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Unidade I – Formas e Moldes
As formas servem para moldar a peça de concreto e são retiradas (desenformadas) assim
que o concreto adquire idade e resistência para isso.
I.1- Material
Sapata corrida, sapata isolada, blocos para coroamento de estacas, cintas, pescoço de
pilar, vigas, lajes, pilares, escada, parede e caixa d’água
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I.4- Estocagem
As formas devem ser armazenadas em local protegido de intempéries, da umidade do solo
e de outros agentes nocivos às suas qualidades. Para tal, não deverão pousar diretamente no
solo, sempre sobre estrados.
I.6- Denominações
• Painéis – superfícies planas, de dimensões variáveis.
• Travessas – peças de ligação que servem de apoio a outras.
• Travessões – peças de suporte empregadas nos escoramentos dos painéis de laje.
• Guias – peças de suporte e orientações dos travessões.
• Faces de viga – painéis que formam as laterais das fôrmas das vigas.
• Fundo das vigas – painéis formados por tábuas ou chapas, que constituem a parte inferior
das fôrmas das vigas.
• Cantoneiras – pequenas peças triangulares, fixadas nos ângulos internos ao longo da
viga, com a finalidade de evitar cantos vivos e possíveis vazamentos da argamassa do
concreto.
• Gravatas ou gastalhos – peças que reforçam e fazem o fechamento das fôrmas de pilares
e vigas.
• Montantes – destinam-se a reforçar as gravatas.
• Pé direito – peças que fazem o escoramento do fundo das fôrmas das lajes.
• Pontaletes – peças que fazem o escoramento do fundo das fôrmas das vigas.
• Escoras ou mão francesa -,peças colocadas inclinadas que trabalham à compressão entre
as travessas e os pontaletes.
• Chapuzes – pequenas peças feitas de sarrafo, empregadas como reforço para impedir o
deslocamento de outras peças.
• Talas – peças que fazem a ligação do escoramento.
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• Cunhas – peças prismáticas, geralmente usadas aos pares; têm a finalidade de forçar o
contato entre o pontalete e o pé direito com o fundo da fôrma da viga e laje; ajuda também
na retirada dos escoramentos.
• Calços – peças que apóiam e nivelam o pontalete e o pé direito.
• Espaçadores – peças provisórias de pequena dimensão, empregadas nas
• fôrmas de paredes, fundações e vigas, para manter a distancia interna entre os painéis.
• Travamento – ligação transversal das peças de escoramento que trabalham à flambagem.
• Contraventamento – ligação que é feita entre as peças para evitar qualquer deslocamento
das fôrmas.
I-7- Lajes
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Figura 1: Estrutura em forma e perspectiva
Como se pode ver no desenho de formas, as lajes, vigas e pilares são representados
conforme o resultado final da estrutura de concreto já realizada em sua concretagem, em planta, e
representada por um plano horizontal. No exemplo nosso a estrutura é composta de uma laje,
apoiada em quatro vigas que por sua vez se apóiam nos quatro pilares.
Todas as formas da estrutura são formadas de diversas lajes, vigas e pilares dispostos
convenientemente e cotadas, isto é, com cotas. As peças são determinadas por suas dimensões
em plantas. Assim vemos que os pilares (30x20) estão bem definidos por suas seções
transversais. As vigas (10x50) foram definidas por sua largura e altura respectivamente e a laje
por sua espessura (h=10cm). As cotas (300 e 500) poderão definir o tamanho da laje além das
posições dos pilares e também os vãos das vigas. Isto é o que interessa no momento. Como se
desenhar uma fôrma será objeto de um capítulo posterior.
Lajes nervuradas são lajes compostas de pequenas vigas (nervuras) que guardam entre si
um espaçamento constante. Estas nervuras podem ser em uma única direção ou em ambas as
direções.
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Figura 3
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Unidade II – Supra - Estrutura
Parte superior da estrutura de um edifício que suporta as cargas dos diversos pavimentos
e as transmite à infra-estrutura.
Normas a seguir:
II.1- Formas
Geralmente são confeccionadas as formas dos pilares, das vigas e dos painéis de laje e a
concretagem pode ser total, abrangendo todas as vigas, lajes e pilares simultaneamente.
Atenção:
1) Depois de executadas as formas dos pilares, quando passamos para as vigas e lajes,
poderemos deixar cair pedaços de madeira, pregos, tocos de cigarros e até pequenos animais nas
formas dos pilares, o que prejudicará a concretagem. Para resolver esse problema, executamos
pequenas janelas nas bases dos pilares para, antes da concretagem, termos acesso ao seu
interior e conseguirmos retirar possíveis sujeiras inconvenientes.
2) Deixar previsão dos furos das instalações muito criteriosamente marcados;
3) As armaduras podem ser montadas por firmas especializadas.
4) Na obra, os armadores geralmente recebem por kg de aço dobrado
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Consumo de 12m²/m³ de concreto
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Figura 4
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Com base nos projetos de instalações elétricas, telefônicas, de interfone, de antenas de
TV/FM, posicionar e prever a passagem de tubulação, pontos de luz e caixas de passagem por
vigas, lajes, escadas, etc, antes da concretagem. Pode-se perfeitamente fazer-se a PLANTA DE
MARCAÇÃO DOS FUROS NAS LAJES.
II.2- Armaduras
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Figura 6
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Figura 7
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Figura 8
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Figura 9
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Figura 10
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Figura 11
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Figura 13 - Forma destinada à confecção de uma viga.
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Figura 15- Trecho de uma forma para a confecção de um pilar.
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Figura 17
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Figura 18
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Figura 19
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Figura 20
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BIBLIOGRAFIA DE APOIO
ALMEIDA REGO, N.V. – Tecnologia das Construções. Ed. Ao Livro Técnico: RJ, 2002.
ASSED, J.P., ASSED, P.C. Construção Civil – Metodologia Construtiva, Ed. Livros Técnicos e
Científicos: RJ, 1988.
CARDÃO, C. Técnica da Construção Civil. Vol. I. Ed. Edições Engenharia e Arquitetura – BH.
1988
CARDÃO, C. Técnica da Construção Civil. Vol. II. Ed. Edições Engenharia e Arquitetura – BH.
1988
CRUZ, L.F., RIBEIRO M. F., LAMAS, S. Bombeiro Hidráulico. FAETEC – Fundação de Apoio à
Escola Técnica Fundação CECIERJ. Consórcio CEDERJ. 2007.
MANUAL TÉCNICO TIGRE – Orientações sobre Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Pini:
SP, 1982.
MANUAL DO FISCAL DE OBRAS. 2ª edição. Ed. Livros Técnicos e Científicos: RJ, 1983.
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MANUAL DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIAS E DE GÁS. 4ª Edição. Ed.
Pini: SP, 1992.
ROUSSELET, E.S., FALCÃO, C. A Segurança na Obra. Ed. Interciência, Ltda: RJ, 1999.
SENAI – RJ. Apostilas: Carpinteiro de Formas, Armador, Pedreiro, Eletricista Predial, Bombeiro
HIdráulico. 2000 a 2002.
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