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Aula 8

Trabalho realizado pelos acadêmicos de Medicina da UFBA


Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Oliveira e
Silvana Asfora,
sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert
Schaer, Cláudia Brodskyn, Songelí Freire e Denise Lemaire, do
Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA.
Atualizado em julho de 2003
- Princípio da técnica:
Anticorpos ou antígenos são conjugados (ligados de modo
covalente) a uma substância (fluorocromo), que, quando
excitada por radiações UV, emite luz no espectro visível.
Assim, como a ligação Ag-Ac é específica, um anticorpo
conjugado pode ser usado para detectar um determinado
antígeno e vice-versa. A reação é feita em lâminas de mi-
croscopia (um pouco mais finas que as comuns) e a obser-
vação tem lugar num microcópio com luz UV (microscópio
de fluorescência).
Principais fluorocromos: fluoresceína (isotiocianato de fluo-
resceína – FITC) e rodamina (isotiocianato de tetrametil
rodamina – TRICT).
Principais modalidades: Imunofluorescência direta e indireta
Microscópio de fluorescência com epiluminação

fluorescência emitida
chega ao observador
luz UV atinge o ma-
terial examinado

(modificado de Stites, Terr e Parslow, 2000)


Imunofluorescência Direta

Adição de
anticorpos (em geral
monoclonais), conju-
gados com um fluo-
rocromo.

Tecido ou esfregaço(com Ag) lâmina

Lavagem para retirada dos conjugados não fixados:

Tecido ou esfregaço (com Ag) Montagem da lâmina e


observação microscópica
Utilização da técnica: muito usada para a detecção direta de mi-
crorganismos em secreções, na urina, nas fezes, em cortes de
tecidos etc. Também bastante utilizada na fenotipagem de células
tumorais
Imunofluorescência Indireta
REAÇÃO POSITIVA
Adição de soro teste,
contendo anticorpos
específicos contra o
Ag em questão.

Lâmina
Tecido ou esfregaço (com Ag)

Lavagem para retirada de anticorpos não fixados:

Adição de anti-Ac conjugado com


A lâmina usada possui
círculos impressos no vidro, fluorocromo:
em geral conforme o esque-
ma acima, onde estão os an-
tígenos. Neles são coloca-
dos os controles (positivo e
negativo) e os soros testes
devidamente diluídos (di- Tecido ou esfregaço (com Ag)
luição seriada).
Lavagem para retirada do conjugado não fixado:

Tecido ou esfregaço (com Ag)

Montagem da lâmina e observação em


microscópio de imunofluorescência

de uma reação positiva.


REAÇÃO NEGATIVA

Adição de soro
teste que não contem
anticorpos específicos para
o antígeno em questão

Tecido ou esfregaço (com Ag)

Lavagem para retirada de anticorpos não fixados:

Adição de anti-Ac conjugado com


fluorocromo:

Tecido ou esfregaço (com Ag)


Lavagem para retirada dos conjugados não fixados:

Montagem da lâmina e observação microscópica

Tecido ou esfregaço (com Ag)

de uma reação negativa

Utilização da técnica: a imunofluorescência indireta é muito usada para o


diagnóstico sorológico de várias doenças infecciosas como a Doença de
Chagas, a SIDA/AIDS, as hepatites etc. É uma técnica onde se consegue alta
sensibilidade e especificidade. Apesar de poder detectar anticorpos IgM espe-
cíficos, ela é muito útil para o diagnóstico de doenças crônicas, onde a de-
tecção de anticorpos IgG ou IgA confirma a suspeita clínica, como na refe-
rida Doença de Chagas. Tem como maior desvantagem o uso do microscó-
pio de imunofluorescência, cuja a luz é UV, além do fato de ser um teste
qualitativo ou semi-quantitativo e nunca quantitativo (quem detecta a reação
é o olho humano).
Visualização pela
imunofluorescência

Larvas de S. mansoni após reação de imuno-


fluorescência direta

imunofluorescência com
FITC

fotografia preto–e-branco de uma cercária,


contra a qual se dirigiu anticorpos fluores-
ceinados
Mais algumas fotos de imunofluorescência:

Ac contra Ag tecidual conjugado com


rodamina (TRICT)

Ac contra Ag tecidual, conjugado


com fluoresceína ( FITC )

Anticorpos contra antígenos teciduais conjugados com


rodamina e com fluoresceína (obviamente dirigidos
contra antígenos diferentes).

FIM

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