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TITO

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Introdução
Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3

Introdução
Esta epístola contém principalmente instruções para fito acerca dos
ensinadores da Igreja e a maneira de instruir; a última parte lhe diz que
exorte à obediência aos magistrados, que enfatize as boas obras, evite as
perguntas néscias e proíba as heresias. Todas as instruções dadas pelo
apóstolo são evidentes e claras. A religião cristã não foi formada para
responder a pontos de vista egoístas ou mundanos; ela é sabedoria de
Deus e poder de Deus.

Tito 1
Versículos 1-4: O apóstolo saúda Tito; 5-9: As qualificações de um
pastor fiel; 10-16. O temperamento e os maus costumes dos falsos
mestres.
Vv. 1-4. Os servos de Deus são todos aqueles que não são servos do
pecado e de Satanás. Toda a verdade do Evangelho está de conformidade
com a piedade, e ensina o temor a Deus.
A intenção do Evangelho é produzir esperança e fé; é tirar a mente
e o coração das coisas do mundo e levá-los ao céu e às coisas do alto.
Quão excelente é o Evangelho, que desde os primeiros tempos foi o tema
da promessa divina, e quanta gratidão lhe devemos pelos privilégios que
temos! A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus; e aqueles
que forem assim chamados, devem pregar a Palavra.
A graça é o favor gratuito de Deus e a aceitação dEle; e a
misericórdia, os frutos deste favor, são o perdão dos pecados, e a
libertação de todas as misérias, tanto aqui como no mundo porvir. A paz
é o efeito e o fruto da misericórdia: a paz com Deus por meio de Jesus
Cristo, que é a nossa paz, e paz com as criaturas e conosco mesmos. A
Tito (Comentário Bíblico de Matthew Henry) 2
graça é a fonte de todas as bênçãos: a misericórdia, a paz, e todo o bem
surgem desta.
Vv. 5-9. O caráter e as qualidades dos pastores, aqui chamados de
anciões ou bispos, estão de acordo com aquilo que o apóstolo escreveu a
Timóteo. Uma vez que os bispos ou supervisores do rebanho devam
servir de exemplo para estes, e serem mordomos de Deus para cuidarem
dos assuntos de sua casa, há muitas razões para que sejam
irrepreensíveis. Indica-se claramente tanto aquilo que não devem ser,
como aquilo que devem ser como servos de Cristo e ministros eficientes
do Evangelho. Aqui se descreve o espírito e o costume que é peculiar aos
tais, que devem ser o exemplo de boas obras.
Vv. 10-16. Os falsos mestres são descritos. Os ministros fiéis
devem fazer oposição a estes no momento oportuno, para que o caráter
néscio deles se torne manifesto e não sigam adiante. Tinham uma baixa
finalidade naquilo que faziam, servindo a um interesse mundano sob o
pretexto da religião: porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os
males. Os tais devem ser resistidos e envergonhados pela sã doutrina das
Escrituras. As atitudes vergonhosas e a censura dos pagãos devem estar
longe dos cristãos; a falsidade e a mentira, a astúcia invejosa e a
crueldade, os costumes brutais e sensuais, a ociosidade e a preguiça são
pecados condenados até mesmo à luz da natureza.
A mansidão cristã está tão distante da dissimulação covarde do
pecado e do erro, quanto da ira e da impaciência. Mesmo que existam
diferenças nacionais de caráter, contudo, o coração do homem de todas
as épocas e lugares é enganoso e perverso. As repreensões mais agudas,
devem ir de encontro ao bem daquele que está sendo repreendido; a fé sã
é muito desejável e necessária. Nada é puro para aqueles que são
corrompidos e incrédulos; eles abusam e fazem com que as coisas boas e
lícitas tornem-se pecados.
Muitos professam conhecer a Deus, mas negam-no e rejeitam-no
em suas vidas. Observemos o estado miserável dos hipócritas, como
aqueles que possuem uma aparência de religiosidade, mas estão
Tito (Comentário Bíblico de Matthew Henry) 3
desprovidos do poder que esta traz. De todo o modo, não estejamos tão
dispostos a fazer esta acusação aos outros, mas tenhamos o cuidado de
que esta não se torne aplicável a nós.

Tito 2
Versículos 1-8: Os deveres que se convertem em sã doutrina; 9-10:
Os servos crentes devem ser obedientes; 11-15: Tudo deve ser regido
pelo santo desígnio do Evangelho, o qual diz respeito a todos os crentes.
Vv. 1-8. Os discípulos de Cristo devem, em todas as coisas,
comportar-se de uma maneira que seja harmoniosa com a doutrina cristã.
Os anciãos devem ser sóbrios; que não pensem que a deterioração de seu
corpo físico justifique qualquer excesso, porém, busquem a consolação
na comunhão mais íntima com Deus, não em concessões indevidas. A fé
trabalha por amor e deve ser vista no amor; no amor de Deus por si
mesmo, e no dos homens por amor a Deus.
As pessoas mais velhas tendem a se irritar com facilidade, e serem
temerosas. Portanto, é preciso que cuidemos delas. Mesmo que não
exista um texto bíblico específico para cada palavra ou para cada olhar,
há, contudo, regras gerais de acordo com as quais tudo deve ser
organizado.
As mulheres jovens devem ser sóbrias e discretas, porque muitas
expõem-se a tentações fatais, por aquilo que inicialmente poderia ser
classificado apenas como uma falta de discrição.
Acrescenta-se a razão: para que a Palavra de Deus não seja
blasfemada. Falhar nos deveres é uma grande reprovação para o
cristianismo.
Os jovens têm a tendência de ser ansiosos e precipitados, portanto,
com seriedade devem ser chamados a ser sóbrios: existem jovens que se
arruínam mais pelo orgulho do que por qualquer outro pecado.
Todo o esforço do homem piedoso deve ser dirigido para calar os
seus adversários. Que a própria consciência de cada um de nós possa nos
responder com retidão. Que glória é para o cristão quando a boca que se
Tito (Comentário Bíblico de Matthew Henry) 4
abre contra ele não é capaz de encontrar nada mau para falar a seu
respeito!
Vv. 9,10. Os servos devem conhecer e cumprir o seu dever para
com os seus senhores na terra, por causa de seu Senhor celestial. Ao
servir a um Senhor terreno conforme a vontade de Cristo, Ele é servido;
os tais serão recompensados por Ele. Não devem dar-se à linguagem
insolente e provocadora, mas aceitar em silêncio uma repreensão ou uma
censura, sem formular respostas soberbas e atrevidas. Quando alguém
tem consciência de uma falta, escusar-se ou simplesmente justificá-la a
agrava, aumentando esta culpa a ponto de dobrá-la. Jamais se deve
utilizar por conta própria aquilo que pertence ao seu Senhor, nem
desperdiçar os bens que lhe tenham sido confiados. O crente deve
demonstrar toda esta boa fidelidade para utilizar os bens de seu Senhor e
fomentar o seu progresso. Se alguém não for fiel naquilo que pertence a
outra pessoa, quem lhe dará aquilo que lhe pertence? (Lc 16.12). A
verdadeira religião é uma honra para todos aqueles que a professam, e
estes devem adorná-la em todas as coisas.
Vv. 11-15. A doutrina da graça e da salvação pelo Evangelho é para
todas as classes de pessoas, de todos os níveis e em todas as posições ou
condições. Ela nos ensina a deixar o pecado; a não termos mais qualquer
ligação com este. A conversa terrena e pecaminosa não convém à
vocação celestial. Ensina a tomar consciência daquilo que é bom.
Devemos olhar para Deus em Cristo Jesus como o objeto de nossa
esperança e adoração. A conversa daqueles que conhecem o Evangelho
deve ser uma conversa boa e saudável. Observe aqui o nosso dever em
poucas palavras: negar a impiedade e a luxúria mundana, viver sóbria,
reta e piedosamente apesar de todos os ardis, tentações, maus exemplos,
maus costumes e vestígios do pecado no coração do crente, com todos os
seus obstáculos. Somos ensinados a buscar a glória do mundo porvir. Na
manifestação gloriosa de Cristo, se completará a bendita esperança dos
cristãos.
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A finalidade da morte de Cristo é levar-nos à santidade e à
felicidade. Cristo, o grande Deus e nosso Salvador, nos salva não
somente como Deus, nem somente como homem, mas como Deus-
homem, tendo as duas naturezas em uma só pessoa. Ele nos amou e
entregou-se por nós; e o que poderíamos fazer, a não ser amá-lo e
entregarmo-nos a Ele! A redenção do pecado e a santificação da natureza
caminham unidas, e formam um povo peculiar para Deus, livre de culpa
e condenação, e purificado pelo Espírito Santo.
Toda a Escritura é proveitosa. Aqui está aquilo que fará a devida
provisão para todas as partes do dever, e para o correto desempenho
destes. Indaguemos se toda a nossa dependência está posta nesta graça
que salva o perdido, perdoa o culpado e santifica o imundo. Quanto mais
afastados estejamos de nos ensoberbecer por causa das boas obras
imaginárias, ou de confiarmos nestas para nos gloriarmos somente em
Cristo, mais zelosos seremos para que abundemos em todas as
verdadeiras boas obras.

Tito 3
Versículos 1-7: A obediência aos magistrados e a conduta
conveniente para com todos, é enfatizada a partir daquilo que os crentes
eram antes de sua conversão, e aquilo em que se tornam por meio de
Cristo; 8-11: Devem ser feitas boas obras, e evitados os debates inúteis;
12-15: Instruções e exortações.
Vv. 1-7. Os privilégios espirituais não trazem esgotamento e nem
fraqueza, antes, confirmam os deveres civis. Somente as boas palavras e
as boas intenções não são o bastante sem as boas obras. Não devem ser
belicosos, mas devem mostrar mansidão em todas as ocasiões. Não
somente em suas amizades, mas a todos os homens, e com sabedoria (Tg
2.13). Aprendamos deste texto quão mau é que um cristão tenha maus
modos para com o pior, o mais fraco e o mais abjeto.
Os servos do pecado têm muitos senhores. As suas luxúrias os
apressam a irem por diferentes caminhos; o orgulho dá uma ordem, a
Tito (Comentário Bíblico de Matthew Henry) 6
cobiça dá outra. Assim, tornam-se odiosos e merecem ser odiados. A
desgraça dos pecadores é que odeiem-se uns aos outros, e o dever e a
felicidade dos santos é que amem-se uns aos outros. Somente podemos
ser livres de nosso estado miserável pela misericórdia e pela graça de
Deus, pelo mérito dos sofrimentos de Cristo e pela obra de seu Espírito.
Deus Pai é o nosso Salvador. Ele é a fonte da qual flui o Espírito
Santo para ensinar, regenerar e salvar as suas criaturas caídas; e esta
bênção chega à humanidade por meio de Cristo. O brotar e o surgimento
deles representam a bondade e o amor de Deus para com o homem. O
amor e a graça têm grande poder por meio do Espírito Santo, para
transformar o coração e voltá-lo a Deus. As obras devem estar na vida
daqueles que são salvos, mas não são a causa da salvação deles. A
salvação traz um novo princípio de graça e santidade que transforma,
governa e faz do homem uma nova criatura. Muitos pensam que ao final
terão o céu, mesmo que agora não se importem com a santidade: querem
ter o final sem que tenham tido o princípio.
Aqui está o sinal e o selo exterior no batismo, que é chamado de
lavagem da regeneração. A obra é interior e espiritual; tem o seu
significado e selo exterior nesta ordenança. Não deve ser diminuída a
importância do sinal e do selo exterior; porém, jamais devemos
descansar em um processo de limpeza exterior, mas devemos sempre
buscar a resposta de uma boa consciência sem a qual a limpeza exterior
não servirá para nada. Aquele que trabalha no nosso interior é o Espírito
Santo de Deus; é a renovação dEle. Por Ele somos capazes de mortificar
o pecado, cumprimos o nosso dever, andamos nos caminhos de Deus;
toda a obra da vida divina é realizada em nós, e o fruto da justiça exterior
é alcançado por meio deste Espírito bendito e Santo. O Espírito e os seus
dons e graças salvadores vêm por meio de Jesus Cristo como Salvador,
cuja disposição e obra é levar os homens à graça e à glória.
A justificação, no sentido do Evangelho, é o perdão gratuito do
pecador; é aceitá-lo como justificado por meio da justiça de Cristo,
recebida pela fé. Deus é bom para com o pecador quando o justifica
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conforme o Evangelho, e é justo para consigo mesmo e para com a sua
lei. Como o perdão é concedido por meio da justiça perfeita, e Cristo
satisfaz à justiça, esta não pode ser merecida pelo próprio pecador. A
vida eterna é apresentada diante de nós por meio da promessa; o Espírito
produz em nós a fé e a esperança desta vida; a fé e a esperança cercam-
na e enchem-na de gozo por meio de sua expectativa.
Vv. 8-11. Quando se declara a graça de Deus a favor da
humanidade, insiste-se na necessidade das boas obras. Aqueles que
crêem em Deus devem ter o cuidado de manter as boas obras, buscando
oportunidades para realizá-las, sob a influência do amor e da gratidão.
Devemos evitar as questões néscias e vãs, as distinções sutis e as
perguntas vãs; tampouco as pessoas devem desejar as novidades, mas
amar a sã doutrina, que tem a maior tendência a edificar.
Mesmo que agora pensemos que alguns pecados sejam leves e
pequenos, se o Senhor despertar a nossa consciência, sentiremos que até
o menor deles pesará muito em nossa alma.
Vv. 12-15. O cristianismo não é uma profissão de fé infrutífera, e
aqueles que o professam devem estar cheios dos frutos de justiça que são
alcançados por meio de Jesus Cristo, para a glória e louvor a Deus.
Devem fazer o bem e manterem-se afastados do mal. Que os nossos
familiares tenham trabalhos e ocupações honestas, para que possam
prover para si mesmos e para as suas famílias. O cristianismo obriga
todos a buscarem algum trabalho e alguma vocação honesta, e nestes
devem permanecer em Deus.
O apóstolo conclui a epístola com expressões de uma amável
consideração, e com uma oração fervorosa. A graça seja com todos vós;
o amor e o favor de Deus, com os seus frutos e efeitos, para os casos de
necessidade. E sejam cada vez mais abundantes nestes em suas almas.
Este é o desejo e a oração do apóstolo, que mostram o seu afeto por eles,
e o seu desejo do bem em relação a eles. E quer que a oração seja o meio
de obterem-no e trazerem-no sobre si mesmos, pedindo-o. A graça é a
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principal bênção que devemos desejar e pedir em oração, tanto para nós
como para o nosso próximo; a graça é "todo o bem".

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