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Tem areia oi, tem areia, tem areia oi, tem areia, tem areia
No fundo do mar tem areia
Lá na mata tem mironga
Eu quero ver
Lá na mata tem um povo
Esse povo tem dendè
Tem areia, oi
Tem areia
Tem areia no fundo do mar
Tem areia
Oi na Bahia tem gente que sabe ler
Também tem povo baiano
Que desmanha canjerê – bis
Baiano que vem da Bahia
Vem beirando beira mar
Poe a conga no terreno
Oi deixa a conga serenar
Aue baiano baiano que balanceia
Aue baiano
Na serra da Mantiqueira – bis
Se ele é baiano agora
Que eu quero ver
Dançar catira no azeite de dendê
Eu quero ver
Os baiano da Aruanda
Trabalhando na Umbanda
Pra quimbanda não vencer
Eu quero ver
Os baianos da Aruanda
Baiana da saia rendada
Seu tabuleiro tem axé
A Baiana tá requebrando
Oi quando dança no candomblé
Oh Bahia, Bahia de N. Sr. Do Bonfim
Oh, Bahia, pede a Oxalá por mim
Demanda
Oi Vamos baianada
Pisar no catimbó
Amarrar os inimigos
Na pontinha do cipó
Esta casa tem 4 cantos
Cada canto tem seu santo
Onde mora o cálice bento
E o Divino Espírito Santo
Zum, zum, zum
Olha lá Jesus quem é
Eu juro por Deus e as almas
Inimigo cai e eu fico em pé
(O inimigo cai e eu fico em pé)
Baiana faz e não manda
Nem tem medo de demanda - bis
Baiana feiticeira
Filha de Nagô
Trabalha com pó de pemba
Pra ajudar babalao - bis
Baiana sim, baiana vem
Quebra mandinga com dendê - bis
Minha reza e forte
Ela é de coroa
Ela vem do Norte
É uma reza boa
A mandiga firmada
La no solo do sertão
É mandinga quebrada
Na ponta do meu facão
Na combuca assentada
No lado de dentro do portão
Passa amigo e camarada
Gente ruim não passa não
Vai te embora mau olhado
Ziquizira e amolação
Ta cortada a inveja, olho grande
E obcessão
ZE PILINTRA
Sinto saudade do seu Zé
Da baixa do sapateiro
Da lagoa Abaeté
Da gruta do boiadeiro
Ô Zé Pilintra de noite na madruagada - bis
Quebra feitiço
Ajude a filharada - bis
De terno branco
Seu punhal de aço puro
Seu ponto é seguro
Quando vem pra trabalhar
Segura o nego que esse nego
É Zé Pilintra
Na descida do morro
Ele vem trabalhar
ZéPilintra , Zé Pilintra
Boêmio da madruagada
Vem na linha das almas
E também na encruzilhada
Mas o amigo Zé Pilintra
Que nasceu lá no sertão
Enfrentou a boemia
Com seresta e violão
Pulando cruzado
No meio do terreiro chegou
Ogun da Bahia do
Congo e da lei de Nagô
Chegou Zé Pilintra
Que veio do lado de la
Fumando e bebendo e gritando
Vamos saravar
Saravar saravar
Eu tirei um ponto
Para saravar lúcifer
Maria Padilha
Rainha do Candomble
Hoje na lei de umbanda
Acredito no senhor
Pois sou seu filho de fé
Pois tem fama de doutor
Com magias e mirongas
Dando forças ao terreiro
Sarava seu Zé Pilintra
Um amigo verdadeiro
Cadê seu Zé Pilintra
De chapéu branco na mão
Com gravata encarnada
Mandando socar pilão
Meu senhor não maltrate este nego
Este nego caro me custou
Ele usa camisa listrada
Calça de veludo e anel de doutor
Esse nego é doutor
É sim senhor
Estava sentado numa mesa da Jurema
Afirmei meu ponto e balancei o maracá – bis
E eu saudei foi a Jurema Preta
Seu José Pilintra dê um tombo e venha cá
Seu Zé Pilintra onde é que o senhor mora
Seu Zé Pilintra onde é sua morada
Eu não posso te dizer
Porque você não vai me compreender
Eu nasci no Jurema
Minha morada é bem pertinho de Oxalá
Oi Boa Noite pra quem é de boa noite
Oi bom dia pra quem é de bom dia
Abenca meu Papai abença
Seu Zé Pilintra é o rei da boemia
Eu vi o mestre na mesa
Coitadinho dele em pé
Com uma pena de arara
E um bico de Canindé
Seu Zé não deve nada a ninguém – bis
Na cidade das Torrinhas
Sete portas se fechou - bis
Com uma fumaça ao contrario
Que Zé Pilintra soltou – bis
Eu soltei piriquito eu soltei sabiá
Eu virei macumbeiro de perna pro ar
Quem foi que viu Zé Pilintra
Afogando neste salão
Com um copo de cachaça
E um charuto aceso na mão