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Mecanismos de Defesa – As Defesas do Ego

Um dos aspectos comentados por Freud na psicanálise são os mecanismos de defesa. Do que se tratam esses
mecanismos? Os mecanismos de defesa são processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem
independentemente da vontade do individuo.
Os mecanismos de defesa tratam-se de ações psicológicas que têm o objetivo de proteger a integridade do ego. Mas
por que o ego faz uso deles e do quê exatamente ele deseja se proteger?
Segundo Freud, nem tudo que nos ocorre é agradável ao nosso consciente e o nosso ego pode considerar uma série
de ocorrências como ameaçadoras à sua integridade, ao seu bem-estar. Nesse sentido diante das exigências das
outras instâncias psíquicas – Id, que é nosso lado mais instintivo e do superego, que representa nossos valores morais
e regras internalizadas – o ego deseja proteger-se para garantir o bem estar psicológico do sujeito frente a esses
conteúdos indesejados.
Ainda segundo o pai da psicanálise, os mecanismos de defesa são universais, ou seja, todas as pessoas fazem uso
deles, em menor ou maior grau. E eles são importantes para um ego sadio e integrado. Porém, o seu uso exacerbado
pode ocasionar um funcionamento psicológico que não é considerado sadio para o sujeito.
Qual o fator essencial que faz o sujeito fazer uso de algum mecanismo de defesa? Segundo a psicanálise, a ocorrência
da angústia (angst, conforme o próprio Freud utilizou o próprio termo no original em alemão) ocasionada pelos conflitos,
é a condição sine qua non – é a condição indispensável – para que o sujeito ative algum mecanismo de defesa para
proteger a integridade de seu ego.
Quais são os mecanismos de defesa existentes? Segundo Freud, existem pelo menos 15 mecanismos de defesa a
disposição do ego. Alguns deles são:

COMPENSAÇÃO: É o processo psíquico em que o indivíduo se considera deficiente em


algo e então compensa essa deficiência por meio de outro aspecto que possui
criando uma imagem distorcida de si ou para si fazendo deste mecanismo de defesa
um trunfo que o faz se sentir engrandecido. Esse mecanismo de defesa tem por característica a
tentativa do indivíduo de equilibrar suas qualidades e deficiências, por exemplo, uma pessoa que não tem boas notas
e se consola por ser bonita.

Ex.: Se utiliza de mecanismos de compensação, por exemplo, a moça que procura desenvolver uma personalidade
extremamente agradável, por acreditar não ser tão bonita quanto as demais e o menino que se torna um intelectual,
por não se destacar nos esportes como os outros.
Contudo, é mais comum observar mecanismos de compensação não tão positivos, como a criança carente de
atenção que se torna um aluno indisciplinado; um aluno de pouca força física que se torna briguento e violento,
querendo impor respeito à turma; a pessoa que come um pacote de bolachas para esquecer o dia ruim; aquele que
exagera nos seus feitos e nos de seus amigos ou família para diminuir seu complexo de inferioridade.

NEGAÇÃO: A negação é um mecanismo de defesa que basicamente é recusar-se a reconhecer que um evento
ocorreu. A pessoa afetada simplesmente age como se nada tivesse acontecido, se comportando de maneira que
outros podem ver como bizarro. A negação da realidade consiste em fazer de conta que não se sabe ou se recusar a
admitir algo que trará sensações extremamente desagradáveis. Todos nós, em fases extremamente dolorosas das
nossas vidas, recorremos à negação. Por exemplo, quando recebemos a notícia de uma fatalidade, morte de um ente
querido, doença crónica, traição no relacionamento romântico, acidente, etc. O choque é tão intenso que a primeira
reação é negar a realidade, afirmando: “Não é possível…não acredito. Isto está mesmo a acontecer ou estou a
sonhar?”
Regressão: Regressão como mecanismo de defesa do inconsciente envolve tomar a posição de uma criança em
alguma situação problemática, em vez de agir de uma forma mais adulta. Isso geralmente é em resposta a situações
estressantes, com maiores níveis de estresse potencialmente levando a atos regressivos mais evidentes.
Comportamento regressivo pode ser simples e inofensivo, como uma pessoa que está sugando uma caneta (como
uma regressão freudiana para fixação oral), ou pode ser mais disfuncional, como chorar ou usar argumentos
petulantes .. Um exemplo clássico é a criança de 4 anos que volta a fazer xixi na cama, a chupar o dedo ou falar
como um bebê após o nascimento do novo irmão, para ter a atenção dos pais de volta. Mas este tipo de reação não
é visto somente em crianças. Adultos também se valem muito deste mecanismo, quando saem pisando duro ou
batendo a porta após uma discussão; quando começam a chorar frente a um problema ou quando lhes é chamada a
atenção ou ainda, quando deixam de falar com alguém após uma conversa na qual foram contrariados.

PROJEÇÃO: Quando o indivíduo coloca no outro, sentimentos, desejos ou idéias que são dele
próprio. Esse mecanismo ajudaria então a lidar de uma maneira mais fácil com esses sentimentos.
A dificuldade em admitir determinadas ‘falhas” em nossa personalidade seria projetada no outro.
Este mecanismo de defesa acontece quando o ego não consegue aceitar algo que é seu e
então atribui o que é inaceitável para si no outro.
O indivíduo projeta algo de si no mundo externo sem perceber que aquilo que foi
projetado é algo seu que considera indesejável.
Um exemplo prático é o da pessoa que fala: “você reparou como aquela pessoa é
fofoqueira e está sempre falando pelas costas dos outros?”. A pessoa acabou de se
mostrar fofoqueira, mas projetou esta característica indesejada no outro.
a projeção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projeta" seus próprios pensamentos,
motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas. Para alguns psicanalistas e psicólogos trata-
se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em certa medida. Peter Gay define projeção como "a
operação de expulsar os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito
vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-lhes a outra pessoa."
Quando o indivíduo coloca no outro, sentimentos, desejos ou idéias que são dele próprio. Esse mecanismo ajudaria
então a lidar de uma maneira mais fácil com esses sentimentos. A dificuldade em admitir determinadas ‘falhas” em
nossa personalidade seria projetada no outro.
Para entender o processo, podemos considerar uma pessoa que tem pensamentos de infidelidade durante um
relacionamento. Em vez de lidar com tais pensamentos indesejáveis de forma consciente, o indivíduo projeta
subconscientemente esses sentimentos no parceiro, e começa a acreditar que o outro é que tem pensamentos de
infidelidade ou, até mesmo, que ele/ela tem outros "casos". Nesse sentido, a projeção psicológica está relacionada
com a recusa, que é o único mecanismo de defesa mais primitivo que a própria projeção. Como todos os
mecanismos de defesa, a projeção psicológica fornece uma função para que a pessoa possa proteger sua mente
consciente de um sentimento que, de outra forma, seria repugnante.
direcionar os impulsos para atividades socialmente valorizadas, como
Sublimação:
a arte, a política ou a ciência. A sublimação como mecanismo de defesa é a transformação de
impulsos indesejados em algo menos prejudicial. É o mecanismo responsável por redirecionar a energia de um impulso
para outra atividade socialmente mais aceitável ou desejável; A sublimação é um processo em que a energia ou impulso
sexual, ou seja, a energia da libido é direcionada para atividades aceitáveis. A sublimação como mecanismo de defesa
é a transformação de impulsos indesejados em algo menos prejudicial. O impulso é canalizado a outros interesses. A
impossibilidade de ter filhos por exemplo, é sublimada pelo afeto à bichinhos de estimação; cachorros, gatos,
etc…Segundo Freud sublimação é a fonte da nossa cultura. Só produzimos arte, ciência e tudo o mais pq deixamos
nossa energia canalizada para isso, pq não podemos sair matando, roubando, mentindo... A sublimação é
provavelmente o mais útil e construtivo dos mecanismos de defesa que leva a energia de algo que é potencialmente
prejudicial e transforma em algo bom e útil.
Freud acreditava que as maiores conquistas da civilização foram feitas devido à sublimação eficaz de nossos impulsos
sexuais e agressivos que são originados no Id e depois canalizados pelo Ego, conforme indicado pelo Superego. Em
suas reflexões mais básicas, ele considerava algo como pintar como um desejo sublimado potencialmente de
esfregar as próprias fezes.
Exemplos de sublimação:
1. trabalho de um policial é um redirecionamento de uma propensão para a violência.
2. Lutador de boxe redireciona sua energia para algo socialmente aceitável
3. Patologista de especialidade - sublimação do interesse pelos mortos, mortes e cadáveres.
4. Trabalhar como cirurgião é a transição da inclinação para o sadismo.
5. Atividade criativa, sucesso na ciência - redirecionamento da energia sexual.

Formação reativa: Lembra do mecanismo de defesa cuja a pessoa mostra exatamente o oposto do
que ela sente…?
Pois é, tome cuidado com as negações muito incisivas. Aquilo que mais negamos conscientemente
quase sempre fala de um desejo que buscamos inconscientemente! Tudo o que mais nego é o que
mais quero.

Sabe um ótimo exemplo disso? Os homofóbicos! Ou aquelas pessoas que se rotulam ”santinhas”

demais…

é quando uma pessoa procura encobrir algo inaceitável, através da adoção de uma posição oposta

Há uma inversão do desejo real que é ocultado. Uma pessoa por exemplo, extremamente rígida
em relação à moral ou sexualidade, pode estar ocultando seu lado permissivo e imoral.

A pessoa justifica, explica e tenta de certa maneira usar a lógica pra disfarçar os verdadeiros
sentimentos. Aquilo que não é facilmente aceito, é “explicado” numa tentativa de tornar o
indivíduo mais conformado diante de determinado fato.

Mecanismos de defesa

Em algum momento da sua vida já deve ter fingido (ainda que não voluntariamente) que não estava sentindo ou
pensando algo que seria óbvio para qualquer um. Provavelmente isso aconteceu numa situação em que foi traído
ou estava prestes a ser mandado embora ou deixado pela pessoa amada. Agora você vai entender como consegue
fazer como os macaquinhos abaixo mesmo em situações que não poderia agir assim.

A Psicanálise fez inúmeras contribuições para a Psicologia de modo geral, uma das inúmeras ideias formuladas
por Freud [leia mais] e seus seguidores (em especial Anna Freud, sua filha) foi a ênfase dos mecanismos de
defesa.

O pressuposto de que a mente se dividia em 3 facetas vai nos permitir entender melhor. O idque seria uma
dimensão inconsciente e originadora dos impulsos mais primitivos de sobrevivência, agressividade e sexualidade.
O Superego que é o “depósito” de toda a moralidade conservada pela educação e influência cultural que
recebemos. E por fim o Egoque irá administrar os impulsos vindos do id, negociar com as restrições do Superego
e tentar se adaptar à realidade que o cerca.

Já fica bem claro que a ideia de que somos muito originais, cheios de uma personalidade própria e única cai por
terra. Nossa mente é um punhado de contrariedades.

Os mecanismos de defesa seriam uma tentativa inconsciente do ego adaptar e amortecer os impactos desejos e
sentimentos inaceitáveis para que eles se expressem de maneira menos desastrosa. Pela intensidade dos impulsos
e as condições do ambiente surgem mecanismos mais rústicos e adaptativos e outros mais doentios e alienantes.
Isso determina o maior ou menor grau de patologia de uma pessoa. Inevitavelmente eles são utilizados para
diminuir o efeito doloroso que se passa na mente de alguém. Quanto mais rígida e bruta ela for emocionalmente
mais será propensa a utilizar esses recursos que eclipsam uma realidade interna ou externa difícil.

1. Repressão: É a tentativa de fazer desaparecer da mente os impulsos ameaçadores ou sentimentos e


desejos vistos como inoportunos e desagradáveis. Freud considerava essa a rainha das defesas e
comuns a quase todas pessoas. Ex: quando a pessoa não se dá conta que está com raiva, mesmo que
seja evidente pela fisionomia. [leia mais]
2. Racionalização: sujeito procura apresentar uma explicação coerente do ponto de vista lógico, ou
aceitável do ponto de vista moral. Ex: quando alguém tenta explicar sua obsessão por doenças dizendo
que se preocupa com a saúde [leia mais]
3. Projeção: quando um impulso muito inaceitável e atribuído a outra pessoa. Ex: quando é difícil aceitar
que somos invejosos e passamos a achar que todos nos invejam ou quando uma pessoa está com raiva
e passa a achar que todos estão contra ela. [leia mais]
4. Deslocamento: é quando um sentimento ou impulso é transferido de uma parte para um todo e vice-
versa. Ex: quando a mulher tem uma experiência ruim com um homem e diz que todos os homens não
prestam. Quando escolhemos uma pessoa amada com a característica original dos nossos pais.
[fetiches]. Quando uma pessoa que foi abusada desloca o medo do agressor para uma fobia de uma
figura inicialmente inofensiva (palhaço). [leia mais]
5. Anulação: quando a pessoa tem uma ação que visa apagar o rastro do impulso ou ação anterior, como
num ato mágico. Ex: bater na madeira quando se tem um desejo inaceitável ou faz o sinal da cruz
quando tem um pensamento ruim. Tem pessoas que acham que o pedido de desculpa deveria anular
imediatamente a ação destrutiva anterior. [leia mais]
6. Fantasia: quando a pessoa cria uma imagem ou história que traga uma satisfação de um impulso
originariamente frustrado. Ex: masturbações com a vizinha gostosa impossível. [leia mais]
7. Identificação: é quando absorvemos (ou copiamos) um comportamento de outra pessoa em nossa
própria personalidade. Ex: quando um filho cresce e age da mesma maneira opressiva que os pais. [leia
mais]
8. Regressão: é quando a mente regride a estágios mais primitivos. Ex: quando uma pessoa fica com ciúme
ou brava e age de forma birrenta como uma criança de 3 anos. [leia mais]
9. Isolamento: é quando um sentimento fica separado ou desligado do acontecimento original. Ex:
quando fomos agredidos por alguém e depois de um tempo só sentimos uma raiva que não sabemos do
que. Ou quando contamos um acontecimento traumático sem nenhuma (aparente) emoção. [leia mais]
10. Negação: é quando se bloqueia o reconhecimento de uma verdade incontestável (dolorosa ou
inoportunamente prazerosa). Ex: pais que se recusam a lidar com a sexualidade dos filhos (ou
simplesmente perceber que cresceram). Ou quando uma pessoa não assume que pode ter sentimentos
afetivo-sexuais por um membro da família.
11. Somatização: quando a pessoa transfere para o corpo (em forma de dores e doenças) sentimentos e
desejos originalmente inaceitáveis.Ex: pessoas que estão sempre doentes porque não admitem suas
carências afetivas e sexuais. [leia mais]
12. Formação Reativa: é quando se adota um comportamento exatamente oposto ao impulso original. Ex:
mães superprotetoras que compensam uma culpa ou raiva inconsciente contra o incômodo e a intrusão
dos filhos em sua vida ou a pessoa grudenta que não percebe quão raivosa está daquela que diz
amar. [leia mais]
13. Compensação: quando a pessoa hipervaloriza uma característica que originalmente considera
deficitária. Ex: uma pessoa que se sente sexualmente inferiorizada e tenta fazer compensações
financeiras ou excessivamente afetivas. [leia mais]
14. Expiação: quando uma pessoa infringe um padecimento físico, emocional ou social para “pagar” algum
pensamento ou ação que considerou inaceitável. Ex: quando uma pessoa tem uma postura ruim
(inconsciente) no trabalho e é mandada embora como forma de pagar por ter agido mal com uma
pessoa querida. [leia mais]
15. Introjeção: quando a pessoa traz para si os sentimentos e traços de outra coisa ou pessoa. Ex: quando
está diante de uma pessoa importante e ela própria se atribui importância e brilhantismo pessoal sem o
ser (comum nos puxa-sacos). Ou um religioso que basta estar num templo para se sentir
instantaneamente um ser especial. [leia mais]
16. Idealização: quando uma característica ou qualidade de uma coisa ou pessoa é levado à perfeição como
forma de obscurecer traços desagradáveis. Ex: pessoa que iludidamente atribui uma perfeição na
pessoa amada (muito comum na fase de paixão) [leia mais]
17. Reparação: tentativa de devolver a unidade de uma imagem que se fragmentou ou danificou.Ex:
processo de luto em que se tenta superar a morte de uma pessoa por meio de rituais religiosos ou de
devoção (positivo). Ou quando uma pessoa tenta agir como se tudo estivesse bem após uma separação
amorosa de forma eufórica (negativa) [leia mais]
18. Sublimação: (saudável) quando há um desvio e descarga de um impulso inoportuno para uma atividade
socialmente aceita, mas que não deixe rastros de ressentimento ou sofrimento. Ex: pugilista ou
cirurgião que dirigem sua agressividade para uma prática esportiva ou de cura. Uma pessoa que
canaliza seus desejos sexuais para uma atividade voluntária ou religiosa. [leia mais]
19. Humor: (saudável) quando procura-se relativizar um sentimento ou comportamento inaceitável se
divertindo consigo mesmo (quando não configura uma negação). Ex: quando um doente recém
quimioterapeutizado brinca com sua queda de cabelo. [leia mais]
20. Transferência: é um tipo específico de projeção sobre a figura de um cuidador (médico, psicólogo, líder
religioso) de impulsos sexuais que tinham uma conexão original com a figura dos pais. Ex: pacientes que
se apaixonam e idolatram (ou odeiam) a figura do terapeuta mesmo sem o conhecer
profundamente. [leia mais]

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