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UNIVERSIDADE BLUMENAU DE SANTA CATARINA


CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE
TELECOMUNICAÇÕES

METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE REDE SEM


FIO

LEONARDO LONGHI

BLUMENAU 2011
 
 

LEONARDO LONGHI

METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE REDE SEM


FIO

Trabalho de conclusão de curso


apresentado para avaliação no curso de
Engenharia de Telecomunicações,
Departamento de Engenharia Elétrica e
Telecomunicações, Centro de Ciências
Tecnológicas da Universidade Regional
de Blumenau. Professor Francisco Adell
Péricas, Ms – Orientador.

BLUMENAU 2010
 
 

LEONARDO LONGHI

METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE REDE SEM


FIO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado, como exigência parcial para
obtenção de titulo de Graduação do curso de
engenharia de telecomunicações do centro
de ciências tecnológicas, da Universidade
Regional de Blumenau, pela banca
examinadora formada por:

Aprovado em: __/__/___.

_________________________________________________
Presidente: Prof. Doutor Marcelo Grafulha Vanti, FURB

_________________________________________________
Membro: Prof. Mestre Francisco Adell Péricas, Orientador, FURB

_________________________________________________
Membro: Prof. Hermínio Ulrich, FURB
 
 

Dedico este trabalho a todos os


meus familiares, em especial meus
pais que sempre me incentivaram a
aprimorar meus estudos e a minha
namorada que me apoiou em todos
os meus momentos.
 
 

AGRADECIMENTO
Primeiramente aos meus familiares e minha namorada, que sempre
acreditaram em meu potencial e me apoiaram nesse período universitário.
Agradeço ao professor Francisco Adell Péricas, pela ajuda técnica e incentivo
ao decorrer do trabalho.
 
 

“Você vai longe na vida na medida


em que for afetuoso com os jovens,
piedoso com os idosos, solidário
com os perseverantes e tolerante
com os fracos e com os fortes.
Porque, em algum momento de sua
vida, você terá sido todos eles.”
George W. Carver
 
 

RESUMO
Este trabalho apresenta uma metodologia de projeto para redes sem fio,
dentro das normas brasileiras exigidas pela ANATEL. O planejamento foi realizado
com base em cabeamento estruturado e com ajuda de softwares com os quais
realizam-se a análise do local onde se deseja implantar a rede sem fio. Com esse
planejamento busca-se a melhor distribuição possível dos pontos de acesso visando
otimizar o uso dos recursos de rede sem fio e evitar interferências geradas por
equipamentos que estejam nas mesmas frequências do canal utilizado em pontos de
acesso, possibilitando a rede sem fio um funcionamento adequado.
 
 

ABSTRACT
This paper presents a design methodology for wireless networks within the
Brazilian standards required by the ANATEL. The planning was based on structured
cabling and with the help of software with which to perform analysis of where they
want to deploy the wireless network. With this plan seeks the best possible
distribution of access points to optimize the use of network resources and avoid
wireless interference generated by equipment that is in the same channel
frequencies used in access points, enabling wireless operation appropriate.
 
 

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


AP = Access Point – Ponto de Acesso.
ANATEL = Agência Nacional de Telecomunicações.
BSS = Basic Service Set.
DSSS = Direct Sequence Spread Spectrum.
ESS = Extended Service Set.
FDM = Frequency Division Multiplexing.
FHSS = Frequency Hopping Spread Sectrum.
FURB = Fundação Universidade Regional de Blumenau
IEEE = Institute of Electrical and Electronics Engineers.
ISM = Industrial, Scientific and Medical.
ITU-T = Internacional Telecommunicaction Union
LAN = Local Area Network.
MAC = Media Access Control.
MIMO = Multiple Input and Multiple Output.
OFDM = Orthogonal Frequency-Division Multiplexing.
PDA = Personal Digital Assistant – Assistente Pessoal Digital.
RJ45 = Registered Jack 45
STP = Shielded Twisted Pairs.
SNR = Signal To Noise Ratio.
UTP = Unshielded Twisted Pairs.
VOIP = Voice Over Internet Protocol.
WI FI = Wireless Fidelity.
WLAN = Wireless Local Area Network.
 
 

LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 Cores do cabo UTP e ligações nas tomadas padrões EIA/TIA-568A e
EIA/TIA-568B: [3] ...................................................................................................... 16
Figura 2.2 Esquemático dos principais elementos de uma rede estruturada: [3] ...... 18
Figura 2.3 Subportadoras de um sinal OFDM. Fonte: [5] .......................................... 21
Figura 2.4 Subportadora no domínio do tempo. Fonte: [5] ........................................ 22
Figura 2.5 Processo de Frequency Hopping. Fonte: [7] ............................................ 22
Figura 2.6 Canais de Padrão DSSS. Fonte: [7] ......................................................... 23
Figura 2.7 (a) Rede sem fio com um a estação base (b) Rede ad hoc. Fonte: [2] .. 24
Figura 2.8 Access Point. [11]..................................................................................... 26
Figura 2.9 Wireless Switch. [12] ................................................................................ 27
Figura 3.1 InssiDer 2.0 Analisando sinal de 2,4 GHz. ............................................... 29
Figura 3.2 InssiDer 2.0 Analisando sinal em relação ao tempo................................. 29
Figura 3.3 AP D-Link dwl 8500AP. [11] ..................................................................... 30
Figura 3.4 Planta baixa pav. térreo ( AP 3 e AP 4 )................................................... 33
Figura 3.5 Planta baixa pav. superior ( AP 1 e AP 2 ). .............................................. 34
Figura 3.6 Corte com vista do térreo e pavimento superior. ...................................... 34
Figura 3.7 Primeira análise intensidade do sinal medido com o software inSSIDer 2.0
.................................................................................................................................. 35
Figura 3.8 Segunda análise de intensidade do sinal medido com o software inSSIDer
2.0 ............................................................................................................................. 36
Figura 3.9 Local da primeira análise. ........................................................................ 37
Figura 3.10 Local da segunda análise. ...................................................................... 38
Figura 3.11 Planta baixa pavimento térreo com as eletrocalhas para a passagem do
cabeamento UTP. ..................................................................................................... 39
Figura 3.12 Planta baixa pavimento superior com as eletrocalhas para a passagem
do cabeamento UTP. ................................................................................................ 40
 
 

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ...................................................................... 14
2.1 REDES DE INFORMATICA .......................................................................... 14
2.1.1 EVOLUÇÃO DA REDE ................................................................................. 14
2.1.2 REDES LOCAIS ........................................................................................... 15
2.1.3 MEIO FÍSICO DE TRANSMISSÃO ............................................................... 15
2.1.4 CABEAMENTO ESTRUTURADO ................................................................ 17
2.1.5 SALA DE EQUIPAMENTOS ......................................................................... 19
2.1.6 BACKBONE ................................................................................................. 19
2.1.7 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES ............................................................... 20
2.2 REDE SEM FIO ............................................................................................ 20
2.2.1 O QUE É UMA REDE SEM FIO .................................................................... 20
2.2.2 WLAN ........................................................................................................... 21
2.2.3 TIPO DE TRANSMISSÃO ............................................................................ 21
2.2.3.1 OFDM ....................................................................................................... 21
2.2.3.2 FHSS ........................................................................................................ 22
2.2.3.3 DSSS ........................................................................................................ 23
2.2.4 PADRONIZAÇÃO DA REDE SEM FIO ......................................................... 23
2.2.5 PADRÕES DA IEEE 802.11 ......................................................................... 24
2.2.5.1 IEEE 802.11A ............................................................................................ 24
2.2.5.2 IEEE 802.11B ............................................................................................ 24
2.2.5.3 IEEE 802.11G ............................................................................................ 25
2.2.5.4 IEEE 802.11N ............................................................................................ 25
2.2.6 ROAMING 802.11 ........................................................................................ 25
2.2.7 EQUIPAMENTOS DE REDE SEM FIO ......................................................... 26
2.2.7.1 PONTO DE ACESSO ................................................................................ 26
2.2.7.2 WIRELESS SWITCH ................................................................................ 26
3. METODOLOGIA ............................................................................................. 28
3.1 SITE SURVEY .............................................................................................. 28
3.1.1 MATERIAS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DO SITE SURVEY:......... 28
3.2 DISTRIBUIÇÃO DOS ACCESS POINT NA PLANTA.................................... 30
3.2.1 INTERFERÊNCIAS NOS SINAIS DO WIRELESS........................................ 31
3.2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS ACCESS POINTS ........................... 32
 
 

3.3 PROJETO DA REDE CABEADA .................................................................. 38


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5. CONCLUSÃO ................................................................................................. 41
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................... 43
A APÊNDICE - MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................. 44
A.1 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO .............................................. 44
A.1.1 OBJETIVOS .................................................................................................. 44
A.1.2 CABEMANTO ESTRUTURADO ................................................................... 44
A.1.3 INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 45
A.1.4 IDENTIFICAÇÕES ........................................................................................ 47
A.1.5 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................... 47
A.1.6 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .... 48
A.1.7 NORMAS TÉCNICAS ................................................................................... 54
A.2 REDE SEM FIO ................................................................................................ 55
A.2.1 OBJETIVO .................................................................................................... 55
A.2.2 INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 55
A.2.3 IDENTIFICAÇÕES ........................................................................................ 56
A.2.4 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .... 57
A.2.5 NORMAS TÉCNICAS ................................................................................... 62
13 
 

1. INTRODUÇÃO

Entre tantas tecnologias de conectividade surgindo, a rede sem fio vem


crescendo cada vez mais. Com a popularização de notebooks, PDAs e outros
dispositivos portáteis a rede wireless se torna essencial para conexão a uma rede,
sendo ela local ou até mesmo à internet.
Tanta demanda traz um grande desafio que é projetar uma rede sem fio
corretamente e dentro das normas. A instalação de uma rede sem fio envolve várias
etapas, algumas delas são: sala de equipamentos também conhecido como Data
Center, cabeamento estruturado e a localização dos pontos de acesso que são os
equipamentos de transmissão de dados sem fio. Os pontos de acesso devem estar
distribuídos pelo ambiente no qual será disponibilizada rede sem fio.
Um grande problema muito comum é com outros equipamentos que possam
estar atuando na mesma frequência dos pontos de acesso, tendo assim que fazer
um bom planejamento para que não haja interferência, ocasionando o mau
funcionamento da rede.
14 
 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

2.1 REDES DE INFORMATICA

2.1.1 EVOLUÇÃO DA REDE

Nos anos 50 os computadores eram máquinas complexas e para operá-las


tinham que ser pessoas altamente especializadas. Não havia interação direta entre a
máquina e o usuário. Os resultados eram extremamente lentos de ser obtidos e o
que era processado tinha que ser um a um para obter seus resultados. [1]
Já nos anos 60 foi desenvolvido o primeiro terminal interativo, permitindo aos
usuários acesso a um computador de uma linha de comunicação. Isso possibilitava
os usuários a terem uma interação com os computadores e também estimulou o
avanço nas técnicas de processamento que davam origem a sistemas
compartilhados, que permitiam várias tarefas de diferentes usuários a serem
processadas pelo computador central. [1]
Na década de 70 aconteceram grandes mudanças nos sistemas de
computadores. Ao invés de ter um único sistema centralizado foi criada a
distribuição de processamento e o armazenamento computacional. Com o
desenvolvimento de minis e microcomputadores, eles permitiam a instalação
distribuída em várias locais nas empresas. [1]
Mesmo com toda essa modernização os equipamentos continuavam com
custos elevados. No caso de dados que podiam ser associados a um sistema de
pequeno porte, e economizando espaço físico, porém, para que tudo isso fosse
possível era imprescindível que parte dos dados estivessem associados a um
sistema de grande capacidade centralizada. Pela mesma razão de custo, era
justificada a utilização de compartilhamento de periféricos especializados, tais como
uma impressora rápida e de qualidade. Por isso a conexão entre vários sistemas
para o uso de compartilhamento de periféricos tornou-se essencial. [1]
A troca de informações foi um fator muito importante para a interconexão. Os
usuários individuais não trabalham isolados dos sistemas e podem utilizar-se de
alguns benefícios oferecidos por um sistema centralizado, tais como a capacidade
de troca de mensagens entre usuários, a facilidade de acessar dados e programas
de várias fontes, fazer backup de documentos em outros locais evitando perca de
informações e muitas outras vantagens. [1]
15 
 

2.1.2 REDES LOCAIS

Redes locais (LANs) são redes privadas contidas em residências ou locais


corporativos que podem chegar a ter alguns quilômetros. Essas redes são
implantadas principalmente com a intenção de compartilhamento de recursos ou
troca de informações. Ela tem três características que diferenciam das demais: a
distância, a tecnologia de transmissão e a topologia. [2]
Os tamanhos das LANs são restritos e limitados, porém o conhecimento
dessas limitações permite que sejam elaborados projetos para viabilizar e facilitar o
gerenciamento dessa rede. [2]

2.1.3 MEIO FÍSICO DE TRANSMISSÃO

Meios de transmissão diferem com relação ao potencial para conexão ponto a


ponto ou multiponto, limitação geográfica devido à atenuação característica do meio,
imunidade a ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade. A
escolha do meio de transmissão adequado às aplicações é extremamente
importante não só pelos motivos mencionados, mas também pelo fato de que ele
influencia diretamente no custo das interfaces com a rede. [1]
Qualquer meio físico capaz de transportar informações eletromagnéticas é
passível de ser usado em redes de computadores. Os mais utilizados comumente
são, par trançado, cabo coaxial e a fibra óptica. [1]
No par trançado, dois fios de cobre isolados são enrolados em espiral de
forma a reduzir o ruído e manter constantes as propriedades elétricas do meio
através de todo o seu comprimento. Este também é o meio de transmissão de
menor custo por comprimento e a ligação de nós ao cabo também é extremamente
simples. Em informática o cabo utilizado é o UTP, e o STP. Estes cabos são
formados por 4 pares de fios de cobre isolados trançados entre si e é o cabo mais
utilizados nas redes locais de computadores.
16

 

Figura 2.1 Core


es do cabo UTP
U e ligaçõe
es nas tomad
das padrões EIA/TIA-5688A e EIA/TIA
A-568B: [3]

 
A fig
gura 2.1 mostra
m o pa
adrão defi nido pela norma 14565 da AB
BNT onde define ass
core
es do cabo
o UTP e a sequência
a em que o cabo de
eve ser crrimpado no
o conectorr
ea. A diferença entrre eles é a camada
fême a de blinda
agem quee o segund
do possui..
Existem outro
os cabos de pares trançados
s que são
o utilizadoos em sis
stemas de
e
teleffonia. Este serão ana
alisados no
o decorrer deste trabalho. [1]
O cabo
o coaxial é constitu ído de um
m conduto
or interno circundado por um
m
cond
dutor exterrno, tendo, entre os ccondutores
s, um dielé
étrico (mateerial isolan
nte) que oss
sepa
ara. O con
ndutor exte
erno é porr sua vez circundad
do por out ra camada
a isolante..
Existe uma grande
g varriedade de
e cabos coaxiais,
c cada
c um com cara
acterísticass
espe
ecíficas. Os cabos de
e alta qual idade não são maleá
áveis e sãoo difíceis de
d instalar,
mas os cabos de baixa qualidade
q podem ser inadequa
ados para longas distancias. O
cabo
o coaxial, comparado
c o ao par trrançado, te
em uma im
munidade a ruído be
em melhor,,
e um
ma fuga ele
etromagnética mais b
baixa. Qua
anto ao cus
sto, o caboo coaxial é mais caro
o
do q
que o par trançado, assim co
omo é mais elevado
o o custo das interffaces para
a
ligaçção ao cab
bo. [1]
A transmissão em
m fibra óp
ptica é rea
alizada pe
elo envio dde um sin
nal de luzz
codifficado, de
entro do domínio
d de cia do inffravermelh o (1012 a 1014 Hz))
e frequênc
atravvés de um
m cabo óp
ptico. Para
a compreen
ndermos os
o princípiios da com
municação
o
17 
 

através de fibras ópticas, deve-se relembrar alguns fenômenos físicos observados e


definidos no estudo de óptica elementar. [1]
Uma das características mais importantes dos materiais no estudo da óptica é
seu índice de refração, que é definido como a razão entre a velocidade da luz nesse
material e a velocidade da luz no vácuo. Como a velocidade da luz em qualquer
meio é menor do que a velocidade da luz no vácuo, o índice de refração de qualquer
meio é sempre menor de que 1. Na prática, porém, é comum utilizar-se como base o
índice de refração do ar (pois este é bem próximo de 1). Dessa forma, considera-se
o índice de refração do ar como sendo igual a 1 e pode-se obter índices para
qualquer outro material através da razão entre as velocidades de propagação da luz
no ar e naquele meio. Toda vez que um feixe de luz atravessa um material e passa
para outro material com índice de refração diferente, ocorre o fenômeno da refração.
[1]
O cabo óptico consiste em um filamento de sílica ou plástico, por onde é feita
a transmissão da luz. Ao redor do filamento existem outras substâncias de menor
índice de refração, que fazem com que os raios sejam refletidos internamente,
minimizando assim as perdas de transmissão. Fibras óticas são imunes a
interferências eletromagnéticas e a ruídos. Estas são mais finas e mais leves que os
cabos coaxiais, o que facilita muito a sua instalação. Algumas limitações, porém,
ainda são encontradas. A junção de duas fibras é uma tarefa ainda delicada. A
instalação de fibras óticas em determinados ambientes podem exigir curvas muito
acentuadas, tornando o ângulo de incidência dos feixes em relação a normal muito
pequeno provocando o escape desses feixes da fibra. [1]

Atualmente as fibras óticas são mais utilizadas em Backbones (Interligação


entre armários de telecomunicações) e em áreas de trabalho que apresentem
distâncias maiores que 100 metros. [1]

2.1.4 CABEAMENTO ESTRUTURADO

É a escolha adequada da infraestrutura para cada ambiente o método de


instalação e identificação. Além dos cabeamentos de alta qualidade, devem ser
definidos criteriosamente os armários de telecomunicações de onde vai ser
distribuído o cabeamento, tomadas de comunicações, canaletas, eletrocalhas,
identificações de cabo, conectores e vários outros materiais a serem utilizados. [4]
18

 

Figura 2.2 Esquemático dos p


principais ele
ementos de uma
u rede esttruturada: [3]]

A fig
gura 2.2 re
epresenta uma rede estruturad
da completa com toddos seus elementoss
send
do:
1–Á
Área de tra
abalho
2–R
Rede secu
undaria
3–A e telecomunicações
Armário de
4–R
Rede prima
aria nível 1
5–S
Sala de eq
quipamento
os
6–S
Sala da en
ntrada de te
elecomuniccações
7–C
Cabo de in
nterligação externa
O ccabeamento estrutu
urado devve seguirr três co
onceitos ppara ter um bom
m
funccionamento
o:
19 
 

A Deve ser compatível com qualquer sistema de telefonia e informática.


B O projeto deve ter flexibilidade para alterações de layout, simples e rápidas.
C A rede deve ter uma vida útil no mínimo de 10 anos, de acordo com normas.
A maioria das empresas passam por mudanças de layout ao decorrer do tempo.
Essas mudanças podem ser de usuários que necessitam alterar as mesas de
lugares, porém o número do ramal telefônico e o ponto de rede tem que permanecer
o mesmo. O cabeamento estruturado possibilita que a mudança ocorra de maneira
bastante simples sendo que o conector que é utilizado para o telefone e para o
computador são do mesmo padrão, RJ 45. Sendo possível também implantar
câmeras de segurança na mesma rede tendo em vista que esse equipamento aceita
o conector padrão da rede. [4]

2.1.5 SALA DE EQUIPAMENTOS

Na Sala de Equipamentos estão localizados os equipamentos primários, de


onde partem os sinais de telecomunicações. Nesta sala são instalados a central
telefônica, os servidores e um armário de telecomunicações onde estão os switches
principais, modens e roteadores, que fazem as conexões com o meio externo. Da
central telefônica parte um cabo telefônico de tantos pares quantos forem
necessários na empresa, até o armário de telecomunicações, que é espelhado em
equipamentos específicos para ser distribuído no Backbone. [2]

2.1.6 BACKBONE

O backbone ou cabeamento vertical é o cabeamento de interligação entre a


sala de equipamentos e a sala de telecomunicações. Em ambientes com distâncias
menores que 100 metros entre as salas, pode-se utilizar para transmissão de dados
um cabo UTP ou STP como Backbone, porém, devido aos limites de largura de
banda e taxa de transmissão, o mais adequado, mesmo que o custo seja maior, é a
instalação de fibra ótica. Sabe-se que o tráfego de informações em um Backbone é
muito grande e na fibra óptica pois os limites são muito maiores, o que possibilita
também expansão futura do sistema. [1]
Para transmissão de telefonia deve ser instalado um cabo telefônico, partindo
da Sala de Equipamentos, de tantos pares quantos forem necessários na sala de
telecomunicações. [1]
20 
 

Todos estes cabos, UTP, STP ou fibra óptica, partem de equipamentos


específicos (Painel de Voz, Painel de Manobra) dentro de um armário de
telecomunicações até os equipamentos específicos em outro armário de
telecomunicações. [1]

2.1.7 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES

A Sala de Telecomunicações é o local de onde parte o cabeamento horizontal


e onde são instalados o armário de telecomunicações e os equipamentos
secundários de telecomunicações. Em ambientes pequenos ou com poucos
usuários, a sala de telecomunicações pode ser substituída por um único armário de
telecomunicações localizado naquele ambiente.

2.2 REDE SEM FIO

2.2.1 O QUE É UMA REDE SEM FIO

Conhecida como wireless (wire = cabo; less = sem), trata da transmissão de


dados sem a utilização do cabo, onde há uma conexão entre dois dispositivos de
comunicações ou mais. Existem várias formas para efetuar a transmissão de dados
e uma das mais populares na rede sem fio é por rádio frequência, onde a
comunicação ocorre através das ondas eletromagnética.
Com o crescimento das empresas e sua modernização, as redes
wireless vêm se inovando, não só com os computadores portáteis mas também com
telefones sem fio utilizando a comunicação via VoIP, leitoras de código de barra em
muito utilizadas na área de produção das fábricas, dentre outros equipamentos, etc.
Os primeiros notebooks também conhecidos como computadores portáteis,
não tinham a capacidade de se conectar a outros computadores, eles tinham que
ser conectados a uma tomada telefônica para estabelecerem comunicação. Essa
conexão física com a rede significava que os notebooks eram portáteis mais não
móveis. Para obter a mobilidade, os notebooks precisam utilizar sinais de rádio ou
infravermelho para as comunicações. Com isso os usuários podem ter trocas de
informações com outros usuários enquanto estão se deslocando a outros locais
como, por exemplo em uma viagem. As WLANs (LAN’s sem fio) têm algumas
propriedades diferentes do que das LANs cabeadas, e exigem o uso de protocolos
especiais na subcamada MAC. [2]
21

 

2..2.2 WLA
AN

A WLAN
N é uma rede local ssem fio e também pode
p ser d e acesso a internet,,
que se denomina WI-FI, sendo um a alternativ
va para as
s redes connvencionaiis.
A transmissão é feita via rradio frequ
uência de acordo ccom alguns
s tipos de
e
transsmissão.

2..2.3 TIPO
O DE TRAN
NSMISSÃO
O

2
2.2.3.1 O
OFDM

OFDM consiste na
n técnica da transm
missão pa
aralela de dados em
m diversass
portadorass. Com ess
subp sa divisão
o do sinal em divers
sas subpo rtadoras reduz-se
r a
taxa de transm
missão e aumenta-s
a ção dos símbolos traansmitidos
se a duraç s em cada
a
subp
portadora, isso tudo implica em
m uma dim
minuição da
d sensibil idade à se
eletividade
e
em ffrequências causado
o por multip
percurso. [5]
s são aloccadas em pontos de
As subportadoras d cruzam
mentos de zeros do
o
espe
ectro das demais,
d como ilustrad
do na figurra 2.1. [5]

 
Figura
a 2.3 Subporttadoras de um
u sinal OFD
DM. Fonte: [55]

A ortogonalidade entre sub


bportadora
as implica que difereentes portadoras se
e
sobrreponham exatamente por um número in
nteiro de ciclos
c duraante um in
ntervalo de
e
símb
bolos OFD
DM, que devem
d esttar separa
ados por uma
u frequ ência por um valorr
múlttiplo de 1/T. A figu
ura 2.2 ilu
ustra esta
a propriedade para o caso de quatro
o
subp
portadorass OFDM. [5
5]
22

 

 
Figura 2.4 Subporta
adora no dom
mínio do tem
mpo. Fonte: [5
[5]

Apesar de essa técnica


t terr no nome
e multiplexação, devee-se saber que não
o
ocorrre multiple
exação nu
um sistema
a OFDM, mas sim transmissãão paralela de uma
a
sequ
uência de bits
b origina
almente ún
nica. [5]

2
2.2.3.2 F
FHSS

É a técn
nica de es
spelhamen
nto em que
e a banda de 2,4 GH
Hz é dividida em 79
9
cana
ais e as in
nformaçõe
es que vão
o ser enviiadas utiliz
zarão todoos os cana
ais, sendo
o
transsmitidos em
m uma se
equência psseudoaleattória cuja frequênciaa de transm
missão vaii
send
do alterada em saltos. Utilizada ssomente na especificação IEEE
E 802.11, a técnica de
e
FHS
SS remete frações de dados, que são transmitido
t s por freqquências específicas.
e .
Conttrolando o fluxo com o receptorr, que nego
ocia velocid
dades mennores comp
paradas àss
veloccidades offerecidas pela
p técnicca DSSS, mas meno
os suscetív
íveis a inte
erferênciass
devid
do a cada transmissã
t ão ocorrer sseguindo um
m padrão diferente
d dee saltos, minimizando
o
a chance de do
ois transmiissores util izarem o mesmo
m can
nal simultanneamente. Com esse
e
alhamento consegue-se um m
espa melhor desempenho do sistem
ma, aumentando sua
a
imun
nidade a ru
uídos e im
mpedindo q
que uma pessoa que
e não conhheça a seq
quência de
e
salto
os consiga escutar a transmissão
o. [6]

 
Figura
a 2.5 Processso de Frequ
uency Hoppin
ng. Fonte: [7]]
23

 

2
2.2.3.3 D
DSSS

O DSSS
S dispersa
a o especctro de frequência de um sinaal de band
da estreita
a
atravvés de sua
a modulaçã
ão com um
ma sequência de bits denominaada de seq
quência de
e
Barkker. Obtém
m-se, desta
a forma, um
m sistema robusto co
ontra ruídoo de banda
a estreita a
pontto de nece
essitar um
m controle de potênc
cia para trransmissãoo. Com o DSSS foii
posssível estender a taxa de transm
missão do 802.11b
8 de
e 1 Mb/s paara 11 Mb//s.

 
Figura 2.6 Ca
anais de Padrão DSSS. Fonte:
F [7]

2..2.4 PADR
RONIZAÇÃ
ÃO DA RE
EDE SEM FIO
F

Na épo
oca em qu
ue surgira m os note
ebooks, os usuárioss sonhava
am com a
comunicação entre
e seus
s equipame
entos portá
áteis sem a necessiddade de fiio. A partirr
o várias empresas
disso s trabalha
aram para
a possibilitar isso,, e esse
e trabalho
o
rapid
damente le
evou a com
mercializaçção da rede
e sem fio nas
n empressas. [2]
O problema das empresas era encontrar equip
pamentos desenvolv
vidos para
a
rede
e sem fio compatívei
c is entre si.. Esse pro
oblema imp
plicava quee o equipa
amento do
o
fabriicante X não funcionava com
m o note
ebook do fabricantee Y. Finallmente ass
indústrias deccidiram padronizar o
os equipam
mentos da
as LANs ssem fio. O primeiro
o
padrrão firmado
o para a WLAN
W éa8
802.11, qu
uem criou foi
f a IEEE . O padrão
o proposto
o
tinha
a que funcionar em dois
d modoss. [2]
1. Na presença
p de
d uma esttação base
e;
2. Na ausência
a de uma esta
ação base
e;
No prim
meiro caso a comuniccação teria
a que passar por um
ma estação base ou
u
ularmente conhecido
popu o como Pon
nto de Ace
esso. Já o segundo a comunica
ação seria
a
entre
e os computadores, um transm
mitiria para o outro, ch
hamada dee ad-hoc. [2]
[
24

 

Figura
a 2.7 (a) Red
de sem fio co
om um a esta
ação base (b) Rede ad hhoc. Fonte: [2]
[

2..2.5 PADR
RÕES DA IEEE 802 .11

2
2.2.5.1 IEEE 802.1
11A

Em 199
98 foi criad
do o padrã
ão 802.11a
a, utiliza um
ma frequênncia de tra
ansmissão
o
de 5 GHz. Com
C essa
a frequênccia elevad
da o níve
el de inteerferência de outro
o
equipamento é menor e a sua taxa
a de transfferência é de 54 Mb ps. Esse padrão
p éa
prim
meira a utilizar a té
écnica OF
FDM, base
eada na multiplexaç
m ção por divisão
d de
e
frequ
uência (FD
DM) onde múltiplos sinais sã
ão enviado
os em difeerentes fre
equências..
Poré
ém o OFDM
M vai além
m disso: ele
e divide um
ma única transmissãoo em múltip
plos sinaiss
com menor ocupação es
spectral. [5
5]

2
2.2.5.2 IEEE 802.1
11B

O padrrão 802.11
1b é um dos mais
s utilizados. Ele tem
m três técnicas de
e
transsmissão, sendo
s elas
s: Infraverm
melho, DS
SSS e FHS
SS. A DSS
SS e FHS
SS utilizam
m
transsmissão de
e ondas de
e rádios cu
urtas, compreendidas pela bannda ISM de
e 2,4 GHz,,
a taxxa de transsferência é de 11Mbp
ps. [8]
O FHSS 9 canais d e 1 MHz cada.
S utiliza 79 c Um gerador é utilizado para
p gerarr
uma
a sequência
a saltos no
os 79 cana
ais, para que
q tenha um sincronnismo e sa
altem para
a
o me
esmo cana
al simultan
neamente. Cada esta
ação que tenha a m
mesma seq
quência de
e
salto
os fica porr um perío
odo denom
minado dw
well time, que pode m ser aju
ustados. O
FHS
SS tem um
m sistema
a contra ru
uído de banda
b estrreita que provê um
m nível de
e
segu
urança já na
n camada
a física. Só
ó a estaçã
ão em que conhecer a dwell tim
me poderá
á
se adequar e organizar
o adequadam
a mente. [8]
O DSSS
S é a sequ
uência dire
eta do espa
alhamento do espect
ctro de freq
quência do
o
sinal de band
da estreita através d
de uma modulação
m com umaa sequênc
cia de bitss
mada de se
cham equência chip,
c obten
ndo um sistema contrra ruído dee banda es
streita. [8]
25 
 

2.2.5.3 IEEE 802.11G

O padrão 802.11g opera com a frequência de 2,4GHz e uma taxa de


transmissão de 54 Mbps, utiliza a mesma modulação do 802.11a, OFDM. A
qualidade do 802.11g é a compatibilidade com o 802.11b, pois ele pode operar a
DSSS quando a taxa for de até 11 Mbps, e nas demais velocidades o 802.11g opera
em OFDM. [9]
Apesar do 802.11g ter uma taxa de 54 Mbps ele tem uma grande
desvantagem quando serve um grande número de usuários. O OFDM atinge
maiores velocidades, porém a frequência em que trabalha continua a mesma de 2,4
GHz. O 802.11g está restrito a 3 canais de 2,4 GHz enquanto os 5 GHz do 802.11a
disponibiliza 8 canais. [9]

2.2.5.4 IEEE 802.11N

O 802.11n teve inicio em 2003 com o intuito de ter uma taxa de transmissão
de pelo menos 100 Mbps de serviço de dados. Seu desenvolvimento foi a partir de
três propostas em conjunto, sendo elas: MIMO é o uso de múltiplas antenas no
transmissor e receptor para melhorar o desempenho de comunicação e atingir a taxa
desejada do transceptor em que permite atingir os requisitos disponíveis do sistema,
OFDM onde já foi citado nos padrões anteriores, com a utilização dos canais de 20 e
40 MHz e a técnica de agregação de pacote. [10]

2.2.6 ROAMING 802.11

Roaming é poder se mover entre células da WLAN (BBS) sem a necessidade


de modificação dos serviços de rede. A topologia utilizada para o Roaming entre
APs é a ESS, que é uma porção essencial do padrão 802.11. Essa topologia é a
capacidade de um cliente determinar a qualidade do sinal de qualquer AP em sua
área, e o usuário se conectar ao que tiver melhor sinal. Para determinar esse sinal
os clientes utilizam o SNR, que nada mais é do que a relação entre a potência do
sinal transmitido e o ruído. O AP envia beacons esporadicamente, e através desses
beacons o sinal é medido. Basicamente Roaming é o processo em que o cliente se
move entre células BSS sem perder a conectividade. [10]
É bom lembrar que uma estação não sai de um BSS (entrar em roaming) a não
ser que o sinal atual atinja uma marca pré-definida. O padrão 802.11 não define
26

 

exattamente co
omo o proc
cesso tem
m que ser feito,
f mas define alguuns passo
os básicos,,
como scanning
g ativo e passivo
p e reassociattion. Quan
ndo a estaçção wirele
ess recebe
e
os b
beacons mandados pelos
p APs,, ela escollhe o que possui meelhor sinal. Se o seu
u
sinal atual esttiver abaix
xo do pré-d
determinad
do para ro
oaming, ella faz a diissociação
o
destte AP e se
e reassocia
a ao outro (handoff). Nesta troc
ca de APss, os dois envolvidos
e s
troca
am informa
ações sob
bre o clien te, para que, por ex
xemplo, um
m pacote que ainda
a
não terminou de
d ser env
viado seja reendereç
çado para o outro AP
P para que
e o cliente
e
posssa terminar de receb
bê-lo. Esta troca de informaçõe
es é o que difere os processoss
de a
associação
o e reassoc
ciação. [11 ]

2..2.7 EQUIPAMENTOS DE RE
EDE SEM FIO

2
2.2.7.1 P
PONTO DE
E ACESSO
O

O Ponto
o de acess
so ou acce
ess point é um dispo
ositivo que permite a rede sem
m
fio re
ealizar inte vos móveis. Normal mente se conecta a
erconexão entre doiss dispositiv
uma
a rede cabe
eada e serrve como u d acesso para uma rede locall. Exemplo
um ponto de o
de A
Access Poiint na figura
a 2.6.

Figurra 2.8 Acces


ss Point. [11]

2
2.2.7.2 W
WIRELESS
S SWITCH
H

Equipam
mento que gerenccia AP. Alguns
A de
esses equuipamento
os têm a
capa
acidade de
e enviar de
d volta o tráfego wireless
w pa
ara o swittch para melhorar
m o
conttrole de se
egurança e desemp
penho. Ele
e oferece ao adminiistrador fle
exibilidade
e
27

 

máxxima com opções


o de direcionarr o tráfego de cliente, podendoo direcionar o tráfego
o
para
a VOIP dire
etamente para
p o AP p
para um de
esempenh
ho melhor.
Com o wireless switch o administra
ador pode
e ativar váárias dete
ecções de
e
ame
eaças e utilizar varrreduras d e rádio frrequência para monnitorar tod
da a rede
e
wirelless para qualquer
q possível
p vio
olação de segurança
s .
Tem a função de roaming
g transparrente em que o cliiente wireless pode
e
acesssar várioss mecanism
mo de rede
e sem prec
cisar de au
utenticaçãoo, por que o wirelesss
switcch gerencia o mecan
nismo, messmo não es
stando na mesma suub rede.

Figura
a 2.9 Wireless Switch. [12
2]
28 
 

3. METODOLOGIA

Este trabalho tem como o objetivo apresentar uma metodologia de


desenvolvimento de projetos de uma rede sem fio, e para tanto apresenta um estudo
de caso em uma planta real de uma empresa de dois pavimentos com um total de
188 usuários e uma área de 1070 m² em cada pavimento.

3.1 SITE SURVEY

Site survey é a realização de inspeção técnica nos locais onde serão instalados
os equipamentos de rádio frequência da rede sem fio. Este levantamento tem a
finalidade de dimensionar a área e identificar o local mais apropriado para a
instalação do(s) AP(s), a quantidade de células e de pontos de acesso necessários
para que as estações clientes tenham qualidade de sinal aceitável de recepção,
acesso à rede e utilização de aplicações e recursos de modo compartilhado. [13]

3.1.1 MATERIAS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DO SITE SURVEY:

 Computador portátil – para analisar o sinal da rede;


 InSSIDer 2 – software gratuito que analisa o sinal da rede indicando sua
intensidade, analisando o sinal transmitido de 2,4 GHz e 5GHz e em que
canal o access point está;
 Access Point – equipamento a ser instalado no local para simular a
transferência de dados onde ele possivelmente ficará.
Com o software InSSIDER 2 fez-se uma avaliação sobre as frequências já
utilizadas no local concluindo-se que canais estão disponíveis para configurar pontos
de acesso.
29

 

Figura 3.1 InssiD


Der 2.0 Analis
sando sinal de
d 2,4 GHz.

2 InssiDer 2. 0 Analisando
Figura 3.2 o sinal em re
elação ao tem
mpo.

Com relação à in
ntensidade do sinal recebido não
n há um
ma norma específica
a
sobrre isso, po
orém algum
mas empre
esas adota
am que a amplitude
a ideal teria que estarr
acim
ma de -70 dB. Nas figuras
f 3.1 e 3.2 há 1 sinal qu
ue está deentro da in
ntensidade
e
adottada acima
a de -70 dB
B.
30

 

Figura 3.3
3 AP D-Link dwl
d 8500AP.. [11]

Para a implantação da red


de sem fio
o optou-se pelo equ ipamento da D-Linkk
(figu
ura 3.3) poiis é o que oferece me
elhor relaç
ção custo beneficio.
b
O D-Lin
nk dwl 850
00AP (figurra 3.3) ope
era simulta
aneamentee em duas
s faixas de
e
uência: 2.4
frequ 4GHz e 5G
GHz. Esse
e sistema oferece
o aju
uste autom
mático dos canais de
e
rádio
o frequênccia 802.11
1a/b/g, mú
últiplos SS
SIDs para cada faixxa de freq
quência, e
potê
ência de tra o ótima parra oferecer sinais wireless segguros e de qualidade
ansmissão e
aos usuários móveis.
m

3.2 DISTRIBUIÇÃO DO
OS ACCES
SS POINT NA PLANT
TA

Para analisar o loca


al e verifica
ar os melh
hores ponto
os onde poossam fica
ar os APs,,
es são instalados pro
ante ovisoriame nte para fa
azer a aná
álise. Os ppontos mos
strados na
a
figurra 3.4 e fig
gura 3.5 es
stão em lo
ocais estrattégicos para que se possa sup
prir o sinall
da re
ede sem fio aos paviimentos. O
Os pontos de
d acesso foram coloocados em
m posiçõess
complementarres em cad
da pavimen
nto, pois assim
a estão
o se sobreepondo para que um
m
suprra o sinal do
d outro quando
q neccessário. Os
O pontos estão em
m locas afa
astados de
e
posssíveis interrferências.
31 
 

3.2.1 INTERFERÊNCIAS NOS SINAIS DO WIRELESS

Ao verificar o local, deve-se ter cuidado com as possíveis interferências como:


PAREDES - A densidade das paredes, que usam tijolos e cimento, diminui a
potência das ondas irradiadas. Quando a espessura grande ou existe uma série de
obstáculos a vencer, o sinal simplesmente fica sem força em um determinado ponto,
impossibilitando a conexão. [14]
ÁGUA - Um dos grandes problemas da rede sem fio são as grandes concentrações
de água, como aquários e caixas d’água. Em alguns materiais as ondas de radio
podem ser absorvidas, transmitidas ou refletidas, com a água ela transmite as
radiações visíveis, porem as ondas de radio são absorvidas. Essa absorção ocorre
devido a ressonância. A frequência de vibração das moléculas da água é a mesma
das ondas de radio, por isso essas ondas fazem as moléculas vibrarem, sendo
assim a sua energia é absorvida pela água. [14]
RESISTÊNCIAS – Equipamentos eletrônicos que geram calor usando a eletricidade
como chuveiros, fornos elétricos, torradeiras, ferros de passar, criam uma barreira de
interferência eletromagnética, que é subproduto da geração de calor. Essa
interferência interrompe e chega do sinal no local desejado. [14]
ELEVADOR – O fosso é feito com paredes bastante expeças que pode obstruir a
passagem do sinal de radio frequência. Eles contam com uma série de circuitos
elétricos e os freios eletromagnéticos que o ajudam a parar corretamente no andar
porem esses equipamentos interferem diretamente no sinal. [14]
APARELHOS ELETRÔNICOS - Telefones sem fio, radio comunicador, aparelhos de
som, reatores de lâmpadas fluorescentes e até televisores de plasma ou LCD geram
um sinal com uma frequência que podem sobrepor o sinal da rede sem fio, com isso
perdendo qualidade ou até mesmo anulando o sinal transmitido pelo access point.
[14]
OUTROS ACCESS POINTS - Muitos access points são utilizados com a
configuração de fábrica, podendo assim trabalhar em um canal saturado tendo a
mesma frequência de transmissão, isso pode sobrepor os sinais e gerar ruído,
consequentemente tendo perca de pacotes da rede e acarretando em mal
funcionamento. [14]
32 
 

3.2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS ACCESS POINTS

A quantidade de access point tem relação com a quantidade de usuários e a


área em que atuam. A quantidade máxima recomendada de usuários por AP é em
torno de 20 usuários por estação para que tenha uma qualidade mínima na taxa de
transferência, isso sem visar a largura de banda em que estão ligados os APs.
Alguns equipamentos têm em seu manual que a quantidade de usuários é ilimitado,
porém não estão visando a taxa de transferência. Para o projeto pesquisado, a
quantidade de usuários que estarão conectados a rede sem fio simultaneamente
não deve superar a 15 usuários por ponto de acesso.
Já a área em que o AP fornece o sinal depende muito do equipamento e da
antena que será utilizado. Alguns fabricantes falam de 30 a 300 metros na horizontal
e de 4 a 6 metros na vertical em ambiente fechado, isso depende da potência do
sinal irradiado pelo access point e a potência da antena, tendo também que
considerar se aberto sem obstrução ou fechado com paredes e lajes, tendo assim
muitas interferências e dificultando a transmissão do sinal. O equipamento que está
sendo utilizado no projeto tem uma antena com potência de 5 dBi e consegue atingir
um raio de 40 m aproximadamente.
33 
 

 
 
Figura 3.4 Planta baixa pav. térreo ( AP 3 e AP 4 ).
34

 

 
Figurra 3.5 Planta
a baixa pav. superior
s ( AP
P 1 e AP 2 ).

As figurass 3.4 e 3.5 estão d


demonstrando os APs de cadda pavime
ento, suass
posiçções estão
o sobrepostas para que o AP
P possa su
uprir o sinaal onde o outro não
o
tenh
ha capacida
ade de forn
necer.

 
Figura 3.6
3 Corte com
m vista do té
érreo e pavim
mento superioor.
35

 

Após os APs
A serem
m ligados n
nos locais
s indicados
s nas figurras 3.4 e figura
f 3.5,,
foram
m feitas ass análises com o sofftware InSS
SiDer 2.0, para verifiicar se a lo
ocalização
o
dos APs corre
esponde com
c a inte
ensidade de
d sinal necessária
n para sup
prir a área
a
posta. No caso do projeto
prop p pro
oposto as posições em que fforam colo
ocados oss
Acce
ess Point foram
f bem
m satisfató rios, como
o pode serr visto nass figuras 3.7 e figura
a
3.8.

Figura 3.7 Primeira análise


a intenssidade do sin
nal medido com
c o softwaare inSSIDer 2.0
36

 

Figura 3.8 Segunda an


nálise de inte
ensidade do sinal medido
o com o softw
ware inSSIDe
er 2.0

As figurras 3.7 e 3.8 foram


m analisada
as conform
me a figuraa 3.9 que tem uma
a
planta e nela estão
e os AP
P´s e os lo
ocais onde foram ana
alisados.
As analises das figura 3.9
9 e 3.10 foi posicio
onado 1 A
AP por ve
ez, sendo
o
efetu
uados 4 teste.
37 
 

  
Figura 3.9 Local da primeira análise.

 
38 
 

  
Figura 3.10 Local da segunda análise.

3.3 PROJETO DA REDE CABEADA

Definidos os locais onde estarão os APs, deve ser projetada a rede cabeada
que vai fazer a comunicação entre os servidores e switches da sala de
equipamentos para os Access Point.
O projeto mostrado nas figura 3.11 e 3.12 apresenta as eletrocalhas, onde
estarão passando a rede lógica ( cabeamento para os usuários onde vai um
conjunto com dados e telefone, e o cabeamentos para os APs ), e a rede elétrica
estabilizada.
39 
 

 
Figura 3.11 Planta baixa pavimento térreo com as eletrocalhas para a passagem do cabeamento
UTP.
40 
 

 
Figura 3.12 Planta baixa pavimento superior com as eletrocalhas para a passagem do cabeamento
UTP.
41 
 

4. CONCLUSÃO

Este trabalho propôs uma metodologia para criação e implantação de projeto


de redes sem fio.
A metodologia proposta mostrou-se eficaz já que foi utilizado em um projeto
real de uma planta com dois pavimentos e o resultado foi excelente atendendo os
requisitos do cliente.
O uso da rede sem fio é focado na praticidade e comodidade de uma área
onde há o uso frequente de equipamentos portáteis. Analisando o futuro e uma
grande demanda no uso das redes nessas áreas, tem-se exigido cada vez mais uma
boa qualidade de serviço.
O projeto de rede sem fio demonstrado neste trabalho foi elaborado de acordo
com a necessidade de um cliente visando à eficácia e o melhor desempenho
possível da rede. Isso significa que foi necessário seguir um padrão para que
ocorresse o mínimo de erros com o mínimo de decaimento da qualidade de serviço
da rede sem fio. O trabalho apresentado focou nessa padronização através da
criação de uma metodologia de projeto de uma rede sem fio visando permitir atender
a qualidade que o cliente deseja.
A metodologia utilizada com sucesso neste trabalho foi:
1 Site Survey: é preciso previamente obter a planta baixa do local e entrevistar
o cliente para saber o número de usuários que utilizarão em média a rede
sem fio. Além disso, é preciso medir a intensidade de sinal em vários pontos
analisados na planta baixa e onde possivelmente serão os mais utilizados por
usuários de dispositivos móveis.
2 Distribuição dos pontos de acesso na planta: sabendo dos requisitos do
cliente e das especificações técnicas dos equipamentos, faz-se a distribuição
dos access points buscando atender da melhor forma os seu requisitos e
analisando o resultado do site survey tendo assim, através da análise dos
sinais, a indicação dos melhores locais para instalar os APs.
3 Interferência dos sinais do wireless: através do uso de softwares de análise
tipo o InSSIDer, faz-se a verificação se a configuração proposta está
adequada e se há algum equipamento com a mesma frequência que possa
interferir no sinal de transferência.
42 
 

4 Projeto da rede cabeada: na planta baixa do local verifica-se qual a melhor


formar de os cabos chegarem até os pontos de acesso visando as normas do
cabeamento estruturado.
Uma vez estabelecidos os locais onde serão instalados os pontos de acesso, um
projeto de implantação de uma infraestrutura de rede requer que se crie um
memorial descritivo, onde são enumeradas todas as características técnicas
necessárias e especificadas no projeto.
Como exemplo, o apêndice A deste trabalho apresenta os memorias técnicos
da rede cabeada e da rede sem fio requerida para suprir a rede de dados deste
projeto.
43 
 

5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1 SOARES, L. F. G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de Computadores. Das


LANS, MANS e WANS às Redes ATM. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995.
2 TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Editora Campus,
1994.
3 Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada NBR 14565.
4 CABEAMENTO ESTRUTURADO. http://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=7DQdyiAwJngC&oi=fnd&pg=PA5&dq=cabeamento+estruturado&ots=DtL
YacKYJF&sig=p4OvKKX6e4EGaintqyRuBvtj2uo#v=onepage&q&f=true.
5 IMPLEMENTAÇÃO DE UM PONTO DE ACESSO SEGURO PARA REDES
802.11b BASEADO NO SISTEMA OPERACIONAL OPENBSD.
http://www2.inatel.br/revista/volume-05-n1/ artigos/ Artigo Transmissao OFDM .pdf
6 MECANISMO DE IDENTIFICAÇÃO DINÂMICA DA ATENUAÇÃO DE
OBSTÁCULOS PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES EM REDES SEM FIOS IEEE
802.11. http://guaiba.ulbra.tche.br/si/content/tcc/ tccI_2007_2/ trabalho_milton.pdf
7 PADRÃO 802.11. http://cbpfindex.cbpf.br/publication_pdfs/
NT00303.2010_09_30_16 _22 _42.pdf
8 IMPLEMENTAÇÃO DE UM PONTO DE ACESSO SEGURO PARA REDES
802.11b BASEADO NO SISTEMA OPERACIONAL OPENBSD
http://ravel.ufrj.br/arquivosPublicacoes/demetrio_projfinal.pdf
9 LAN sem fio padrão IEEE802.11g. http://www.softcov.com/pt/web-
client/ieee802.11g-wireless-lan-standard-technical.html
10 IEEE 802.11N: ENHANCEMENTS FOR HIGHER THROUGHPUT IN WIRELESS
LANS. http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=1561948
11 DWL-8500AP Wireless Switching 108 G Access Point
http://www.dlink.com.br/products/?pid=DWL-8500AP
12 Wireless Switch. http://www.dlink.com/products/?pid=434
13 TUTORIAIS BANDA LARGA.
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrwlanman3/pagina_2.asp.
14 OS INIMIGOS DO WIFI.
http://www.cceinfo.com.br/adm/file/docArquivoFaq/Wifi.pdf
44 
 

A APÊNDICE - MEMORIAL DESCRITIVO

A.1 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

A.1.1 OBJETIVOS

INSTALAÇÃO DO CABEAMENTO ESTRUTURADO, PARA REDE DE


COMUNICAÇÃO DE VOZ E DADOS, INCLUINDO O FORNECIMENTO DE TODO O
MATERIAL NECESSÁRIO.
Especificar as características técnicas mínimas dos materiais e equipamentos
a serem utilizados e orientar os profissionais responsáveis pela execução dos
serviços de instalação descritos, elaborando procedimentos, padrões e rotinas para
a execução destes trabalhos, a fim de assegurar a qualidade da execução, a
racionalidade, a economia e a segurança dos usuários do sistema, demais
funcionários e clientes, além do próprio patrimônio da instituição.
Apresentar o detalhamento técnico para a instalação de uma rede de dados
estruturada em categoria 6.

A.1.2 CABEMANTO ESTRUTURADO

O Sistema Estruturado da Rede Local será composto basicamente por 1 Rack de


Telecomunicações localizado no Pavimento Superior e por uma distribuição
horizontal realizada através de cabos UTP 04 pares categoria 6 distribuídos na
planta até as tomadas lógicas RJ45 do Pavimento superior para o Pavimento
Inferior.
A implantação do cabeamento estruturado abrangerá basicamente os itens
constantes do quadro abaixo, incluindo os serviços complementares para o perfeito
funcionamento do sistema dentro dos padrões técnicos recomendados pelas normas
vigentes.
Cada usuário terá 2 pontos lógicos, tomadas RJ-45, Cat. 6, padrão 568A,
para fornecer voz e dados, constituindo assim, o cabeamento estruturado.
Poderá ocorrer alguma alteração de posicionamento dos pontos, por motivos
diversos, mas será mantida sempre a quantidade mínima que é determinada pelos
valores acima.
45 
 

Todos os materiais de conectividade (tomadas RJ45, patch panel, cabos UTP,


patch cords) deverão ser de um mesmo fabricante, a fim de garantir a certificação da
instalação e garantia do fabricante de no mínimo 15 anos.

A.1.3 INFRAESTRUTURA

O Rack de Telecomunicações será instalado no Pavimento Superior, na Sala


de Apoio ao TI. Do Rack onde tem piso elevado partirá uma eletrocalha de
500x50mm, desses 500x50 terá uma divisória de 200x50 para elétrica estabilizada e
300x50 para lógica. A eletrocalha subirá a cima do forro. A eletrocalha percorrerá ao
local conforme os desenhos nas figuras 3.9 e 3.10.
“Sairá das eletrocalhas para as salas mangueiras corrugadas de 1” onde ira
ser ligada em dutotecs em que estarão distribuindo os pontos de lógica e elétrica
estabilizada para os usuários.
Na Sala de equipamentos tem um shaft onde desce para o térreo para a
chegada dos cabos, e a distribuição será feita similar ao andar superior.
Os pontos a serem instalados próximo ao teto deverão subir por uma coluna
falsa e passar por cima do forro até chegar ao ponto. Em cima do forro deverá ser
instalado eletroduto de PVC rígido e o ponto deverá ser instalado em caixas de
sobrepor tipo Sistema X abaixo do forro.
A conexão entre os cabos UTP do cabeamento horizontal e os equipamentos
ativos deve ser feita mediante o uso de painéis distribuidores fixados no Rack, onde
serão conectados os cabos da distribuição horizontal. Tais cabos serão amarrados,
formando um feixe, o qual deve ser fixado à estrutura de suporte presente no Rack.
Os painéis de distribuição serão constituídos de Patch Panels, numa
quantidade que atenda toda a instalação. Os cabos vindos dos usuários deverão ser
conectados na parte traseira dos Patch Panels.
A distribuição interna deverá contemplar guias de cabos entre os Patch
Panels e equipamentos. O sistema de Racks deverá ser instalado da forma mais
prática possível devido às suas dimensões, com uma distribuição do espaço
disponível que permita futuras manutenções e ampliações.
As crimpagens dos cabos aos conectores e Patch Panels, serão feitas
conforme norma EIA/TIA-568B (04 pares), no padrão T 568A. Toda a infra-estrutura
do cabeamento estruturado, quando nada for solicitado ou indicado, deve seguir a
norma EIA/TIA 569.
46 
 

Todo o cabeamento estruturado deverá ser instalado a uma distância mínima


de qualquer instalação que possa causar interferência eletromagnética conforme a
norma EIA/TIA 569.
Todos os cabos deverão ficar acomodados dentro de eletrodutos e
eletrocalhas, não sendo permitido em hipótese alguma, que estes fiquem aparentes.
Todo o sistema de eletrocalhas, Racks, enfim, todas as estruturas metálicas
deverão ser aterradas, conectadas diretamente ao terminal de aterramento do
quadro de distribuição ou quadro geral de distribuição.
Todos os cabos dispostos em Rack’s serão amarrados, formando feixes,
conforme norma EIA/TIA 606. Todos os Patch Cords que irão conectar um
distribuidor a outro ficarão acomodados em guias de cabos, enfim, todo o Rack
deverá estar completamente organizado.
A conexão de cada terminal (estação) à tomada RJ-45 fêmea deverá ser feita
com a utilização de Patch Cords de 2,5 metros, com RJ-45 macho nas
extremidades. Todos os Patch Cords categoria 6 fornecidos terão necessariamente
de ser montados em fábrica.
Serão executados testes de desempenho de todo o cabeamento
(certificação), comprovando a sua conformidade com a norma EIA/TIA 568B
Enhanced – Standard Proposal Nº. 4195 ou superior, no que tange a: Continuidade,
polaridade, identificação, curto-circuito, atenuação de sinal, Wire-map, Indutância,
Capacitância, Nível de ruídos induzidos, Paradiafonia, Frequência suportada, Cross-
Talk, power Sum (PS NEXT), ELFEXT, PS ELFEXT, Return Loss, ACR, Potência de
transmissão. Para efetuar estes testes, deverá ser utilizado um testador de cabos
UTP que atenda a norma EIA/TIA 568B para categoria 6. Os relatórios, gerados pelo
aparelho, deverão ser datados (data de realização dos testes) e rubricados pelo
responsável. Os testes terão como ponto de referência os Racks. Os testes deverão
ser efetuados em condições reais de trabalho. Os Patch Cords também deverão ser
testados em fábrica. Nos testes deverá constar que tipos de rede de dados que este
cabeamento suporta. Observação: O equipamento que realizará os testes acima
deverá possuir menos de um ano de uso, ou então ter sido calibrado/aferido
conforme normas do fabricante num período não superior a um ano (apresentar
documentação comprobatória na proposta).
47 
 

A.1.4 IDENTIFICAÇÕES

As extremidades de todos os cabos terão que ser identificadas


sequencialmente, com etiquetas específicas para identificação, que permitam a clara
e inequívoca identificação dos pontos na origem e destino, em conformidade com o
projeto básico. Todos os cabos deverão ser certificados e identificados.
O ponto lógico também deverá receber identificação, colada no espelho, em
local apropriado para tal.
Os Patch Cords a serem utilizados no Rack deverão ser identificados de
forma sequencial, em ambas as extremidades e seus tamanhos e cores deverão ser
apropriados ao uso a que se destinam.

A.1.5 DISPOSIÇÕES GERAIS

O projeto básico para instalação da infraestrutura para abrigar o sistema de


cabeamento estruturado foi baseado em informações obtidas no local, considerando
os layout existentes.
Os serviços deverão ser executados por empresa com mão-de-obra
qualificada devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CREA) e deverão obedecer rigorosamente as instruções
contidas nestas especificações, bem como as contidas nas normas técnicas e
métodos da ABNT, especialmente a NBR 14.565. Para garantir que o projeto a ser
implantado, tenha as características desejadas pelo cliente, a empresa contratada
para execução da instalação deverá possuir capacidade técnica para executar rede
de cabeamento estruturado, comprovando através de atestados de capacidade
técnica compatíveis com o objeto deste e devidamente certificados pelo CREA.
A empresa deverá fornecer garantia mínima de toda a instalação de
cabeamento estruturado, de no mínimo 12 meses. Esta garantia deverá ser validada
com o fornecimento da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente
registrada no CREA. Todos os materiais de conectividade (tomadas RJ45, patch
panel, cabos UTP, patch cords) deverão ser de um mesmo fabricante, a fim de
garantir a certificação da instalação e garantia do fabricante de no mínimo 15 anos.
A presença da fiscalização no local dos serviços não diminuirá a
responsabilidade da empresa contratada em qualquer ocorrência, atos, erros e/ou
omissões verificadas no desenvolvimento dos trabalhos ou a eles relacionadas.
48 
 

Quando se fizer necessária mudança nas especificações ou substituição de


algum material por seu equivalente por iniciativa da contratada, esta deverá
apresentar solicitação por escrito, minuciosamente justificada, além de catálogos e
ensaios técnicos emitidos por laboratórios qualificados. Entende-se por equivalente
o material ou equipamento que tem a mesma função e o mesmo desempenho
técnico. As solicitações deverão ser feitas em tempo hábil para que não venha
prejudicar o andamento dos serviços e não dará causa a possível prorrogação de
prazo. À fiscalização, compete decidir a respeito da substituição.
A contratada deverá ter a frente dos serviços, um profissional diplomado de
responsável técnico, devidamente habilitado (registrado no CREA), além de ter um
encarregado que deverá permanecer no local durante todas as horas do trabalho e
pessoal especializado de comprovada competência. A substituição de qualquer
elemento da contratada por solicitação da fiscalização deverá ser atendida com
presteza e eficiência.
Caberá à contratada a responsabilidade pelo cumprimento das prescrições
referentes às leis trabalhistas, de previdência social e de segurança do trabalho.
O uso de equipamentos de segurança é obrigatório e deverá atender aos
preceitos da NR 6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho) que rege o
assunto. Todos os EPIs e EPCs devem ser fornecidos pela contratada.

A.1.6 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

CABO PAR TRANÇADO: Cabo para aplicações em sistemas de Cabeamento


Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de
distribuição (Patch Panel) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para
garantia de suporte às aplicações futuras. Descrição das principais características:
 Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
 Possuir certificado de desempenho elétrico (Verified) pela UL ou ETL, conforme
especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 bem como
certificado para flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL impressos
na capa externa;
49 
 

 Impedância característica de 100 (Ohms);


 Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não
propagante à chama;
 Possuir fácil identificação dos pares;
 Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto,
gravação de dia/mês/ano – hora de fabricação para rastreamento de lote;
 Deverá possuir também na capa externa gravação sequencial métrica
decrescente de 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa,
do comprimento de cabo residual dentro da caixa;
 O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001;
 Ser certificado através do Teste de POWER SUM, comprovado através de
catálogo e/ou folders do fabricante;
 Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais
características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos)
de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB),
para frequências de 100, 200 e 350Mhz;
 O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
 A embalagem utilizada pode ser do tipo “Reel in a Box – RIB”, que garante que
o desempenho elétrico do cabo não será diminuído após instalação;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH PANEL: Deverá obedecer as principais características abaixo:
 Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas
impressas no produto;
 O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
 Painel frontal em material termoplástico de alto impacto, não propagante a
chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de
identificação em acrílico para proteção;
 Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e
altura de 1 U ou 44,5 mm e 2U’s ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;
 Ser disponibilizado em 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte
frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar
melhor desempenho elétrico);
50 
 

 Estes (circuitos impressos) devem ser totalmente protegidos (tampados) por


um módulo em material termoplástico de alto impacto, não propagante a chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), para proteção contra sujeira e
curto circuito;
 Atender ou exceder a ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5
(Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não
propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir
vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de
níquel e 1,27 m de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão
traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG;
 Identificação do fabricante no corpo do produto;
 Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação),
conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-606-A;
 Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto
impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0
(flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos cabos, proporcionando
segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;
 Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de
amarração);
 Possuir identificação sequencial das portas na parte traseira do Patch Panel,
correspondente a identificação das portas na parte frontal (facilitando
manutenção e instalação);
 Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
 Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
 Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que
eliminem o risco de torção do corpo do Patch Panel;
 Ser compatível com conectores RJ11;
 Ser fornecido em módulos de 8 posições;
51 
 

 Permitir a instalação de sistemas de limitação de acesso físico, dispositivos do


tipo trava de Patch Cord;
 Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
 Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a ANSI/TIA/EIA-
568-B.2, sem a necessidade de trocas de etiqueta;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES RJ-45: Principais Características:
 Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência
Eletromagnética);
 Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED;
 O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
 Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade);
 Possuir preferencialmente protetores traseiros para as conexões e tampa de
proteção frontal (dust cover) removível e articulada com local para inserção, (na
própria tampa), de ícones de identificação;
 O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B,
segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2;
 Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) em material bronze
fosforoso e estanhado para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo,
em até 180 graus;
 Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
 Suportar ciclos de inserções, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
 Possibilitar o perfeito acoplamento com a tomada para conexão do RJ – 45
fêmea, uma e duas posições, e com os espelhos para conexão do RJ – 45
fêmea de duas, quatro e seis posições;
 Fornecido com instruções de montagem na língua portuguesa;
52 
 

 Identificação do conector como Categoria 6, gravado na parte frontal do


conector;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH CORD RJ 45/RJ 45: Confeccionado de fábrica com cabo par trançado
flexível Categoria 6, quatro pares, devendo obedecer as principais características
abaixo:
 Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
 Características elétricas e desempenho testado em frequências de até 100
MHz;
 O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001 e ISO 14001;
 Possuir certificação UL LISTED;
 Deverão ser montados e testados em fábrica, com garantia de desempenho;
 O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP , 24 AWG x 4
pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em
poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à
RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45
macho), devem atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-
568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter
corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que
atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas
em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro,
para a proteção contra oxidação, garras duplas para garantia de vinculação
elétrica com as veias do cabo;
 Possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente
número de registro (file number) da entidade certificadora (UL);
 O Cabo utilizado deve possuir Certificação ETL em conformidade com a norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 (stranded cable);
 Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os
equipamentos;
 Possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;
 O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
53 
 

GUIA DE CABOS: Deverá ser do tipo fechado, confeccionado em aço com pintura
em epóxi na cor preta, com tampa metálica removível. Altura mínima de 1U e
máxima de 2U.
RÉGUA DE TOMADAS: Calha elétrica com tomadas bipolares com terra (2P+T, 15
A/ 250V) universais para fixação no interior do Rack.
RACK DE TELECOMUNICAÇÕES: Principais características mínimas a serem
atendidas:
 Padrão Aberto 19”, 40U de altura alto índice de ventilação e pintura micro epóxi
na cor preta, grau de proteção IP20;
 Totalmente desmontável;
 Guias de cabos verticais;
 Guias de cabos horizontais aberto de alta densidade;
 Pés niveladores e rodas (sendo duas com travas);
 Entrada e saída de cabos pelo teto ou pela base do rack;
SWITCH KVM: que permita o controle de acesso a 08 computadores, podendo ser
por meio de cabos de comunicação ps/2 ou USB para teclado, vídeo e mouse.
Integração com LCD 17” com teclado e mouse touchpad com uma altura em uma
habitação deslizante de 1 U de altura em descanso para um rack. Principais
características mínimas a serem atendidas:
 Interface Dupla – suportar computadores e console com PS/2 ou USB teclados
e mouses;
 Modulo LCD deverá poder girar até 115 graus para um ângulo de visão mais
confortável;
 Suportar Multiplataforma – Windows 2000/XP/Vista, Linux, MAC e Sun;
 Suportar teclados USB para PC, MAC e SUN;
 Auto detecção para PS/2 ou interface USB;
 Emulação de teclado e mouse(PS/2 e USB) para comutação suave e
inicialização simultânea de vários computadores, mesmo quando o foco estiver
em outra parte do console;
 Suportar mouse USB externo;
 Suportar de qualidade de vídeo até 75 1280 x 1024 Hz;
 Seleção conveniente dos computadores via botões no painel frontal, menus
multilíngue na tela;
54 
 

 Possuir dois níveis de segurança por senha – somente usuários autorizados


podem visualizar e controlar os computadores;
 Suportar 01 Administrador e 04 contas de usuários com perfis distintos;
 Modo Auto Scan deve permitir o monitoramento continuo dos computadores
selecionados pelo usuário;

A.1.7 NORMAS TÉCNICAS

 NBR 14.565 da ABNT;


 ANSI/TIA/EIA-568B;
 ANSI/TIA/EIA-569;
 ANSI/TIA/EIA-606;
 Boletins técnicos.
55 
 

A.2 REDE SEM FIO

A.2.1 OBJETIVO

INSTALAÇÃO DE ACCESS POINTS PARA REDE SEM FIO, INCLUSIVE O


FORNECIMENTO DOS MATERIAS NECESSÁRIO.
Especificar as características técnicas mínimas dos materiais e equipamentos
a serem utilizados e orientar os profissionais responsáveis pela execução dos
serviços de instalação, elaborando procedimentos, padrões e rotinas para a
execução destes trabalhos, a fim de assegurar a qualidade da execução, a
racionalidade, a economia e a segurança dos usuários do sistema, demais
funcionários e clientes, além do próprio patrimônio da instituição.

A.2.2 INFRAESTRUTURA

Os pontos de acessos serão instalados no térreo e no pavimento superior


próximo ao teto. Suas posições foram definidas através do site survey. A chegada
dos cabos nos AP será através das eletrocalhas desenhada nas figuras 3.9 e 3.10.
Das eletrocalhas irão sair mangueira corrugada para ligar ao dutotec que vai descer
até as tomadas aonde irá os APs. Esses cabos estarão saindo do rack da sala de
equipamentos.
Os painéis de distribuição serão constituídos de Patch Panels, numa
quantidade que atenda toda a instalação. Os cabos vindos dos usuários deverão ser
conectados na parte traseira dos Patch Panels.
A distribuição interna deverá contemplar guias de cabos entre os Patch
Panels e equipamentos. O sistema de Racks deverá ser instalado da forma mais
prática possível devido às suas dimensões, com uma distribuição do espaço
disponível que permita futuras manutenções e ampliações.
As crimpagens dos cabos aos conectores e Patch Panels, serão feitas
conforme norma EIA/TIA-568B (04 pares), no padrão T 568A. Toda a infraestrutura
do cabeamento estruturado, quando nada for solicitado ou indicado, deve seguir a
norma EIA/TIA 569.
Todo o cabeamento estruturado deverá ser instalado a uma distância mínima
de qualquer instalação que possa causar interferência eletromagnética conforme a
norma EIA/TIA 569.
56 
 

Todos os cabos deverão ficar acomodados dentro de eletrodutos e


eletrocalhas, não sendo permitido em hipótese alguma, que estes fiquem aparentes.
Todo o sistema de eletrocalhas, Racks, enfim, todas as estruturas metálicas
deverão ser aterradas, conectadas diretamente ao terminal de aterramento do
quadro de distribuição ou quadro geral de distribuição.
Todos os cabos dispostos em Rack’s serão amarrados, formando feixes,
conforme norma EIA/TIA 606. Todos os Patch Cords que irão conectar um
distribuidor a outro ficarão acomodados em guias de cabos, enfim, todo o Rack
deverá estar completamente organizado.
A conexão de cada terminal (estação) à tomada RJ-45 fêmea deverá ser feita
com a utilização de Patch Cords de 2,5 metros, com RJ-45 macho nas
extremidades. Todos os Patch Cords categoria 6 fornecidos terão necessariamente
de ser montados em fábrica.

Serão executados testes de desempenho de todo o cabeamento


(certificação), comprovando a sua conformidade com a norma EIA/TIA 568B
Enhanced – Standard Proposal Nº. 4195 ou superior, no que tange a: Continuidade,
polaridade, identificação, curto-circuito, atenuação de sinal, Wire-map, Indutância,
Capacitância, Nível de ruídos induzidos, Paradiafonia, Frequência suportada, Cross-
Talk, power Sum (PS NEXT), ELFEXT, PS ELFEXT, Return Loss, ACR, Potência de
transmissão. Para efetuar estes testes, deverá ser utilizado um testador de cabos
UTP que atenda a norma EIA/TIA 568B (nível III no mínimo) para categoria 6. Os
relatórios, gerados pelo aparelho, deverão ser datados (data de realização dos
testes) e rubricados pelo responsável. Os testes terão como ponto de referência os
Racks. Os testes deverão ser efetuados em condições reais de trabalho. Os Patch
Cords também deverão ser testados em fábrica. Nos testes deverá constar que tipos
de rede de dados que este cabeamento suporta. Observação: O equipamento que
realizará os testes acima deverá possuir menos de um ano de uso, ou então ter sido
calibrado/aferido conforme normas do fabricante num período não superior a um ano
(apresentar documentação comprobatória na proposta).

A.2.3 IDENTIFICAÇÕES

As extremidades de todos os cabos terão que ser identificadas


sequencialmente, com etiquetas específicas para identificação, que permitam a clara
57 
 

e inequívoca identificação dos pontos na origem e destino, em conformidade com o


projeto básico. Todos os cabos deverão ser certificados e identificados.
O ponto lógico também deverá receber identificação, colada no espelho, em
local apropriado para tal.
Os Patch Cords a serem utilizados no Rack deverão ser identificados de
forma sequencial, em ambas as extremidades e seus tamanhos e cores deverão ser
apropriados ao uso a que se destinam.

A.2.4 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

WIRELESS SWITCH: Devera obedecer as principais características abaixo:


 Gerenciamento centralizado da rede wireless.
 Arquitetura de rede escalável unificada cabeada / wireless.
 Implementação de rede simplificada e resiliente.
 Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas
impressas no produto;
 O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
 Painel frontal em material termoplástico de alto impacto, não propagante a
chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de
identificação em acrílico para proteção;
 Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e
altura de 1 U ou 44,5 mm e 2U’s ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;
 Ser disponibilizado em 8, 16, 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na
parte frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos;
CABO PAR TRANÇADO: Cabo para aplicações em sistemas de Cabeamento
Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de
distribuição (Patch Panel) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para
garantia de suporte às aplicações futuras. Descrição das principais características:
 Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
58 
 

 Possuir certificado de desempenho elétrico (Verified) pela UL ou ETL, conforme


especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 bem como
certificado para flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL impressos
na capa externa;
 Impedância característica de 100 (Ohms);
 Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não
propagante à chama;
 Possuir fácil identificação dos pares;
 Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto,
gravação de dia/mês/ano – hora de fabricação para rastreamento de lote;
 Deverá possuir também na capa externa gravação sequencial métrica
decrescente de 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa,
do comprimento de cabo residual dentro da caixa;
 O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001;
 Ser certificado através do Teste de POWER SUM, comprovado através de
catálogo e/ou folders do fabricante;
 Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais
características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos)
de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB),
para frequências de 100, 200 e 350Mhz;
 O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
 A embalagem utilizada pode ser do tipo “Reel in a Box – RIB”, que garante que
o desempenho elétrico do cabo não será diminuído após instalação;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH PANEL: Deverá obedecer as principais características abaixo:
 Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas
impressas no produto;
 O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
 Painel frontal em material termoplástico de alto impacto, não propagante a
chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de
identificação em acrílico para proteção;
59 
 

 Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e


altura de 1 U ou 44,5 mm e 2U’s ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;
 Ser disponibilizado em 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte
frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar
melhor desempenho elétrico);
 Estes (circuitos impressos) devem ser totalmente protegidos (tampados) por
um módulo em material termoplástico de alto impacto, não propagante a chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), para proteção contra sujeira e
curto circuito;
 Atender ou exceder a ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5
(Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não
propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir
vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de
níquel e 1,27 m de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão
traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG;
 Identificação do fabricante no corpo do produto;
 Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação),
conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-606-A;
 Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto
impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0
(flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos cabos, proporcionando
segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;
 Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de
amarração);
 Possuir identificação sequencial das portas na parte traseira do Patch Panel,
correspondente a identificação das portas na parte frontal (facilitando
manutenção e instalação);
 Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
 Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
60 
 

 Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que


eliminem o risco de torção do corpo do Patch Panel;
 Ser compatível com conectores RJ11;
 Ser fornecido em módulos de 8 posições;
 Permitir a instalação de sistemas de limitação de acesso físico, dispositivos do
tipo trava de Patch Cord;
 Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
 Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a ANSI/TIA/EIA-
568-B.2, sem a necessidade de trocas de etiqueta;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES RJ-45: Principais Características:
 Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência
Eletromagnética);
 Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED;
 O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
 Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade);
 Possuir preferencialmente protetores traseiros para as conexões e tampa de
proteção frontal (dust cover) removível e articulada com local para inserção, (na
própria tampa), de ícones de identificação;
 O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B,
segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2;
 Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) em material bronze
fosforoso e estanhado para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo,
em até 180 graus;
 Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
 Suportar ciclos de inserções, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
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 Possibilitar o perfeito acoplamento com a tomada para conexão do RJ – 45


fêmea, uma e duas posições, e com os espelhos para conexão do RJ – 45
fêmea de duas, quatro e seis posições;
 Fornecido com instruções de montagem na língua portuguesa;
 Identificação do conector como Categoria 6, gravado na parte frontal do
conector;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH CORD RJ 45/RJ 45: Confeccionado de fábrica com cabo par trançado
flexível Categoria 6, quatro pares, devendo obedecer as principais características
abaixo:
 Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
 Características elétricas e desempenho testado em frequências de até 100
MHz;
 O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001 e ISO 14001;
 Possuir certificação UL LISTED;
 Deverão ser montados e testados em fábrica, com garantia de desempenho;
 O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP, 24 AWG x 4
pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em
poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à
RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45
macho), devem atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-
568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter
corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que
atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas
em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro,
para a proteção contra oxidação, garras duplas para garantia de vinculação
elétrica com as veias do cabo;
 Possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente
número de registro (file number) da entidade certificadora (UL);
 O Cabo utilizado deve possuir Certificação ETL em conformidade com a norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 (stranded cable);
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 Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os
equipamentos;
 Possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;
 O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa;
 Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
GUIA DE CABOS: Deverá ser do tipo fechado, confeccionado em aço com
pintura em epóxi na cor preta, com tampa metálica removível. Altura mínima de 1U e
máxima de 2U.

A.2.5 NORMAS TÉCNICAS

 NBR 14.565 da ABNT;


 ANSI/TIA/EIA-568B;
 ANSI/TIA/EIA-569;
 ANSI/TIA/EIA-606;

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