadores do projeto, Enzo Melo, atualmente o projeto atua com crianças e jovens nos polos do
Tapanã, Telégrafo, Pedreira e, mais recentemente, no distrito de Mosqueiro. “Estamos aqui para apoiar a doação de sangue entre nossas
crianças e seus familiares. Assim como o Hemopa necessita de doação para manter o atendimento da rede hospitalar, nós dependemos de
doações e de voluntariado para manter nosso projeto, para tirar meninos e meninas da rua, por meio do jiu-jitsu, da educação e da
disciplina”, ressaltou.
Essa ação também é desenvolvida, paralelamente, com o projeto “Sons das Artes”, que é coordenado pelo professor de Jiu-Jitsu Érik
Santos, por meio de oficinas para estudantes de escolas públicas. “Levamos música aos alunos que também aprendem jiu-jitsu, capoeira e
ainda têm reforço escolar de português e matemática”. Em ambos os projetos a meta é ter um bom rendimento escolar.
Segundo a gerente de Captação de Doadores, a ideia principal desta iniciativa é promover a sensibilização de entidades e pessoas ligadas
ao esporte. “No período de 9 a 16 de junho, teremos atrações culturais e esportivas, caravanas solidárias, aniversariante solidário,
estandes de parceiros e lanche especial junino para os doadores. Tudo foi pensado com muito carinho para receber nosso doador”.
São pessoas como a universitária Júlia Torres, 40, que contribuem para o sucesso da ação, ao salvar vidas, periodicamente, com a sua
coleta de sangue. Ela faz parte de um grupo “Doe Voluntariado” que atua em várias linhas, como o incentivo à coleta de sangue,
especialmente voltada para pacientes oncológicos.
Presente na abertura da campanha, a presidente do Hemopa, Ana Suely Saraiva, agradeceu a participação de cada voluntário e lançou
convite aos demais para comparecimento no decorrer da ação. “A campanha vai até o dia 16, mas a nossa necessidade de abastecer o
estoque para atendimento da rede hospitalar é constante. Muitas vidas dependem de vocês. Doe sangue, sempre que puder”.
Essa experiência foi vivenciada pela primeira vez pelo jovem de 18 anos, Bruno Costa Leite, que enfrentou o nervosismo e doou sangue ao
atender um convite de sua amiga. “Agora que superei essa fase, vou doar sangue outras vezes. Também vou incentivar o ato entre a turma
de amigos”, prometeu o estudante, que faz parte do segmento de jovens entre 16 e 29 anos, que é responsável por mais de 50% das
coletas efetivadas no Pará.
Já o aposentado Sebastião da Costa, neste mês, fechou um ciclo em sua vida. Depois de 45 anos como doador regular de sangue, ele fez
sua última doação neste sábado, dia 9. “Estou completando uma missão em minha vida. E isso me deixa muito orgulhoso”.
Tudo começou quando uma vizinha precisou de sangue. A situação foi tão marcante que ele lembra a data exata da primeira doação: 9 de
setembro de 1973. “Uma senhora que morava pertinho de casa adoeceu e precisou de transfusão. Aquilo me motivou muito e, desde
então, passei a doar sangue de dois em dois meses”, conta.
Morador do distrito de Outeiro, Sebastião tem que pegar dois ônibus para ir até à Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará
(Hemopa), no bairro de Batista campos, e mais dois para voltar para casa. “Faço esse sacrifício por que sei que muita gente precisa de
sangue. Sou uma pessoa que tem boa saúde e posso ajudar. Por que não fazer? Sinto uma felicidade muito grande em poder ajudar”.
A última doação se deve ao fato do aposentado completar 69 anos em julho. Segundo a legislação que rege os hemocentros brasileiros, a
faixa etária para se candidatar à doação é de 16 a 69 anos. E a data escolhida para esse último ato voluntário foi a abertura da “Campanha
da Copa”, realizada pelo Hemopa para estimular a doação de sangue.
Tendo como tema “A solidariedade os une. Doe sangue”, a ação deve mobilizar mais de dois mil voluntários durante a semana. “O
momento é festivo, mas a causa é nobre. Essa programação tem um sentido muito maior, que é proporcionar melhoria na saúde de quem
depende de uma transfusão”, explica Juciara Farias, que informa a meta de 200 doações/dia, de 11 a 16 de junho. Até às 14h deste
sábado, 261 voluntários atenderam o apelo do Hemopa e compareceram para doar sangue.
Para ser um candidato à doação de sangue, basta ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter
mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com intervalo de
dois meses e mulheres, a cada três meses.
Serviço:
A Campanha da Copa do Mundo “A solidariedade os une. Doe sangue” será de 9 a 16 de junho, sempre de 7h30 às 17h, no hemocentro
coordenador e na Estação de Coleta Castanheira. De segunda a sexta-feira, de 10h às 18h, o serviço também é oferecido no posto da
Ação Cidadania do Pátio Belém. Mais informações: 0800 280 8118.

Por Vera Rojas

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