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Literatura

1º Ano – D, E, F.
Professor: John Lennon Sabino.
Conteúdo: Classicismo.
Sub conteúdo: Dom Quixote de Miguel de Cervantes.

Os Lusíadas de Luís de Camões


Os Lusíadas é uma das obras mais importantes da literatura de língua portuguesa e foi escrita pelo poeta
português Luís Vaz de Camões e publicada em 1572.
Ela foi inspirada nas obras clássicas a “Odisseia”, de Homero, e a “Eneida”, de Virgílio. Ambas são epopeias
que narram as conquistas do povo grego.
No caso dos Lusíadas, Camões narra as conquistas do povo português na época das grandes navegações.
Estrutura da Obra
Os Lusíadas é um poema épico do gênero narrativo, o qual está dividido em dez
cantos.
É composta de 8816 versos decassílabos (em maioria os decassílabos heroicos:
sílabas tônicas 6ª e 10ª) e 1102 estrofes de oito versos (oitavas). As rimas utilizadas
são cruzadas e emparelhadas.
A obra está dividida em 5 partes, a saber:
Proposição: introdução da obra com apresentação do tema e dos personagens
(Canto I).
Invocação: nessa parte o poeta invoca as ninfas do Tejo (Canto I) como inspiração.
Dedicatória: parte em que o poeta dedica a obra ao rei Dom Sebastião (Canto I).
Narração: o autor narra a viagem de Vasco da Gama e dos feitos realizados pelos
personagens. (Cantos II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX).
Epílogo: conclusão da obra (Canto X).
Resumo da Obra
Capa da primeira edição de Os Lusíadas
A Epopeia escrita em dez cantos, tem como tema as navegações ultramarinas do século XVI, as grandes
conquistas do povo português e a Viagem de Vasco da Gama às Índias. A mitologia greco-romana a o
Cristianismo são temas recorrentes na obra.
No início ele narra sobre a frota de Vasco da Gama que vai em direção ao Cabo da Boa Esperança.
A epopeia termina com o encontro dos viajantes e as musas na Ilha dos Amores. Os principais episódios da
obra são:
 Inês de Castro (Canto III)
 Velho do Restelo (Conto IV)
 Gigante Adamastor (Canto V)
 Ilha dos Amores (Canto IX)
Confira a obra na íntegra, fazendo o download do PDF aqui: Os Lusíadas.

Trechos da Obra
Para compreender melhor a linguagem de Os Lusíadas, confira abaixo trechos de cada canto da obra:
Canto I
As armas e os Barões assinalados Canto II
Que da Ocidental praia Lusitana Já neste tempo o lúcido Planeta
Por mares nunca de antes navegados Que as horas vai do dia distinguindo,
Passaram ainda além da Taprobana, Chegava à desejada e lenta meta,
Em perigos e guerras esforçados A luz celeste às gentes encobrindo;
Mais do que prometia a força humana, E da casa marítima secreta he estava o Deus
E entre gente remota edificaram Nocturno a porta abrindo,
Novo Reino, que tanto sublimaram; Quando as infidas gentes se chegaram
Às naus, que pouco havia que ancoraram.
Canto III Canto VII
Agora tu, Calíope, me ensina Já se viam chegados junto à terra
O que contou ao Rei o ilustre Gama; Que desejada já de tantos fora,
Inspira imortal canto e voz divina Que entre as correntes Indicas se encerra
Neste peito mortal, que tanto te ama. E o Ganges, que no Céu terreno mora.
Assi o claro inventor da Medicina, Ora sus, gente forte, que na guerra
De quem Orfeu pariste, ó linda Dama, Quereis levar a palma vencedora:
Nunca por Dafne, Clície ou Leucotoe, Já sois chegados, já tendes diante
Te negue o amor devido, como soe. A terra de riquezas abundante!
Canto IV Canto VIII
Despois de procelosa tempestade, Na primeira figura se detinha
Nocturna sombra e sibilante vento, O Catual que vira estar pintada,
Traz a manhã serena claridade, Que por divisa um ramo na mão tinha,
Esperança de porto e salvamento; A barba branca, longa e penteada.
Aparta o Sol a negra escuridade, Quem era e por que causa lhe convinha
Removendo o temor ao pensamento: A divisa que tem na mão tomada?
Assi no Reino forte aconteceu Paulo responde, cuja voz discreta
Despois que o Rei Fernando faleceu. O Mauritano sábio lhe interpreta:
Canto V Canto IX
Estas sentenças tais o velho honrado Tiveram longamente na cidade,
Vociferando estava, quando abrimos Sem vender-se, a fazenda os dous feitores,
As asas ao sereno e sossegado Que os Infiéis, por manha e falsidade,
Vento, e do porto amado nos partimos. Fazem que não lha comprem mercadores;
E, como é já no mar costume usado, Que todo seu propósito e vontade
A vela desfraldando, o céu ferimos, Era deter ali os descobridores
Dizendo:- «Boa viagem!»; logo o vento Da Índia tanto tempo que viessem
Nos troncos fez o usado movimento. De Meca as naus, que as suas desfizessem.
Canto VI Canto X
Não sabia em que modo festejasse Mas já o claro amador da Larisseia
O Rei Pagão os fortes navegantes, Adúltera inclinava os animais
Pera que as amizades alcançasse Lá pera o grande lago que rodeia
Do Rei Cristão, das gentes tão possantes. Temistitão, nos fins Ocidentais;
Pesa-lhe que tão longe o apousentasse O grande ardor do Sol Favónio enfreia
Das Europeias terras abundantes Co sopro que nos tanques naturais
A ventura, que não no fez vizinho Encrespa a água serena e despertava
Donde Hércules ao mar abriu o caminho. Os lírios e jasmins, que a calma agrava,

Quem foi Luís de Camões?


Luís de Camões, um dos maiores poetas portugueses
Luís Vaz de Camões (1524-1580) foi um dos mais proeminentes poetas do
Renascimento em Portugal. Além de escritor, foi soldado perdendo um olho numa
das batalhas. Infelizmente, Camões não teve reconhecimento que merecia durante
sua vida.
Foi somente após sua morte, em 1580, que sua obra começa a chamar a atenção
dos críticos. O ano de sua morte marcou o fim do Classicismo na literatura
portuguesa.

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