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RACIOCÍNIO LÓGICO
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
AULA 02
1. Considerações Iniciais ........................................................................ 3
2. Equivalência Lógica ............................................................................ 4
2.1. Propriedades fundamentais de equivalência lógica ......................... 6
2.1.1. Propriedades Idempotente ........................................................... 6
2.1.2. Propriedades de absorção ............................................................ 7
2.1.3. Propriedades comutativas, associativas e distributivas ................ 8
2.2. Equivalências da Condicional ........................................................... 9
2.3. Equivalência da Disjunção ............................................................. 24
2.4. Equivalências da Bicondicional ...................................................... 29
2.5. Equivalência da Disjunção Exclusiva .............................................. 33
2.6. Esqueceu uma das equivalências? Não se preocupe! ..................... 35
3. Negação de proposições compostas ................................................. 37
3.1. Negação da conjunção ................................................................... 38
3.2. Negação da disjunção .................................................................... 50
3.3. Negação do condicional ................................................................. 53
3.4. Negação do bicondicional .............................................................. 62
4. Outras questões comentadas ........................................................... 67
5. Considerações finais ......................................................................... 87
6. Resumo ............................................................................................ 88
7. Lista de questões.............................................................................. 89
1. Considerações Iniciais
Olá, pessoal!!!
Sejam todos bem vindos à Aula 2 do nosso curso de Raciocínio Lógico Objetivo
para a DPU!
Nessa aula veremos que uma mesma proposição pode ser escrita de outras
maneiras, permanecendo com o mesmo valor lógico. Além disso, aprenderemos
(ou revisaremos, para quem já estudou esse assunto) a forma correta de
negarmos proposições compostas, conforme cada tipo de conectivo lógico.
Aproveitarei para trazer várias questões da FCC e da ESAF, a fim de que você
possa ter uma visão mais ampla do assunto, e ver como as outras bancas
trabalham.
2. Equivalência Lógica
CUIDADO!
Sejam as proposições:
p: João chegou
A proposição do enunciado é:
~p ˅ q
Enunciado
a) b) c) d) e)
p q ~p ~q ~p → q P ^ ~q p → ~q p→q p ˅ ~q ~p ˅ q
V V F F V F F V V V
V F F V V V V F V F
F V V F F F V V F V
F F V V V V V V V V
(~p ˅ q) = (p → q)
Existem algumas propriedades que são bem básicas, mas que facilitam a resolução
de várias questões na hora da prova. Portanto, é extremamente aconselhável que
você as conheça.
1ª) p ^ p = p.
p p p^p
V V V
V V V
F F F
F F F
2ª) p ˅ p = p.
Exemplo: José se dedica aos estudos ou José se dedica aos estudos = José se
dedica aos estudos.
Confira na tabela-verdade:
p p p˅p
V V V
V V V
F F F
F F F
1ª) p ˅ (p ^ q) = p.
Confira na tabela-verdade:
p q p^q p ˅ (p ^ q)
V V V V
V F F V
F V F F
F F F F
2ª) p ^ (p ˅ q) = p.
Confira na tabela-verdade:
p q p˅q p ^ (p ˅ q)
V V V V
V F V V
F V V F
F F F F
Propriedades comutativas:
1ª) p ^ q = q ^ p
2ª) p ˅ q = q ˅ p
3ª) p ↔ q = q ↔ p
CUIDADO!
Propriedades associativas:
1ª) (p ^ q) ^ r = p ^ (q ^ r)
2ª) (p ˅ q) ˅ r = p ˅ (q ˅ r)
Propriedades distributivas:
1ª) p ^ (q ˅ r) = (p ^ q) ˅ (p ^ r)
2ª) p ˅ (q ^ r) = (p ˅ q) ^ (p ˅ r)
No caso do conectivo “Se ... então”, temos basicamente duas equivalências que
são exploradas repetidamente nas provas de concursos.
Simbolicamente, temos:
p → q = ~q → ~p
1º PASSO:
Trocam-se os termos da condicional de posição
2º PASSO:
Negam-se ambos os termos
Comprovação da equivalência:
- Tabela-verdade de p → q:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Tabela-verdade de ~q → ~p:
p q ~p ~q ~q → ~p
V V F F V
V F F V F
F V V F V
F F V V V
Perceba que os resultados das duas estruturas são idênticos. Portanto, de fato, as
proposições são equivalentes.
Se p, então q = não p ou q.
Simbolicamente, temos:
p → q = ~p ˅ q
1º PASSO:
Nega-se o primeiro termo
2º PASSO:
Mantém-se o segundo termo
3º passo:
Troca-se o conectivo condicional pelo ou
Comprovação da equivalência:
Tabela-verdade de p → q:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Tabela-verdade de ~p ˅ q:
p q ~p ~p ˅ q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V
Perceba que os resultados das duas estruturas são idênticos, o que nos leva a
concluir que as proposições são equivalentes.
Resumindo, temos:
p → q = ~q → ~p
EQUIVALÊNCIAS DA
CONDICIONAL
p → q = ~p ˅ q
a)
b)
c)
d)
e)
COMENTÁRIOS:
p→q
p → q = ~q → ~p
EQUIVALÊNCIAS DA
CONDICIONAL
p → q = ~p ˅ q
são equivalentes.
COMENTÁRIOS:
~P∨ ~Q
Sejam as proposições:
~p → ~q
Daí, a partir da proposição “Paulo não banco → Paulo não dinheiro”, teremos:
Perceba que a expressão “Paulo não está sem dinheiro” equivale a “Paulo está
com dinheiro”!
p: Lucia é pintora
q: Lúcia é feliz
(p → q)
Sejam as proposições:
p: O cliente precisa;
(p → q)
Sejam as proposições:
p: Ganho na loteria;
(p → q)
QUESTÃO 08 (ESAF/ANEEL/Técnico-Administrativo/2006)
Uma sentença logicamente equivalente a “Se Ana é bela, então Carina é
feia” é:
a) Se Ana não é bela, então Carina não é feia.
b) Ana é bela ou Carina não é feia.
c) Se Carina é feia, Ana é bela.
d) Ana é bela ou Carina é feia.
e) Se Carina não é feia, então Ana não é bela.
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p: Ana é bela
q: Carina é feia
p→q
p → q = ~q → ~p
EQUIVALÊNCIAS DA
CONDICIONAL
p → q = ~p ˅ q
Sejam as proposições:
~(p → q)
E agora, professor?
~a → b
E agora, professor?
p→q
~p ˅ q
p ou q = Se ~p, então q
Simbolicamente, temos:
p ˅ q = ~p → q
1º PASSO:
Nega-se o primeiro termo
2º PASSO:
Mantém-se o segundo termo
3º passo:
Troca-se o conectivo ou pelo condicional
EQUIVALÊNCIA DA
DISJUNÇÃO p ˅ q = ~p → q
~p ˅ q
EQUIVALÊNCIA DA
DISJUNÇÃO p ˅ q = ~p → q
Prontinho!
QUESTÃO 13 (ESAF/MPOG/APO/2001)
Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente
equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
COMENTÁRIOS:
p: André é artista
q: Bernardo é engenheiro
p ˅ ~q
EQUIVALÊNCIA DA
DISJUNÇÃO p ˅ q = ~p → q
O problema é que a ESAF foi muito maldosa e não incluiu a sentença acima entre
as alternativas. Dessa forma, teremos de buscar outra proposição que seja
logicamente equivalente a esta.
p → q = ~q → ~p
A partir da sentença “Se André não é artista, então Bernardo não é engenheiro”,
vamos aplicar os passos para obter a equivalência acima. Logo:
Prontinho!
QUESTÃO 14 (CESPE/ABIN/ATI/Administração/2010)
A proposição "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o de-
senvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "se um papel tem serventia
para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".
Certo
Errado
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p: Um papel é rascunho.
O enunciado nos trouxe duas proposições compostas e deseja saber se elas são
equivalentes.
Vamos examiná-las:
(p ˅ ~q) e (q → p)
“Se um papel não é rascunho, então ele não tem mais serventia para o
desenvolvimento dos trabalhos.”
p → q = ~q → ~p
p ↔ q = (p → q) ^ (q → p)
Assim, as proposições...
MEMORIZE
(p → q) ^ (q → p)
(~q → ~p) ^ (q → p)
p↔q
(p → q) ^ (~p → ~q)
p ↔ q = ~p ↔ ~q
Lembre-se também que o “se e somente se” não faz questão de ordem entre suas
proposições. Ou seja, “p se e somente se q” e “q se e somente se p” são
equivalentes.
QUESTÃO 15 (ESAF/SMF-RJ/2010)
A proposição “um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado
for par” equivale logicamente à proposição:
a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um
número inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.
b) se um número inteiro for ímpar, então o seu quadrado é ímpar.
c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então o número é ímpar.
d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o qua-
drado de um número inteiro não for par, então o número não é par.
e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par.
COMENTÁRIOS:
p↔q
Analisando as alternativas, notamos que elas só tratam do “se ... então”. Daí,
trabalharemos apenas com a equivalência que nos leva a obter os condicionais
unidos pela conjunção.
Assim, a partir da proposição “um número inteiro é par ↔ o seu quadrado for
par.”, teremos:
p ↔ q = (p → q) ^ (q → p)
Exato. E já sabe por quê? Perfeito. É a malvadeza da ESAF em também exigir que
você faça a equivalência do conectivo condicional. Logo, uma das possibilidades é
fazer a equivalência apenas do segundo “se ... então”. Vamos lá:
V V F F V V F V
V F F V F F F F
F V V F F F F F
F F V V V F V V
p v q = p ↔ ~q
ou
p v q = ~p ↔ q
p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
A tabela-verdade de p ↔ ~q será:
p q ~q p ↔ ~q
V V F F
V F V V
F V F V
F F V F
p v q = p ↔ ~q
~q → ~p
p→q
~p ou q
p ou q ~p → q
(p → q) ^ (q → p)
Equivalências de
proposições (~q → ~p) ^ (q → p)
compostas
p↔q (p → q) ^ (~p → ~q)
p ↔ q = ~p ↔ ~q
p ou q p v q = p ↔ ~q
b) p Λ q
c) p
d) ~ p v q
e) q
COMENTÁRIOS:
1ª Solução: equivalência.
A proposição do enunciado é:
p→p^q
2ª Solução: tabela-verdade.
A proposição do enunciado é:
p→p^q
Enunciado
e)
c) a) b) d)
V V F V V V V
V F F V F F F
F V V V F V V
F F V F F V V
Para negar uma proposição composta unida pelo conectivo conjunção (p e q),
seguiremos os seguintes passos:
~(p e q) = ~p ou ~q
Pergunta para você, meu aluno: como comprovaremos que a relação acima é
verdadeira?
p q ~p ~q p^q ~( p ^ q)
V V F F V F
V F F V F V
F V V F F V
F F V V F V
p q ~p ~q ~p ˅ ~q
V V F F F
V F F V V
F V V F V
F F V V V
Por fim, o terceiro e último passo é comparar os resultados obtidos nas duas
tabelas-verdade que acabamos de construir.
~( p ^ q) ~p ˅ ~q
F F
V V
V V
V V
Exato. Portanto, se você estiver diante de uma questão que solicite a negação do
conectivo conjunção, nem precisa mais se dar ao trabalho de construir as tabelas-
verdade das proposições envolvidas, pois você já sabe que:
~(p e q) = ~p ou ~q
Sejam as proposições:
p: A Terra é chata.
q: a Lua é um planeta.
p^q
No entanto, a sentença precisa ser negada, pois é isso que a questão está
buscando.
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Ora, a proposição que obtivemos acima é ligada por meio do conectivo disjunção,
cuja equivalência é a seguinte:
EQUIVALÊNCIA DA
DISJUNÇÃO p ˅ q = ~p → q
Sejam as proposições:
~p ^ q
No entanto, a sentença precisa ser negada, pois é isso que a questão está
buscando.
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Sejam as proposições:
p^q
No entanto, a sentença precisa ser negada, pois é isso que a questão está
buscando.
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Sejam as proposições:
p^q
No entanto, a sentença precisa ser negada, visto que quem a declarou (João)
sempre mente.
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Sejam as proposições:
p ^ ~q
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Sejam as proposições:
~p ^ q
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Sejam as proposições:
p^q
QUESTÃO 25 (CESPE/SUFRAMA/ANATA/2014)
Considerando que P seja a proposição “O atual dirigente da empresa X
não apenas não foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa
como também não conseguiu ser inovador nas soluções para os novos
problemas”, julgue o item a seguir a respeito de lógica sentencial.
~a ^ ~b
~a ^ b
Para negar uma proposição composta unida pelo conectivo disjunção (p ou q),
seguiremos os seguintes passos:
• Trocamos ou por e: ~p e ~q
3º)
~(p ou q) = ~p e ~q
p q ~p ~q p˅q ~( p ˅ q) ~p ^ ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V
Como os resultados lógicos das proposições acima foram idênticos, temos que, de
fato:
~( p ˅ q) = ~p ^ ~q
De toda forma, caro aluno, o método de resolução será o mesmo que vínhamos
utilizando nas questões de negação de conjunção.
Sejam as proposições:
p˅q
~(p ˅ q) = ~p ^ ~q
Sejam as proposições:
p˅q
Mas já lhe adianto que não há com o que se preocupar; o método de solução
será o mesmo.
Para negar uma proposição composta unida pelo conectivo condicional (Se p,
então q), seguiremos os seguintes passos:
~(p → q) = p ^ ~q
p q ~q p→q ~( p → q) p ^ ~q
V V F V F F
V F V F V V
F V F V F F
F F V V F F
Como os resultados lógicos das proposições acima foram idênticos, temos que, de
fato:
~(p → q) = p ^ ~q
Nada mais apropriado do que agora vermos como isso funciona na prática por
meio de algumas questões.
Sejam as proposições:
~p → ~q
~(p → q) = p ^ ~q
Mas a proposição que estamos considerando não está no formato padrão, já que
as duas proposições simples (p e q) estão sendo negadas. Como fazer então?
Perceba que a expressão “Paulo não está sem dinheiro” equivale a “Paulo está
com dinheiro”!
Sejam as proposições:
p→q
~(p → q) = p ^ ~q
Sejam as proposições:
p: Paulo estuda.
q: Marta é atleta.
p→q
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Paulo estuda” e “Marta não é atleta”.
Sejam as proposições:
p→q
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Curitiba é a capital do Brasil” e “Santos
não é a capital do Paraná”.
Sejam as proposições:
p → (q ^ r)
2º) Negamos a segunda parte: José não fez uma boa prova OU não fica
satisfeito.
3º) Trocamos "Se então" por "e": “José estuda com persistência” e “José não
fez uma boa prova OU não fica satisfeito”.
“José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova OU ele não
fica satisfeito.”
Sejam as proposições:
p: Eu sou traficante.
p → (q ^ r)
2º) Negamos a segunda parte: Eu não estou levando uma grande quantidade
de droga ou não a escondi.
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Eu sou traficante” e “Eu não estou levando
uma grande quantidade de droga OU não a escondi”.
Sejam as proposições:
p: Existe corrupção.
p→q
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Existe corrupção” e “Os níveis de violência
não crescerão”.
Para negar uma proposição composta unida pelo conectivo bicondicional (“Se e
somente se”), seguiremos os seguintes passos:
~(p ↔ q) = p ˅ q
V V V F F V
V F F V V F
F V F V V F
F F V F F V
Como os resultados lógicos das proposições acima foram idênticos, temos que, de
fato:
~(p ↔ q) = p ˅ q
E:
~(p ˅ q) = p ↔ q
"A luz não permanece acesa se, e somente se, não há movimento ou há
claridade natural suficiente no recinto".
Sejam as proposições:
q: Há movimento.
p → (q ^ ~r)
3º) Trocamos "Se e somente se" pelo "OU exclusivo": Ou “a luz permanece
acesa” ou “há movimento e não há claridade natural suficiente no recinto”.
Outra solução possível seria por meio do uso das tabelas-verdade. Mas, dessa vez
deixarei a resolução por sua conta, como um “dever de casa” (rs). Caso tenha
alguma dificuldade, envie-me um e-mail. Ok?
Sejam as proposições:
p: Bebo
q: Dirijo
p → ~q
Sejam as proposições:
~p → ~q
E agora, professor?
Observe que a alternativa mais próxima é a letra D, que apresenta dois OU.
Nesse caso específico, como não temos outr alternativa cabível, só podemos
concluir que a alternativa D contempla a disjunção inclusiva.
A negação da proposição é
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p: Sansão é forte.
q: Dalila é linda.
p ^ ~q
No entanto, a sentença precisa ser negada, pois é isso que a questão está
buscando.
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
Sejam as proposições:
p: Catarina é turista
q: Paulo é estudante
p→q
e) Se X < 4, então Y ≥ 7.
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p: X ≤ 4
q: Y>7
p→q
p: A inflação baixa.
~p ˅ q
Questão bem parecida com a anterior. É bom para você analisar o tipo de questão
que a ESAF cobra, especialmente quais as equivalências lógicas mais interessantes
a serem estudadas.
p: João chegou.
~p ˅ q
QUESTÃO 44 (ESAF/MPOG/APO/2010)
Sejam F e G duas proposições e ~F e ~G suas respectivas negações. Mar-
que a opção que equivale logicamente à proposição composta: F se e so-
mente G.
a) F implica G e ~G implica F.
b) F implica G e ~F implica ~G.
c) Se F então G e se ~F então G.
d) F implica G e ~G implica ~F.
e) F se e somente se ~G.
COMENTÁRIOS:
F↔G
Analisando as alternativas, notamos que a maioria trata do “se ... então”. Daí,
trabalharemos apenas com a equivalência que nos leva a obter os condicionais
unidos pela conjunção.
F ↔ G = (F → G) ^ (G → F)
Exato. E já sabe por quê? Perfeito. Mais uma vez a nossa querida ESAF está
querendo dificultar a nossa vida. Mas, já sabemos a saída para essa pegadinha!
Basta trabalhar com as equivalências presentes em um dos condicionais (ou os
dois).
Logo, uma das possibilidades é fazer a equivalência apenas do segundo “se ...
então”. Vamos lá:
F ↔ G = (F → G) ^ (~F → ~G)
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p: Pedro é pobre.
q: Alberto é alto.
p^q
No entanto, a sentença precisa ser negada, visto que queremos saber no que ela
se tornará quando não for verdade.
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
QUESTÃO 46 (ESAF/MPOG/EPPGG/2009)
A negação de "Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José"
é:
a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p^q
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
“Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.”
Mais uma vez o enunciado é claro ao perguntar de forma direta sobre a negação
de uma proposição composta unida pelo conectivo conjunção.
Sejam as proposições:
p^q
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
b) A não é B ou C não é D.
c) A é B ou C não é D.
d) se A não é B, então C é D.
e) se A não é B, então C não é D.
COMENTÁRIOS:
Dizem que a repetição leva à perfeição. Se assim for, vamos resolver mais uma
questão envolvendo a equivalência conjuntiva.
Sejam as proposições:
p: A = B.
q: C = D.
p^q
~(p ^ q) = ~p ˅ ~q
“A ≠ B ou C ≠ D.”
Sejam as proposições:
(p ˅ q) ^ r
Vimos durante a nossa aula que, para fazer a negação da conjunção, basta seguir
três passos:
COMENTÁRIOS:
Sejam as proposições:
p→q
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Ana vai viajar” e “Paulo não vai viajar”.
Sejam as proposições:
p: Está chovendo.
q: Eu levo o guarda-chuva.
p→q
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Está chovendo” e “Eu não levo o guarda-
chuva”.
QUESTÃO 52 (CESPE/AnaTA/MIN/2013)
Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços prestados por uma em-
presa, um cliente fez as seguintes afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
A proposição P2 é logicamente equivalente a “Ou o serviço é bom e ba-
rato, ou é rápido”.
- Certo
- Errado
COMENTÁRIOS:
a: É bom
b: É barato.
c: É rápido.
(a ^ b) → ~c
Sejam as proposições:
~p ^ ~q
QUESTÃO 54 (CESPE/MDIC/ANATA/2014)
Sejam as proposições:
p^q
Sejam as proposições:
p→q
2º) Negamos a segunda parte: Seus dependentes não têm direito a pensão.
3º) Trocamos "Se então" por "e": “Um trabalhador tinha qualidade de
segurado da previdência social ao falecer” e “Seus dependentes não têm
direito a pensão”.
5. Considerações finais
Além disso, usem bastante o resumo que apresento na página seguinte. Busquei
apresentar nele o que realmente você precisa para resolver qualquer questão de
negação e equivalência lógica.
Logo após o resumo, temos a lista com todas as questões que foram comentadas
durante a aula. Caso prefira, tente resolver as questões antes de ir para a aula.
Dependendo de sua bagagem, só com o resumo já será possível resolver as
questões.
6. Resumo
~q → ~p
p→q
~p ou q
p ou q ~p → q
(p → q) ^ (q → p)
Equivalências de
proposições (~q → ~p) ^ (q → p)
compostas
p↔q (p → q) ^ (~p → ~q)
p ↔ q = ~p ↔ ~q
p ou q p v q = p ↔ ~q
peq ~p ou ~q
p ou q ~p e ~q
p→q p e ~q
p↔q p ou q
p ou q p↔q
7. Lista de questões
QUESTÃO 03 (CESPE/CADE/Agente
“Sempre que o cliente precisar, terá
Administrativo/2014)
Sossego ao seu lado.”
Considerando os conectivos lógicos
usuais e que as letras maiúsculas re-
presentem proposições lógicas sim- Considerando que o slogan seja verda-
ples, julgue o item seguinte acerca da deiro, conclui-se que, necessaria-
lógica proposicional. mente, se o cliente
As proposições: a) não precisar, então não terá Sos-
sego ao seu lado.
b) não precisar, então terá Sossego ao
são equivalentes. seu lado.
de um número inteiro não for par, en- e) A Terra não é chata se a Lua não é
tão o número não é par. um planeta.
e) se um número inteiro for par, então
o seu quadrado é par.
QUESTÃO 19 (FCC - TJ TRT16/TRT
16/Administrativa/2014)
QUESTÃO 16 (CESPE/ANCINE/Técnico Não gosto de ficar em casa e vou ao
em Regulação/2012) cinema todos os dias.
A proposição “Um engenheiro de som Do ponto de vista lógico, uma afirma-
é desnecessário em um filme se, e so- ção que corresponde a uma negação
mente se, o filme em questão é mudo” dessa afirmação é:
é logicamente equivalente a “Um en- a) Não gosto de sair de casa e não vou
genheiro de som é desnecessário e o ao cinema todos os dias.
filme em questão é mudo ou um enge-
b) Vou ao cinema todos os dias e gosto
nheiro de som é necessário e o filme
de ficar em casa.
em questão não é mudo”.
c) Não vou ao cinema todos os dias ou
- Certo
não gosto de ficar em casa.
- Errado
d) Se não gosto de ficar em casa, en-
tão vou ao cinema todos os dias.
QUESTÃO 17 (ESAF/DNIT/Analista Ad- e) Gosto de ficar em casa ou não vou
ministrativo/2013) ao cinema todos os dias.
A proposição composta p → p ^ q é
equivalente à proposição:
QUESTÃO 20 (FCC - 2013 - PGE-BA -
a) p v q Assistente de Procuradoria)
b) p Λ q A negação de “Ruy Barbosa é abolicio-
c) p nista e Senador Dantas é baiano” é:
d) ~ p v q a) Ruy Barbosa não é abolicionista e
e) q Senador Dantas não é baiano.
b) Ruy Barbosa é baiano e Senador
Dantas é abolicionista.
QUESTÃO 18 (FCC - TJ TRT2/TRT c) Ruy Barbosa não é abolicionista ou
2/2008) Senador Dantas não é baiano.
A negação da sentença “A Terra é d) Ruy Barbosa é baiano ou Senador
chata e a Lua é um planeta.” é: Dantas não é abolicionista.
a) Se a Terra é chata, então a Lua não e) Ruy Barbosa é Senador Dantas e
é um planeta. Senador Dantas é Ruy Barbosa.
b) Se a Lua não é um planeta, então a
Terra não é chata.
c) A Terra não é chata e a Lua não é QUESTÃO 21 (ESAF/CGU/Analista de
um planeta. Finanças e Controle/2008)
d) A Terra não é chata ou a Lua é um Maria foi informada por João que Ana
planeta. é prima de Beatriz e Carina é prima de
Denise. Como Maria sabe que João
sempre mente, Maria tem certeza que A negação da proposição “Houve alter-
a afirmação é falsa. Desse modo, e do nância de climas quentes e frios e a
ponto de vista lógico, Maria pode con- presença humana no planeta é re-
cluir que é verdade que: cente” pode ser expressa por “Não
a) Ana é prima de Beatriz ou Carina houve alternância de climas quentes e
não é prima de Denise. frios ou a presença humana no planeta
não é recente”.
b) Ana não é prima de Beatriz e Carina
não é prima de Denise. - Certo
c) Ana não é prima de Beatriz ou Ca- - Errado
rina não é prima de Denise.
d) se Ana não é prima de Beatriz, en-
tão Carina é prima de Denise. QUESTÃO 25 (CESPE/SU-
FRAMA/ANATA/2014)
e) se Ana não é prima de Beatriz, en-
tão Carina não é prima de Denise. Considerando que P seja a proposição
“O atual dirigente da empresa X não
apenas não foi capaz de resolver os
antigos problemas da empresa como
QUESTÃO 22 (CESPE/TRE-ES/Opera-
também não conseguiu ser inovador
ção de Computadores/2011)
nas soluções para os novos proble-
A negação da proposição "Marcos mas”, julgue o item a seguir a respeito
gosta de estudar, mas não gosta de fa- de lógica sentencial.
zer provas" é logicamente equivalente
A negação da proposição P está corre-
à proposição "Marcos não gosta de es-
tamente expressa por “O atual diri-
tudar e gosta de fazer provas".
gente da empresa X foi capaz de resol-
- Certo ver os antigos problemas da empresa
- Errado ou conseguiu ser inovador nas solu-
ções para os novos problemas”.
- Certo
QUESTÃO 23 (CESPE/Polícia Fede- - Errado
ral/EPF/2013)
A negação da proposição “Pedro Hen-
rique não será eliminado na investiga- QUESTÃO 26 (CESPE/Polícia Fede-
ção social e ele atende aos outros re- ral/Agente Administrativo/2014)
quisitos” estará corretamente redigida
Considerando que P seja a proposição
da seguinte forma: “Pedro Henrique
“Não basta à mulher de César ser ho-
será eliminado na investigação social e
nesta, ela precisa parecer honesta”,
ele não atende a algum dos outros re-
julgue o item seguinte, acerca da ló-
quisitos”.
gica sentencial.
- Certo
A negação da proposição P está corre-
- Errado tamente expressa por “Basta à mulher
de César ser honesta ou ela não pre-
cisa parecer honesta”.
- Certo
QUESTÃO 51 (ESAF/MTE/Auditor-Fis-
QUESTÃO 48 (ESAF/ANEEL/Especia-
cal do Trabalho/1998)
lista em Regulação/2006)
A negação da afirmação condicional
Dizer que não é verdade que A = B e
"se estiver chovendo, eu levo o
C = D, é logicamente equivalente a di-
guarda-chuva" é:
zer que é verdade que:
a) se não estiver chovendo, eu levo o
a) A não é B e C não é D.
guarda-chuva.
b) A não é B ou C não é D.
b) não está chovendo e eu levo o
c) A é B ou C não é D. guarda-chuva.
d) se A não é B, então C é D. c) não está chovendo e eu não levo o
e) se A não é B, então C não é D. guarda-chuva.
d) se estiver chovendo, eu não levo o
guarda-chuva.
QUESTÃO 49 (ESAF/MF/Assistente e) está chovendo e eu não levo o
Técnico-Administrativo/2009) guarda-chuva.
A negação de "Ana ou Pedro vão ao ci-
nema e Maria fica em casa" é:
a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou QUESTÃO 52
Maria fica em casa. (CESPE/AnaTA/MIN/2013)
b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Ao comentar a respeito da qualidade
Maria não fica em casa. dos serviços prestados por uma em-
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Ma- presa, um cliente fez as seguintes afir-
ria não fica em casa. mações:
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e P1: Se for bom e rápido, não será ba-
Maria não fica em casa. rato.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e P2: Se for bom e barato, não será rá-
Maria fica em casa. pido.