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A quiropraxia em pacientes com cervicalgia: revisão bibliográfica

SoleneGreicy Costa Vasconcelos1


solgreicyfisio@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação na Reabilitação em Ortopedia e traumatologia com ênfase em Terapia Manual– Faculdade
Ávila

Resumo
A dor cervical é ocasionada na maioria das vezes por alterações mecânico-posturais. Dentre
diferentes técnicas a quiropraxia como método de terapia manual vem sendo utilizada por
fisioterapeutas no Brasil. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento
bibliográfico sobre a aplicação da terapia manual, mas precisamente a quiropraxia, como
forma de amenizar dores da coluna cervical. A metodologia utilizada foi a pesquisa
bibliográfica, tendo como base as vertentes teóricas de vários autores que escreveram sobre
o assunto. Os resultados indicam que a Quiropraxia, que se dedica ao diagnóstico,
tratamento e prevenção de alterações do sistema músculo-esquelético e os efeitos destas
sobre o sistema nervoso e a saúde em geral, sem uso de drogas ou cirurgia, tem sido indicada
como coadjuvante no tratamento da cervicalgia, aumentando a preservação da saúde, com
redução da dor e do desconforto. Portanto, a técnica supracitada mostrou-se ser eficaz no
tratamento da dor cervical, sendo necessária a realização de maior número de ensaios
clínicos controlados e aleatórios envolvendo a quiropraxia, principalmente nas hérnias de
disco, bem como a utilização de métodos de avaliação mais fidedignos, a fim de comprovar
os seus reais efeitos.
Palavras-chave:Coluna vertebral;Cervicalgia; Quiropraxia.

1. Introdução
Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), (2009), Cervicalgia é um
problema comum em todo o mundo, pelo menos no mundo industrializado, e constitui causa
importante de incapacidade. O pescoço controla os movimentos da cabeça em relação ao resto
do corpo. Uma vez que os olhos e os órgãos vestibulares são localizados na cabeça,
informações vindas dos mecanorreceptores das estruturas do pescoço são cruciais para
interpretar os dados vestibulares e para controlar as funções motoras que dependem das
informações visuais. A cervicalgia pode, assim sendo, ter profundas consequências.
O paciente com cervicalgia adota uma postura de rigidez quantos aos movimentos além de
alteração na mobilidade do pescoço referindo dor a palpação da musculatura do pescoço e
ombro com irradiação para membros superiores nos casos grave (MOORE, 2001).
Geralmente o paciente apresenta dor de leve a moderada, com sensação de cansaço,
parestesia, sensibilidade e paresia desencadeado pelas alterações neurológicas, atenuando com
fraqueza muscular geralmente progressiva. São comuns alterações nos reflexos de inserções
dos grupos musculares envolvidos, como punho, ombro e cotovelo (KNOPLICH, 1999;
PETERSON, 2002).
Visando o melhor conforto do paciente com cervicalgia, a quiropraxia se mostra como uma
forma de melhorar o condicionamento muscular, pois a terapia trabalha com estímulo do
sistema nervoso promovendo interação com demais organismos envolvidos na dor.

¹ Pós-graduando na Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade


Ávila.
² Orientadora: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito
em Saúde.
2

Segundo Sobral et al. (2010), as cervicalgias são comuns em diversas faixas etárias de ambos
os sexos, possuindo elevada predominância nas síndromes dolorosas corporais, sendo a
segunda maior causa de dor na coluna vertebral, perdendo apenas para a dor lombar. A
cervicalgia acomete um número considerável de indivíduos, com média de 12% a 34% da
população adulta em alguma fase da vida, com maior incidência no sexo feminino, trazendo
prejuízos nas suas atividades de vida diária. Esta doença raramente se inicia de maneira
súbita, em geral pode estar relacionada com movimentos bruscos, longa permanência em
posição forçada, esforço ou trauma.
De acordo com Viscaíno(2006), os fatores etiológicos das cervicalgias podem ser:
- Processos inflamatórios: artrite reumatoide ou espondilite anquilosante;
- Transtornos estáticos congênitos: costela suplementaria ou vértebra supernumeraria ou
cuneiforme situada bacia D1-D2-D3;
- Alterações da estática adquiridos: cifolordose ou dorso plano;
- Fatores mecânicos: traumatismos diretos ou indiretos, bruscos, movimentos que não são
executados com a coordenação precisa e posturas incorretas;
- Fatores fisiológicos: alterações vasculares.
- Fatores psíquicos: supervalorização desta dor.
A quiropraxia baseia-se em técnicas de ajustes quiropráxicos, que devolvem os movimentos
artrocinemáticos, micro movimentos normais à coluna vertebral, reduzindo a compressão
neural responsável pela sintomatologia dolorosa daquele determinado dermatómo.
O estudo da quiropraxia iniciou em 1895 comD.D. Palmer, formando especialista no estado
de Iowa, nos Estados Unidos da América em 1897.
O termo “Quiropraxia”, derivado de duas raízes gregas: Quiro - mãos e Praxis - praticar
“praticar com as mãos”, é atribuído a D.D. Palmer e lhe foi dado por um paciente o
Reverendo Samuel Weed(PETERSON, 2002).
D.D Palmer incluiu em seu estudo de mobilização para descompressão articular, métodos da
osteopatia e acrescentou manipulações inventadas por ele próprio. Em sua formação médica
nos Estados Unidos, houve uma grande reforma na medicina baseada em evidência, o que
permitiu em 1987 a primeira escola de quiropraxia, sendo que logo em seguida no ano de
1905 houvesse o licenciamento da prática na área de saúde. Com o passar dos anos o
governos dos Estados Unidos promoviam financiamento para a prática da quiropraxia como
benefícios na preservação da saúde humana (FRISCH, 2005).
No Brasil, os primeiros profissionais formados nos Estados Unidos, utilizaram a prática da
quiropraxia a partir da década de 80 e 90. Mas foi em 1998, que houve através do programa
Feevale, a preocupação de formação em docência da pratica quiropráxica. Dois anos depois
duas faculdades iniciaram atividades na graduação, autorizadas pelo MEC.
Atualmente existe um Projeto de Lei 4199/2001 que prevê a regulamentação da quiropraxia
no Brasil, a exemplo que acontece no restante do mundo, de acordo com as recomendações da
OMS, por já ter tramitado por todas as comissões de mérito, encontra-se pronto pauta do
Plenário da Câmara dos Deputados em Brasília.
O alicerce do tratamento é com uma boa anamnese detectar o ponto de etiologia da dor como
forma de interferir na ação neurológica que provoque a dor, realizando descompressão,
facilitação de movimento e relaxamento. Com isso, este tipo de terapia manual deve-se
utilizar métodos diagnósticos que investiguem a etiologia, patogênese, envolvimento
mecânico da dor, atuando assim na neurofisiologia musculoesquelética da coluna cervical,
bem como a articulações do cíngulo do membro superior, e articulações atlanto occipital
(FRISCH, 2005).
Segundo Souza (2006), a quiropraxia na região cervical apresenta ótimos resultados e
rapidamente, pois é uma região que faz movimentos de flexão, extensão, rotação, inclinação;
e quando uma vértebra não se articula bem com a outra, limita o movimento e ocorre uma
3

desarmonia no conjunto todo. Com a quiropraxia consegue-se restabelecer a harmonia


vertebral e a dor vai embora. Pois ao remover o que está causando a irritação nervosa,
aumentando o movimento, melhorando a circulação, reduzindo o edema e a dor o corpo volta
a ser capaz de fazer o que ele foi projetado para realizar.

2. A Coluna Vertebral
A coluna vertebral compõe 20% do peso corporal total, além de ter a como composição de
tecido conjuntivo e vértebras, que estão sobrepostas em forma de uma coluna. A coluna
vertebral é constituída por 24 vértebras, sacro, cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno
e costelas, o esqueleto axial (KNOPLICH, 1999).
A coluna vertebral é uma série de ossos individuais, chamados vértebras que, ao serem
articulados, constituem o eixo central esquelético do corpo. A coluna vertebral é flexível,
porque as vértebras são móveis, mas a sua estabilidade depende principalmente dos músculos
e ligamentos (MOORE, 2001).

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 20ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Figura 1 - Visão Geral da coluna vertebral.

2.1. Características da coluna cervical


De acordo com Gray, Gardner, O’ Rahilly (1988), a coluna cervical é composta por 7
vertebras e entre cada uma delas um disco intervertebral. Sendo a primeira vertebra cervical
chamada de Atlas, e a segunda de Áxis, pois ambas apresentam características peculiares em
relação às outras vertebras cervicais. As vértebras cervicais típicas apresentam processos
espinhosos bífidos ou bifurcados e o forame vertebral possui forma triangular. As vértebras
C3, C4, C5 e C6 são semelhantes e apresentam as características típicas das vértebras
cervicais. A última vértebra cervical ou C7 possui processo espinhoso não bifurcado e
proeminente, sendo por este motivo conhecida como vértebra proeminente.
A coluna cervical tem anatomia e fisiologia diferentes da coluna lombar e dorsal.
Funcionalmente apresenta necessidades especiais que determinam anatomia e fisiologia
(BIENFAIT, 2000).
O conjunto formado coluna vertebral cervical, disco articulares, cartilagens e ligamentos é
responsável por fornecer estabilidade e flexibilidade a este seguimento (KAPANJI, 2000).
Desta forma a região cervical é extremamente móvel, permitindo, a partir de suas mobilidades
combinadas, grandes amplitudes de movimentos de Flexão, Extensão, Flexão lateral
(inclinação) e Rotação direita e esquerda (DUTTON, 2006).
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A coluna cervical é um complexo de bioengenharia que promove aindaforte, flexível e


duradouro suporte, além de proteger os elementos neurais (YOUMANS, 1996). Entretanto,
devido a sua extrema mobilidade, a coluna cervical está muito sujeita a alterações
degenerativas. Esta grande amplitude de movimento da coluna cervical, se adequa às
exigências funcionais do cotidiano, e em função de uso intenso, via de regra, este
compartimento apresenta fortes dores inclusive com irradiação para MMSS e cabeça.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 20ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Figura 2 - Vértebra cervical.

2.2. Característica individual da coluna cervical


Segundo Zanotto (2004), existe particularidades entre as vértebras C1, C2 e C7. O Atlas (C1)
é a primeira vértebra cervical, diferentemente das outras vértebras, não possui corpo, porém
apresenta estruturas como a fóvea dental e processos transversos. Esta vértebra articula-se
superiormente com o osso occipital. O atlas apresenta o tubérculo anterior, o tubérculo
posterior, o forame vertebral e o forame do processo transverso, um arco anterior e um arco
posterior. A face posterior do arco anterior do atlas possui a fóvea do dente, que se articula
com o processo odontóide do áxis.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.20ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Figura 3 - Atlas vista superior.

De acordo Watkins (2001), oáxis apresenta um corpo vertebral cuja face superior recebe no
seu centro a apófise odontóide, também denominado processo odontóide, e que servede pivô
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para a articulação atlanto-axial; esta face superior também dá suporte aduas faces articulares
como se fossem ombreiras, que sobressaem lateralmente para fora do corpo vertebral e estão
orientadas para cima e para fora; elas são convexas de diante para trás e planas
transversalmente. O arco posterior está constituído por duas lâminas estreitas, oblíquas para
trás e para dentro. A apófise espinhosa comporta dois tubérculos, como os restos das
espinhosas cervicais. Por debaixo do pedículo se fixam as apófises articulares inferiores com
as suas faces articulares cartilaginosas orientadas para baixo e para diante e que searticulam
com as facetas articulares superiores da terceira cervical. As apófises transversas apresentam
um orifício vertical pelo qual ascende à artéria vertebral. Não existe articulação intervertebral
entre o atlas e o áxis, mas existe um pivôentre a apófise odontóide do áxis e o arco anterior do
atlas. Em outros aspectos, as ligações entre o Atlas e o áxis são similares àquelas encontradas
entre outrasvértebra.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.20ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Figura 4 – Áxis vista posterior.

As demais vértebras cervicais são consideradas típicas, sendo similares àterceira vértebra
cervical, exceto a sétima vértebra cujo corpo é maior que o dasoutras vértebras cervicais; o
processo espinhoso é longo e saliente, o que deu origem ao nome de vértebra proeminente. O
forame transverso é menor e por ele não passa a artéria vertebral (SALTER, 2011).

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.20ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Figura 5 – Sétima vértebra cervical.
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3. Semiologia da coluna cervical


A semiologia da coluna cervical deve ser abordada sob um aspecto global, relacionando a
inspeção da cabeça até a pelve. Tal fato é importante, pois existem elementos independentes
que alteram a biomecânica tanto estática como dinâmica da coluna vertebral (FIGUEIRÓ,
2000).
Assim, o exame semiológico tem como principal função diagnosticar alterações posturais e
musculoesqueléticas (GONZALEZ, 2006). Portanto faz parte deste exame a inspeção e
palpação dos segmentos da coluna cervical.

3.1. Inspeção estática e exame postural


Este item do exame semiológico tem como objetivo detectar os possíveis defeitos posturais,
como forma de associá-los a fatores agravantes a cervicalgia.
Sabendo que os defeitos posturais são atribuídos de uma relação mecânica e estrutural, que
podem ser congênitas ou adquiridas, sendo que o equilíbrio e sustentação estão alterados.
Dessa forma, se tratando de uma afecção crônica podemos justificar que é importante um
exame postural minucioso (GONZALEZ, 2006).
Por este motivo, devemos avaliar em um local com boa iluminação observando sempre a
postura, marcha e atitudes antálgicas. Assim os pacientes devem ser examinados descalços e
sob diferentes ângulos: de frente, de lado e de costas, utilizando o simetrógrafo. Dessa forma,
procura-se detectar as seguintes alterações: hiperlordose ou sua retificação e protrusão de C7.
Pode-se também observar alterações na posição da cabeça, como inclinações laterais e
projeção para frente.

3.2. Inspeção dinâmica


Tem como objetivo avaliar a ADM (amplitude de movimento) da coluna, observando o
questionamento de dor, ao se movimentar, além das possíveis limitações de função. São
realizadas flexão, extensão, rotação e inclinação.
O paciente ao flexionar a cabeça, o alcance normal permitirá que encoste o queixo na face
anterior do tórax.
Realizando a extensão, o alcance é normal, quando o paciente consegue olhar diretamente
para o teto (GONZALEZ, 2006).
No movimento da rotação direita e esquerda permite que o queixo do paciente quase se alinhe
ao ombro.
Ao se inclinar para direita e esquerda, o paciente será capaz de inclinar a cabeça cerca de 45º
em direção ao ombro.

3.3. Palpação
Através da palpação com a manobra de compressão com o polegar e a mão espalmada sob a
pele, podemos avaliar se há dor ao toque do pescoço, cintura escapular. Neste caso o paciente
pode estar sentado ou em decúbito ventral(FIGUEIRÓ, 2000).
Á palpação, os músculos posteriores se acham tensos; os movimentos do pescoço são
geralmente limitados em todas as direções exceto extensão (GONZALEZ, 2006). A dor pode
ter intensidade menor quando o paciente está deitado, mas tende a estar presente
independentemente da posição que ele assume.
3.4. Forca muscular
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A forca muscular é testada com imposição de resistência na mobilização articular, tem como
objetivo a detecção de desequilíbrio e deformidades através da cinética muscular em produzir
forca.
Assim como este teste, podemos observar a flexibilidade e grau de amplitude muscular,
observando o cumprimento do músculo que pode estar normal ou aumentado.
O fisioterapeuta pode testar a coluna vertebral através de flexão e extensão do cotovelo,
colocando resistência contra o movimento(GONZALEZ, 2006).
Para testar preensão deve-se solicitar que o paciente aperte os dedos o mais forte que puder.

3.5. Testes e funções musculares


Dois testes de função podem ser aplicados na coluna cervical, a saber:
- Teste de compressão: O examinador realiza uma compressão com as mãos na cabeça do
paciente, comprimindo assim os nervos radiculares, se haver alteração estrutural paciente ira
referir dor com irradiação para o membro superior afetado(SULLIVAN, 2008).
- Teste de Adson: O paciente deve estar com o braço estendido e rodado externamente, o
examinado solicita para o paciente fazer uma rotação lateral da cabeça para o lado a ser
testado. Após isso, o examinado verifica o pulso do paciente, se houver diminuição de pulso,
indica compressão da artéria subclávia. Isso é comum em casos de contraturas e em quadros
de cervicobraquialgias(FIGUEIRÓ, 2000; COSTA, 2004).

4. Cervicalgia
A dor na coluna cervical acomete a região posterior do pescoço, podendo sofrer irradiação
para os membros superiores ou ser localizada.
Apesar de ser menos comum que a dor na região lombar, acredita-se que 60% da população
terá pelo menos um quadro de cervicalgia no ano, o que faz a dor ser frequente. Assim se
torna de alta incidência, principalmente em idosos e mulheres. (SHIKAMURA, 2005).
Com a tensão muscular ocorre uma inflamação, gerando fibrose, encurtamentos e restrição,
conhecida como fibrosite levando a uma enorme rigidez em áreas do pescoço e dorso, caso
haja a formação de trigger points significa intensa reação nodular inflamatória
(KNOPLICH,2006).
Como fator de risco para o início da dor, podemos incluir o sexo feminino, faixa etária
avançada, trauma, principalmente nos acidentes de automóveis que tem grande prevalência a
traumatização da coluna pelo movimento de “chicote” do cinto de segurança.
Como fatores iniciantes da dor podemos destacar o início do quadro a partir de uma causa
específica, como doenças e fraturas de ossos cervicais, uma possível infecção articular,
tumores, doenças reumatológicas. Todas essas causas acima citadas podem envolver e
modificar a estrutura da coluna cervical e assim levando a umquadro álgico.
Quando a dor é inespecífica, sabemos que tem inicio na coluna, porém não se sabe ao certo a
etiologia, pois ao ser realizado exames diagnósticos não são encontrados doenças acometidas
(COSTA, 2004; SULLIVAN, 2008).
Pessoas com dor na coluna cervical adquirem uma postura de defesa, com rigidez na
movimentação, o que faz alterar a mobilidade da articulação envolvida. Se formos realizar
uma palpação, o paciente irá referir dor leve e sensação de fadiga muscular. O membro
superior é afetado com alteração na sensibilidade e diminuição da forca
muscular(KNOPLICH,2006).
Alterações neurológicas como parestesia, podem ser desencadeadas com a evolução do
quadro álgico. Quando ocorre alteração nos reflexos de inserções musculares do ombro e
punho, podemos diagnosticar como afecção crônica e grave.
Outro aspecto a ser levado em consideração, segundo os comentários do autor:
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“A tensão muscular sustentada é também conhecida como causa de dor do tipo


mecânica vascular. A contração muscular isométrica sustentada em uma
extremidade, com e sem garrote aplicado para ocluir o fluxo arterial, tem sido bem
documentada como causa de dor muscular isquêmica. Postula-se que o mecanismo
dessa dor seja causado por ansiedade, por postura ocupacional e por trauma
microscópico. A contração muscular sustentada acumula metabólitos musculares em
excesso, que se tornam irritantes e provocam contração muscular. Os músculos
contraídos literalmente contraem os vasos sanguíneos intrínsecos, de forma que,
enquanto há contração muscular excessiva requerendo suprimento sanguíneo, há
fluxo sanguíneo diminuído. Isso resulta em isquemia, e há compressão venosa
linfática, que impede a eliminação dos metabólitos acumulados, ocasionando um
círculo vicioso, com dor isquêmica como ponto terminal. Esses são fatores
representativos nos mecanismos da dor muscular cervical. Qualquer contração
muscular deve, assim, ser apropriada para a tarefa pretendida” (CALLIENT, 2002:
34).

Em um estudo de revisão bibliográfico realizado na USP foi verificado queas principais


causas de cervicalgia são decorrentes alterações mecânicas, posturais, relacionando a
ergonomia e sobrecarga do membro superior.
A dor significa perda de produtividade no ambiente de trabalho, podendo aumentar a chance
de lesão considerando a atividade proposta (KNOPLICH, 2006).
Quando associada com cervicobraquialgia, onde se tem o acometimento de alguma raiz
nervosa com irradiação para o membro superior, podemos investigar como etiologia as lesões
por esforços repetitivos.
Portanto o diagnóstico pode ser clínico, com consideração dos sintomas e resultados de
exames neurológicos, RX, tomografia e ressonância nuclear magnética são instrumentos que
ajudam a localizar exatamente a raiz nervosa comprometida. Tais exames são de total
importância, mas vale ressaltar que o diagnóstico clínico é soberano no tratamento eficaz da
cervicalgia.

5. Tratamento da Cervicalgia
Na ortopedia o tratamento se baseia no repouso, correção postural e analgesia. Como
tratamento auxiliar é acrescentado acupuntura, terapia de relaxamento muscular e fisioterapia.
Medidas como colar cervical podem ser abordadas por períodos pequenos, pois se a dor é
crônica o melhor tratamento é bloqueio terapêutico.
Na dor crônica o tratamento é mais complexo. Necessitam-se de profissionais de várias áreas
com a introdução de medicamentos opióides, relaxantes musculares e neuromoduladores.
Podemos inserir terapia física, terapia manual, terapia nutricional e até mesmo terapia
psicológica (FONSECA, 2004; PETER, 2005).
Em pacientes graves podem ser utilizados procedimentos invasivos com bloqueio anestésico
ou inserção de toxina botulínica, radiculotomia em últimos casos.
O profissional da fisioterapia está habilitado para escolher o tratamento, que inclui exercícios
para flexibilidade, ganho de forca muscular e ADM. Podendo acrescentar crioterapia, TENS,
FES, tração, massagem (FONSECA, 2004).
Outra forma complementar é avaliando o ambiente de trabalho do paciente, pois se sabe que a
dor crônica é gerada por lesões do esforço repetitivo.
Com a terapia Manual são realizadas descompressões dinâmicas, com estabilização vertebral,
tração, exercícios musculares sempre com objetivo de aumentar o grau de mobilidade
articular, descomprimir o disco vertebral e facetas articulares, assim o nervo ganha espaço
para não mais gerar dor (FONSECA, 2004; PETER, 2005).
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Segundo McCarthy (2001), Bolton (2006), As técnicas de manipulação fazem parte de um


conjunto de manobras que pertencem ao acervo da prática da terapia manual, uma
especialidade praticada por fisioterapeutas, em que os instrumentos de trabalho são suas
mãos. O uso destas no tratamento de traumatismos e doenças foi praticado, inicialmente,
pelos egípcios antigos e por outros povos. Até que, em meados do século XIX, a modalidade
passou por um grande desenvolvimento com o surgimento da Osteopatia e da Quiropraxia,
que empregam recursos físicos e técnicas manuais como intervenção terapêutica.
Diversas técnicas são utilizadas na prática manual visando restaurar a mobilidade de um
segmento, que incluem as manobras indiretas, que são mais suaves e as manobras diretas,
conhecidas como “thrust” (GREENMAN, 2001).
As técnicas de manipulação são, geralmente, uma forma de tratamento seguro, e um número
crescente de pacientes é tratado com manipulações, e a maioria expressa um alto grau de
aceitação e satisfação com tais procedimentos (SWENSON, 2003).
Outro aspecto da terapia manual é promover o fortalecimento muscular, correção postural da
coluna através de exercícios específicos não só da coluna cervical, mas integrando a coluna
vertebral como um todo, o quadril e ombro.

6. A Quiropraxia como alívio nas dores da coluna cervical


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Quiropraxia é uma profissão de curso
superior na área da saúde, dedicada à prevenção, diagnóstico e tratamento de alterações do
sistema neuro-músculo-esquelético e dos efeitos destas alterações na saúde em geral. Ela visa
o bem estar do indivíduo como um todo, restaurando e preservando a saúde; há uma ênfase
em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular, com um enfoque
particular nas subluxações.
A manipulação da coluna é uma arte antiga, e o primeiro registro escrito foi encontrado em
um documento chinês, o Kung Fu, datado aproximadamente de 2700 a.C. Esta afirmação é
feita por Andrews (2005), discorrendo sobre o nascimento da Quiropraxia.
E assim, desde tempos imemoráveis, o homem tem utilizado um dos métodos mais conhecidos e
mais largamente empregado nas práticas terapêuticas dos clínicos de todas as épocas: as mãos, e a
Quiropraxia é uma herança e uma verdade científica desenvolvida durante muitos séculos
(DAVID, 2012).
Segundo Souza (2006), a Quiropraxia, que vem do grego, significando prática com as mãos
(quiro= mão; práxis = prática) é definida pelo seu criador Daniel David Palmer como a ‘ciência,
arte e filosofia de tratar com as mãos’ é vista como terapia alternativa (complementar), mais
amplamente reconhecida em todo o mundo, tendo como objetivo reintegrar o sistema nervoso por
meio do ajuste das articulações, partindo do princípio de que o organismo humano é controlado
pelo sistema nervoso, que regula o organismo como um todo, e que tal controle é mantido através
de feedback – ida e volta de impulsos neurológicos.
Como a coluna vertebral é coordenada pelo sistema nervoso, o objetivo desta terapia é
preservar e restaurar essa função, por isso acometimentos neurofisiológicos por distúrbios
mecânicos funcionais da coluna vertebral são enfatizados na abordagem fisioterapêutica e
manual (TOSANO, 2000; MARQUES, 2006).
A abordagem da fisioterapia neste tipo de terapia tem como caraterística um alongamento da
cápsula articular, onde melhora a integridade articular ajudando na nutrição dos discos
intervertebrais, controle da dor e relaxamento do músculo(MARQUES, 2006).
Assim pode anular o ciclo postural vicioso com manipulação, conscientização corporal
reduzindo sintomas. Para o autor:

“A prática da quiropraxia está direcionada para o realinhamento articular, através do


uso de técnicas não invasivas e sem a prescrição de medicação, com isso está se
buscando liberar as interferências que provocam alteraçõesfuncionais e estruturais e
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que podem comprometer o bom funcionamento de qualquer parte do corpo. Nos


países onde a quiropraxia faz parte do sistema de saúde, grande parte das algias da
coluna recebem tratamento quiroprático, sendoa queixa de dor no pescoço, a
segunda área de maior atuação quiroprática” (SOUZA, 2006:8).

Nas premissas de David (2012), a Quiropraxia é a disciplina dentro das artes naturais ligadas
à saúde, que se preocupa com a etiologia, patogênese, terapêutica e profilaxia dos distúrbios
funcionais, estados patomecânicos, síndromes de dor e outros efeitos neurofisiológicos
relacionados com a estática e a dinâmica do sistema neuro-músculo-esqueletal, relacionados a
todas as articulações axiais apendiculares e crânio-faciais.

7. Metodologia
Esta investigação caracterizou-se em um estudo bibliográfico em que se fundamentou através
de trabalhos coletados em artigos científicos de livros e da internet, pautando-se em obras
pesquisadas e publicadas a partir do ano de 1996 a 2012. Utilizando-se palavras- chave como
coluna vertebral, cervicalgia e quiropraxia. Portanto, foram selecionados apenas os artigos
que tinham relevância para o objetivo proposto.

8. Resultados e discussão
Segundo a revisão de literatura apresentada neste trabalho, com o objetivo de analisar, de
forma teórica, os resultados obtidos com o tratamento quiroprático em pacientes com
cervicalgia, pode-se verificar que a quiropraxia age na redução da dor na coluna cervical.
Como mostra os artigos revisados, em que os mesmos relatavam que os pacientes haviam se
tratado previamente por outro profissional que não o fisioterapeuta, onde não houve
resultados para alívio da dor, como descrito por Wood, 2001, em que um jovem de 32 anos de
idade, que relatava dor cervical grave, onde a Ressonância magnética tinha como laudo
protrusão discal entre C6 e C7 o mesmo foi avaliado e tratado tendo como escolha de terapia
manual a quiropraxia onde após dois meses de tratamento foi novamente avaliado utilizando
escala visual de dor, onde o mesmo referiu entre 0 a 10 uma escala de 3, havendo resposta
significativa após o tratamento. Com isso foi descartada a cirurgia.
Outras publicações, como Ernst 2007, relatam a quiropraxia como estudo na compressão
discal onde observou efeito em pacientes que tinham dores e diminuição do movimento.
Outro estudo similar, Lehman 2005 ressalta os benefícios em protrusão discal justificando a
redução álgica, além de sinais e sintomas após testes de função muscular.
No período de inter crise, Haledeman 2005 avaliou 27 pacientes em suas ações habituais e o
mesmo constatou que após a terapia 17 pacientes não mudavam o hábito de se exercitarem
entre os horários de trabalho, o que levavam a retornar as consultas para inserção da
quiropraxia.
Licciardone (2005) considera o tratamento quiroprático essencial para cervicalgia como relata
em seu artigo. Observou que em alguns casos é necessária a realização de um trabalho
multiprofissional, com o uso de exercícios fisioterápicos e o uso de anti-inflamatório.
Evidencia que a prática é problemática quando o paciente apresentar uma hérnia de disco e
um déficit neurológico, este paciente deve ser acompanhado por um especialista além do
quiropraxista. Se não tratada por profissional adequado pode se tornar prejudicial ao paciente,
pois pode levar ruptura de artéria vertebral, trombose até mesmo aneurisma.
Um artigo publicado por Giles (1999) relata que uma manipulação inadequada na região
cervical pode agravar sinais e sintomas como a radiculopatia e a mielopatia, podendo gerar
ainda a compressão da artéria vertebral.
Alguns quiropraxistas entendem como contra indicação a realização de ajustes na presença de
protrusão discal sintomatológica (CHERKIN, 2003).
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Mas como nenhum estudo de grande escala foi realizado a respeito dos índices de
complicação na manipulação cervical na presença na cervicalgia, o ajuste continua sendo
indicado, levando-se em conta a forma e a qualificação do profissional que realizará o
tratamento.

9. Conclusão
De acordo com o que foi abordado nesse artigo, conclui-se que a quiropraxia, a qual tem por
objetivo proporcionar a volta da mobilidade articular e a descompressão do disco, foi capaz de
promover a redução dos sinais e sintomas decorrentes de fatores patológicos que geram algia
para a coluna cervical, ocasionando melhora na qualidade de vida dos pacientes.
A quiropraxia tem sua principal atuação nos sintomas radiculares,cervicalgias e cefaléias
manifestados pelos pacientes. O diagnóstico e tratamento das algias da coluna cervical é um
desafio aos profissionais da área da saúde, logo, o ajuste, só deverá ser realizado mediante a
execução e análise da anamnese, exame físico e de imagem, evitando assim possíveis danos
aos pacientes.
Portanto, a Quiropraxia é benéfica no tratamento para o alivio das dores da coluna cervical,
quando utilizada com bom senso, pois em alguns casos é de suma importância o
acompanhamento de outros profissionais, além do quiropraxista e outros métodos como os
medicamentos, entre outros, para amenizar sinais e sintomas que não podem ser tratados
exclusivamente pela quiropraxia. Além disso, é importante mencionar que o profissional ao
aplicar esta técnica seja realmente qualificado e preparado para utilizar desse recurso a fim de
não comprometer a saúde do paciente.
Sugerem-se através dessa revisão bibliográfica melhores fundamentações sobre esta terapia
manual no tratamento da dor cervical, principalmente aquelas causadas por hérnia de disco,
por ser a afecção que mais acomete o sistema neurológico, visto que a quiropraxia atua mais
neste âmbito.
Assim com maiores fundamentações e abordagem da medicina baseada em evidência
poderíamos atuar mais ativamente na prática clínica, favorecendo a atenção global em saúde
dos pacientes no geral. Sendo a quiropraxia agregada aos procedimentos terapêuticos
convencionais.

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