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Administração
MH – 2018.1
Grupo 4
Carlos Costa
Douglas Caires
Heitor Ramos
Matheus Aquino
Pedro Vitor
Victor Cabral
Recife,
Junho de 2018
1. Índice
Índice 1
Contabilidade Geral 2
Conceito de Contabilidade 2
Objeto de estudo da contabilidade e seus objetivos 2
Princípios da Contabilidade 3
Usuários da contabilidade 4
Patrimônio 4
Plano de Contas 6
Demonstração dos Resultados do Exercício 7
Apuração do Resultado do Exercício 8
Contabilidade de Custos 10
Introdução 10
Histórico 10
Objetivos 10
Tipos de Custos 11
Contabilidade de Custo x Financeira 11
Vantagens da Contabilidade de Custos 12
Limitações da Contabilidade de Custos 13
Implementação de um sistema de Contabilidade de Custos 13
Exemplo 14
Bibliografia 17
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2. Contabilidade Geral
2.1. Conceito de Contabilidade
Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações
quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio das entidades. Através dela é
fornecido o máximo de informações úteis para as tomadas de decisões, tanto dentro
quanto fora da empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio.
Em resumo, a Contabilidade abrange um conjunto de técnicas para controlar
o patrimônio das organizações mediante a aplicação do seu grupo de princípios,
técnicas, normas e procedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os
fatos contábeis aos donos das empresas.
Todas as movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são
registradas pela Contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e
entrega-os aos interessados em saber como está indo a situação da empresa.
Através destes relatórios são analisados os resultados alcançados e a partir
daí são tomadas decisões em relação aos acontecimentos futuros. Sendo assim, a
Contabilidade é a responsável pela escrituração e apuração destes resultados e é
só através dela que há condições para se apurar o lucro ou prejuízo em
determinado período.
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2.3. Princípios da Contabilidade
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Princípio da Prudência: Determina a adoção do menor valor para os
componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre
que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. – Visa a prudência na
preparação dos registros contábeis, com a adoção de menor valor para os itens do
ativo e da receita, e o de maior valor para os itens do passivo e de despesa.
2.5. Patrimônio
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
BENS
OBRIGAÇÕES
DIREITOS
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Pessoa Física é a pessoa natural, registrada no cartório de registro de
pessoas naturais, com direitos e obrigações perante o Estado e a sociedade.
Responde individualmente pelos seus atos.
Pessoa Jurídica é composta por pessoas físicas por meio de um contrato
registrado em cartório e em outros órgãos competentes (Receita Federal, Junta
Comercial, etc.) no qual manifestam um acordo de vontades de praticar determinada
atividade. Pela pessoa jurídica respondem os sócios, e sua extinção se dá por um
acordo entre eles ou por determinação judicial.
Abaixo seguem o desenvolvimento dos termos contidos na tabela acima:
Bens são os itens que a empresa possui para satisfazer suas necessidades
de troca, consumo ou aplicação desde que sejam suscetíveis a avaliação
econômica. Os bens de uma entidade podem ser classificados como tangíveis ou
intangíveis.
● Tangíveis são os bens materiais, concretos, corpóreos. Exemplos destes são
o caixa, estoque, equipamentos, terrenos, máquinas, imóveis;
● Intangíveis são bens imateriais, abstratos, ou seja, que não tem forma física.
São exemplos softwares, marcas e patentes.
Direito é a representação do que a empresa tem a receber de terceiros por
conta de uma operação. Os direitos são facilmente identificados pelas expressões
“a receber” ou “a recuperar”. São exemplos de direitos as aplicações financeiras,
duplicatas a receber ou clientes.
Obrigações são as dívidas ou repasses de responsabilidade da empresa
junto a terceiros. Seguindo o exemplo de direitos, as obrigações são facilmente
identificadas por conta das expressões “a pagar” ou “a recolher”. São exemplos
de obrigações os fornecedores, empréstimos, salários a pagar, duplicatas a pagar
ou tributos a recolher.
A seguir temos um exemplo de patrimônio na CIA PE LTDA.
BENS
Caixa 500
Veículos 25000 OBRIGAÇÕES
Fornecedores 17000
DIREITOS Salários a pagar 13000
Banco 5000 Impostos a recolher 9500
Duplicatas a receber 9000
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● 1ª situação se dá quando o ativo é maior que o passivo, resultando em uma
situação líquida ativa também chamada positiva, superavitária ou favorável;
● 2ª situação tem como característica o ativo menor que o passivo. Resulta em
uma situação líquida passiva, também denominada negativa, deficitária ou
desfavorável. Nesse caso há um déficit patrimonial ou passivo a descoberto.
● 3ª situação acontece quando o ativo é igual ao passivo. Neste caso pode-se
dizer que a situação líquida é nula. O capital foi absorvido e todo patrimônio
pertence a terceiros, considerando que o total dos bens e direitos é igual ao
das obrigações.
SL = B + D - O ou SL = A - P
SL = situação líquida
B = bens
D = direitos
A = ativos
P = passivos
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● Observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a
norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais
demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”);
● Adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos,
principalmente às da legislação do Imposto de Renda.
Apesar de não haver uma receita única para estruturar um plano de contas
contábil, é possível identificar alguns padrões. Como regra geral, o plano de contas
é dividido em quatro grandes grupos: Ativo, Passivo, Receitas e Despesas. Os dois
primeiros grupos correspondem às contas patrimoniais da empresa, e os dois
últimos, às contas de resultado.
Cada um desses quatro grandes grupos possui subdivisões. Algumas delas,
como é o caso das principais categorias de ativo e passivo, estão estabelecidas por
lei. Outras são mais flexíveis, variando de acordo com as especificidades da
empresa. Em geral, o detalhamento do plano de contas possui quatro níveis de
divisões.
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de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa;
● O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do
capital social.
● Análise Horizontal:
Conforme o tempo passa, os saldos dos demonstrativos contábeis
apresentam uma variação. É essa variação que vai apontar se sua empresa está
crescendo, se mantendo em um patamar ou mesmo encolhendo em seus
resultados. Nessa análise, o que se busca é a comparação dos resultados para os
mesmos elementos, considerando exercícios ou períodos distintos. Por exemplo,
sua empresa pode estar interessada em saber se um determinado produto está
sendo lucrativo ou não e se vale a pena manter suas vendas e investir em
melhorias.Para esse objetivo, a análise horizontal vai dizer se há potencial de
mercado ou não, conforme os resultados das vendas e da incidência de impostos.
● Análise Vertical:
No caso da análise vertical, o que se busca é relacionar um elemento do DRE com
a categoria que integra. Na linha do exemplo anterior, é possível comparar os
resultados financeiros de uma determinada mercadoria com os resultados de outras,
similares ou não.
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Líquido para mais ou para menos. É importante ressaltar que a confrontação dos
saldos dessas contas ocorre em função do consumo de despesas, custos e perdas,
pagos ou incorridos correspondentes a receitas realizadas e rendimentos ganhos no
mesmo período de tempo, não importando o encaixe ou o desembolso (recebimento
ou pagamento).
● DESPESAS
As despesas são gastos imputados na empresa, não ativados, aplicações em
recursos que contribuem para a manutenção da atividade operacional com o
objetivo de gerar receita. Podem ser consumos de ativos no funcionamento da
empresa. Como aplicações de recursos, as despesas têm saldo devedor, revelam
variações negativas no Patrimônio Líquido. Elas podem ser classificadas em
Operacionais (Deduções das Vendas, Custos das mercadorias, produtos ou
serviços vendidos, Comerciais, Administrativas, Financeiras e Outras) e Não
Operacionais (Outras Despesas).As operacionais estão diretamente vinculadas a
atividade fim da empresa, enquanto que as outras despesas, consideradas não
operacionais, revelam ganhos gerados por bens e direitos não relacionados com a
atividade principal da empresa.
As deduções das vendas são todos os gastos que independem da vontade
administrativa, mas acontecem no ato da comercialização dos bens de revenda ou
serviços, como: tributos sobre vendas; devoluções de vendas, abatimentos ou
descontos incondicionais concedidos.
Os custos são gastos imputados nos bens de revenda ou serviços, indicam o
valor do custo de uma venda efetuada, ou seja, quanto custou para a empresa o
bem ou o serviço que foi vendido.As despesas operacionais comerciais são aquelas
ligadas ao setor de vendas, marketing, publicidade, propaganda, eventos, viagens,
comissões pagas, seguros, frete pago para o cliente e outras. As administrativas
revelam os gastos imputados no processo administrativo empresarial, como: luz,
telefone, folha de pagamento, IPTU, IPVA, aluguel, condomínio, seguro, transporte,
combustível e outros.
As despesas com juros pagos, descontos condicionais concedidos, multas,
IOF e outras são classificadas como financeiras.
Outras despesas operacionais não são classificadas como: comerciais,
financeiras e administrativas, mas são operacionais. A perda de equivalência
patrimonial, como a amortização de ágio na aquisição de investimentos são
representantes deste grupo de despesas.
Outras despesas retratam resultados não operacionais negativos obtidos pela
venda de bens de ativos não destinados à venda, como a de: investimentos,
imobilizados e intangíveis.
● RECEITAS
São origens de recursos geradas pela atividade operacional da empresa.
Simbolizam variações positivas no Patrimônio Líquido.São classificadas em
operacionais e não operacionais (outras receitas). As operacionais são receitas
relacionadas com as atividades fim e complementar da empresa, como: vendas de
mercadorias, produtos e serviços, financeiras e outras. Financeiras, geradas por
juros recebidos, descontos condicionais obtidos e variações cambiais. As outras
receitas operacionais representam ganhos gerados por aluguéis de bens do ativo
não circulante, reversão de provisões e equivalência patrimonial.As outras receitas
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são derivadas da venda de bens do ativo investimentos, imobilizados e intangíveis
com ganho.
3. Contabilidade de Custos
3.1. Introdução
3.2. Histórico
3.3. Objetivos
O objetivo de qualquer empresa é obter lucro a partir daquilo que ela produz
ou vende e a contabilidade de custos responde algumas perguntas que ajudam os
administradores a maximizar o lucro da sua empresa. Perguntas como: o que é
preciso para investir para se produzir determinado produto, por quanto certo produto
poderá ser vendido para se obter algum lucro, qual será o lucro alcançado ao final
do processo de produção, o que poderá ser feito em caso do lucro não estar sendo
aceitável com determinado produto.
Além disso, na prática, o objetivo da contabilidade de custos é obter o Custo de
Produção por Período – CPP que é composto por três elementos:
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● Materiais diretos – todo material integrado diretamente ao produto acabado.
Como por exemplo: matéria prima, insumos, embalagem…
● Mão de obra direta – MOD- todo custo com material humano utilizado
diretamente na produção do produto. Como por exemplo: salários,
encargos…
● Custos indiretos de fabricação – CIF – são os gastos que interferem na
fabricação de forma indireta. Como por exemplo: materiais, equipamentos
indiretos, mão de obra indireta, aluguel, energia…
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3.6. Vantagens da Contabilidade de Custos
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● Avaliação correta do estoque: A contabilidade de custos é uma técnica de
avaliação precisa e adequada que ajuda uma organização a avaliar o
estoque de maneira mais confiável e exata. Por outro lado, a avaliação do
estoque depende apenas do levantamento físico e da avaliação, o que não é
um método adequado e científico a ser seguido.
● Decisão sobre fabricação ou compra de fontes externas: Os dados de custos
ajudam a administração a decidir se a produção interna de qualquer produto
será lucrativa ou se é viável comprar o produto de fora. Por sua vez, é útil
para a gerência evitar qualquer perda grande devido a uma decisão errada.
● Verificação confiável de contabilidade: Contabilidade de custos é o mais
confiável e preciso sistema de contabilidade. É útil verificar os resultados da
contabilidade financeira com a ajuda da reconciliação periódica das contas de
custo com as contas financeiras.
● Orçamento: Na contabilidade de custos, vários orçamentos são preparados e
esses orçamentos são ferramentas muito importantes de cálculo de custos.
Os orçamentos mostram o custo, a receita, o lucro, a capacidade de
produção e a eficiência das instalações e maquinário, bem como a eficiência
dos trabalhadores. Como o orçamento é planejado de maneira científica e
sistêmica, ajuda a manter uma verificação positiva sobre o direcionamento
errado das atividades de uma organização.
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área de produção, administração, comercial, marketing, etc. e o fazem para que se
possa analisar cada área individualmente.
3.9. Exemplo
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Figura 1: Processo de fabricação por moldagem.
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A fábrica deve pagar IPTU, logo deve-se saber quanto do IPTU cabe a cada
peça. Logo suponhamos que o IPTU seja de 9 mil reais por mês, o cálculo segue:
● IPTU = R$ 9.000,00/mês
● Custo diário = 9.000,00/30 = R$ 300,00/dia
● Tem-se 2 lotes por dia = 300/2 = R$ 150/lote
● 1000 unidades por lote = R$ 150/1000 = R$ 0,15/peça
A energia utilizada é outro custo extremamente alto e que deve sempre ser
levado em consideração ao se determinar o preço do seu produto. No nosso
exemplo consideraremos que a fábrica gasta 1,5 milhões de reais em energia por
mês. O cálculo para o custo por unidade é igual ao custo do IPTU, logo cada
unidade gastará R$ 25,00 em energia.
O custo da utilização dos equipamentos também deve ser levado em conta,
pois todos eles possuem uma vida útil finita logo, cedo ou tarde, os mesmos
precisarão de conserto ou substituição. A forma de se calcular quanto cada peça irá
depreciar dos equipamentos é similar ao cálculo do IPTU, no entanto agora a base
de cálculo é em cima da depreciação dos equipamentos. Aqui pode-se notar como a
contabilidade de custos pode ser complicada. Pela natureza dos equipamentos
utilizados a depreciação tem valores com as mais diversas unidades de tempo. O
molde por exemplo é, em geral por unidades fabricadas, já os containers são por
litro de material, equipamentos elétricos por unidade de tempo. Isso é um dos
fatores que fazem com que a contabilidade de custo não seja tão precisa. Vamos
atribuir um valor arbitrário de R$ 5,00 para este quesito.
Outro fator de grande impacto é o custo humano (salário). Novamente o
cálculo é exatamente igual ao do IPTU ou energia. Digamos que o custo por peça
seja de R$ 20,00.
Ao final de todo os cálculos obtém-se o custo total do produto:
● Custo Direto: R$ 120,20
● Custos Indiretos:
○ IPTU = R$ 0,15
○ Energia = R$ 25,00
○ Depreciação = R$ 5,00
○ Salários = R$ 20,00
● Custo total = R$ 170,35
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4. Bibliografia
http://www.cienciascontabeis.com.br/contabilidade-de-custos/
https://osayk.com.br/contabilidade-de-custos-o-que-e-e-como-se-faz/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_de_custos
https://blog.luz.vc/o-que-e/contabilidade-de-custos/
http://www.preservearticles.com/201103234650/5-essential-objectives-of-cost-
accounting.html
https://accountlearning.com/advantages-disadvantages-cost-accounting/
https://www.investopedia.com/ask/answers/041515/what-are-main-advantages-and-
disadvantages-cost-accounting-method.asp
https://www.tutorialspoint.com/accounting_basics/cost_accounting_classification_of_
cost.htm
http://www.accountingnotes.net/cost-accounting/cost-classification/classification-of-
costs-5-types-accounting/10178
http://onlineaccountreading.blogspot.com/2014/12/cost-
accounting.html#.WxkztopKjIU
https://www.dicionariofinanceiro.com/plano-de-contas/
https://blog.contaazul.com/modelo-de-dre/
https://blog.luz.vc/como-fazer/como-interpretar-um-demonstrativo-de-resultado-do-
exercicio-dre/
http://raciociniologicocontabil.weebly.com/raciociacutenio-loacutegico-
contaacutebil/contas-de-resultado-e-apurao-do-resultado-do-exerccio
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