Sei sulla pagina 1di 9

LIÇÃO 11

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 11ª LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2018 – Dia do Pastor

ÉTICA CRISTÃ, VÍCIOS E JOGOS

Texto áureo

“Melhor é o pouco com o temor


do Senhor, do que um grande
tesouro onde há inquietação”
(Pv 15.16)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Provérbios 28.1-10.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Chegamos na 11ª lição deste trimestre. Vamos estudar, aqui, diletos e caros
leitores, a Ética Cristã, Vícios e Jogos, abordando os seguintes temas: Vícios: a
degradação da vida humana; Jogos de azar: uma armadilha para a família e Vivendo
uma vida sóbria, honesta e fiel a Deus.

Com a presente depressão econômica que estamos vivendo, acarretando em


um momento difícil em nossa economia, muitos recorrem a meios escusos ou de
escape, para atenuar os seus problemas; mas muitos desses meios não são os mais
adequados, entre estes estão os vícios e os mais variados tipos de jogos ou
jogatinas.

Que os bons valores cristãos, exauridos das Sagradas Escrituras, não sejam
desprezados por práticas desregradas e equívocas de nossa sociedade.

1
I – VÍCIOS: A DEGRADAÇÃO DA VIDA HUMANA

O que é um vício?

Segundo a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, a palavra “vício”


pode ter várias definições. Uma destas definições, por exemplo, circunscreve o
termo como “um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado
e aos que com ele convivem”. A Organização Mundial de Saúde, por sua vez,
considera um vício como uma doença física e psicoemocional.

Para a Psicologia, o vício “é um mecanismo de fuga emocional em que o


indivíduo obtém prazer e foge de sua dor”. Existem infinitos tipos de vícios, que são
prejudiciais em diferentes proporções. O que separa o vício de um hábito comum é
justamente o prejuízo que este comportamento causa na vida da pessoa.

Mas porque muitas pessoas viciam-se? Pois bem, existem muitos fatores que
levam uma pessoa a desenvolver um vício: desequilíbrio emocional, necessidade de
ser aceito, baixa autoestima, insegurança, busca por status ou influência do
comércio e da mídia. Alguns aspectos da infância também podem interferir
diretamente no desenvolvimento de vícios.

1. O pecado do alcoolismo.

Eis o que está escrito em I Co 3.16,17: “Não sabeis que sois templo de Deus
e que o Espírito Santo habita em vós. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o
destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado – e isto sois vós”.

É sabido que existem muitas maneiras de se destruir o corpo; uma delas, e


muito comum hodiernamente, é o consumo de álcool.

Segundo o Pr Abraão de Almeida, em seu livro – O Cristão e a Escalada da


Violência1, ele alerta: “Quanto ao álcool, o número de alcoólatras crônicos no mundo
era de 30 milhões em 1974, passou para mais de 50 milhões no final do século XX,
e hoje deve ser muito maior. Quem não tem alguém com sérios problemas de

1
ALMEIDA, Abraão de. O Cristão e a Escalada da Violência. Recife, Ed. Bereia, p. 29, 2012.

2
alcoolismo na família?”. Há aqueles que querendo justificar o consumo de álcool
como algo natural e até bom, assim dizem; – é verdade, eu bebo, mas
moderadamente! Contudo, o hábito de se beber moderadamente ou “socialmente”,
como se costuma dizer, por vezes, torna a pessoa tolerante à bebida e esta pode vir
a transformar-se em um bebedor problema ou alcoolista.

No caso do Brasil, por exemplo, o abuso do álcool é o abuso de drogas de


maior relevância no país. Um índice alarmante pode ser destacado por Lapate
(20001, p.133)2: “O Brasil é o maior produtor de destilados do mundo. É o quarto
maior mercado mundial em produção de cerveja, perdendo apenas para EUA, China
e Alemanha, com o agravante de destinar 90% da produção ao mercado interno.”

Destarte, é interessante afirmar que o álcool, só recentemente é que foi


incluído na lista das drogas. Isto se deve ao fato de ser uma droga lícita, mas nem
sempre foi assim. Por outro lado, por ser legalizada tem sido verificado que é uma
das drogas mais consumidas por adolescentes e jovens, sendo considerada “porta
de entrada” para outras drogas (ilícitas). Adolescência e alcoolismo parecem ter uma
ligação muito estreita.

A primeira é considerada como um “rito de passagem”, tornando a


vulnerabilidade para o contato com as drogas ainda maior. Talvez para fugir das
crises próprias desta fase de transição e da busca de autoafirmação. E os adultos
nem sempre acompanham as aventuras de seus filhos adolescentes.

Assim, pode-se considerar o problema das drogas e, particularmente, do


álcool. Da mesma maneira pensasse o alcoolismo e o alcoolista, este último, antes
visto como o “adorador” do álcool (alcoólatra), hoje pode ser considerado por alguns
especialistas como portador da síndrome de dependência do álcool, ou seja, alguém
que precisa de ajuda para melhorar sua saúde.

2
LAPATE, Vagner. Hora Zero: a independência das drogas – antes que os problemas cheguem. São Paulo:
Scortecci, 2001.

3
Como bem escreveu o Profº Felipe Aquino3:

O alcoolismo destrói a pessoa radicalmente. Seu cérebro vai sendo “cozido”


pelo álcool e todo o organismo vai morrendo, especialmente o fígado. Dá
pena ver quantos homens e mulheres jovens dominados pelo álcool! Além
disso, a família sofre as terríveis consequências de um pai ou de uma mãe
embriagados; o casamento perece, os filhos sofrem…“O salário do pecado
é a morte (Ro 6. 13).

Desta feita, é importante frisar que “o problema é de ordem espiritual, médica


e psicológica”. Mas Deus é poderoso para libertar quem quer que esteja envolvido
no alcoolismo, pois Ele veio para dar vida, e vida em abundância (Jo 10.10).

2. A escravidão das drogas.

O que são Drogas? Segundo alguns especialistas, as drogas são definidas


como “toda substância, natural ou não, que modifica as funções normais de um
organismo. Também são chamadas de entorpecentes ou narcóticos”.

A maioria das drogas é produzida a partir de plantas (drogas naturais), como


por exemplo, a maconha, que é feita da Cannabis sativa, e o Ópio, proveniente da
flor da Papoula. Outras são produzidas em laboratórios (drogas sintéticas), como o
Ecstasy e o LSD. A maioria causa dependência química ou psicológica, e podem
levar à morte em caso de overdose. Existem exames médicos que conseguem
detectar a presença de várias drogas no organismo, estes são chamados de –
Exames Toxicológicos.

As pessoas que tentam abandonar as drogas podem sofrer com a Síndrome


de Abstinência, que são reações do organismo à falta da droga.

Segundo, ainda, especialistas no caso, o Brasil observa o consumo de


drogas apenas crescer em seu território além de ser um centro de distribuição da
cocaína que vem da Bolívia e da Colômbia. Essas afirmações estão num relatório
produzido pelo Escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) contra Drogas
e Crime. É importante destacar que os maiores índices de usuários de drogas são

3
O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI.
Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja.

4
os estados do Sul e Sudeste, o crescimento do uso de drogas no Brasil ajudou a
elevar os índices da América Latina. Como já foi destacado anteriormente: “Não
sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita em vós...”

II – JOGOS DE AZAR: UMA ARMADILHA PARA A FAMÍLIA.

Segundo alguns especialistas da matéria, os jogos de azar, proibidos no


Brasil desde abril de 1946, podem voltar a ser regularizados no território
nacional, após pauta conduzida no Senado Federal pelo senador Ciro Nogueira
(PP-PI), que autoriza o funcionamento de cassinos, bingos, além de jogos
eletrônicos e jogo do bicho (dados de agosto de 2017).

Apoiadores da causa alegam que a regularização das apostas influenciam


na criação de empregos, além de causar impacto na economia do País. Porém,
o que existe por trás do lucrativo mercado da jogatina, são grandes
organizações criminosas desempenhando atos de corrupção, fraude, lavagem
de dinheiro e sonegação fiscal.

Além de envolver crimes de cunho contra a legislação brasileira, a jogatina


impacta negativamente em problemas sociais, de segurança e saúde.

1. A ilusão do ganho fácil.

Como alguém já nos esclareceu: “Em nosso país tem proliferado grande
quantidade de jogos de azar, como: loterias, sorteios, jogo do bicho, raspadinhas,
tele sena, bingos, esquemas de pirâmide, apostas, jogos on-line, caça-níqueis, etc.
Alguns sob a égide da lei, outros clandestinos e ilegais.”

A propaganda dos jogos influencia muitas pessoas a pensar que a fortuna


está disponível a todos, de forma fácil, sem requerer o esforço do trabalho”. E
continua: “Os jogos de azar parecem inofensivos, mas seus efeitos podem ser
extremamente destrutivos, quando tornam se em compulsão ou vício. Podem levar à
ruína a vida de uma pessoa e de seus familiares.”

5
Emily Christensen, Ph.D, em terapia de casais e família, escreveu:

Um dos ‘novos’ problemas de saúde mental é o jogo. Existem muitos tipos


de jogos de azar: apostas em esportes, a compra de bilhetes de loteria,
jogos de poker, jogos de caça-níqueis ou outros jogos em cassinos, bares
ou jogos online. O jogo pode facilmente mudar de um simples jogo de
brincadeira para um problema mais sério. Quando se torna um problema,
ele é chamado de "Ludomania". Com a Ludomania há uma compulsão pelo
jogo, mesmo que a pessoa esteja ciente das consequências negativas ou
prejudiciais e possa querer parar.

Ora, nos jogos de azar, o ganho de um sempre significa prejuízo de outro. Um


é beneficiado o outro é prejudicado, não existe relação de bom negócio para ambos,
alguém sai perdendo. Nesse tipo de atividade não há produção de bens ou riqueza.
Apenas os bens de uns passam para outros, sem o esforço e os méritos do trabalho,
o que caracteriza injusto. Jogos de azar facilmente conduzem a preguiça, corrupção
e marginalidade, pois os valores da dignidade humana já ficam fragilizados, como
diz a Bíblia, um “abismo chama outro abismo”. Os viciados tendem tornarem-se
improdutivos para a sociedade; daí é apenas mais um passo até maneiras ainda
mais injustas de auferir ganhos por meio de suborno, roubo ou assalto.

Os males dos jogos na família.

Alguém assim relatou o seu envolvimento com jogos e qual foi o seu
resultado: – “Há uns 20 anos, e o porquê até hoje não sei; se foi por convite de uma
conhecida, ou por curiosidade, comecei a ganhar e obviamente me empolguei.
Deixava minha filha na escola e não tinha o que fazer. Aí comecei nas cartelinhas
e não gostei, queria mais. Comecei a ir para o computador, com mais adrenalina. De
lá, fui parar nas máquinas caça-níqueis e essa foi a minha perdição.”

Eis um trágico exemplo de como os jogos de azar pode trazer à família!

2. As consequências para a saúde.

São muitas as consequências danosas à saúde atribuídas aos jogos de azar.


Vejamos algumas:

6
 Problemas relacionados aos jogos de azar atingem cerca de 8% a
10% da população brasileira em potencial. Parte deles já sofrem de
algum tipo de patologia por conta do jogo.

 O jogo pode facilmente mudar de uma simples brincadeira para um


problema mais sério. Quando se torna um problema, ele é chamado de
“Ludomania”.

 Dentre os problemas relacionados se encontra o vicio compulsivo.


Isso acontece devido a uma desordem de controle de impulso, quando os
jogadores não apresentam controle psicológico no momento de realizar
um jogo.

 A atividade cerebral é a mesma da cocaína, dizem cientistas da


Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que fizeram um experimento
com ressonância magnética em pessoas viciadas em jogo e pessoas que
utilizaram cocaína.

 Em 1992, a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou o jogo


compulsivo no Código Internacional de Doenças, ao lado da
dependência do álcool, da cocaína e de outras drogas.

 Com o vício, outra grande consequência diz respeito às dificuldades


financeiras nas famílias envolvidas diretamente com um indivíduo
viciado. Endividamento, contas atrasadas, pedidos constantes de dinheiro
emprestado, roubo de objetos da casa e imóveis penhorados estão dentre
os casos mais comuns com a perca de dinheiro.

 As consequências do jogo contínuo e ininterrupto pode também ter


desgastes físicos como úlceras nervosas, enxaquecas e ataques
cardíacos.

 Com os inúmeros problemas acumulados pela dificuldade financeira


e desequilíbrio psicológico, surge a depressão. Em alguns casos, o
suicídio vem a acontecer.
7
 O jogo compulsivo é uma doença comportamental e o viciado
necessita de uma intervenção rigorosa da família. Para tal, é realizado um
tratamento especializado chamado de psicoterapia.

Portanto, como diz o comentarista de nossa lição: “Maltratar o nosso


próprio corpo é insensatez e afronta contra o dom da vida outorgado por Deus”
(1 Sm 2.6; Ef 5. 29,30).

III – VIVENDO UMA VIDA SÓBRIA, HONESTA E FIEL A DEUS

1. A bênção da sobriedade.

A Bíblia diz:

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa


cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores” ( I Timóteo 6:10).

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes;


porque ele (Deus) disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus 13:5).

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o


outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às
riquezas” (Mateus 6:24).

"Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o que é de outrem" (1


Coríntios 10.24). “Não ajunteis tesouros na terra... mas ajuntai tesouros no céu...”
(Mateus 6.19-20).

Estes e outros textos bíblicos nos mostram como alguém pode viver sobria e
dignamente com respeito aos dinheiro e consequentemente ser tido como um
nephálios, isto é, uma pessoa com autocontrole, e isso no que diz respeito tanto às
finanças quanto ao controle de bebidas alcoólicas, pois muitas pessoas no mau uso
do dinheiro enveredam-se nos vícios e jogos deazar, prejudicando a si emsmos e a
outrem.

8
2. Honestidade e fidelidade.

Diante dos princípios e ensinos da Palavra de Deus e das conseqüências que


resultam, vejo os jogos de azar como não convenientes ao viver cristão. Nem tudo o
que é legal deve ser praticado, pois nem tudo o que legal é moral. Assim o jogo de
azar pode ser legal, mas não conveniente ao crente, como disse o apóstolo Paulo:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas
me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Coríntios 6:12).

Assim, obedecendo às escrituras Sagradas, seremos honestos e fieis a Deus


como ao nosso próximo

CONCLUSÃO

Como bem escreveu o autor da lição: “os vícios, e os jogos de azar, legais ou
ilegais, são práticas reprováveis a prejudiciais à sociedade [...] cabe ao salvo resistir
ao pecado e não se deixar dominar por coisa alguma (1 Co 6.12).

Louvemos, então, ao nosso Eterno Deus, cantando o coro do Hino da Harpa


Cristã de número 432:

A minha´alma lava Salvador


No Teu sangue puro, Carmezim;
Minha vida toma para ser, Senhor,
Tua para sempre, sim.

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 09 de junho de 2018.

Potrebbero piacerti anche