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SETEFA

Seminário Teológico Pr. Dr. Eliseu Feitosa de Alencar


Ficha técnica
CORPO ADMINISTRATIVO
Presidente - Pr. Valdemar de Jesus Silva
Vice Presidente - Pr. Sebastião Araújo da Silva
Diretor administrativo - Pr. Valter José Gimenes da Silva
Conselho fiscal:
Pr. Francisco da Silva Valentim
Pr. Marivalter Hermógenes
Pr. Elias Quirino Souza dos Santos
Revisão Teológica:
Pr. Moisés Madeira da Silva
Pr. Raimundo de Souza Mendes
Pr. Marivalter Hermogenes
Pr. Ademar Ferreira Junior
Pr. Josafá Feitosa da Silva
Suplentes:
Pr. Hélio Lopes
Pr. Pedro Madureira
Capa: Pr. Valter José G. da Silva/Nilton G. de Freitas
Matéria: Cedida pelo Seminário Teológico Paulo Leivas Macalão, com a devida
autorização de seu Presidente Bispo Manuel Ferreira.
Revisão Textual: Drª Maria Vilma Coqueiro da Silva
Diagramação: Pr. Valter José G. da Silva
Todos os direitos de publicação reservados ao SETEFA
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Igreja Evangélica Assembléia de Deus do Ministério de Madureira
Estrada da Usina, 1219 – B. Aviário / Rio Branco - AC. Cep. 69905-170
Fone (68) 3223 6055 – 8119-2202
Apresentação
Deus tem feito despontar nos últimos tempos, obreiros voluntários, que se
levantam no poder do Espírito Santo e realizam trabalhos excelentes!
Precisamos acompanhá-los bem de perto, e fomentar ainda mais o fogo dessas
“faíscas”, trazendo para dentro do braseiro do Ministério, e apoiá-los como
homens de
Deus.
O Pastor Valter José, juntamente com a equipe de Revisão Teológica e outros
companheiros, têm sido algumas dessas “faíscas”, pois os mesmos, têm feito
muitos
esforços pessoais para levantar a bandeira do ensino em nosso Estado, na
confecção de
dezoito matérias, para nosso próprio seminário: (SETEFA) Seminário Teológico
Pr. Dr.
Eliseu Feitosa de Alencar, seminário este, que é órgão vinculado à Igreja
Assembléia de
Deus do Ministério de Madureira no Estado do Acre. Dessa forma, sei que estas
matérias
servirão para o bem de todos obreiros e obreiras que querem ampliar seus
conhecimentos
bíblicos.
Que Deus ilumine a todos quantos se aprofundam nas riquezas que a Palavra de
Deus nos oferece.
Pastor Valdemar de Jesus Silva
Membro do Conselho Deliberativo - Betel
Presidente da CONEMAD-AC
Presidente da IEAD-AC
Presidente do SETEFA
Introdução
A Escritura afirma que quem adquire sabedoria e conhecimento é bem
aventurado,
porque isto é melhor que pedras preciosas. O conhecimento dá ao homem
caminhos e veredas
de paz. Nada neste mundo pode se comparar à alegria de conhecer a Deus e é
estudando a sua
Palavra que alcançamos isso. Entretanto, se acreditarmos na veracidade das
Escrituras Sagradas,
ela nos ensinará o melhor. O grande objetivo de nossas vidas não pode ser outro,
senão a busca
de conhecimento do Senhor.
Embasados nessa verdade é que o SETEFA oportuniza, a todos interessados,
lições que
perpetuaram na mente de seus alunos. Porém, o desejo e o interesse não bastam,
pois um curso
do nível que propomos realizar exige disciplina, tendo em vista que a leitura,
muitas vezes é
difícil e árdua.
Para facilitar o alcance de seus objetivos, siga nossas instruções.
1 – Procure um lugar isolado, livre de interferência de pessoas ou barulho, lugar
que tenha
iluminação.
2 – Adquira um material de apoio, como: dicionários, concordâncias bíblicas e
acima de tudo
tenha a Bíblia, as mais diversas versões possíveis.
3 – Se desligue de tudo que tire sua atenção.
4 – Estipule um horário de estudo para todos os dias.
5 – Grife as partes do livro nas quais você porventura se sinta embaraçado, ou que
lhe chame a
atenção (se por acaso não consiga entender certos assuntos da Matéria, peça
auxilio de seu
professor, caso não se sinta satisfeito, escreva para nossa central).
6 – Tenha em mente o propósito firme em aprender, não crie polêmica, já que essa
não é a nossa
meta. Procure extrair o maximo desse material.
7 – Conte sempre com a ajuda do Espírito Santo de Deus. Ele é o melhor instrutor.
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1 - Teologia Pastoral
Teologia Pastoral, é a ciência da obra pastoral. A matéria trata da edificação da
Igreja.
2 - A Igreja
O propósito divino para com o povo de Israel era de usá-lo para demonstrar ao
mundo
sua infinita bondade e amor, e por intermédio deste povo encher a terra de sua
glória (Nm 14.
21). Israel falhou e, portanto, Deus visitou os gentios para tomar deles um povo
para seu nome
(At. 15.14). o resultado é o ministério da Igreja (Mt. 16. 13 -18 / Ef. 3. 3 - 6).
O Novo Testamento apresenta a Igreja em três figuras importantes:
· A Igreja como um edifício - Da mesma forma como quando se constrói um
edifício é necessário todo cuidado para que algo não seja feito errado, assim
também na edificação da Igreja é preciso sabedoria e cuidado. O apóstolo Paulo
disse: "veja cada um como edifica..." (1Co 3. 9 - 11). Analise as seguintes
referências: Mt. 16. 18 / Ef. 2. 20 - 22 / 1Pe. 2. 4.
· A Igreja como uma noiva - A noiva, no dia do casamento, não se apresenta de
qualquer maneira ao noivo. Ela procura ataviar-se da maneira mais bela e melhor
possível. Veste-se com esmero. Quando Jesus Cristo vier buscar sua Igreja, quer
encontrá-la pura, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante. O pastor tem,
pois, grande responsabilidade de preparar a noiva para as Bodas do Cordeiro (Ef.
5. 26 - 32 / 2Co. 11. 2 / Ap. 19. 7 - 8).
· A Igreja como um corpo (Rm. 12. 4 - 5) - Sendo a Igreja o corpo de Cristo, Ele
permanece misticamente no mundo (Mt. 28. 20) a sua obra de pregar o Evangelho
com os sinais que o acompanham não está terminada, mas continua durante a
presente dispensação da graça (At. 1. 1 / Mc. 16. 20). O livro de Atos dos
apóstolos é a continuação do Ministério de Cristo exaltado à destra de Deus,
operando por intermédio da sua Igreja e seu ministério.
Cristo anunciou seu propósito: "edificarei a minha Igreja". O apóstolo Paulo
declarou
que Jesus amou a Igreja e se entregou por ela. O apóstolo também relatou como
trabalhar e
afirmou que sofria por amor à Igreja (Cl. 1. 24). Não há melhor alvo que esse
indicado no Novo
Testamento. Portanto, o propósito de Deus é que a Igreja continue conforme o
modelo
apresentado no Novo Testamento.
3 - O Ministério do Novo Testamento
O Novo Testamento apresenta um ministério ungido com o Espírito Santo e
qualificado
com os dons espirituais. É preciso conhecer os princípios do Novo Testamento e
seguí-los, em
vez de ater-se somente à letra (2Co. 3. 6). Examine 1Co. 9. 19 - 22.
Em Efésios 4. 8 - 11 o apóstolo Paulo disse: "...Ele deu uns para apóstolos, outros
para
profetas, outros para evangelistas,e outros para pastores e mestres". Assim o
Novo Testamento
define os cinco ministérios principais da igreja. Vejamos cada um deles:
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3. 1 - Apóstolos
A palavra apóstolo significa enviado, mensageiro (Hb. 3. 1).
Os sinais dos apóstolos (2Co 12.12); experiência e encontro verdadeiro com Jesus
(At. 1.
22), uma chamada de Cristo (At. 13. 2), uma revelação especial de Cristo (1Co.
11. 23 / Gl. 1.
11 - 13).A obra dos apóstolos: colocar o fundamento (1Co. 3. 10 / Ef. 2. 20 / Ap.
21. 14), ser
possuidor de muitos dons, estabelecer Igrejas (At. 14. 21 - 23 / Fl. 1. 1), possuir
capacidade para
presidir (1Co. 12. 28).
Existem apóstolos atualmente?
No sentido dos doze apóstolos, não (Ap. 21. 14 / 1Co 9. 1 / At. 1.22). Ainda que o
apostolo Paulo não tenha andado com Jesus aqui na terra, teve seu encontro com
ele de uma
maneira especial (At. 9. 5). Uma revelação igual não é de se esperar agora, seu
encontro com
Jesus no caminho de Damasco tipifica o encontro do povo de Israel com o seu
Messias (1Co.
15. 8 - 9).
No sentido geral, sim, existem apóstolos hoje. Havia outros apóstolos além dos
doze (At.
14. 14 / Gl. 1. 19): Barnabé e Tiago, irmão de Jesus. Deus deu o ministério
Apostólico à Igreja
(1Co. 12. 28 / Ef. 4. 11); as obras dos apóstolos (1Co. 9. 1 - 2). Lutero, Knox Fox,
Wesley,
Carey, Hudson Taylor, Cícero Canuto de Lima, Paulo Leivas Macalão, Bispo
Manuel Ferreira,
Eliseu Feitosa de Alencar e outros grandes homens, fundadores de grandes
trabalhos do
evangelho, podem ser considerados apóstolos.
3. 2 - Profeta
Existe não pouca confusão acerca do profeta. Alguns acham que profetizar é o
mesmo
que pregar, outros pensam que profetizar é revelar acontecimentos futuros.
Profetizar é falar
impulsionado por uma inspiração especial (1Co. 14. 30). É falar inspirado pelo
Espírito de
Deus.
É preciso distinguir entre o dom de profecia e o ministério do profeta (Ef 4.11;
1Co. 12.
10). O dom de profecia é distribuído de um modo geral para toda Igreja. "todos
podereis
profetizar..." (1Co. 14. 31). O ministério de profeta é para alguns a quem Deus
chama de modo
especial (Ef. 4. 11).
O profeta do Novo Testamento é diferente do profeta do Antigo Testamento, em
que a
Palavra de Deus vem para ele, e não saindo dele (1Co. 14. 36). Os profetas do
Antigo
Testamento receberam a Palavra de Deus por inspiração, e os profetas do Novo
Testamento
explicam a Palavra de Deus pela inspiração.
3. 3 - Evangelista
· O mensageiro de boas novas (Ef. 4. 11 / 2Tm. 4. 5).
· O ministério de evangelista: Despertar o povo para a consciência do pecado,
apelando poderosamente às emoções. Pregar salvação em Jesus (At. 8. 4 - 8 / 32 -
35 / 1Co 9. 16).
· O alvo do evangelista: conversão (At. 8. 4 - 8 e 32 - 38). O evangelista necessita
do auxílio dos outros ministérios, como apóstolos, pastores ou mestres (At. 8. 14 -
26).
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3. 4 - Pastor
O exemplo perfeito de Jesus (Jo. 10. 1 - 18 / Sl. 23).
As Igrejas do Novo Testamento tiveram anciãos ou presbíteros (no grego:
"episkopos",
bispos) designados ou consagrados para cuidar e apascentar a Igreja (At. 20. 17 -
28).
Estes foram eleitos (no grego: designados por imposição de mãos) pelos apóstolos
(Tt. 1.
5).
As qualificações destes presbíteros (1Tm. 3. 1 - 7 / Tt. 1. 7 - 9 / Jo. 21. 15 - 17).
Um destes presbíteros foi escolhido e reconhecido como pastor (1Tm 5.17). Os
presbíteros "que cumprem o bem, etc"., no original é: "que presidem ou
governam" (Ap. 2. 1 /
Hb. 13. 7 - 17 - 24 / Ef. 4. 11 / Rm. 12. 8).
O trabalho do pastor (Sl. 23. 1 - 3 / 1Pe. 5. 1 - 4): o Senhor, que é Sumo Pastor
(1Pe. 5.
4), apresenta seu rebanho por intermédio dos seus pastores.
· Apascentar (Sl. 23. 2);
· Refrescar (Sl. 23. 2).
· Aconselhar (Sl. 23. 3);
· Disciplinar (Sl. 23. 3).
· Tosquiar.
Exemplos de pastores: Tiago (At. 11. 22 - 26), Paulo (1Co. 4. 14 - 15), Samuel
(1Sm.
12. 23).
3. 5 - Mestre
Presbíteros com dom de ensino (Rm. 12. 7 / 1Co. 12. 28 / Ef. 4. 11 / 1Tm. 3. 2).
O ministério do mestre é ajudar (At. 18. 27; 1Co. 3. 8), edificar (1Co 3. 6 - 10),
alimentar
(1Pe. 5. 2 e 2. 1 - 2 / 1Co. 3. 1 - 2), iluminar (Sl. 119. 105 / 2Pe. 1. 19), um ensino
lógico e
sistemático, mas inspirado (Jo. 7. 38). Os mestres devem guardar-se do perigo do
orgulho e da
soberba, reconhecendo o que Deus tem revelado a outros (Ef. 3. 18 / 1Co. 13. 9 /
At. 18. 24 -
26).
3. 6 - Outros Ministérios do Novo Testamento
· Auxiliares (1Co. 12. 28 / Rm. 12. 6 - 8) - Priscila e Áquila (Rm. 16. 3).
· Diáconos (At. 6. 1 -6 / 1Tm. 3. 8 - 13).
4 - O Ministro Evangélico
A vocação do pastor é mais elevada do que qualquer outra, como comerciante,
médico,
engenheiro, etc., em virtude dos valores eternos com os quais ele trata. Ele
trabalha com a alma
das pessoas, e sua obra determinará a eternidade de muitas delas.
Os dois aspectos da chamada:
Chamada Universal - Há um sentido em que todos os crentes são chamados
para pregar
o evangelho. Em 1 Coríntios 12. 13 somos lembrados de que por um Espírito,
todos
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fomos batizados em um corpo, tendo todos provado do mesmo Espírito. Sabemos
muito
bem que a vida e natureza de Jesus Cristo, O cabeça da Igreja, se caracteriza pelas
almas
perdidas e por um intenso espírito de evangelismo (Lc. 19. 10). Se o Senhor Jesus
como
cabeça da Igreja derramou sua vida pelos perdidos e continuamente busca salvá-
los,
obviamente o corpo que participa da mesma vida e natureza do cabeça visará a
salvação
dos perdidos (1Co. 12. 13 / Mt. 28. 19 - 20).
Chamada Específica - Diríamos que, em certo sentido, todos os crentes são
chamados
para pregar o evangelho. Todavia, existe, para alguns, uma chamada específica
para
pregar. Certas pessoas têm sido escolhidas para servir de modo definido e
marcante,
como propagadores da fé. São aqueles que Deus deseja que dediquem tempo
integral ao
trabalho do evangelho (Rm. 10. 15 / Jo. 1. 35 - 51 / Mt. 4. 19 / 1Co. 9. 16).
Atividades de Apoio
O que você entende por chamada ministerial? Explique.
5 - A Preparação do Ministro
5. 1 - O Novo Nascimento - É a primeira condição para que alguém seja
pregador. Ninguém
pode falar de alguma coisa que ainda não tenha experimentado. Jesus disse a
Nicodemos: "Se
alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus" (Jo.3.3). O homem
natural jamais
compreenderá as coisas de Deus, pelo que é absolutamente necessário que ao
homem seja
concedida a mente de Cristo, a qual confere entendimento espiritual (1Co. 2. 14 -
16). O Senhor
se aborrece com o indivíduo desobediente (Sl 50. 16 - 17).
5. 2 - O Batismo no Espírito Santo - Subseqüente à experiência do Novo
Nascimento existe,
para cada crente, o batismo no Espírito Santo (At. 2. 38 - 39). Ora, se fica provado
que há o
batismo no Espírito Santo para todos os crentes, e como experiência prática dos
primeiros
cristãos, como bênção adicional, ninguém poderia assumir a posição de líder,
mestre e exemplo
para os santos, a menos que já tenha recebido o batismo do Espírito. Os apóstolos
foram
ordenados a não dar um único passo na execução da divina comissão dada pelo
Senhor,
enquanto não tivessem o revestimento espiritual necessário, a saber, o batismo no
Espírito Santo
(Lc. 24. 47 49 / At. 1. 5 - 8).
5. 3 - A Escola da Experiência - Não devemos pensar que o batismo no Espírito
Santo seja
sinal de perfeição espiritual. Após esta experiência é necessário que se desenvolva
uma vida de
íntima comunhão com Deus, como Abraão (Gn. 17. 1). O ministro, para cumprir
com eficácia
seu ministério, deve passar pela transformação de caráter e aprofundamento, nas
experiências da
vida íntima com Deus.
O ministro deve conhecer aquilo que irá ensinar. Faz parte da tarefa do pastor
conduzir
seu povo pela mão, a fim de guiá-lo através das experiências, quando tomado de
perplexidade e
confusão. Mas o ministro estará totalmente despreparado para esta função, a
menos que tenha
passado por experiências semelhantes. É preciso que indivíduo seja moído no
moinho, a fim de
que seja feito pão para os outros. O andar na fé, por exemplo, é algo que ninguém
pode
compreender, a menos que aprenda fazer pessoalmente.
5. 4 - Consagração - Essas experiências pessoais, que devem envolver a vida do
futuro pastor
também incluem consagração que atingem a própria alma. Sem uma consagração
total, ninguém
está apto a servir a Deus eficazmente.
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Todas as áreas de nossa vida precisam ficar sob o controle de Deus. Ele chamará a
nossa
atenção quando perceber que algo pode nos separar dEle, mesmo que seja algo
lícito, mas que
Ele deseja que abramos mão (Mt. 10. 37 / Lc. 14. 26 - 27). Abraão foi levado a
sacrificar o
próprio filho amado sobre quem estava a promessa de Deus.
Deus pode exigir que renunciemos algumas coisas boas e legítimas da vida, coisas
que
poderíamos conservar e desfrutar.
5. 5 - Período de Treinamento - Deus procurou um homem para liderar espiritual
e
administrativamente, o povo de Israel. Ao escolher Moisés, Deus não apenas
escolheu um
homem preparado em toda a ciência egípcia, mas também um homem que esperou
em Deus
durante longo período de humilhação no deserto, até que, estando amadurecido,
Deus o chamou
(At. 7. 22 / 7. 29 - 30). O líder chamado Moisés passou pela escola da experiência
durante
quarenta longos anos.
O apóstolo Paulo não foi produto do acaso. Foi antes, fruto de uma preparação
deliberada
de Deus. Após sua conversão no caminho de Damasco, foi para o deserto da
Arábia, onde
permaneceu três anos, e depois voltou a Damasco. Teve um breve contato com os
apóstolos e a
Igreja em Jerusalém, mas em seguida retirou-se novamente para Tarso, sua cidade
natal, a fim
de esperar, em Deus, amadurecer na sua experiência pessoal.
O Deus que faz amadurecer frágeis plantas em poucas semanas e gigantescas
árvores em
longos anos, preferiu preparar essa "poderosa árvore" do cristianismo, mediante
longo e
cuidadoso período de crescimento e desenvolvimento.
5. 6 - A Preparação Intelectual - Embora o apóstolo Paulo não confiasse na
sabedoria humana
(1Co. 2. 13 - 17 / 2Co. 2. 1 - 4), possuía bom preparo intelectual (At. 22. 3), e
aconselhava
Timóteo a estudar e a se preparar intelectualmente (2Tm. 2. 15 / 3. 14 - 15 / 1Tm.
4. 13).
Jesus, embora não fosse preparado nos colégios dos fariseus, era bem instruído.
Havia
uma lei judaica, segundo a qual todos os filhos homens deveriam estudar numa
escola pelo
menos até os doze anos, e deviam também aprender uma profissão.
Os discípulos dão prova de um preparo espiritual, embora elementar, nas suas
pregações
e epístolas. Moisés, Daniel e Paulo eram bem preparados nas ciências de seus dias
(At. 7. 22 /
Dn. 1. 17).
O pregador precisa conhecer bem a gramática para não cometer erros que venham
comprometer o conceito que o povo faz do ministro do evangelho. Além disso, ele
precisa ler
bons livros (1Tm. 4. 13). Ele deve conhecer um pouco de história, ciência,
geografia, etc..
Todos esses conhecimentos lhes fornecerão meios para ilustrar as verdades
divinas, tornando-as
compreensíveis ao povo que o escuta.
Além disso, é necessário que o ministro do evangelho estude sistematicamente as
Escrituras, como por exemplo: as doutrinas fundamentais, as dispensações, a
geografia bíblica,
a hermenêutica, a homilética, a exegese e a história da Igreja.
O pregador deve ser apto para ensinar (2Tm. 2. 2), sempre pronto a dar uma
resposta
àqueles que pedirem a razão da fé que há em nós (1Pe. 3. 15).
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6 - A Posição do Ministro em relação a Deus
· É um homem de Deus (2Rs. 4. 7 / 1Tm. 6. 11 / 2Co. 5. 20).
· É cooperador de Deus (1Co. 3. 9) - cooperar significa trabalhar junto com Deus
em sua
obra.
· É despenseiro ou administrador (1Co. 4. 1 / Mt. 13. 52 / Lc. 16. 1 - 8).
· Sacerdote (1Pe. 2. 9).
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· Guarda ou atalaia (Ez. 3. 17).
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7 - A Posição do Ministro em relação à Igreja
· Servo (Mt. 23. 10 - 12 / Jo. 13. 13 - 17 / 1Co. 9. 19) - o servo desempenha as
tarefas
normais numa casa de família, e está sempre à disposição de seus membros.
· Despenseiro da Verdade (Ml. 2. 4 - 7 / At. 20. 27 - 28) - é dever do ministro
alimentar a
Igreja com a Verdade, para que as ovelhas não desejem comer alimentos errados.
· Ancião ou pai (1Pe. 5. 1) - Deve haver o terno amor de pai para com os filhos. O
pastor é
como um pai amoroso no seio da família, que é a Igreja. Características do pai:
Ele protege a família.
Ele dispensa carinho a família.
Ele sempre quer estar perto da Família.
Ele supre as necessidades da família.
· Mestre (1Co. 12. 28) - o ensino se faz através das explicações pacientes,
detalhadas e
corretas das verdades de Deus, de modo compreensível ao povo.
· Exemplo (1Tm. 4. 12 / 2Tm. 2. 6) - é uma posição muito delicada a de ser
exemplo ou
modelo. O ministro não deve apenas pregar ao povo como se deve viver, mas
demonstrar
o que prega com sua própria vida.
8 - A Posição do Ministro em relação ao Mundo.
· Luz (Mt. 5. 13 - 15 / Fl. 2. 15) - o pastor deve ser como um farol, mostrando o
porto
aos perdidos.
· Embaixador (2Co. 5. 20) - nossa cidadania é celestial, mas somos mantidos neste
mundo com um propósito definido: representar o governo celestial e transmitir
suas
mensagens ao país onde atualmente vivemos.
9 - O Caráter do Ministro
Boa reputação é o que o povo espera de nós. Caráter é o que verdadeiramente
devemos
ter. Estevão era um homem de bom caráter, cheio do Espírito, de graça, de poder,
de sabedoria e
de coragem (At. 6. 3 - 10 / 7. 1).
9. 1 - Qualidades Naturais:
· Sinceridade - Espinha dorsal do caráter (Js. 24. 14 / 1Co. 5. 8). Sem essa
qualidade o
ministro estará falido.
· Coragem - O pastor será pressionado, enfrentará oposição e lutas. Se lhe faltar
coragem
será vencido (Gl. 2. 14 / 1Tm. 5. 20 / At. 26. 27). Exemplos de coragem: Elias,
Moisés,
João Batista, Paulo e Jesus.
9
· Diligência - Não deve haver no ministro o menor sinal de preguiça, e cada
parcela de sua
energia deve ser dedicada à sua tarefa (Rm. 12. 8 - 11 / Pv. 22. 29 / Ef. 5. 16).
· Prudência - Um coração totalmente simples pode colocar-se em situações
delicadas, por
falta de sabedoria, e até chegar a ser falsamente acusado. Prudência é a
conformidade
com as leis da conduta apropriada em todas ocasiões (1Ts. 5. 22 / Rm. 14. 16 /
1Co. 9. 22
/ Pv. 2. 1 - 11).
· Cortesia - O toque gentil e o sorriso, bem como o refinado culto de um
cavalheiro
cristão deve sempre caracterizar o homem de Deus (1Pe. 3. 8 / Rm. 2. 10).
· Honestidade - É a coerência de palavras e ações (1Tm. 6. 6 - 10 / Fl. 4. 19 /
1Tm. 3. 2 -
7 / Pv. 22. 7).
· Pontualidade - Já se disse que chegar tarde a um encontro marcado equivale a
mentir ou
roubar o tempo de outra pessoa. A pontualidade é, sem dúvida, uma virtude.
· Asseio - É necessário observar a pureza da mente e da linguagem, tanto quanto a
higiene
corporal.
9. 2 - Qualidades Espirituais:
· Amor - É a primeira de todas as qualificações. O amor tem dois sentidos:
vertical, isto
é, amor para com Deus; horizontal, isto é, amor para com os outros (Mc. 12. 28 -
31 /
Gl. 5. 14 - 22).
· Fé - Desde o começo até o fim da vida cristã, a fé é a chave capaz de abrir os
tesouros
de Deus. O ministro precisa ter fé, para também inspirar fé aos seus ouvintes (Hb.
11. 1
- 40).
· Santidade - Como pode uma pessoa pregar a santidade e levar outras pessoas à
santidade, se ela mesma não tiver uma vida santa? (Is. 52. 11 / Hb. 12. 14 / 1Pe. 1.
14 -
16).
· Humildade - Humildade não quer dizer complexo de inferioridade. Humildade é
não
querer parecer mais do que se é, é não se "inchar" quando elevado alguma
posição, e
não se sentir magoado ou ofendido, quando perder alguma posição (Fl. 2. 35 / Jo.
13. 1
- 17).
· Mansidão - Um espírito irritado e antagônico não faz parte da vida de um
ministro.
Um temperamento controlado pelo Espírito Santo, que evita contendas, sim, é
imprescindível ao homem de Deus (2Tm. 2. 24 / Ef. 4. 15 Mt. 5. 5 - 9).
· Paciência - As obras importantes não se realizam em pouco tempo (Tg. 5. 7).
Paciência para suportar os mais fracos, para ensinar os mais novos , para esperar a
semente da Palavra germinar e crescer (Hb. 10. 36 / Gl. 4. 19).
10
· Contentamento - Estar sempre alegre, na fartura ou na necessidade, sem
reclamações,
queixumes ou maledicências, eis o retrato de um verdadeiro servo de Deus (Fl. 4.
4/
1Tm. 6. 6).
10 - Comportamento do Ministro
10. 1 - Em casa:
Ter uma esposa dedicada é de grande proveito. Temos necessidades de orientação
Divina
na escolha da companheira para toda a vida. João Wesley foi um exemplo notório
dos
obstáculos que um homem terá que enfrentar se cometer o erro na escolha da
esposa (Pv. 18. 22
/ Lc. 10. 1 / Ec. 4. 1 - 12).
Uma relação conjugal de paz e amor é essencial para a espiritualidade e o
progresso. É da
vontade de Deus que o pastor e sua esposa se conduzam no lar como padrão para
os crentes (Tt.
2. 7). A Igreja certamente notará como a família do pastor se porta e fará
comentários a respeito
(Ef. 5. 25 - 33 / 1Co. 7. 1 - 5).
O sucesso do marido obreiro depende, em grande parte, do bom comportamento
de sua
esposa. Ela pode, verdadeiramente, fazer ou desfazer o trabalho do marido, pois
está tão
próxima dele, que tem condições de influenciá-lo do modo mais decisivo (1Tm. 3.
11 / 1Pe. 4.
15).
Governar bem a família é necessário para o sucesso na obra pastoral. Ver os
exemplos de Eli e
Abraão (1Tm. 3. 4 / 1Sm. 3. 13 / Gn. 18. 17 - 19 / Ef. 6. 4).
Regras certas na família:
Cultos domésticos - Infelizmente, uma raridade.
Pontualidade nos horários - Estipular horas de dormir, de acordar, de
trabalho, de lazer,
de estudo, etc.
Higiene - Uma carreira de vitórias na vida de um pastor, depende de uma série
de
fatores, e a higiene pessoal e higiene no lar fazem parte desse conjunto.
10. 2 - Entre o Povo:
Na rua, como embaixador ou representante de Cristo (2Co. 5. 20 / Fl. 4. 5),
visitando os
crentes e incrédulos, com prudência (Cl. 4. 5 - 8).
A visitação é de suma importância para o crescimento da Igreja. Deve-se visitar
especialmente os enfermos, os que se ausentam dos cultos, e também os
desinteressados.
Preferivelmente, visitar os lares em companhia da esposa. A gentileza, o tato e as
boas maneiras
devem estar presentes na vida do ministro no, seu relacionamento com qualquer
pessoa.
10. 3 - No Púlpito:
Aparência - Roupas simples e limpas. Estar barbeado. As roupas em ordem, a
gravata
colocada corretamente, a camisa devidamente abotoada, os sapatos limpos e
engraxados.
Os cabelos penteados.
A posição do corpo - Não se deve sentar escarrapachando-se na cadeira, nem
balançar
as pernas. Ao levantar-se para pregar, deve fazê-lo com serenidade, deliberação e
respeito. Não convém se escorar no púlpito.
11
Os gestos - De conformidade com as palavras. Não devem ser exagerados.
Evitar
imitações de outros pregadores. Quando estiver pregando não se deve manusear
nervosamente qualquer objeto na mão, ou abotoar e desabotoar o paletó, olhar a
todo
momento para o relógio. Estas coisas tiram a atenção do auditório, que deixa de
ser
abençoado pelo sermão.
A voz - Que as palavras soem em voz alta e suficientemente clara para serem
entendidas
por todos, mas ao mesmo tempo natural, sem serem articuladas forçadamente.
Deve-se
evitar a tonalidade artificial, de falsa unção e efeitos estudados.
Deve-se evitar a gritaria sem sentido - Só para impressionar. Evite-se
também um tom
baixo demais e monótono. Fazer pausas nas horas certas. Controlar o volume e
tom da
voz de acordo com o ambiente. O pastor deve cuidar bem de sua voz, conservá-la,
pois é
uma ferramenta indispensável para o seu trabalho.
Hábitos maus a evitar - Nada de dizer que não está preparado para sua tarefa
ou é
incapaz. Isso diminui a expectativa em relação à sua imagem. Se Deus te chamou
para
tarefa da pregação, certamente Ele te capacitou para o trabalho. Procurar usar a
língua
portuguesa o mais correto possível. Evitar as gírias ou brincadeiras
desnecessárias.
11 - O Ideal do Ministro
A vida mais abundante é o alvo ideal do ministro. A compreensão do seu
ministério e o
seu objetivo são de muita importância a ele.
Ele não só busca a verdade para conhecê-la, mas para usá-la de modo prático, para
produzir vida espiritual.
A Bíblia tem passado pelo fogo do cristianismo racionalista, mas nada sofreu com
isso.
O pregador não precisa defender a Bíblia, mas usá-la para produzir resultados na
vida dos que
ouvem. A Bíblia se defende a si mesma.
Não há trabalho mais sublime que o de ministro. Estes são os homens que Deus
conta
nessa terra. São os profetas para esta geração, entretanto a responsabilidade é
imensa. Porém,
Deus nunca decepcionou aqueles que nEle confiam e pregam a Palavra com
intrepidez.
12 - A Organização da Igreja
Uma das figuras que o Novo Testamento usa para a Igreja é o corpo. Ora uma das
características principais de um corpo é a organização. Isso em vista da posição,
função e
capacidade dos diferentes membros. Se essa diversidade não for organizada,
resultará em
confusão.
O propósito da organização é tríplice. Em primeiro lugar, a Igreja precisa moldar-
se à
natureza de Deus. Ele é um Deus de ordem. Sua criação funciona com precisão,
com cada coisa
no seu devido lugar.
No princípio do livro de Gêneses, lemos a história de um Deus organizando o
caos
primitivo. Como poderia a Igreja, que é o corpo de Cristo, ser desorganizada?
Em segundo lugar, a organização visa a eficiência. Há muito trabalho a fazer e o
tempo é
pouco. Se não houver uma perfeita coordenação na Igreja, perder-se-a muito
tempo fazendo
pouco trabalho.
Em terceiro lugar, a organização evita a má distribuição de atividades, assegura o
controle, sem ocorrer injustiça no seio da Igreja.
12
13 - Os Membros da Igreja
13. 1 - Característica Principal
A regeneração é a condição fundamental para que alguém faça parte da Igreja. Ela
é uma
associação de pessoas nascidas de novo (1Co. 3. 11 / Jo. 3. 3 / Mt. 18. 3).
13. 2 - Responsabilidade dos Membros
Primeira, o serviço, somos salvos para servir. Cada crente torna-se um servo de
Cristo,
trabalhando em prol do evangelho. Na Igreja não há lugar para preguiçosos (Lc.
19. 1 - 26 / At.
1. 7 - 8).
Segunda, dar bom testemunho. O crente não pode manchar a imagem e a
reputação da
Igreja com má conduta. Ele é a Igreja. A sua vida será entendida como a vida da
Igreja. Por isso
devemos ter um viver irrepreensível para que o nome da Igreja não seja
escandalizado (Tt. 2. 1
-15).
13. 3 - Rol de Membros
O simples fato de se conseguir uma aglomeração de pessoas para prestar culto,
não
significa que esteja edificando uma Igreja. O primeiro passo com vistas a tornar
uma Igreja
local um organismo vivo é reconhecer um certo número de membros e fazer um
arrolamento.
Isso fará com que os crentes sintam-se pertencentes a uma família. Facilita a
disciplina e o
trabalho do pastor (At. 5. 1 - 14 / 1. 15 / 2. 41 / 4. 4).
Atividades de Apoio
Faça uma pesquisa e descubra quantos membros tem em sua congregação.
Descreva o
que você pode fazer para multiplicar esse número.
14 - O Governo da Igreja
1° Cristo, o Supremo Rei - A Igreja não pertence a nenhum homem. Ela pertence
a Cristo, o
cabeça da Igreja. Qualquer decisão que esta quiser tomar, terá que, para isso,
buscar primeiro a
vontade do Senhor em oração (Jo. 15. 5 / Ef. 5. 23 - 24).
2° O Pastor - Representante legal de Cristo, na Igreja. É o "anjo da Igreja" (Ap. 2.
1). A ele
compete orientar e apascentar o rebanho, segundo a vontade de Cristo.
3° O Presbítero - Às vezes chamados de pastores (Ef. 4. 11 / At. 20. 28 / 1Tm. 3).
Esses
auxiliam o pastor, na Igreja sede, e também dirigindo congregações.
4° Os Diáconos - Enquanto a função dos presbíteros é de caráter espiritual, a dos
diáconos tem
um aspecto mais material (At. 6. 1 - 6 / 1Tm. 3. 8 - 13).
15 - Departamentos da Igreja
15. 1 - Escola Bíblica Dominical
13
Entre todos os departamentos sobressai este, pela sua importância. A EBD (Escola
Bíblica Dominical) cuida do ensino sistemático para os membros. Deve ela ter a
maior atenção
do pastor da Igreja. É fundamental para edificação dos crentes.
15. 2 - União de Crianças
Quem ganha uma pessoa adulta, ganha uma alma, quem ganha uma criança para
Cristo,
ganha uma alma e uma vida inteira para o serviço do Mestre. "Deixa vir a mim os
pequeninos".
As crianças não podem entender os cultos para adultos. Ela ainda não tem base
suficiente
para escutar e compreender uma mensagem do culto. É necessário, pois, realizar-
se cultos,
especialmente para elas.
15. 3 - União de Mocidade
O pastor sábio incentiva os jovens a se desenvolverem nas atividades da Igreja.
Aos
jovens deve ser dado o privilégio de escolherem uma diretoria do trabalho da
mocidade, de
acordo com a orientação do pastor.
Os jovens sentem uma necessidade natural de associação, e se a Igreja não
conceder essa
oportunidade, irão buscar essa associação lá fora, no mundo.
15. 4 - União de Senhoras
As irmãs têm importante função no trabalho da Igreja. Pois é delas que partem a
força
para o círculo de oração (sustentáculo da Igreja). São elas que promovem as
visitas aos
enfermos, ajudam os necessitados, através da assistência social da Igreja, etc.
Entretanto, se
houver na Igreja uma União de Senhoras, o seu esforço será coordenado e
canalizado para o
bem do corpo de Cristo.
15. 5 - Departamento Musical
Não se pode imaginar uma Igreja, ou um culto sem música. "Quem está alegre,
cante". A
Igreja precisa ter um coral, um conjunto de instrumentos musicais, etc. Enfim
todos os crentes
ao cantarem, a música sacra, eleva e edifica os que a ouvem.
15. 6 - Outros Departamentos
Podem ser criados, de acordo com as necessidades e possibilidades da Igreja.
16 - Administração da Igreja
16. 1 - Diretoria
Deve ser escolhido um vice-presidente, para que, se por qualquer motivo o pastor
precisar ausentar-se, este possa ser substituído.
O pastor é sempre o presidente da Igreja, quando esta for a sede de um campo.
Além
disso, é necessário que haja um secretário, tesoureiro e outros elementos capazes e
de bom
testemunho.
16. 2 - As Finanças da Igreja
Esta é uma questão muito séria. O inimigo pode valer-se deste ponto para lançar
calúnias
sobre o pastor. O tesoureiro, devidamente eleito, deve receber as ofertas e dízimos
da Igreja,
anotá-los cuidadosamente, bem como as saídas para as despesas, e manter em dia
o livro
contábil.
Deve haver, na Igreja, uma comissão de contas para fiscalizar o movimento
financeiro,
de modo que ninguém possa murmurar sobre o destino do dinheiro que é
recolhido.
O pastor, ou dirigente da Igreja deve ter em mente uma meta, com relação às
entradas de
dízimos e ofertas. O dinheiro recolhido, depois que pago os débitos mensais, tais
como: contas
14
de água, luz, telefone, salário pastoral, etc., deve ser aplicado em algo, para que
melhore ainda
mais o bom andamento da Igreja. Deve se aplicar em: construção, reformas, novos
templos,
imóveis, na evangelização, etc.
16. 3 - Disciplina
Quanto aos membros que se desviam ou deixam de viver segundo os padrões
bíblicos,
merecem uma atenção particular.
O pastor, junto com o presbítero, deve estudar cada caso cuidadosamente,
procurando
entrar em contato com a pessoa que está andando de maneira errada, falar-lhe com
amor sobre
sua situação e convidá-la ao arrependimento. Se a pessoa não esboçar melhora
espiritual, é
necessário que seja disciplinada, com a aprovação do ministério (Mt. 18. 15 - 17 /
Gl. 6. 1).
17 - Três Fundamentos de uma Igreja Forte:
· Propagação - Capacidade e iniciativa para propagar a obra.
· Governo Próprio - Cada Igreja deve ter seu próprio administrador (pastor,
dirigente,
presidente). Esse deve exercer uma liderança coesa, de modo que faça a mesma se
desenvolver.
· Sustento Próprio - Capacidade financeira para manter a obra e ampliá-la.
O governo próprio é vital, com reflexo em todos os setores da vida da Igreja.
Portanto,
devemos lançar esse fundamento desde o seu começo. Examinaremos,
primeiramente o governo
próprio na esfera da Igreja local.
Parece-nos inútil instituir uma organização regional da obra antes que haja Igrejas
locais
organizadas. No primeiro século do cristianismo, as Igrejas locais foram
organizadas, desde a
sua fundação (At. 6. 1 - 6), mas somente mais tarde surgiram organizações
capazes de unir essas
Igrejas. Portanto, a organização de Igrejas individuais é o primeiro passo e o
fundamento para o
governo geral da Igreja.
Devemos ter cuidado para não depreciarmos as Igrejas locais, as quais
representam uma
verdadeira força na obra evangélica. À medida que houver Igrejas locais ativas e
bem
organizadas, teremos uma obra forte, por outro lado, se não incorporarmos
devidamente o novo
convertido, ainda que haja um bom número de crentes, jamais haverá Igreja
sólida.
O governo levantado nas Igrejas locais ajuda os crentes a reconhecerem suas
responsabilidades. Quando as pessoas aceitam a Cristo, despertam uma nova
relação com Deus.
Quando se constituem em Igrejas, os convertidos despertam para um novo
convívio com os
crentes, membros e companheiros do corpo de Cristo.
Este reconhecimento de responsabilidade gera, como resultado, unidade e zelo
para a
obra, atitudes indispensáveis para se alcançar um espírito de sacrifício por parte da
congregação. O espírito de colaboração e sacrifício é igualmente essencial para o
sustento da
obra. Que passo daremos, então, para estabelecer uma Igreja local?
18 - A Base da Comunhão na Igreja Local
Para se formar uma Igreja, é preciso que haja comunhão e cooperação como
fundamento,
isto é, acordo entre os membros quanto às doutrinas, propósitos e métodos que se
utilizarão para
alcançar suas finalidades. O profeta pergunta:"Andarão dois juntos, se não
estiverem de
acordo?" (Am. 3. 3).
15
É impossível que os crentes andem juntos, unidos no entendimento e propósito
sem
terem algum conserto ou acordo entre si.
Há aqueles grupos que desprezam e não querem estatutos e regimentos internos,
não
arrolam os membros, têm sua maneira própria de trabalhar, dispensando normas
escritas. Eles
sabem quem tem autoridade na Igreja e quais suas regras gerais de procedimentos.
Outros dizem que a Bíblia é seu regulamento e o Espírito Santo seu guia. Bem,
todos nós
desejamos isso. É preciso porém saber como interpretar a Bíblia e discernir se
somos,
verdadeiramente, guiados pelo Espírito Santo e não por caprichos e idéias
errôneas. Há muitos
que afirmam que a Bíblia é seu guia, porém, os seus ensinamentos e práticas não
demonstram.
Seria uma confusão desastrosa se seguíssemos cada pensamento e crença de
pessoas que
professam o cristianismo, sem adotarem uma norma pela qual pudéssemos julgar
a pureza da
doutrina, ou da prática.
Ao formarem uma Igreja, os convertidos devem ser instruídos na Palavra de Deus
e na
vida cristã de maneira a poderem chegar a um senso comum e declarar com
certeza: "Isto é o
que cremos, o que somos e pregamos". Deve haver um acordo completo quanto às
doutrinas
fundamentais.
O apóstolo Paulo exortou os coríntios: "Que digais todos uma mesma coisa, e não
haja
entre vós dissensões, antes sejais unidos em um mesmo sentido e em um mesmo
parecer" (1Co.
1. 10). Os crentes têm que chegar num acordo com respeito à doutrina para que
todos falem
uma mesma coisa, e devem ter uma concepção uniforme quanto ao que constitui a
conduta
cristã, para que todos sejam unidos em um mesmo sentido, e em um mesmo
parecer.
Os crentes devem, necessariamente, ter o mesmo parecer com respeito à doutrina
da
salvação, do pecado, do castigo futuro, da segunda volta de Cristo, no sustento da
Igreja e várias
doutrinas fundamentais. Tem que ser unidos em um mesmo parecer com o
respeito à atividade
cristã, quanto aos vícios do Álcool e do fumo, como também quanto às diversões
populares
como baile, jogos, etc, para que a Igreja possa manter seu testemunho limpo
perante o mundo.
Deve haver paralelamente um entendimento com o respeito às exigências da lei
civil
quanto ao matrimônio, capaz de influenciar a admissão de membros novos. Do
mesmo modo
deve haver entendimento sobre a maneira de tratar com os membros que caem
pecado, que
desonram o nome de Cristo, e da Igreja. Jesus Cristo disse aos seus discípulos:
"Ide ensinai
todas a nações... Ensinando-as..." (Mt. 28. 19-20).
Vemos, pois, que o princípio da edificação e da organização de uma Igreja deve
ter por
base o ensinamento bíblico.
19 - Os Membros
A seleção dos membros fundadores de uma Igreja e a adição subseqüente de
novos
membros é algo que merece uma vigilância esmerada e a oração fervorosa da
parte do
evangelista, do pastor e também de toda Igreja.
Quando um evangelista está lutando para estabelecer uma Igreja, é muito natural
que
deseje toda a ajuda possível.
Muitas vezes, há pessoas na vizinhança que já ouviram o evangelho em outro
lugar, ou
também pequenos grupos de membros de outras Igrejas evangélicas, que por
motivos diversos
não estejam contentes com sua própria Igreja e desejam congregar-se ali, em um
novo esforço.
Motivado pelo desejo legítimo de conseguir toda ajuda possível para sua nova
Igreja, o obreiro
pode ser tentado a aceitar imediatamente o auxílio desses crentes, sem prévio
exame do caráter
deles.
Em regra geral, agir assim é semear o fracasso na Igreja. Essa prática não somente
compromete a ética cristã quando ao modo de receber desgostosos de outras
denominações,
como também põe em dúvida a prudência do obreiro que lança em bases
duvidosas o
16
fundamento da Obra. É preferível que o obreiro tome tempo para cavar bem e
edificar sobre a
Rocha. Certamente requererá mais tempo; porém, o ministro terá gozo em ver a
obra firme e
resistente às intempéries.
Sem enfatizar as diferenças entre denominações evangélicas ou excluir da
comunhão
cristã o verdadeiro filho de Deus, é mister reconhecer a necessidade de um acordo
comum entre
os membros de uma Igreja quanto à doutrina e aos ideais propostos, para se
trabalhar em
unanimidade e harmonia.
Crentes procedentes de outros grupos devem ser examinados cuidadosamente a
fim de
descobrir se eles defendem doutrinas erradas. Admitir como membros indivíduos
com idéias
errôneas com respeito às doutrinas fundamentais da Bíblia, dará como resultado o
enfraquecimento da estrutura espiritual da Igreja. Deve haver por exemplo, um
entendimento
bem definido acerca do sustento da Igreja, pois é possível que não se sintam
responsáveis
quanto aos dízimos, e achem que outros devem levar a carga financeira da obra.
Possivelmente faltem a esses crentes imaturos idéias claras e maduras com
respeito às
normas de santidade que a Igreja deve manter. Se tais crentes são recebidos como
membros
ativos da nova congregação, certamente o pastor terá um conflito mais tarde,
quando começar a
ensinar aos novos convertidos as normas e doutrinas bíblicas. Aí, o pastor se
encontrará em
apuros, quando os membros por ele recebidos, apressadamente principiarem a
solapar o trabalho
e a opor-se aos seus ensinamentos.
Como crente de maior experiência, o membro contrariado pode exercer influência
negativa sobre os novos convertidos. Se lhes disser, por exemplo, que não é
necessário dar
dízimo, o membro pode desfazer o trabalho do pastor nesse particular. Também
não verá a
necessidade de disciplinar um membro desviado, que nunca foi doutrinado com
respeito a esse
aspecto da vida cristã.
Assim, sem ser intolerante ou mesquinho, é necessário que o pastor selecione com
cuidado as pedras do fundamento da futura Igreja. Deve instruir novos membros
nas verdades
essenciais para o desenvolvimento da Igreja, e somente os que estão devidamente
doutrinados
poderão ser admitidos como membros. Claro que pode haver uma certa tolerância
quanto às
opiniões sobre pontos não fundamentais, porém, quando se trata de doutrinas e
práticas básicas
da Igreja, não podemos deixar de exigir acordo completo.
Quando uma Igreja está sendo organizada, os convertidos podem ser examinados
pelo
pastor, em cooperação com dois ou três membros mais espirituais e fiéis. Depois
de organizar a
Igreja e eleger seus dirigentes, o dever de examinar os novos convertidos cabe ao
pastor, junto
com a aprovação da Igreja.
Havendo chegado a um acordo quanto à doutrina, os métodos de trabalho e os
objetivos
da Igreja, esta, composta dos membros, cujos nomes aparecem no rol, começará a
exercer a sua
autonomia.
A Igreja é autônoma em sua esfera local, e pode resolver seus problemas, desde
que não
prejudique os direitos e prerrogativas de uma co-irmã, ou contrarie princípios
aprovados por
convenções regionais ou nacional.
O pastor elege suas próprias autoridades, as quais, assim eleitas, são responsáveis
primeiramente perante Deus e também perante a congregação.
Já vimos que o pastor indica quem deve receber funções. Agora veremos a relação
que
deve existir entre pastor, presbíteros, diáconos e membros.
O pastor de uma Igreja ocupa um cargo importante, quase sempre difícil, no qual
é posto
por Deus como responsável pelo rebanho (1Pe. 5. 1 - 4). Mas o pastor é também
ministro para
servir a Igreja. Certamente é chamado por Deus e indicado por uma Convenção.
O pastor é o líder espiritual da Igreja e é responsável pelo bem-estar desta (Hb.
13. 17).
A ele cabe também, presidir a diretoria e o presbitério, os quais não devem
considerar-se no
17
direito de agir independentemente do pastor, nem, sem o conhecimento deste,
jamais podem
reunir-se secretamente para tratar de negócios da Igreja.
Todavia, a autoridade do pastor tem certas limitações. Por isso o apóstolo Pedro
admoesta os pastores que não devem considerar-se "como tendo domínio sobre a
herança de
Deus".
Ele é um ministro, servo da Igreja e exemplo para os crentes. Embora a Igreja
eleja
subordinada a ele, o pastor não deve defraudar a congregação, passando por cima
dos membros
sem lhes dar a devida consideração.
O pastor não deve aceitar ou excluir membros sem motivos justos. Em outras
palavras,
ele não deve agir com espírito de ditador na direção da Igreja, e sim, estabelecer
relações
harmoniosas e de cooperação com os membros do corpo de Cristo. Cabe a ele
tomar a iniciativa
de manter o clima de harmonia e de paz geral. Deve convocar semanalmente ou
mensalmente a
diretoria e o ministério da Igreja para tratarem assuntos administrativos, e deve
manter a ordem
estabelecida nas deliberações. Com isso não queremos dizer que ele não deve agir
se necessário,
pelo contrário, como líder da Igreja, ele deve tomar as decisões importantes, claro
que com a
orientação do Espírito Santo.
Há assuntos que, quase sempre, requerem atenção, como, por exemplo, entrevistar
os
candidatos ao batismo, disciplinar membros, examinar os deveres financeiros da
Igreja, e
outros.
Ainda que tudo pareça seguir normalmente, o pastor não deve deixar de reunir o
ministério da Igreja. Muitas vezes os membros sabem de dificuldades que ele
próprio
desconhece. O pastor deve dar oportunidade aos obreiros da Igreja para que
apresentem seus
relatórios.
Ainda que não haja qualquer assunto de gravidade a ser discutido, mesmo assim,
os
obreiros devem se reunir para orar. Não há nada melhor para estabelecer a
unidade entre os
oficiais da Igreja e seu pastor de que reunirem-se para testemunharem e orar
juntos, visando o
progresso da obra. Feliz o pastor que aprende bem esta lição e sabe trabalhar em
harmonia com
todo ministério.
Quanto às indicações, é provável que ele precise de certa direção e conselho. O
presidente da reunião deve explicar à Igreja as qualidades bíblicas para o diácono
(1Tm. 3. 8 -
13 / At. 6. 1 - 6).
É bem provável, que a Igreja ainda imatura, poderá às vezes, escolher alguém por
motivos falsos, como simpatia pessoal, antes de fazê-lo por qualificações
espirituais. Portanto, é
aconselhável que haja uma comissão encarregada de apresentar candidatos, a qual
o presidente
pode explicar mais claramente as qualificações necessárias ao posto, e fazer
perguntas para
saber acerca dos candidatos apontados. Portanto, sugere-se que a Igreja eleja uma
comissão
encarregada de propor os candidatos à eleição.
Também, é proveitoso que o presidente, juntamente com a comissão nomeada,
explique a
cada candidato os predicados exigidos, para que cada um possa retirar seu nome,
caso não se
sinta capaz de cumpri-lo. A comissão que preparará os candidatos deve ser
criteriosa e
permanente.
É importante, que os nomes dos candidatos a alguma função ministerial, venha a
comissão, indicado pelo seu dirigente ou supervisor.
20 - Disciplina dos Membros
O alto privilégio da autonomia leva consigo certas responsabilidades sérias. A
Igreja
local que procura governar-se segundo o modelo do Novo Testamento faz-se
automaticamente
responsável em manter a ordem e a norma bíblica. Sem dúvida, um dos aspectos
difíceis do
18
governo próprio é a disciplina dos membros. A Bíblia contém exortações com
respeito ao
assunto (Mt. 18. 15 / Gl. 6. 1 / Rm. 16. 17 / 1Co. 5. 12).
Quando se tem conhecimento que um dos membros tem ferido o bom testemunho
da
Igreja por atos indignos, cabe ao pastor e ao presbitério investigar e tomar uma
decisão, em
nome da Igreja. É muito natural não desejar encarar uma pessoa faltosa, pois
nunca sabemos
qual será a sua reação.
Ocorre ainda que os membros da congregação podem ser influenciados
negativamente.
Por causa deste risco, muitos pastores se refugiam na oração, certos de que será
melhor confiar
em Deus do que tratar do assunto. Acham melhor manifestar um espírito amável
do que agir
com dureza com aquele que pecou.
Claro que a oração é importante, e muito necessária quando temos que tratar
desses
assuntos, porém a oração por si só não solucionará o problema que requer decisão
e ação. Paulo
orava em tais casos, mas fazia mais que isso. Orava e agia (1Co. 5).
Não devemos ter outro sentimento senão o amor para com aqueles que não
cumprem a
vontade de Deus. Quando um pai corrige um filho, não mostra a falta de amor,
antes, a correção
é a prova de seu amor. Assim, na Igreja não seria uma manifestação de zelo para
com Deus nem
para com a pessoa, deixá-la arruinar o bom nome da Igreja e sua própria vida
espiritual, sem
palavra de admoestação ou de correção mais séria, conforme o caso.
O pastor não é digno de sua alta vocação se deixa de cumprir um dever somente
para ser
agradável. Se passarmos por cima dessas coisas, o testemunho do evangelho
sofrerá dano. Os
incrédulos não crerão se, apesar de nossa pregação e nosso testemunho de
santidade, fecharmos
os olhos ao pecado e em nada sermos diferentes deles.
Portanto, por amor à Igreja, à alma dos crentes faltosos e por amor aos não
convertidos
que nos observam, é que devemos cumprir nossa solene responsabilidade.
Façamo-lo, porém,
em oração e amor. Sejamos misericordiosos para que alcancemos misericórdia.
Entretanto,
quanto os interesses do reino de Deus o exigirem, não vacilemos.
Quando correr a notícia de que um membro da Igreja tem caído em pecado, o
pastor deve
falar primeiramente com o acusado, e se não puder esclarecer o assunto, reunir o
presbitério e
proceder uma investigação (Mt. 18. 15 -17). O acusado deve ser chamado para
uma reunião. Se
negar a culpa, ser-lhe-á dada a oportunidade de provar sua inocência, e não será
tido por
culpado, até que se encontre a evidencia da culpa. Uma vez provada a culpa, o
presbitério
tratará com ele, segundo a gravidade do caso.
Em faltas de menores conseqüências, se o acusado mostrar espírito humilde e
arrependido, deve ser perdoado e aconselhado. Provavelmente em tais casos, não
haverá
necessidade de disciplina mais séria. Se a falta foi tal, que causou censura do
mundo ao
testemunho da Igreja, como no caso de embriaguez ou imoralidade, então o
culpado deve ser
aconselhado, e se demonstrar arrependimento sincero, deve ser perdoado, porém
ao mesmo
tempo o presbitério deve impor-lhe um período de disciplina durante o qual o
culpado dará
provas de sinceridade, de arrependimento e se restabelecerá na confiança dos
irmãos.
Para alcançar o efeito devido, a decisão do pastor deve ser anunciada para que a
Igreja o
saiba e ore por ele, ajudando-o a voltar a vida espiritual. Ao mesmo tempo, isso o
fará
reconhecer a gravidade da falta. Em tudo isto, é mister que se manifeste o espírito
de amor e de
misericórdia. O objetivo da disciplina não é castigar, mas antes restaurar a vida
espiritual. Deus
é o Juiz de todos, porém, o pastor é responsável em vigiar os membros da Igreja e
o testemunho
que dão (1Co. 5. 12 - 13).
Os pastores e oficiais da Igreja devem ser homens íntegros, caracterizados pela
misericórdia, coragem e justiça. Devem ser imparciais, sem favoritismo, mas sem
tolerância
com o pecado. A importância da disciplina para o crescimento e estabilidade da
Igreja é de
valor inestimável. Deus honrará a Igreja que honra a sua Palavra.
19
Atividades de Apoio
Para que serve a disciplina? Justifique.
21 - Decisão Final
Às vezes surgem circunstâncias nas quais o pastor e os membros da Igreja não
podem
chegar a um acordo completamente. O pastor e a diretoria não chegam a um
acordo sobre a
melhor maneira de resolvê-las. Há ocasiões em que boa parte dos membros não
concorda com o
pastor ou com o presbitério.
É aconselhável evitar um passo precipitado e não insistir em adotar uma decisão
quando
os ânimos estão agitados. O melhor a fazer é adiar a decisão, dando lugar a paz e a
calmaria. Há
pastores que muitas vezes insistem em seu próprio ponto de vista, dividindo a
congregação,
causando sérias dificuldades que poderiam ser evitadas com um pouco de
paciência.
Se o pastor percebe que não tem apoio dos membros da diretoria ou do presbitério
em
determinado assunto, e mesmo que espere um tempo para tratá-lo com paciência o
presbitério
não chega a uma conclusão, e se ele considera o caso como importante e
necessário para o bem
estar geral, seu único recurso é apelar para a Igreja. A decisão final em assuntos
locais se
tomará com a Igreja reunida. Ainda nesta parte o pastor tem a grande
responsabilidade de
ensinar a Igreja a conduzir-se de modo que tudo seja feito sob a direção do
Espírito Santo,
conforme a Palavra de Deus.
Portanto, quando houver um desacordo que não possa ser resolvido pela ação do
presbitério, o pastor deve levar o assunto à Igreja, em reunião convocada para esse
fim, e a
questão será discutida e colocada em votação. A decisão da maioria será decisiva
nos assuntos
locais.
Coordenação Geral
Pr. Valter José G. da Silva
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Bacharel em Teologia Pela Faculdade FAIFA.
Bacharel em Teologia Pelo Seminário Maior de Ensino Teológico do Pantanal
(IBA).
Autor dos Livros: Teologia da Liderança Cristã – Teologia do Jejum e da
Oração –
Discipulado – Homilética, (SETEFA) – Manual de Mensagens – O que são
Mensagens
Subliminares – Filho de Pastor.
Questionário de Teologia Pastoral
Nome_______________________________________
Professor_____________________ Data / /
Coloque ( V ), se a frase for Verdadeira e ( F ), se a frase for falsa.
1 - ( ) Teologia Pastoral, é a ciência da obra pastoral. A matéria trata da
modificação da Igreja.
2 - ( ) Quando Jesus Cristo vier buscar sua Igreja, quer encontrá-la pura, sem
macula, nem ruga, nem coisa semelhante.
3 - ( ) A palavra apóstolo significa enviado, mensageiro.
4 - ( ) Profetizar é falar impulsionado por uma inspiração especial. É falar
inspirado pelo Espírito de Deus.
5 - ( ) O profeta do Novo Testamento é diferente do profeta do Antigo
Testamento.
6 - ( ) O batismo no Espírito Santo é sinal de perfeição espiritual.
7 - ( ) Sem uma consagração total, ninguém está apto a servir a Deus eficazmente.
8 - ( ) O apóstolo Paulo possuía bom preparo intelectual.
9 - ( ) Estevão não era um homem de bom caráter.
10 - ( ) O toque gentil e o sorriso, bem como o refinado culto de um cavalheiro
cristão deve sempre caracterizar o homem
de Deus.
Marque x na alternativa Certa.
11 – Quais as qualidades espirituais do Ministro:
1 - ( ) Amor, fé, santidade, humildade, mansidão, paciência e contentamento.
2 - ( ) Amor, fé, santidade, humildade, mansidão, paciência e avareza.
3 - ( ) As opções 1 e 2 estão certas.
4 - ( ) Nenhuma das alternativas.
12 – O batismo com Espírito Santo é para todos os crentes?
1- ( ) Não 3- ( ) Talvez
2- ( ) Sim 4- ( ) Nenhuma alternativa
13 – Quanto aos membros que se desviam:
1 - ( ) Devemos esquecê-los, pois, a obra não pode parar.
2 - ( ) Devemos orientá-los a filiar-se em outra Igreja.
3 - ( ) Merecem uma atenção especial.
4 - ( ) Nenhuma alternativa.
14 – Os fundamentos essenciais de uma Igreja forte são:
1 - ( ) Propagação 3 - ( ) Sustento Próprio
2 - ( ) Governo Próprio 4 - ( ) Todas as alternativas.
15 – O Novo Testamento apresenta a Igreja em três figuras importantes:
1 - ( ) A porta, O sol e um edifício.
2 - ( ) Uma noiva, uma esposa, e a porta.
3 - ( ) Um edifício, uma noiva, e um corpo.
4 - ( ) Todas as alternativas estão corretas.
16 – Qual a primeira condição para que alguém seja pregador?
1 - ( ) Ler toda a Bíblia 2 - ( ) Novo Nascimento
3 - ( ) Filiar-se a uma Convenção 4 - ( ) Todas as alternativas estão corretas.
17 – Para o pastor, ter uma esposa dedicada é de grande proveito?
1 - ( ) Sim 2 - ( ) Talvez 3 - ( ) Não 4 - ( ) Nenhuma alternativa.
18 – Segundo a lição, o pastor como Líder espiritual da Igreja deve ser:
1 - ( ) Doutrinador e severo pois ele a conduzirá aos Céus.
2 - ( ) Responsável pelo seu crescimento, pois se isso não acontecer ele será tirado
da direção.
3 - ( ) Responsável pelo bem-estar desta.
4 - ( ) Todas as alternativas estão corretas.
19 – Em faltas de menor conseqüência, se o acusado demonstrar espírito de
humildade e de arrependimento, deve
ser:
1 - ( ) Excomungado e excluído.
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2 - ( ) Perdoado e disciplinado.
3 - ( ) Afastado e reintegrado.
4 - ( ) Perdoado e aconselhado.
20 - Qual o nome da Matéria que você acabou de estudar.
1 - ( ) Teologia Sistemática Pastoral.
2 - ( ) Teologia e a Prática Ministerial.
3 - ( ) Teologia da Liderança Ministerial.
4 - ( ) Nenhuma alternativa.
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