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~11I~llm~IIllllI11li 111~111 m I~
junho de 1996
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1- INTRODUCÃO E ()B,JETIVOS .........•.......................................................•............................... 5
I - INTI~()nlJçÃ() ................................................................•..................•........................•............... 8
VI - CONCLUSÕES •.............................•....•..............•........•...................................•..•.................... 30
I - INTROI>UÇÃO ..............•............................•.................•........................•................................... 32
IV - CONCLUSÕES ...............•••..•....••.........•............••..•.....•...•.•....•....••..•.....••..•••..••••••..•.••.•.......•...
73'
~. 3 ·IJMA BREyE REYISÃO DA TEORIA DO CICLO pOLíTICO ECONÔMICO 74
I . INTRO O UçÃo .......................•.......... """ .." " """" .•"" .."" ..""""""." .." """" 74
111- OS MO Il ELOS " " ..•.•.•..•.•...•...•......." ........•..." .." •.." ••..." "." ..•.......•.•.••.....••" .•.•.....••....83
111.2MODELO DO "CICLO OPORTUNISTA"· O "POLITICAL BUSINESS CYCLE"(PBC) 85
//1.2./ CARil CTERl7.A Ç-10 GERAL R5
1/!.2.2 O.'-!'11 {11'ORE'\ Q(Jf~' 'lRAHAU/ARAM COM O MOf)ELO R7
William D. Nonlhaus (1975) X7
III.J OS "RATIONAL POLlTICAL BUSINESS CYCLES MODELS" 98
/11.3.1 ('AHAC"l'HRl7.A('ÃO (iHRAI, 9R
IILU 0.\'surotac, Q( W 'lRAIJAU/ARAM ('UM O M()f)/~H) 9R
I<ogolf e Sihert (19XX)......... . 99
11I.4MODELO "CICLO IDEOLÓGICO· PARTISAN THEORY (PT) 102
1/1.4.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL /02
III..J.:! OSA UTURHS QUE 'lRAIJAU/ARAM COM O MO/JEUJ /03
I)ollglas l libhs (I 977) I <n
111.5O CICLO IDEOLÓGICO·RACIONAL· A "RATIONAL PARTISAN THEORY"(RPT) 107
111.5./ C'ARIIC''l1!-R/7.A(,'ÃO (IJ!-RAL /07
1[1.5.2 OSA UT()JU~·.\' out: 'lRAIJAUIARAM COM A TEORlA /lO
Alcsina e Suchs (I 9XK) 11()
IIl.ú O MODELO DE FREY & SCHNEIDER. UM ENCONTRO ENTRE O POLlTICAL BUSINESS
CYCLE E A PARTISAN THEORY 117
111.61 C'ARIICTF/U7.A(ÃO (iFRAL //7
IV. CC) NC LIJ se) ES..... "." ...."" ..•••.•....." ......••" ••.....•.••••.••••.
" •.•.""." ..•.•.•...............•.." ..••..." ..•....•. 122
I. INTI{() IltJ çÃ() •..•..." .." .•." " " ..•....•..." "." .•.."" " ..........•••.••......" •......••..."." "".123
11. OS TI<:sn:s I)ARA O POSTlJLAIlO IlE tJLTRARACIONALIUAIlE .." ...••"" ..••....." .."." 124
v . CONCLIJSÕES .........•••...•..•..•..••.•..••••.•.•.•••.•..••.••.•.••.•.••••.•••........•...•••..•••..•..
;.•.•••.••••.•.....•..•.••.
149
ANEXOS ............•.........•...•.•••......•.••.•.•.••......................••••••••.•...•.....••••...............••.........................167
TAIlI,E 1 -INSTITIJI<,:f)ES FINANCEIRAS OFICIAIS 1889-1995 ,., · ,.,. .. ,. ,. 9
T ABLE 2 - Os IlANCOS ESTADUAIS E OS PLANOS DE AJUSTE ,.,.,.,.,.,.,. ,.,.,. "",.,.,. .. ,.,.,.,.,.,.,. .. ,.,.,. ,.,.,. ,.,.,.. 31
TAIlLE 3- ClÜ:DITOS EM I.IQUIDAçi\oIPL - VAIHOS BANCOS,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,..50
T ABI.E 4- PERFil, DE CAPTAÇi\O EM 'x,* ,.,.,.,.,.,.,...,...,.,.,.,.,,..,.,...,.,..,.,.,.,.,.,.,.....,...,....,....,...,.,.,.,..,.,.,..62
TABLE 5: PREFERI':NCIAS E METAS DOS l'ARTlDOS POLfTICOS EM SOCIEDADES INDUSTRIAIS AVANÇADAS 105
T AIlLl~ 6: TESTE PARA O "POI.ITICAL BUSINESS CVCLE" (CICLO OPORTI INISTA) EM VAlHOS PAíSES -
ALESINA (AIlRII j 1989) - ARIAvEIS CONSIDERADAS: PRODUTO E DESEMPREGO. ,.,.,.,.,,.,.,.,.,.,.,.,.,..126
T ABLE 7: TESTE PARA () "POLlTICAL BUSINESS CVCLE" (CICLO OPORTUNISTA) EM VÁRIOS PAíSES -
VARIÁVEL CONSIDERADA: RESULTADO FISCAL,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,..,.,. .. ,.,.,. .. ,.,.,..,.,., .. ,.,.,.,.,.,.,.,.,,.,. .. 130
T AIlLE 8: MUDANÇAS NAS TAXAS DE REDESCONTO - FED,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,. .. ,. 131
T AI\LE '): OPEllA<;(WS DE CI!I::DITO - COMERCIAIS E Mt'ILTII'1 ,OS- EM R$ MII.lI(n:S DE DEí',EMIlIW DE 19')41 (,8
TAIlLE 10: OI'ERA(,'(WS DE Clü':DI'I'O - BANCOS PRIVADOS - COMERCIAIS E Mt'ILTII'LOS - EM 'X, DA
CAlrI'ElRA T()TAI, ,. 16')
T AIlLE 11: OPERAÇÜES DE CRI~DITO - BANCOS ESTADUAIS - COMERCIAIS E MÚLTIPLOS - % DA CARTEIRA
T()TAL ,. ,. ,. .. ,. ,. ,. ,. ,. ,..170
T AIlLE 12: OPERAÇÔES DE CRI~DlTO - BANCOS ESTADUAIS - COMERCIAIS E MÚLTIPLOS - EM R$ MILHÜES
DE DEZEMBRO DE I994 ,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,..,.,.,.,.,.,.,.,.,.,. ,..,.,. ,. ,.,..,.,..,.,..,.,.,.,..,..,.,..,.,.,..171
T AIlI ,E 13: CARTEIRA DE TíTULOS BANCOS ESTADUAIS - EM REAIS MILlIÜES DE DEZEMBRO DE 1994 172
T ABLE 14: CARTEIRA DE TíTULOS BANCOS PRIVADOS - EM REAIS MILHÜES DE DEZEMBRO DE 1994 173
TAIlLl~ 15: DíVIDA MOBILIÁRIA DOS ESTADOS - EM REAIS MILlIÜES DE DEZEMBRO DE 1994,.,.,.,..,..,.,.174
T AIlLE 16: EMPld~STIMOS DE LlQUIDEZ - BANCOS COMERCIAIS ESTADUAIS - MI~DlO DO TRIMESTRE
TERMINADO NO MtS - EM REAIS MILlIÔES DE DEZEMBRO DE 1994.,.,. .. ,.,. ... ,.,.,.,..,..,. .. ,..,.,..,.,. .. ,..175
FIGURE 1- BANCOS ESTADUAIS - OPERAÇÕES DE CRÉDITO ,.,.,.,.,. .. ,.,. ,. .. ,.,. .. ,.,.,. ,.,. .. ,. .. ,.,.,..,. 55
FIGIIRE 2- BANCOS PRIVADOS - OPERAÇÕES DE CRÉDITO ,.,.,.,. .... ,.,. .... ,.,. .. ,. .. ,.,. .. ,. .. ,.,. .. ,.,.,.,.,.,.,.,. .. ,.,.55
FIGURE 3-PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NA CARTEIRA DOS BANCOS .. ,.,.,.,.,..,.,.,.,..,. .. ,. .. ,.,. .. ,.,.,.,.,. ,..56
FI(j\IRE 4- 0;., TíTULOS ESTADUAIS NA CARTEIRA DOS BANCOS ESTADUAIS 60
FIGIIRE 5- '!lo TíTULOS ESTADUAIS NA CARTEIRA DOS BANCOS PRIVADOS 60
FIGI IRE 6: T:~AII:TÚRIA D~ INFLAÇi\O S.IMULADA PARA PARTIDOS OI'ORTUNISTAS COM DIFERENTES
A VERSOES A INFLA(,:AO E CONDlÇOES INICIAIS S6
FI<;1IRE 7: TRAJETÓRIA DE INFLAÇi\O SIMULADA PARA PARTIDOS OPORTUNISTAS COM CHOQUES E
DIFEln:NTES AVERS()ES A INFLA(,:i\o E CONDIÇ(>ES INICIAIS •........................................................... 87
FI(;I IllI-: 8: FIJNÇ()ES-VOTOS NõREGAIMS 91
FI(;t lHE 1): POI.iTICAS DE LON(jO PRAZO 92
fi/( fi !IV,' 10: U/:'SIJL'f'AIJOS 1,'U,'f/'()/IAIS /)1,' C:UR'f'O-I'lIAlO 91
FIGURE 11: SOLUÇÃO DE LONGO-I'RAZO 94
FI<;t IRE 12: Sou JÇ()ES Mt'JI,'1'11'1
,AS 94
FI(;t IRE 13: O crer .o POI.iTlco-ELEITORAL 97
FI<;I IRE 14: INFI ,AÇi\() Mr":I)IA E PARTICIPAÇi\O EXECUTIVA DOS I'ARTID()S S()CIALlSTAS EM 12 l'AíSES DA
EIJI!OI'A E AMr'mICA D() N(>RTE 106
Fl<il IRE 15: DESEMPREGO MI::D10 E PARTICII'AÇi\O EXECUTIVA DOS I'AHTIDOS SOCIALISTAS EM 13 PAíSES
DA EIIROPA E AMr'mICA DO NORTE 106
FICa IRE 16: Di IMMIES DO CICLO ELEITORAL. 141
"11is impossible lo consider the ordinary course oI affairs in the United
States wlthout perceivlng that the de.••ire to be re-elected is the chief aim of
the Presidente; ... and that .\pecially as {the electiontapproaches, hls personal
t takes the place of his interest in public good"
intere .••
I-INTHODlJÇÃO E OBJETIVOS
"tJ Banco Central do Bra sll mio tem nada contra, nem a favor dos bancos
estaduui s, da me .••ma forma lJue não tem nada contra ou a favor do s bancos privados. O
Banco Central tem muito a favor do .••bon .••banem, e tem muito contra aquele s banco s que
tentam competir coma Casa da Moeda, flue tentam se arvorar no direito de se
transformarem em banco .••eml ss ore s. J...so não é uma caracteri:••tica especifica do s banco s
e.••
taduoi s. (...)0 flue exi .••te é um grande desafio para todo .••o." bancos. Todo .••o.••bancos,
toda .••as in stitulções financeira s, médias, pequena s, grande .••e privada s ou estatal .••, sob
pena de .••erem julgado .••pelo próprio mercado, e o julgamento é implacável, devem bu scar
novo s nicho s de mercado, nova .••oportunidades, po .••tura mais agre ss ivas, postura .••mais
ágeis na bu .••ca de novo .••nichos negociáveis, sob pena de desaparecimento. " Luís Eduardo
de Assis, então diretor de Política Monetária do Banco Central, em depoimento em seminário
da Fipc, outubro/I 990).
I - INTRODUÇÃO
data Instituições
I
Fonte: Garólalo, Gilson. I .. Crise em bancos Estaduais, Informações Fipc, março de 1987 c Banco Central
Até meados dos anos 60, o Brasil não dispunha de um estrutura eficiente
de suprimento de crédito a longo prazo. Como observa Maria da Conceição
Tavares, "O aparato financeiro tradicional, distorcido por anos de inflação
crônica em condiçôes de uma taxa de juros máxima legal de 12% (Lei da
Usura). contava para multiplicar o crédito, basicamente, com a expansão
primária de meios de pagamento e com o aumento de depósito nos bancos
comerciais. Por outro lado, a expansão desenfreada do número de agências
bancárias para captar depósitos à vista do público, se bem permitia aumentar
os lucros do sistema bancário (dadas as diferenças entre custo do dinheiro e
taxas dejuros legais), elevava os custos de operação, sem que surgissem novas
fontes de captação de recursos de médio ou longo prazo ".2
:l TAVARES. M. (I972.p.241)
9
Em 1986 a lei muda mais uma vez. A chamada Lei do Colarinho Branco
de 16/06/86 , a lei n° 7492, deixou explícito que se: constituía crime o ato de
uma instituição financeira emprestar ao controlador (sem exceção):
4 Em OI/07/R2. em matéria na Folha de São Paulo, às vésperas da eleição para o governo de São Paulo, o então presidente do
Bancspa, Eduardo Pereira de Carvalho, era demitido, após denúncias da oposição de (Iue teria manipulado os recursos do Bancspa
para lins políticos. Ele se defendia afirmando "uma total independência em relação ao governo estadual" e garantia que 'jamais
ocorreram pressões para orientar essa administração" Para substituí-lo na presidência do Banespa, foi indicado o irmão do
candidato a senador do mesmo partido do governador Marin, Márcio Papa. O Estado de São Paulo publicava, em 20/09/83, os
relatórios da CPI que apurou as causas dos prejuízos do Banrisul no ano de 1982. Entre os motivos pelo mau desempenho, estavam
"o afrouxamento 110S critérios para deferir operações de crédito, com concentração destes em alguns clientes", e "prodigalidade nas
despesas gerais" como propagandas e eventos festivos para inaugurar agências antes das eleições.
5 BRESSER PEREIRA (19X1, p.270)
(, Ver capitulo 2 sobre evolução da composição da carteira de crédito dos bancos estaduais.
14
.-
captar recursos no mercado financeiro pela emissão de CDBs a custos elevados
e a recorrer às reservas por não ter dinheiro para o resgate.7
7 Veremos mais à lrcntc com mais detalhes os detalhes das operações - ativas e passivas.- que "qucbrararn'tos bancos estaduais.
X As condições do PAC: I) limite: saldo devedor em reservas bancárias e na conta Dinfi; 2) prazo: 4 anos com 2 de carência; 3)
condições de pagamento: 4 parcelas semestrais para O principal e correção monetária equivalente a !!5%da variação das OTNs
rcajus1üvcis, ocorrido no respectivo período, mais juros de 3°/o:t.a. .
9 Veja quadro em anexo com mais detalhes.
15
13 o senador Roberto Snturnino chega a pedir o perdão das dívidas dos bancos estaduais junto ao Banco Central (FSI', 04104/85).
No período entre final de 1984 e primeiro trimestre de 1995 os empréstimos de liquidez aos bancos estaduais deram um salto bastante
c~,.cssivo, refletindo a dificuldade pela qual continuavam passando os bancos. (veja Capítulo 4 • série de empréstimos de liquidcz)
I O empréstimo era concedido por no máximo 180 dias, com encargoos pela taxa média do ovcrnight, com juros adicionais
crescentes neste período.
15 voto CMN 232/86
17
o Banespa (neste ano) também fez parte do rol dos bancos que efetuaram
os ajustes recomendados. Segundo seu presidente da época, Fernando Milliet,
20 " o Banespa seguiu rigorosamente as normas do Banco Central nos últimos
anos, inc1uindo a Resolução 1.135 que proibiu o aumento do saldo de
empréstimos ao setor público e normas que posteriormente limitaram também
0'- •
os empréstimos às pessoas físicas" .. E justifica que "só foi possível manter essa
I 'JOESI'. 17/02/X7
200ESI'. 17102/X7
19
Pela lei, o RAET poderia ser decretado, caso houvesse a) prática reiterada
de operações contrárias às diretrizes de política econômica ou financeira
traçadas em lei federal; b) existência de passivo a descoberto; c)
descumprimento das normas referentes à conta de Reservas bancárias mantida
no Banco Central; d) gestão temerária ou fraudulenta de seus administradores.
" Em novembro de 1988, foi a vez do Banco de Alagoas ser liquidado, mas
depois transferido para o regime de administração especial temporária (em
setembro de 1989), permanecendo assimaté setembro de 1991.(veja quadro em
2\ FSI',26/02/X7
21
anexo das instituições que passaram ou passam pelo RAET ou estão sob
liquidação ).
2J Esia linha. criada pela Resolução 1717 (e extinta pela res.ln6,aeima citada) de 29105/90, era chamada de Linha Especial de
l.iquidez e possibilitava um empréstimo até o limite de 100% da carteira própria de títulos púhlicos federais de cada instituição.
23
24 Enquanto em 199 I, tinham tido prejuízo os Bancos do Acre, Bahia, Maranhão, Paril. Pernambuco, Rondônia, Sergipe e Nossa
Caixa .. em 1992. só Hanerj, Scrgipc c Amapá irão apresentar balanços em vermelho. .
24
Sob o seu mandato, o Bacen realiza um estudo sigiloso (mas que vasa
para a imprensa) identificando problemas graves nos bancos estaduais de São
Paulo - Banespa e Nossa Caixa. Segundo o Jornal da Tarde de 7/6/93, o estudo
mostrava um patrimônio líquido negativo das duas instituições de US$1. 991
bilhão em junho de 1992, melhor um pouco do que havia sido em junho de
1991, quando teria atingido a cifra de US$ 4,513 bilhão. Os cálculos do BC
identificavam o patrimônio líquido saneado (PL saneado), ou seja, depurado de
créditos podres não provisionados, passivos potenciais, imóveis não usados
pela instituição em regiões comercialmente condenadas ou ativos cujo valor de
mercado era inferior ao valor nominal (TDA, debêntures da Siderbrás e FCVS).
1994 inicia-se com dois objetivos por parte do Bacen: evitar o uso
eleitoral e também maiores estragos advindos da estabilização.
25 FSI', 24/03/1993
25
VI - CONCLUSÕES
1995 fixou a mais dura lição desta longa história dos bancos estaduais: o
recrudescimento das autoridades monetárias é, muitas e muitas vezes, vão. Ele
quase sempre cai em terra onde a técnica e a lei podem pouco: a terra política.
Quase sempre o presidente do Banco Central e sua diretoria cruzam as
fronteiras dessas terras sob fogo cruzado de políticos que correm em socorro de
seus bancos, algumas vezes de suas máquinas de poder, algumas vezes de suas
bases, algumas vezes de seus interesses próprios.
em funcionamento
. Goiás em liquidação
CIU funcionamento
I -INTRODUÇÃO
A. PLANO TEÓRICO
26 Essa primeira eleição direta pós-golpe de 1964, só deu-se em nível estadual, para governadores.
27 L1NZ . .I. (1994 p.1 05)
31
34 o próprio banco estadual é um dos acessos. Mas não é o único. O modelo federalista brasileiro de transferências não condicionais
a Estados e Municípios estimula o gasto mal feito do dinheiro público jla que se gasta dinheiro "dos outros". Finalmente, a ausência
de um controle efetivo do endividamento dos Estados e Municípios possibilita a alavancagcm excessiva. Isto OCOlTeporque as
entidades que detém o controle e o poder de autorização geralmente não conseguem cumprir a função: o Senado - pelas pressões
políticas e pouca sensibilidade às restrições da estabilização e, o Bacen - também pelas pressócs politicas. Como observa Marcos
Mendes "a inclusão do BC no processo de controle de dívidas estaduais e municipais tem , na verdade, o efeito perverso de colcoar
governos devedores muito próximo ao caixa da Autoridade Monetária." Para maiores detalhes ver MENDES, Marcos J. Restrição
fiscal a Estados c Municípios no Brasil.mcmo, 1995.
35 Transcrito de artigo publicado no Braudel Papers, n.13/95, de Marcos Mendes e Norman Gall, "Dívidas elásticas"
38
contas são usados pelos lideres políticos como uma recompensa final
remuneradora e segura para seus velhos partidáriosrnas palavras de Vargas, "o
lugar onde se arquivam os amigos".
3X J\ importância política do presidente de um banco estadual pode ser refletida em uma matéria recente da Gazeta Mercantil
(10/1/95) onde refere-se a posse do então presidente do Banestado, Luiz Antônio Camargo Fayet: "Fayct, cuja posse foi das mais
cOIll.;orrid:L~,com a presença de quinhentas pessoas - entra elas 3 ex-governadores. políticos e empresários ..."
39ALESINJ\, J\. & SPEJ\R, S. (19X8)
40 FREY. Bruno. (1971<, p.2(6)
40
A.2. OS FIU~IOS
A ação civil pode ser impetrada nos casos previstos pela lei
que instituiu o Regime de Administração Especial (25/02/87) e pela lei que
prevê a liquidação extrajudicial (13/3/74). Entre estes, i) a prática reiterada de
operações contrárias às diretrizes de política econômica ou financeira traçadas
em lei federal; ii) existência de passivo a descoberto, iii) descumprimento de
normas referentes à Conta de Reservas Bancárias mantidas no Bacen; iv) gestão
temerária e fraudulenta de seus administradores; etc. A lei do RAET já permitia
a extensão da responsabilidade solidária dos administradores também aos
controladores (indisponibilidade de bens e alienação). No entanto, só a recente
Medida Provisória n° 1182, de 17/11/95 veio trazer um importante avanço: a
extensão da "responsabilidade solidária" aos controladores nos casos de
intervenção e liquidação extrajudicial de que trata a lei de 1974.
Bradesco 23.93
Itaú 12.75
Bamcrindus 6.69
Unibanco 6.16
Nacional 11.39
Mercantil SP 1.40
Econômico 3.37
BCN 3.85
Safra 32.30
Meridional 17.65
Estado RS 14.38
Estado PR 21.55
90.00%
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-ao setor privado -- ao setor público
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H.2.1. AROs
"As AROs são como areia movediça. Quanto mais você lula, mais você
afunda" Pedro Parente - secretário executivo do Ministério da Fazenda. 51
Figure 3
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9(l.00%
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Trarei mais uma vez aqui o exemplo do Banespa, por estar extensamente
documentado pela Comissão de Inquérito do BC.
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1 ---_.+-~_.-
-- operações compromissadas
-_.. -~-- ----_.~----------..--------_.-. .
-operações
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livres
... _--_._--_.
I
Figure 5
.. __ .. __ ..._._._----------_._----_._------
35.00%
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Bancos Privados** 77 82 81
o Banco Central tem duas saídas diante das complicações dos bancos
estaduais: ou a rigidez com que normalmente trata as instituições privadas, ou a
complacência e o aporte de recursos. Neste último caso, o aporte pode ser
oficial através das linhas de redesconto ou de um empréstimo de assistência de
liquidez. O aporte também pode ser indireto através do BB (GEROF) ou
utilizando a Gerof como intermediária, repassando os recursos aos bancos
privados e estes, finalmente, repassando aos bancos oficiais55.
9 % nos saques acima do limite contratual e mais uma vez o seu valor;
- Taxa: Se1ic mais 250/0 a.a. e poupança mais 8% a.a. no caso de carteira
imobiliário/poupança rural.
- Encargos:
65
- Garantias:
- O modelo de carta-compromisso:
Metas:
À instituição
Aos administradores
IV - CONCLUSÕES
I - INTRODlJCÃO
60 DEMSETZ. H.(1982)
6 I VIANNA MONTEIRO, 1. (1990; p.9 )
62 Esta explicação foi extraída de VIANNA MONTEIRO (1990)
72
y = Rx + s (2)
Então,
cconomic affairs and where lhe electorate has made it increasingly responsible
for material well-being, it has hecome important lo ana/yze lhe interaction
because iI carries with it a high risk of leading lo government 's losing lhe
elcction. (: .)63 "
A teoria do ciclo político vai tentar provar que estes efeitos reais não são
nulos. A idéia básica nesses modelos é que a avaliação dos eleitores sobre a
performance dos governos e a possibilidade destes permanecerem no poder
depende das condições econômicas. Por outro lado, o governo pode manipular
a economia para manter-se no poder e maximizar sua utilidade.
64 PAi.DAM, M. (1979)
(,5 Para maiores detalhes ver SARGENT, T.J. & W ALLACE, N. Rational Expcctations, the Optimal Monetary lnstrumcnt and the
Oplim:íl Moncy Supply Rulc . Journal ofl'olitical Econorny, 83, April, 1975,241-254 citado cm-Maccalum (1978).
75
66KALECKI. M. (1943)
(,7 KAI.ECKI. M. (194:1)
76
que assumia que os governos não teriam o poder através dos instrumentos de
política econômica de afetar as variáveis reais da economia.
mas não o tempo todo. Embora não fosse possível produzir ciclos sistemáticos
corno no PBC, os modelos de RPBC admitem a manipulação pré e pós eleição
dos instrumentos de política sob a mesma lógica dos ciclos oportunistas. Os
principais trabalhos sob essa abordagem são Rogoff e Sibert (1988) e
Cukicrman e Meltzer (1986).
Em 1977, uma outra abordagem vai ser dada por Douglas Hibbs aos
ciclos político econômicos. Hibbs inaugura a teoria dos ciclos ideológicos ou
Partisan Theory (PT). As principais hipóteses desta teoria são: a) os eleitores
são não-racionais; b) os partidos, têm plataformas diferenciadas e, seus
interesses ideológicos prevalecem sobre seus interesses eleitorais; c) admite-se
que enquanto os partidos de esquerda têm em suas funções-objetivo alta
inflação e baixo desemprego, os partidos de direita preferem o oposto; d) o
resultado é que os booms ocorrem quando os governos de esquerda chegam ao
poder, enquanto as políticas de estabilização ocorrem quando os partidos de
direita ganham as eleições.
A Partisan Theory vai também sofrer a contestação dos que acreditam nas
expectativas racionais. A teoria transforma-se, assim, na Rational Partisan
Theory (RPT) cujos principais expoentes são Alesina(Alesina, 1987 e Alesina
& Sachs, 1988) e Minford e Peel (1982). Os ciclos, neste caso, acontecem mas
os efeitos cíclicos de curto-prazo são mais pronunciados, pois, no longo prazo,
as expectativas se ajustam, minimizando os efeitos reais.
111-OS MODELOS
Estes modelos geram um típico cicIo eleitoral, com austeridade logo após
as eleições, ou seja, políticas de estabilização e boom de gastos antes delas.
II
!fi
Figure 7
76 NOIWIIJ\IJS. W. (1975)
85
z 1 = - 1t =- taxa de inflação
z2 = -u = - taxa de desemprego
U' = Ü (z), onde Ü é uma função quasi-côncava (i.é., com taxa marginal
de substituição decrescente) , positiva e uma função crescente de z.
o comportamento
.- .
do voto cada indivíduo ith é V e pode ser
sistematizado da seguinte forma:
'""
\
o problema será construir uma função que maximize (11) sujeita a estas
duas restrições (12) e (13):
o ~À <1
o 5:À < 1
Esta solução será chamada degolden-rule policy ruo, 1{G ) e pode ser
vista no ponto G da figura seguinte:
1ine. "!i;"f111f60
ti' ---
o ~À <I
Esta solução será chamada de golden-rule policy (UG, 1[0) e pode ser
vista no ponto G da figura seguinte:
lam ",u.j1nrllo
L
J
I. /
5.(~' 4R·... 42':.
3°) O ponto ótimo de bem estar pode ser encontrado entre G e M (W). Aí
há a intersecção entre a curva de Phi1Jips de longo-prazo (LL) e a de CUlto
SwSw, sendo esta última tangente a função-voto agregada.
_._---
7'axa .dl'! M6t'.n",r,.-.go
(ui
91
Taxa de inj1"rfin
TC
1'1«:11 Je ,J••.vt'nt/"egfl
(u)
vt • = y ( nt - vi)
f(u)=ao.a,u
com a restrição
(20) v = y( ao - a, u - (I-À)v)
Maximizando,
(25) u... = Au + B
141.'(1 de i"jluçlo
1"-'1
~
i 60
.
•
... .e " "4.0
i
T'''·II,J"w."ml''''1t''
r:~1 l.~.o'
6.0-
1
4 01"" <,'-.
.
"<;
1"",,-,•..•.. 1" .....,.. , '. "<,
1:·'...···'-····.•...
"
L-.-----------:--~-:-:-::-7;"~ •..
'"
O I 2 4 5 6 78 9 10 11 12 13 !oi 15 16
95
111.3.1CARACTERIZAÇÃO GERAL
Eleição
Período t Período t+ I .
..
Para ver porque partidos puramente ideológicos tendem a divergir,
assume-se pnrneiro o contrário: que eles partem de plataformas iniciais
representando o eleitor mediano. Movendo-se um pouco do centro em direção
ás suas posições preferidas, cada partido não ficará em pior posição e tem ainda
a perspectiva de ganho de poder par implementar suas políticas.
O trabalho original neste campo foi feito por Hibbs, em 1977: "Political
Parties an d Macroeconomic Policy~'80.
80HIBBS. D. (1977)
Hibbs, cita vários estudos empíricos como os de Blinder e Esaki,
Mctcalf, I-Iollister e Palmer, etc. que sustentariam a hipótese de que os salários
não são contracíclicos, ou seja, em momentos de prosperidade e alta inflação
eles cairiam e, ao contrário, em momentos de retração e baixa inflação, eles
subiriam. Estes trabalhos, segundo Hibbs, "strongly indicates that a relatively
low unemployment-high irflation macroecnomic corfiguration is associated
with substantial re/ative and absolute improvemcnts in lhe economic well-bring
of lhe poor and, more general/y, exerts powerful equalizing effects on lhe
distribution ofpersonal income."
Melhor distribuição de
renda
Estabilídade de preços
Expansão econômica
, Pagamentos
..
Pleno emprego
Melhora na distribuição
de renda
Equilíbrio no B.
41 Pagamentos
Melhora na distribuição
I de renda
5%
.11..'.'..••
0%
••ot •••• I"._ " , 20%
rtlrt ••••~1 •
'0%
.,.t••.
M,,:
Tr",..I ••I.' •••• 'f.I •..•.
II.h" u,~~'",",'/)
1:.0% 100%
"X .f·.u"~
-Jl
.1';•.'-',' •••••
"
."ur .•
.~,..t,..
• ••.
I.II•••
I~
• "1••"•••••
11"'."
r " ".68
or~~ ~ __ ~~ ~
0% zoa 40% ~Ol 60%
Para Hibbs, os ciclos são marcados pelos partidos que assumem o poder
e, as diferenças entre desemprego e inflação persistem ao longo de todo o
mandato dos partidos incumbentes, não havendo diferenças nos períodos pré e
pós-eleição.
111.5O CICLO IIlEOLÓGICO-RACIONAL - A "RATIONAL
PARTISAN TI-IEORV"(RPT)
111.5.1CARACTERIZAÇÃO GERAL
X4 ÀLi':SIN!\. A (l9X9)
105
parte do mandato, caso ele tema que essa inflação possa ser percebida como um
fator negativo a afetar sua popularidade. Alesina R5 mostra alguns exemplos de
J\ conclusão que se chega é que, sob esta teoria, os efeitos reais das
aumentar a aversão contra a inflação (como vimos nos exemplos acima) e gerar
Statcs, 1948-1984. Opto, aqui, por apresentar com mais detalhes este último
papel'.
Assume-se que as funções objetivo (1) e (2) são conhecidas pelo público.
109
(4) Zd =
a:
h
'1'(1)1 - k(l).
(I
b = O e/ou yU) = q, (isto é k(t) = O). Isto é, não há viés se o policymaker não se
idêntico com o nível gerado pela economia sem intervenção de política (k(t)
=0).
racional vota no partido que espera produzir a maisaJta utilidade para ele
mesmo. Assume-se também que desde que eles conhecem os objetivos dos
partidos candidatos, eles conhecem também - e com certeza - o que estes
partidos farão quando chegarem ao poder.
111
que não é função de políticas correntes ou passadas, dado que o eleitor não
. necessita dessas informações para formar suas expectativas futuras. Ele só
é:
onde h = di (c-I <I). Como P é conhecido, e o púhl ico pode prever qual
política será seguida pelos partidos quando estes estiverem no poder, nós
teremos:
se t é um ano eleitoral;
tal que a economia não possa se ajustar tão rapidamente a choques monetários
inesperados.
(11) tp(t)=I11+ot;
111 ~ 0;0- ~. O;
--
(12) yU) =~;- fJl;
. Y ~ o;fJ ~ o.
substituindo ( 10), (11) e ( 12) em (8) e (9). Destas substituições uma obtém as
equações de crescimento monetário para 2 partidos 110S 2 períodos. Em(3),
( I 8) m:11 = m + ai + hk + . h fJl;
1- l'g - (1- P)h 1- l'g- (I - I')h
crescimento do produto, y- /3' , são maiores quanto maior for a diferença nos
pesos relativos atribuídos pelos dois partidos para as duas metas g e h. Note-se
que o partido R não "aprecia" recessão mas é forçado a produzi-la por conta
das expectativas inflacionárias mantidas altas pelo partido D. Em contrapartida,
alta para o partido D que para o partido Rem ambos os períodos. (equações
(17) a (20»
uma tentativa de abordagem conjunta dos dois modelos. Eles assumem que
A FUI1Çc1() l'opularidadc
Assume-se que os. eleitores maximizam sua utilidade e apoiam (ou não)
os governos de acordo com seus níveis de satisfação em relação a estes
(I) Popularidade =
In I (inflação) l-I
I n 2 ( desemprego)
+ n3 (crescimento do consumo)
onde
A Função Reação
Se POI)~POP*
IV. CONCLtJS()I~S
I. INTRODtlCÃO
1'.: esta última abordagem - () teste do ciclo oportunista - que nos interessa
neste trabalho, dado que qualquer tentativa de buscar partidos com contornos
ideológicos bem definidos no Brasil seria bastante dificil. Também não seria
objeto deste trabalho testes do postulado de racionalidade do eleitor, muito
comuns e bastante controversos na literatura. No entanto, faço um brevíssimo
resumoda abordagem em cada um dos casos, atendo-me, mais detalhadamente
ao objeto deste trabalho:
ULTRAI~ACIONALIDADE
X') /\I.FSIN/\. Alberto. I'olitics and huxincs» cvclcs in industrial dcmocracics. Ecnnomic Policy, ó'pril I 'JX9.
')0 1'/\1.1 )/\M. Martin, ls thcrc an clcctional cyclc' /\ comparativo study ofNational Accounts. Thc Scandinavian Journal 01'
ECllnol1tics. \'01 XI".nu 2. Âtlglls1 ICJ7').
123
16 17 IR 19
Prcdi,',fln da teoria para o sinal da variável ,. + - -
l'aiscs
;\lIslria
1)')1(.') " 11/72 não adere não adere não lidere adere
I 1172 a IO/7r. adere adere adere adere
1(J/7(. a IO/XO não adere não adere adere adere
'l:a
Nnrlh ..
I 1'71 a I 1177 não adere não adere não adere não adere
11 '77" li/XI n:in adere nao adere adere adere
Suécia
1117(, a I liXO l1:ln adere nã(t adere nãt) adere nã(, adere
') I Oh"
I. () 01t110rsú cousidcru as eleições em que a "csqucrda'tcstnva no puder, p'lis. no caso da direita. () ciclo seria semelhante ao ciclo
i(k·()lúl~ic(l.
2. I (, taxa de crescimento do produto no ano da eleição menos a taxa média de crescimento em todo () período do mandato.
124
Ano I
- Ano 2 Ano 3 Ano 4
11rim. 21rim. 11rillJ. 41rim. 11ril11. 2tril11. Jtrim. 4trim. ltrim. 21.ril11. Jlrim. 41rim. ltrim. 21rim. 31rim. 41rim.
J-:VI I 2 :\ 4 5 (, 7 I( 7 () 5 4 3 2 I O
:I
"
J-:V2 I 2 4 5 () 7 I( ') 10 12 ') 6 3 O
:I
" "
1·:V'1 2 'i (,
7 I( ') lO 12 13 14 7 O I
J-:V'i I I I I I I I I I I. I I () () () O
EW, I I 1 I I I I I I I I I I O O I
17 taxa média de crescimento do produto no ano da eleição e IlO ano precedente. menos a taxa média de eleição em todo o período
do mandato.
')2 Si\R< iENT. T ..l. /\ Cla"içal M:,c;occnllllll,;ç M",Id [or lhc Unitcd Stalcs . .Inurnal of l'olitical Economy, 1(4. Apryl, 1976 p.207-
2.IX
125
lo:V I: prCSII'lIC11111
ciclo opo'11111ista"limpo" tipo Nordhaus
EV2: presume 11111 r:'lpitln ~Ic~résl:inl()do dcse.nprcgn no liual do pcriod« eleitoral. com 11111 crescimento mais gradual
dlll ante 0:-> 1 anos seguintes.
EV:l: o desemprego pula ,i nivcis altissimos na primeira parte do pcriodo eleitoral c cai firmemente a partir dai.
EV4: presume um comportamento mais extremo que EV2. com o desemprego caindo abruptamente nos últimos dois
trimestres que precedem a eleição.
Io:V5 c EV6 rendem a noção de que os partidos incuhcntcs huscam t'haixas" taxas de desemprego hem na véspera das
eleições, ao invés de "decrescentes" ao longo do tempo.
(Ut - Ut*) = constant + 0.44Elcyc -0.30 Liblab + 0.87 11:t-1 + 0.10 11:21_1 +
o.s 'p( I)
(2.0) (0.8) (2.7) (3.8)
R2 = 0.94
onde:
'Áustria I 2 O )
Ilélgica 4 O 3 1
I>inamarca 3 I 2 2
l'inlándiu 3 O I 2
l'runça 2 I O 3
Alemanha O 4 4 O
11••lall.1a 2 I 2 I
Ntlrllqja I 2 I 2
Suécia 2 2 2 2
( ;I:1-111l'1:II.ha 2 I 3 O
Tolal 25 14 IX IX 43 32
IIH J\,kll:llcia <"1 )(, 50 '>0 57 51
Fonle: AI.ESINi\. A.. alllill1 ')X'). p. 7(,')]
93 Notas do autor: Esta tabela inclui todas as eleições gerais indicadas, In:L~exclui eleições que se realizaram em um
intervalo de menos de 2 anos. Os anos de eleição são: Austrália: 5/74, 12/75, 12/77,1 O/RO, 12/84; Áustria: 10/75,05/79, 04/R3;
Ilélgica: )/74. 4/77.12/7X, lI/XI; Dinamarca: 2/77,10/79, 12/!lI, I/X4; Finlândia: ')/75, 3/79, 3/83; França: 9/74, 9/77, 5/81;
Alemanha: 11/72, 10/76, IO/RO, 3/X3; Holnnda: 5/77,7/1<0,9/83; Noruega: 10/73,10/77,10/81; Suécia: 10/73, 10/76, 10/79,
IO/X2: (;rã-/lrelanha:2/74, 6/7'>. 6/Xl: Estados I lnidos: 11/72, 11/76, 11/80, 11/84.
(lhs. I) (ls resultados do quadro acima foram corretamente transcritos do quadro original. Embora a sorna dos suhtotais
das "não-aderências" II~" halam com o resultado total indicado pc/o autor, nenhuma menção explicativa foi feita. As diferenças não
comprometem a concluxâo.
11I resultado liscal no ano tia eleição IllcnoS o resultado liscal nu ano scguuuc,
128
l~oCJ."L'vcll I V - O 'o 1 (J () (J 1 () (J (J
Truuian 1
Tnllllall 11 O O 1 () () o (J (J O O
FlsL'I1hnwer I O O 6 2 o (J I () o (J
"
1':isL'nhower 11 O 'o (, :I (J 1 (J 1 (J (J
f\.L'IIiI~(ly- /I 'O 1 () (J (J (J (J O (J
Johnson I
KL'l1lli:,cJy 1 .(J
'I 1 (J O (J 1 O O
Johnsoll 11
",
Nixon 1 O (J 3 7 (J (J (J (J O O
Nixon II-Ford () (J 8 6 O (J O O (J (J
Cartcr O 1 14 (J O :I I (J (J O
Rea!'all 1 1 (J 3 9 O (J O O O O
I~cal~:"l 11 O 1 1 6 () (J 1 O o ()
that has not been subjected to the type of straightfoward empirical testing that
is lhe objective ofthis paper". 95
Itrim. 2tril11. ~tril11. 41ril11. Itrim. 2trim. 3trim. 4trim. Itrim. 2tril11. ~tril11. 4trim. Itrim. 2trim. ~trim. 4tril11.
ECI 7 6 5 4 3 2 I O I 2 3 4 5 6 7 8
EC2 ') 6 3 O I 2 3 4 5 (, 7 8 9 10 11 12
'"
I':CJ 8 (,
4 2 O O () O () 2 4 (,
8 8 8 8
1':<-:4 () () () o () O O (J I I I I I I O O
EC5 () O O () () (J (J O O -I -I -I I I I I
EC6 () O O () () (J () () () -I 1 -I I I 2 2
I Com intercepto
I Sem intercepto
hipótese. Não pude obter o nome dos bancos responsáveis porque foi entendido
que os nomes estariam ainda protegidos pelo sigilo bancário. No entanto, pude
apurar que o problema não estava concentrado em um só banco, mas em vários,
o que reforça a hipótese de que dificilmente a ocorrência de tal problema foi
aleatória.
Embora tenha optado pela inclusão das variáveis específicas, destaco que
a não-consideração destas não prejudica as hipóteses da significância da
variável do ciclo eleitoral, nem a significância da variável que mede o
, '
desajuste dos Estados. Apenas optei pela primeira por considerá-la uma melhor
..
especificação.
,I
ltrim. 2lrim. Jlrim. 4lrim. ltrim, 2trim. 3trim. 4trim: Itrim. 2trim. 3trim. 4trim .. ltrim. 2trim. 3trim. 4trim.
ECI 7 6 5 4 3 2 I O I 2 3 4 5 6 7 8
EC2 9 6 3 O I 2 3 4 5 6 7 8 9 \O 1\ 12
EC3 8 6 4 2 O O O O O 2 4 6 8 8 8 8 .
EC4 O O O O O O O O I I I 1 1 I O O
EC5 O O O () () () O () O -I -I -I I \ \ I
EC6 O () () O () () O () O ~I -I -\ I \ 2 2
EC7 2 2 I I () () -I -I -I -I -I -I O I I 2
ECH 4 2 I I O O -I -I -\ -\ -I -I O I I 2
EC9 .. H 8 8 6 4 2 O () () () () O () 2 4 6
Figure]
- 6: Dummies
. do ciclo eleitoral
'2
.0
3.5
2.5
'.5
0.5
'0.5
-.
Finalmente, nas variáveis do tipo CE4, CE5 e CE6 tento captar se o efeito
eleitoral é sentido por um salto imediatamente antes da eleição, variando em
gradação e no ritmo da aceleração.
IV. 3 O MODELO
Ou seja, apesar dos aparentes bons resultados, não existe uma relação de
longo-prazo de equilíbrio entre as duas variáveis, o que compromete os
resultados da regressão.
R2 0.09 r
onde:
9
CE I = dummies de ciclo eleitoral, conforme especificação;
IV. 5 OS RESULTADOS
Coeficiente t- estatístico
CE 17.64 1.85
R2 =0.9313
DW =2.02
CE2
Coeficiente t- estatístico
CE 7.69
R2 =0.93
DW =1.95
143
CE3
Coeficiente t- estatístico
CE 10.23 1.48
OW =1.99
Coeficiente t- estatístico
CE -37.16 -0.76
R2 =0.93
DW =1.98
144
Coeficiente t- estatístico
CE 40.87 1.13
R2 =0.93
DW =1.99
CE6
Coeficiente t- estatístico
CE 33.57 1.28
R2 =0.93
DW =2.01
145
CE7
Coeficiente t- estatístico
constante 1.04 0.04
D(dívida( -2)) 0.06 2.79
CE 34.48 1.81
dummy 84 2089.95 13.88
dummy 94 2935.13 19.33
R2 =0.93
DW =2.03
CE8
Coeficiente t- estatístico
constante -4.99 -0.21
D( dívida( -2)) 0.06 2.74
CE 27.75 1.85
dummy 84 2089.94 14.15
dummy 94 2883.94 18.65
R2 =0.93
DW =2.13
CE9
Coeficiente t- estatístico
constante -27.72 -0.86
D(dívida(-2)) 0.07 2.90
CE 12.13 1.78
dummy 84 2090.44 13.86
dummy 94 2936.9] 19.3 ]
R2 =0.93
DW =2.01
146
v - CONCLUSÕES
variável que tenta medir a influência das eleições sobre os desajustes dos
bancos estaduais. Pelos testes, portanto, não há indicações que devamos
rejeitar a hipótese de que os ciclos eleitorais não tem influência sobre as
necessidades dos bancos estaduais em acessar os recursos do Banco Central.
CONCLUSÕES FINAIS
Porém, não quero dizer que o Banco Central é ou quer sempre ser duro.
A magnitude dos dcsajustcs dos bancos estaduais não seria a que é se não fosse,
muitas vezes, a atitude complacente da Autoriade Monetária.
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ANEXOS
165
,,
Setor Privado Setor Púhlico ' Tolal
Villnl de Jlcllnl!o Fedornl E.lallIUlI Municipal '1'111111
junmx 23,~ I% 6,39% 62,00% 8,01)% 76.49% 100,00%
jul/XX 23.-15% 5,81% 62,"% 7,9Q% 7655% 100,00%
URu/HX 22,76% ~,04% 63,1}1% X,30% 77,2-1% 100,00%
!leI/XX 22,M% 4,XJ% 64,18% 8,35% 77,36% 100,00%
Illlt/HX 21,8(,% 4,58% 64,94% X/,2% 7H.I-1% 100,00%
lIovlXX 21.21% 3,43% 66,56% X,79% 78,79% 100,00%
dC7/HH 28,69% 2,38% 61.01% 7,92% 71,31% 100,00%
jllll/H9 20,012% 2.20% 6N,04% 9,301% 79,5H% 100,00%
fcv/Hl> 1)(,84% 2.63% 6Q,26% 9,26% 81,16% 100,00%
l1Iur/Wl 18,34% 2,44% 69,76% Q,46% RI,66% 100,00%
"hr/H9 IH,22% 2,13% 70,IH% 9,-17% 81,78% &00,00%
mai/89 18,03% 2,05% 70,59% 9,32% 81,97% 100,00%
jlllJlRq 19,26 %
1,97% ~q,51% 9,26% 80,7-1% 100,00%
J1II/W1 19,H9% 2,09% 68,76% Q,26% 80.11% 100,00%
llfl,O/Sq 21,66% 2,33% 66,94% 9,08% 78,34% 100,00%
IlclON J4,96% I,HX% -;5.72% 7,44% (-.~.r)01% 100,000/0
1)111/"(1) 3I,O~% 2,42% ~7,990/0 8,5'% 68,95% 100,00%
II(lV/XI) 22,OX% 2,29% 66,X2% X,KI% 77,Q2% 100,00%
del/Xl) 21,32% 1,93% (17,90% K,8'% 7H,6H% 100,00%
janNO 20,56% 1,93% 68.63% H,H9% 79,44% 100,00%
fcvfi)O 2q,7~% 1,51% 60.58% H,16% 70,25% 100,00%
I1InrNn 29,27% 1,010% (,0.7-1% K,(IO% 70,73% IOO,f){)%
nhr/90 2t},03% 1,36% 61,18% 8,013% 70,97% 100,00%
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Fonte: Banco Central do Brasil - Dcpec
168
.i,
O,luaço.,:\ Itr unlllo· Ihlllo,:\ R:\faduab - Comrrdltl:\ r MIHU,dmi - rIU lU mnhõc:\ de dr7,cmhro de 1994
Setor Privado Setor Público Tolal
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Fonte: Central do ümail
BIUlCO c Depec
Defhaor: IGP-()I centrado
169
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Fonte: Banco CCIIII'Il] do Brasil • Dcpec
DeOulor: IGP·n1 centrado
J\ preços de dezembro de 1'191
170
,
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Ikl1utor: I( ,1'-])1 centrado
h >IIk: liolct ins do Banco Central - vários números
()hs: I'ara a regressão os dados loram transformados em trimestrais pela média aritmética simples.
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Fonte: Depee - l3aeen
Dados dcílacionados pelo IGP"DI centrado