Sei sulla pagina 1di 59

MECÂNICA VIBRATÓRIA

Eng° Marcos Santos – Esp.


Recife/PE, Agosto de 2015
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Na realidade, todas as vibrações são amortecidas, em maior ou menor grau,


pela ação das forças de atrito.

Estas forças podem ser causadas por atrito seco – entre corpos rígidos, por
atrito2.6
fluido - quando
Vibração umcom
livre corpo rígido se desloca
amortecimento num fluido, ou por atrito
viscoso
interno - entre as moléculas que constituem um corpo.

Um tipo de amortecimento com especial interesse é o amortecimento viscoso


em que a força de atrito é proporcional e oposta a velocidade do corpo em
movimento

A constante c expressa em Ns/m chama-se coeficiente de amortecimento viscoso


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

O amortecimento viscoso ou viscoelástico é a forma mais comum de incluir a


dissipação de energia em sistema mecânicos.
A figuara abaixo demonstra os compnentes de uma amortecedor de
automóvel. Neste caso, quando o êmbolo se desloca em relação à carcaça, o
amortecimento viscoso é resultante da passagem do óleo de uma câmara para
2.6
outra Vibração
através dos livre com
orifícios amortecimento viscoso
estreitos.
O escoamento de óleo pelos orifícios do êmbolo na figura causa uma força de
amortecimento que é proporcional à velocidade do pistão, porém na direção oposta
ao mesmo.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Para definir o novo modelo matemático para o sistema

2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso

sendo o seu movimento descrito pela seguinte equação

Assumindo que este sistema tenha solução do tipo

sendo uma variável complexa, assim:


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Que conduz ao seguinte resultado

2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso

Como D = 0 é a solução trivial e nunca é zero, temos a


seguinte equação característica
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Que conduz ao seguinte resultado

2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso

Colocando em evidência o termo tem-se a solução final


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Algumas observações:

2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso

Se o valor de c faz com que o discriminante Δ da equação característica se anule, é dito


constante de amortecimento crítico cc .
Isto porque, é do sinal deste discriminante que depende a natureza das raízes: Δ > 0
implica em raízes reais enquanto que para Δ < 0 as raízes formarão um par complexo. Δ =
0, se apresenta como o limite entre estas duas situações distintas.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Neste ponto pode-se definir o coeficiente de amortecimento crítico cc


lembrando que:

Fator de Amortecimento - A constante de amortecimento c dá uma indicação da


relação entre a força de amortecimento e a velocidade relativa entre as partes em
movimento.
Ela, porém não proporciona uma visão da quantidade de amortecimento que atua
sobre o sistema real, uma vez que uma força de amortecimento pode ser grande
para um sistema e pequena para outro, dependendo, fundamental-mente das
massas envolvidas e da rigidez.
Define-se, então o fator de amortecimento que é uma quantidade adimensional e
não depende da ordem de grandeza dos parâmetros do sistema, indicando
expressamente o quanto o sistema está sendo amortecido. O fator de
amortecimento é definido como a relação entre a constante de amortecimento do
sistema e a constante de amortecimento crítica:
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso

Com isto os pólos da equação característica podem ser rescritos como:


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico

Neste caso a solução da equação do movimento é dada por

Lembrando da relação de Euler e substituindo na Equação


acima após algumas manipulações matemáticas chega-se a:

As constantes A e B são obtidas através das condições iniciais de deslocamento


e velocidade e são dadas por:

Os pólos do sistema são descritos por:


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico

Outra forma comum de resposta é

sendo C a amplitude máxima do deslocamento e a fase, definidas


por:

Trata-se de um movimento harmônico com forma cos(dt+φ), com


amplitude decrescente exponencialmente
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico

Exemplo de resposta do sistema subamortecido


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Caso1. Sistema subamortecido ou subcrítico


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
𝒄 𝒌
Caso 2. Sistema criticamente amortecido ou crítico 𝝃 = 𝟏 𝒐𝒖 𝒄 = 𝒄𝒄 𝒐𝒖 = ; 𝟏 − 𝝃𝟐 = 𝟎
𝟐𝒎 𝒎

Este caso especial ocorre quando 𝝃 = 𝟏, a constante de amortecimento c é igual à


constante de amortecimento crítico cc, e neste caso as raízes são um par
de números reais negativos e iguais, implicando que as raízes da equação:

𝑐
são r1 = r2 = −ωn =2𝑚 e a solução da equação diferencial assume a forma

A aplicação das condições iniciais 𝑥(𝑡 = 0) = 𝑥0 e 𝑥 (𝑡 = 0) = 𝑥0 para esse caso dá

𝐶1 = 𝑥0 ,
𝐶2 = 𝑥0 + 𝜔𝑛 𝑥0

A solução da equação do movimento é dada por:


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
𝒄 𝒌
Caso 2. Sistema criticamente amortecido ou crítico 𝝃 = 𝟏 𝒐𝒖 𝒄 = 𝒄𝒄 𝒐𝒖 = ; 𝟏 − 𝝃𝟐 = 𝟎
𝟐𝒎 𝒎

Na figura a seguir é mostrada a resposta para vários valores da condição inicial


de 𝒗𝟎 .

Um sistema amortecido criticamente quando perturbado por certas condições


iniciais, retorna à posição do equilíbrio no tempo mais rápido sem oscilar.

Um exemplo clássico de aplicação deste sistema é o dispositivo amortecedor em


portas de elevador, caso se solte a porta bruscamente esta não bate violentamente
no batente, e sim volta para a posição de equilíbrio suavemente.
Outro exemplo é o sistema de recolhimento de armas de fogo.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
𝒄 𝒌
Caso 2. Sistema criticamente amortecido ou crítico 𝝃 = 𝟏 𝒐𝒖 𝒄 = 𝒄𝒄 𝒐𝒖 = ; 𝟏 − 𝝃𝟐 = 𝟎
𝟐𝒎 𝒎

Resposta do sistema criticamente amortecido


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
𝒄 𝒌
Caso 3. Sistema superamortecido ou supercrítico 𝝃 > 𝟏 𝒐𝒖 𝒄 > 𝒄𝒄 𝒐𝒖 > ; 𝟏 − 𝝃𝟐 > 𝟎
𝟐𝒎 𝒎

Este caso acontece quando 𝝃 > 𝟏 , a constante de amortecimento c é maior que a


constante de amortecimento crítico cc implicando que as raízes da EDO sejam par de
números reais e diferentes, a saber

A solução da equação do movimento para esta situação é dada por

Sendo A e B obtidas pelas condições iniciais e são dadas por:


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
𝒄 𝒌
Caso 3. Sistema superamortecido ou supercrítico 𝝃 > 𝟏 𝒐𝒖 𝒄 > 𝒄𝒄 𝒐𝒖 > ; 𝟏 − 𝝃𝟐 > 𝟎
𝟐𝒎 𝒎
A resposta de sistemas superamortecidos não envolvem oscilação, assim
quando este é perturbado, este retorna a sua posição de equilíbrio de forma
exponencial.
A próxima figura abaixo mostra um exemplo de resposta para este sistema
considerando como condições iniciais 𝑥0 = 0,02𝑚 e velocidade inicial de
𝑣0 = 0.

Resposta do sistema superamortecido


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Comparação entre movimentos com tipos diferentes de amortecimentos.

Como se pode ver os criticamente amortecidos e super-amortecidos não são oscilatórios.

E podemos concluir que movimentos oscilatórios só acontecem nos sistemas não


amortecido e subamortecidos.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Decremento logarítmico

Um problema que se apresenta normalmente para quem estuda sistemas


vibratórios é estimar o fator de amortecimento , quando se possui um
registro, resultado de uma medição, de um movimento vibratório, é
possível observar a queda exponencial da amplitude de vibração com o
tempo.

Vários podem ser os métodos empregados. O método do decremento


logarítmico se fundamenta na comparação entre duas amplitudes,
consecutivas ou não, medidas de um movimento vibratório livre
amortecido.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Decremento logarítmico
O decremento logarítmico é definido como o logarítmo natural da razão
de duas amplitudes sucessivas.
Lembrando que a resposta de um sistema subamortecido é do tipo

Segue
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Decremento logarítmico
Se os dois deslocamentos são medidos em tempos separados por um
período inteiro, então t1 = t0 + td, onde td = 2/ d, logo:
𝟐𝝅
𝝃𝝎𝒏
𝟐𝝅
𝒙𝟎 𝝃𝝎𝒏 𝟏−𝝃𝟐 𝝎𝒏
= 𝒆𝝃𝝎𝒏 𝒕𝒅 =𝒆 𝝎𝒅
=𝒆
𝒙𝟏

Aplicando logaritmo natural aos dois membros:


𝒙𝟎 𝟐𝝅
𝐥𝐧 = 𝝃𝝎𝒏
𝒙𝟏 𝟏−𝝃𝟐 𝝎𝒏

𝒙𝟎 𝟐𝝅 𝟐𝝅 𝒄
𝛅 = 𝐥𝐧 =𝝃 = ∙
𝒙𝟏 𝟏−𝝃𝟐 𝝎 𝒅 𝟐𝒎

𝟏 𝒙𝟎
𝛅 = 𝐥𝐧
𝒏 𝒙𝒏

Que é denominado decremento logarítmico. Para sistemas com amortecimento


muito baixo  <<< 1, temos 𝜹 ≅ 𝟐𝝅
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Decremento logarítmico
Como, em uma grande quantidade de casos, é difícil distinguir entre dois
deslocamentos separados por um único período, o decremento logarítmico,
seguindo o mesmo raciocínio apresentado acima pode ser obtido a partir de duas
medidas x1 e xn+1,separados por n períodos. Tem-se então:
𝒙𝟎 𝒙𝟏 𝒙𝒏−𝟐
𝜹 = 𝒍𝒏 = 𝒍𝒏 = 𝒍𝒏
𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝒏−𝟏
sendo n o número de oscilações realizadas. A Equação pode ser rescrita da forma:
𝜹
𝒙𝟎 𝒙𝟏 𝒙𝒏−𝟐 𝒙𝒏−𝟏
𝒆 = = = =
𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝒏−𝟏 𝒙𝒏
𝒙 𝒙 𝒙 𝒙 𝒙
Notando que 𝒙𝟎 = 𝒙𝟎 ∙ 𝒙𝟏 ∙ ⋯ ∙ 𝒙𝒏−𝟏 pode-se escrever a relação: 𝒆𝒏𝜹 = 𝟎
𝒏 𝟏 𝟐 𝒏 𝒙𝒏
Com isto obtém-se uma nova expressão para o decremento logarítmico em função do
número de ciclos n realizados no movimento oscilatório
𝟏 𝒙𝟎
𝛅 = 𝒍𝒏
𝒏 𝒙𝒏
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Decremento logarítmico
Basicamente, então, o método funciona a partir de duas medidas do
movimento, x0 e x1, separados por um único período, seguindo-se o
cálculo do decremento logarítmico δ, e em seguida calcula-se o fator de
amortecimento por :

𝛅
𝝃=
𝟒𝝅𝟐 + 𝜹𝟐

Assim se conheço duas amplitudes sucessivas x0 e x1, ou se uma


amplitude x0 e uma amplitude xn após n ciclos, posso calcular o
decremento logarítmico entre elas e estimar com a Equação acima o fator
de amortecimento do sistema.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
Decremento logarítmico

Resposta de sistema subamortecido evidenciando amplitudes sucessivas


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Exemplo 1. Considere um sistema massa-mola-amortecedor com massa


m = 20kg e deslocamento inicial x0 = 0,01 m. A figura 1 abaixo mostra a
resposta livre deste sistema. Estime os coeficientes equivalentes de rigidez e
amortecimento viscoso deste sistema.

Resposta livre do sistema


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Exemplo 1. Considere um sistema massa-mola-amortecedor com massa


m = 20kg e deslocamento inicial x0 = 0,01 m. A figura 1 abaixo mostra a
resposta livre deste sistema. Estime os coeficientes equivalentes de rigidez e
amortecimento viscoso deste sistema.
Solução: Considerando duas amplitudes sucessivas x0 = 0,01 m e x1 =
0,005 m, mostradas na figura, o decremento logarítmico é calculado a
seguir:

Com o 𝛅 calculado estima-se o fator de amortecimento

Como o fator de amortecimento está entre 0 e 1, este sistema é subamortecido.


Sabendo que o período entre as duas oscilações sucessivas é td = 0,06 s, também
visto na figura, pode-se calcular a freqüência angular natural amortecida
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Exemplo 1. Considere um sistema massa-mola-amortecedor com massa


m = 20kg e deslocamento inicial x0 = 0,01 m. A figura 1 abaixo mostra a
resposta livre deste sistema. Estime os coeficientes equivalentes de rigidez e
amortecimento viscoso deste sistema.
Solução:

A rigidez do sistema pode ser escrita lembrando que o que leva a

Já o coeficiente de amortecimento viscoso é estimado por:


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Como o amortecimento representa a capacidade do sistema em dissipar


energia, é útil se estabelecer uma relação entre a energia dissipada e a
constante de amortecimento (ou o fator de amortecimento) do sistema.

Em se tratando de vibração livre, toda a variação de energia resulta da


dissipação: o movimento possui inicialmente uma quantidade de energia
que vai diminuindo progressivamente.

A taxa de variação da energia com o tempo é dada por:

onde assumiu-se que a força responsável pela variação é a força de


amortecimento viscoso.

O sinal negativo representa a variação negativa da energia, em virtude do


sistema ser dissipativo.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Quando o fator de amortecimento é pequeno, pode-se considerar que a


amplitude permanece constante em um ciclo da vibração sendo x(t) =
Xcos(ωdt), a energia dissipada no ciclo de vibração é, portanto:

Resultando:

Dessa expressão se conclui que a energia dissipada depende, da


constante de amortecimento c, da freqüência da vibração livre amortecida
ωd, e do quadrado da amplitude X.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

A capacidade específica de amortecimento do sistema é definida como a


relação entre a energia que é dissipada durante um ciclo e a energia total
que estava presente no início do referido ciclo. Escolhendo-se o início do
ciclo, o instante de tempo em que o sistema possui a máxima energia
cinética (poderia ser potencial), esta pode ser dada por:

Segue:

Como: e
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Segue: como:

Temos então:

O coeficiente de perda KP é definido para medir a capacidade de


amortecimento de materiais. É obtido a partir da relação acima por:
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Exemplo 2 - Um absorvedor de choque é projetado para uma moto de


massa igual a 200 kg (figura). Quando o absorvedor é submetido a uma
velocidade inicial devido a uma irregularidade no caminho, a curva
resultante deslocamento x tempo é como a mostrada na figura. Determinar
as constantes de rigidez e amortecimento necessárias para o absorvedor
se o período de vibração amortecida é 2 s e a amplitude x1 deve ser
reduzida para ¼ em meio ciclo (x1,5=x1/4). Determinar a velocidade inicial
mínima que produz um deslocamento máximo de 250 mm.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Solução: Inicialmente devemos determinar o fator de amortecimento , que


pode ser obtido a partir do decremento logarítmico δ . A constante de
amortecimento pode então ser obtida. A rigidez é determinada através da
freqüência da vibração livre amortecida. A velocidade inicial é obtida a
partir da determinação do tempo correspondente ao máximo
deslocamento.

Se x1,5=x1/4, então x2= x1/16 e δ =ln(x1/x2) = 2,773.

Como:  = 0,404, como T = 2,0 s, temos que d= ,

além disso d = logo n=3,434rd/s. Como m=200Kg e cc=2mn,


temos cc=1,374 103 Ns/m .

E a constante de rigidez K=m(n)2=200(3,434)2=2,358 × 103N/m.


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

O tempo em que ocorre o máximo deslocamento é o mesmo tempo em


que a velocidade se anula. A equação da velocidade é obtida
diferenciando-se a expressão da posição em relação ao tempo, como:

Considerando o deslocamento inicial nulo, temos:

Logo

Resolvendo temos
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Substituindo em

E sabendo que xmax= 0,25, temos V0 = 1,429 m/s.


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
Amortecimento de Coulomb
O amortecimento de Coulomb aparece quando corpos deslizam em
superfícies secas.

Em muitos sistemas mecânicos, são utilizados elementos que provocam


amortecimento por atrito seco.

Também em estruturas, componentes frequentemente deslizam um em


relação ao outro e o atrito seco aparece internamente.

A Lei de Coulomb para o atrito seco estabelece que quando dois corpos
estão em contato, a o módulo da força requerida para produzir
deslizamento é proporcional ao módulo da força normal atuante no plano
do contato.

A força de atrito F = μN, onde N é o módulo da força normal e μ é o


coeficiente de atrito (estático ou cinético). A força de atrito atua em sentido
oposto ao da velocidade.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

O amortecimento de Coulomb é, algumas vezes, chamado de


amortecimento constante, uma vez que a força de amortecimento é
independente do deslocamento e da velocidade, dependendo somente da
força normal atuante entre as superfícies em deslizamento.

A figura, mostra um sistema de um grau de liberdade com amortecimento


de Coulomb e apresenta os diagramas de corpo livre para as duas
possíveis orientações do movimento.

Em cada uma destas orientações a equação do movimento tomará uma


forma diferente.

O movimento se dá oscilatoriamente, portanto o sistema está ora em uma


situação, ora em outra.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Primeira fase do movimento: Quando a velocidade tiver sentido positivo


(segundo o referencial adotado), a força de atrito será negativa e o
Segundo axioma de Newton aplicado resultará

A solução geral desta equação compõe-se de duas partes, a primeira


corresponde a solução da homogênea associada e a segunda é a solução
particular, que inclui o termo do lado direito da equação, resultando:
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Segunda fase do movimento: Quando a velocidade troca de sinal,


a força de atrito também muda de sinal resultando na equação:

que tem solução análoga a anterior, apenas com o sinal da


solução particular invertido, resulta:

Nas duas expressões, o termo μN/k representa o deslocamento


da mola devido à força de atrito estabelecendo uma nova posição
de equilíbrio.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Como a força de atrito muda de sentido a cada meio ciclo (período em


que a velocidade permanece com sinal inalterado), esta posição de
equilíbrio também muda a cada meio ciclo como pode ilustrar a figura.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Para complementar a solução das equações anteriores, deve-se analisar o


movimento a partir de condições iniciais. O sistema inicia o seu movimento
a partir de um deslocamento inicial, com velocidade inicial nula, para
caracterizar a inversão do sentido do movimento em cada meio ciclo. São,
então, as condições iniciais:

Se o movimento começa com um deslocamento inicial positivo e


velocidade nula, o primeiro meio ciclo ocorrerá com velocidade negativa e
temos:

Introduzindo as condições iniciais resulta: e

Esta solução é válida apenas para o primeiro


meio ciclo, ou seja
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Em sua posição extrema e a velocidade troca de sentido e a solução é

. Para que ocorra a continuidade do


movimento as condições finais (deslocamento e velocidade) em t = π/ωn, calculadas
com a expressão anterior devem ser as novas condições iniciais

aplicando em: resulta em

para

Ao final do segundo meio ciclo t2 = 2π/ωn, a velocidade novamente mudará seu


sinal, o deslocamento e a velocidade atingirão os seguintes valores

e
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Esses valores serão as condições iniciais do terceiro meio ciclo, quando,


novamente, passa a valer a solução:

O movimento prosseguirá desta forma, mudando de equação a cada meio


ciclo até que no final de um determinado meio ciclo, o deslocamento seja
tão pequeno que a força de mola seja incapaz de vencer a força de atrito
estático. Isto acontecerá no final do meio ciclo de ordem r que pode ser
determinado por:

A característica principal do amortecimento causado por atrito seco, como


já foi dito acima, é que a amplitude diminui sempre uma quantidade
constante a cada ciclo (ou meio ciclo).
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Observando: e

Ambas representam movimentos harmônicos na freqüência ωn, com a


amplitude caindo 2μN/k a cada meio ciclo e com a posição de equilíbrio
variando ±μN/k também a cada meio ciclo.

Como o movimento cessa quando a força de mola não mais superar a


força de atrito, esta posição normalmente não coincide com a posição de
equilíbrio, resultando que, por causa da força de atrito, geralmente a
mola ficará com uma certa deformação no fim do movimento.

Uma outra característica do sistema com amortecimento provocado por


atrito seco é que o mesmo oscila na freqüência natural, ao contrário do
sistema com amortecimento viscoso, cuja oscilação ocorre em uma
freqüência que pode ser muito diferente da freqüência natural,
dependendo do fator de amortecimento.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Um outro aspecto que merece ser citado é que, enquanto o sistema


com amortecimento viscoso, tem uma queda exponencial da amplitude,
o mesmo, teoricamente continuará oscilando indefinidamente, mesmo
que com amplitudes infinitesimalmente pequenas (na prática o
movimento cessa devido a resistências passivas), o sistema com
amortecimento de Coulomb encerra seu movimento em um tempo
finito, mesmo teoricamente, quando os deslocamentos forem
pequenos.
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

2.8 Vibração livre com amortecimento por histerese


Rigidez complexa

h

k
Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Resposta
2.8 Vibração do sistema
livre com amortecimento por histerese

Singeresu S. Rao © 2009 by Pearson Education Slide 54


Vibração livre de sistemas com um grau de liberdade com amortecimento

Resposta do sistema
2.8 Vibração livre com amortecimento por histerese

Singeresu S. Rao © 2009 by Pearson Education Slide 55


Fórmulas vibrações livres com amortecimento
viscoso com 1GDL

Amortecimento viscoso em Equação do movimento


que a força de atrito é proporcional e
oposta a velocidade do corpo em
movimento
Solução da EDO

A constante c expressa em N.s/m chama-


se coeficiente de amortecimento viscoso

Trabalho realizado pela força de


amortecimento viscoso em um sistema
linear entre duas localizações arbitrárias
x1 e x2
Fórmulas vibrações livres com amortecimento
viscoso com 1GDL

Coeficiente de amortecimento crítico Sistema subamortecido ou subcrítico

Fator de amortecimento

C =amplitude máxima

Frequência natural amortecida

=ângulo de fase
Fórmulas vibrações livres com amortecimento
viscoso com 1GDL

Sistema criticamente amortecido ou Sistema superamortecido ou supercritico


critico amortecido

Para x(t=0)=x0 e v(t=0)= v0:


Fórmulas vibrações livres com amortecimento
viscoso com 1GDL

Decremento logaritímico

Potrebbero piacerti anche